Morjana Alaoui, atriz marroquina e francesa

Resultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaoui

Resultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaouiResultado de imagem para morjana alaoui

Morjana Alaoui ( árabe : مرجانة العلوي ; nascido em 30 de novembro de 1982) [1] é uma atriz marroquina e francesa . Ela apareceu em Marock (2005) e no filme de terror de Pascal Laugier , Martyrs (2008). [2]

Conteúdo

Biografia

Alaoui passou sua vida adiantada no bairro de Arfa de Casablanca , Marrocos [1] e estudou na Escola americana de Casablanca . [3]Aos 18 anos, Alaoui mudou-se para Paris, França , onde estudou na Universidade Americana de Paris . Enquanto frequentava a universidade, conheceu a diretora Laila Marrakchi, que lhe ofereceu um papel no filme Marock (2005). [1] Marock foi aclamado pela crítica e proporcionou a fama nacional de Alaoui. [1] Em 2007, ela começou a filmar os Mártires , pelo que ela também é conhecida. [4]Em 2016, Alaoui estrelou o thriller psicológico Broken, dirigido por Shaun Robert Smith [5]

Filmografia

Ano
Título
Função
Notas

2004
Aborrecedores
Elise Collier

2005
Marock
Rita

2008
Mártires
Anna

2009
As Duas Vidas de Daniel Shore
Imane

2010
Le Rodba
Nina
Filme curto

2010
Golakani Kirkuk
Najla

2011
Forças especiais
Maina

2013
Rock the Casbah
Sófia

2013
Traidores
Jad

2014
O híbrido
Lyla Healy

2014
A barraca vermelha
Ahouri
Minissérie

2016
Broken (também conhecido como The Myth of Hopelessness)
Evie

Referências

  1. ^ A b c d "Morjana Alaoui" . Tout Le Cine . Desafios . Consultado em 31 de janeiro de 2016 .
  2. ^ "Morjana Alaoui à l'affiche du film français" . Le Matin du Sahara et du Maghreb . 3 de setembro de 2008 . Retirado 23 de setembro de 2011 . [ Link morto ]
  3. ^ "Morjana Alaoui raconte son dernier filme, mártires" . Bladi . 21 de junho de 2008 . Recuperado 1 de janeiro de 2016 .
  4. ^ "Entrevista dos mártires" . Veja Londres . Recuperado 1 de fevereiro de 2016 .
  5. ^ "Quebrado" . Grimmfest Film Festival . Recuperado em 6 de outubro de 2016 .

Links externos


Controle de autoridade

Wikipédia




Negócios nada republicanos

Péricles Capanema

A todo momento leio: “em tratativa nada republicana”, “em conversas nada republicanas”. Fui ao Google e coloquei nada republicano, nada republicanos, nada republicana, nada republicanas. Milhares de entradas. Contudo, nunca ouvi ninguém em meus círculos empregar a expressão. Sintoma de que é muito utilizada na opinião que publica, pouco ou nunca na opinião pública.

Contudo, sempre me pareceu expressão disparatada ▬ pelo menos no Brasil. Espanta-me que ninguém tenha tido a iniciativa, comezinho bom senso, de invertê-la. Para corresponder à realidade, obviamente se deveria dizer entre nós quando nos referirmos a maroteiras : “em tratativas tipicamente republicanas”, “em conversas genuinamente republicanas”. Um exemplo: “Em atitude tipicamente republicana, Michel Temer, na calada da noite, sem registro na agenda, recebeu Joesley Batista no Jaburu”.

▬ Eu tô de bem com o Eduardo.

▬ Tem que manter isso, viu?

▬ Todo mês, também, e tô segurando as pontas, tô indo. [...] tô meio enrolado aqui, né, no processo assim…

▬ Você está sendo investigado.

▬ Isso, é, investigado. [...] Eu dei conta de um lado do juiz, dá uma segurada.

▬ Está segurando os dois?

▬ Tô

▬ Ótimo, ótimo.

▬ Segurando os dois. E eu consegui um procurador, dentro da força tarefa, que está também me dando informação.

Nenhuma dúvida, diálogo autenticamente republicano. Sei, sei, alguém vai observar, na República romana havia elevação e probidade nos homens públicos. Seriam os modelos. A mais, possivelmente a expressão terá raízes em varões de Plutarco, qualificativo esteado no livro “Vidas paralelas”, biografias de gregos e romanos ilustres, com serviços relevantes ao bem comum. Sei lá. Ou veio de “Da República” de Cícero. Quem sabe. Sempre longe de nossa realidade.

Acho igualmente absurdo buscar inspiração na Revolução Francesa, cujos líderes, em larga medida, foram bandidos, mentirosos, assassinos, tiranos e ladrões. Inspiração na ação política de Robespierre, Danton, Marat? Santo Deus.

Do mesmo modo, embora usadas a torto e a direito, não fazem sentido ética republicana, espírito republicano, para significar honestidade, decência, morigeração, comedimento, dignidade, interesse real pelo bem comum. Não devemos esbofetear a realidade, as palavras devem refletir os fatos.

Os vitoriosos do golpe de 15 de novembro de 1889 ofereceram a dom Pedro II grande quantia em dinheiro (já começava ali a prática do mensalão). O Imperador recusou com a resposta que hoje provocaria muxoxo gaiato nos republicanos autênticos: “Com que autoridade estes senhores dispõem do dinheiro público?”

A honestidade generalizada no trato do dinheiro público sobreviveu no Brasil enquanto durou a geração de homens públicos formados no Império. Foi o que, aliás, constatou o historiador José Murilo de Carvalho: “O comportamento político do monarca foi marcado pelo escrupuloso cumprimento da Constituição e das leis, pelo respeito não menos escrupuloso ao dinheiro público, pela garantia da liberdade de expressão. […] Seu governo deixou uma tradição de valorização das instituições que, apesar de quebrada pelo golpe republicano, foi recuperada na Primeira República e talvez esteja viva até hoje. [Seu governo] legou um padrão de comportamento político que também sobreviveu nas primeiras décadas republicanas”.

O erudito historiador continua com pirueta inesperada, surpreendente salto triplo carpado, sustentando que havia valores republicanos no Império, desapareceram na República e a falha foi do Império por não os ter incutido como deveria; “O que menos sobrevive hoje são os valores e atitudes republicanos. Na raiz deste retrocesso talvez esteja uma das falhas do sistema imperial, herdada pela Primeira República: a incapacidade de [...] promover a expansão da cidadania política. [...] O apelo à republicanização [...] pode ter ainda hoje, como uma de suas referências, o exemplo de Pedro II. Republicanizando-se, o regime completará a herança imperial”.

Já que a república institucionalizou a bandalheira, para torna-la promotora do bem comum o engenhoso historiador sugere tornar dom Pedro II referência para o regime e manter a herança imperial.

Outra cambalhota que ajuda o regime republicano. O mesmo historiador busca no século 17 (1633), com um jesuíta famoso, o sentido em que poderíamos autenticamente utilizar a palavra república, mas já agora sem nada ter a ver com regime político. O padre Simão de Vasconcelos (1597-1671) escreveu: ““Nenhum homem nesta terra é repúblico, nem vela nem trata do bem comum, senão cada um do seu particular”. Entenderam? Repúblico tem relação com res publica, coisa púbica, bem comum. Poderemos ter o monarquista repúblico, o republicano repúblico, o democrata repúblico. E vai por aí afora.

Declaro-me vencido.  Matizo minha opinião. Acompanhando o jesuíta, acepção usual daquela época, podemos empregar a expressão nada republicano. Mas, cuidado, nunca a ligar à República brasileira, nem à Revolução Francesa, o que a tornaria contaminada por doença grave. Lembremo-nos unicamente do padre Simão de Vasconcelos.

Temer volta a Brasília após reunião com criminalista em São Paulo

No encontro, presidente leu os argumentos que serão levados à Comissão de Constituição e Justiça para rebater a acusação de Rodrigo Janot

Por: Estadão Conteúdo


Temer volta a Brasília após reunião com criminalista em São Paulo NELSON ALMEIDA/AFP

Temer não tem compromissos oficiais neste domingoFoto: NELSON ALMEIDA / AFP

O presidente Michel Temer voltou a Brasília após ter passado o sábado em São Paulo em reunião com seu advogado, o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira.

Conforme informações de sua assessoria de imprensa, o presidente está de volta à capital do país desde a última noite. A agenda do presidente não prevê compromissos oficiais neste domingo.

Leia mais:
Presidente da Câmara já opera com cenário pós-Temer
Brecha na lei trava 24 pedidos de impeachment na Câmara dos Deputados

Conduções coercitivas crescem 304% no país com Lava-Jato

No encontro de sábado, Temer leu os argumentos que serão levados à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para rebater a acusação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O procurador afirma que Temer praticou o crime de corrupção passiva ao lado de seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures.


Zero Hora

"Enquanto houver bambu, lá vai flecha", diz Janot sobre últimos meses na PGR

Procurador-geral da República comentou neste sábado pela primeira vez a soltura do ex-deputado

"A mala diz tudo", diz Janot sobre denúncia contra Rocha Loures Divulgação / Twitter @abraji/Twitter @abraji
Rodrigo Janot participou de congresso de jornalismo em São Paulo Foto: Divulgação / Twitter @abraji / Twitter @abraji

Em sua primeira manifestação após a soltura do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez na manhã deste sábado (1º) uma contundente defesa da denúncia no caso da mala dos R$ 500 mil, que também envolve o presidente Michel Temer.

Para ele, a "narrativa tem uma clareza tão grande" que justifica a medida do Ministério Público Federal (MPF) — de ter pedido a prisão do ex-deputado. Janot lembrou que o presidente recebeu o executivo da JBS Joesley Batista num encontro às escondidas no Palácio do Jaburu e o orientou a "resolver tudo" com Rocha Loures, segundo gravação da conversa. Dias depois, o ex-assessor de Temer receberia a quantia em uma pizzaria em São Paulo, numa ação acompanhada pela Polícia Federal.

— A mala diz tudo — afirmou o procurador-geral durante o 12º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que termina neste sábado em São Paulo.

Leia mais:
Rocha Loures deixa carceragem da Polícia Federal em Brasília
Força-tarefa da Lava-Jato nega ameaça de "abandonar os cargos"
Delatores perderão benefícios se forem líderes do crime, diz Janot

Janot adotou uma postura cautelosa ao comentar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Facchin, que liberou Rocha Loures da prisão. O ex-assessor de Temer estava preso desde 3 de junho.

— Posso não concordar, mas faz parte — disse.

O procurador-geral ainda se defendeu das críticas de que teria sido brando ao aceitar um acordo de delação premiado com os irmãos Batista sem prever pena pelos crimes confessados.

— Se eu não tivesse aceitado essas condições, não haveria acordo. Eu faria tudo de novo. Com o acordo, ganhou a sociedade brasileira com a cessão da prática criminosa — falou.

Bem-humorado, o procurador também respondeu sobre comparações com sua sucessora, Raquel Dodge. Mediadora do encontro, a jornalista Renata Lo Prete lembrou declaração da subprocuradora, que defende que só a Justiça pode reduzir pena em delações premiadas.

— Se eu não puder reduzir pena, vou oferecer o que para o colaborador? Vou pedir para ele: "Senta aqui! Na minha terra, a gente gosta de torresmo. Quer um torresmo?" — brincou o mineiro.

Janot assegurou que não há risco de a Lava-Jato "pisar no freio" com a nova gestão na Procuradoria-Geral da República, a partir de setembro, porque isso exigiria um complô com o envolvimento de outros setores, como o Judiciário, a Polícia Federal e a Receita Federal. Mas admite temor com iniciativas do Congresso para limitar a atuação do Ministério Público Federal.

Precavido, o procurador evitou dar prazos sobre a apresentação de novas denúncias contra Temer, investigado ainda por obstrução de Justiça e organização criminosa. Mas disse que os brasileiros podem esperar o mesmo ritmo de trabalho até seu último dia à frente da PGR.

— Enquanto houver bambu, haverá flechas — garantiu.

Assista à toda a participação de Janot no congresso:



Zero Hora

Concepa aceita prorrogação para administrar freeway

Empresa divulgou nota hoje e redução dos pedágios entrará em vigor nesta terça

Concepa aceita prorrogação para administrar freeway  | Foto: Fabiano do Amaral / CP Memória

Concepa aceita prorrogação para administrar freeway | Foto: Fabiano do Amaral / CP Memória

  • Heron Vidal

Por meio de nota oficial, a Triunfo Concepa informou neste domingo que, após análise da proposta de aditivo ao seu contrato, feita pela ANTT, formalizaram o aceite da extensão do prazo de concessão pelo período de 12 meses, com redução da tarifa nas três praças de pedágio, assegurando que, na sequência, ainda ocorrerá o rito legal para assinatura do Termo Aditivo.

Entrará em vigor nesta terça-feira a redução de 49,8% na tarifa básica dos pedágios aos veículos leves nas praças localizados em Santo Antônio da Patrulha, Eldorado do Sul e Gravataí. Nos dois primeiros postos a tarifa cai dos atuais R$ 13,80 para R$ 7,10, enquanto na praça de Gravataí o custo baixa dos R$ 6,90 para R$ 3,50. Os novos valores constam da Resolução 5.373 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira. A medida autorizou por 12 meses a extensão do prazo contratual da concessão da BR 290 (trecho Osório-Porto Alegre até o entroncamento com a BR 116) à Triunfo Concepa.

“Por este Termo Aditivo, serão prestados os serviços de socorro médico e mecânico, monitoramento por câmeras do trecho concedido, operação do vão móvel da Ponte do Guaíba, conservação da rodovia, operação das balanças de pesagem, além dos serviços de atendimento ao cliente e disponibilização de informações por meio dos canais da concessionária, como hoje já acontece”, salienta a concessionária. Por outro lado, adverte que, neste contrato, não estão previstas novas obras de melhoria na infraestrutura das rodovias concedidas. “A ANTT, caso julgue necessário, pode solicitar obras para a concessionária neste período, por meio de aditivos no contrato, e as mesmas serão avaliadas pela empresa”.

A autorização da prorrogação a ANTT desobriga a concessionária de fazer novos investimentos. A resolução entra em vigor nesta terça-feira e foi adotada para evitar a descontinuidade dos serviços e garantir tempo hábil à realização do novo leilão, conforme solicitação do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, que responde pelos estudos da nova concessão das BRs 101, 290, 386 e 448.

Em acordo com o cronograma atual de acompanhamento do Programa de Parceria de Investimento (PPI), vinculado ao projeto de concessão da rodovia, a assinatura do novo contrato, com a vencedora do leilão, está prevista para acontecer em 4 de julho de 2018.

Ainda na sexta-feira, o ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, decidiu em cautelar que a ANTT não prorrogue a vigência de prazo do contrato de concessão da Concepa “salvo pelo prazo necessário à realização de nova licitação, em até 24 meses, desde que tal medida seja acompanhada da redução na tarifa de pedágio”. Como a prorrogação fixada pela ANTT estabeleceu a metade do prazo (12 meses) e como o valor dos pedágios foi reduzido em quase 50%, a cautelar não contraria nem altera a decisão da Agência. A cautelar do ministro tem efeitos imediatos. Entretanto, ele resolveu submeter sua decisão ao plenário do TCU na próxima sessão plenária, na quarta-feira.


Correio do Povo

Navio norte-americano faz operação próximo de ilha controlada pela China

Manobra, realizada pela segunda vez no governo Trump, visa mostrar liberdade de navegação

Um navio de guerra dos Estados Unidos navegou neste domingo nas proximidades de uma ilha ocupada por Pequim, no mar da China meridional, em uma operação com o intuito de demonstrar a liberdade de navegação nesse local de disputa – alegou uma autoridade americana. O destróier "USS Stethem" passou a menos de 12 milhas náuticas (22 km) da ilha Triton, que faz parte do arquipélago das ilhas Paracel, relatou a mesma fonte. O território também é reivindicado por Taiwan e pelo Vietnã.

Com potencial para irritar Pequim, esta foi a segunda vez, desde o início do governo Donald Trump, que os EUA fizeram uma operação desse tipo, nessa região. A primeira aconteceu em 25 de maio no arquipélago Spratley, situado ao sul. Ainda de acordo com o governo americano, essas manobras visam a defender a liberdade de navegação. Têm como objetivo se opor à soberania da China, ou de qualquer outro país sobre essas águas e ilhas, à espera de uma solução diplomática para a questão.

Pequim reivindica a quase totalidade do mar da China meridional. Dele, fazem parte zonas muito próximas à costa de inúmeros países do Sudeste Asiático, além de trechos do arquipélago Paracel e de várias ilhotas do arquipélago Spratley. Estas últimas foram ampliadas artificialmente para abriga potenciais bases militares.


AFP e Correio do Povo

Denúncia oferecida por Janot cita outros 14 políticos além de Temer

Menções devem ser investigadas em outros processos

Denúncia oferecida por Janot cita outros 14 políticos além de Temer  | Foto: Wilson Dias / Agência Brasil / CP Memória

Denúncia oferecida por Janot cita outros 14 políticos além de Temer | Foto: Wilson Dias / Agência Brasil / CP Memória

A denúncia oferecida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer e contra ex-assessor dele, Rodrigo Rocha Loures, cita outros 14 políticos, segundo informações divulgadas neste domingo pelo jornal Folha de São Paulo.

• Janot nega conflito com Gilmar Mendes

De acordo com a publicação, a maior parte das menções ocorre em um trecho que trata sobre a antiga relação de Temer com a J&F, dona da JBS. As citações não representam uma acusação formal contra essas 14 pessoas, mas os indícios devem ser investigados em outros processos. 

Desse grupo de 14 parlamentares, apenas Eduardo Cunha, que segue preso no Paraná, é investigado no inquérito por suspeita de ter recebido dinheiro da JBS para ficar em silêncio em operação que teria recebido o crivo do presidente Michel Temer.

A denúncia ainda cita Geddel Vieira Lima e Eliseu Padilha, que seriam interlocutores da JBS junto ao governo Temer antes de Rodrigo Rocha Loures. José Yunes teria intermediado repasses ilícitos, segundo o diálogo entre Loures e um dos executivos da J&F Ricardo Saud. Guido Mantega também aparece na denúncia como homem que teria pedido repasses a parlamentares do PMDB em troca de apoio ao PT. 

Eduardo Braga, Eunício Oliveira, Renan Calheiros, Kátia Abreu e Vital do Rêgo, atual ministro do Tribunal de Contas da União, também são citados na denúncia.

Outro lado

Conforme a Folha de São Paulo, o ministro Eliseu Padilha não se manifestou. Já o advogado de Geddel Vieira Lima, Gamil Foppel, afirmou que os contados de seu cliente se deram de maneira institucional. O defensor de José Yunes relatou que ele jamais se envolveu em repasses a qualquer pessoa. 

Calheiros afirmou que a delação é mentirosa, enquanto Vital do Rego repudiou as acusações. Eunício Oliveira afirmou que a JBS fez doações ao PMDB em 2014, mas explicou que todas foram declaradas.


Correio do Povo

Senado pode votar reforma trabalhista na quarta-feira desta semana

Proposta que torna estupro um crime imprescritível deve ser concluída

Senado pode votar reforma trabalhista na quarta-feira desta semana | Foto: Arquivo Agência Brasil / CP

Senado pode votar reforma trabalhista na quarta-feira desta semana | Foto: Arquivo Agência Brasil / CP

A votação da Reforma Trabalhista no plenário do Senado deverá ser o principal tema a movimentar a Casa nesta semana que se inicia. Os senadores deverão primeiro analisar o requerimento de urgência do projeto, na terça-feira, e depois votar a reforma, prevista para quarta-feira. Para que a reforma seja aprovada é necessária apenas a maioria simples dos senadores presentes.

Outra matéria que está pronta para ser votada pelos senadores há várias semanas e pode ser finalmente concluída é a proposta de emenda à Constituição que torna estupro crime imprescritível. A PEC já foi aprovada em primeiro turno e precisa ser votado em segundo turno.

Na próxima terça-feira, ainda, o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Dário Berger (PMDB-SC) colocará em votação o projeto de lei que libera crédito suplementar ao Ministério da Justiça, da ordem de R$ 102 milhões, para a confecção de passaportes. O serviço está suspenso pela Polícia Federal porque o dinheiro previsto para este fim acabou na última semana. Depois que for votado pela CMO, o projeto ainda precisa ser votado no plenário do Congresso Nacional, que está com a pauta trancada por vetos presidenciais.

Ainda se tratando de orçamento, esta semana será a última para que as comissões temáticas do Senado definem as emendas que pretendem apresentar à Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018. Cada uma das 13 comissões permanentes tem direito a apresentar até duas emendas ao anexo de metas e prioridades, que lista as ações prioritárias para o próximo ano. Elas serão encaminhadas à CMO até quarta-feira à noite.

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Previdência também deverá manter sua agenda de reuniões às segundas e quintas-feiras. A próxima audiência pública deverão falar os representantes dos maiores devedores da Previdência no setor comercial. Já foram ouvidos representantes das empresas nas áreas de educação, bancos e indústria.


Agência Brasil e Correio do Povo

Aligot (Purê de Batata com Queijo)

Mistura de purê de batata com creme de leite e muito, muito queijo! Esse é o Aligot, prato típico francês..

Batata já é bom! Agora se juntar com queijo e deixar em uma consistência lisa e elástica fica divino! Essa perdição chama-se Aligot, um típico prato francês proveniente de Aubrac, que consiste em um purê de batata misturado com creme de leite e muito, muito queijo! É um clássico gastronômico que surgiu nos alpes franceses e cujo nome vem do latim “liquod”, que significa “alguma coisa”. E que “coisa” deliciosa!!!!

Na França é, geralmente, servido na transição entre o último prato salgado e antes da sobremesa, mas pode acompanhar perfeitamente carnes grelhadas. Afinal, não temos esse costume aqui no Brasil. Fiz a receita do chef Alex Atala, que ele ensina nesse vídeo aqui, e serve em seu restaurante Dom, em São Paulo.

Não é um prato difícil de ser feito mas requer atenção e muita, muita paciência (quase na mesma proporção dos queijos, rsrsrs)… Isso porque não adianta ter pressa.. Tudo na vida tem seu tempo e com o aligot não seria diferente kkk.. As duas etapas em que eu tive que ter paciência foram na hora de passar as batatas na peneira.. sim.. paciência gente… e no momento de misturar os queijos para finalizar o prato.. É um ótimo exercício para os braços, e você precisa empregar uma certa força porque tem que ser vigoroso e constante, como se estivesse batendo um bolo… Pareço exagerada quando comparada com a tranquilidade com que o chef faz esses movimentos no vídeo né… Tudo bem, talvez eu tenha que treinar mais rsrsrs… Mas de resto, é simples e vale a pena a dose extra de paciência em seu preparo, acredite..

Bom, aqui vão algumas dicas finais: escolha ingredientes de boa qualidade pois isso influenciará diretamente no resultado final. Falo de todos os ingredientes: batata, creme de leite e queijos. Principalmente os queijos. Outra coisa importante, a proporção desta receita de batatas e queijos é de um para um. Mas você vai perceber durante o preparo se precisa de mais ou menos queijo. Não precisa usar tudo se achar que já chegou no ponto ideal, senão isso pode deixar seu aligot “pesado”. Não deixe esfriar muito também. Sirva ainda quente, delicie-se e depois me conte sua experiência…

Mistura de purê de batata com creme de leite e muito, muito queijo! Esse é o Aligot, prato típico francês..


ALIGOT (PURÊ DE BATATA COM QUEIJO)

Ingredientes:

  • 500 gramas de BATATA ASTERIX ou ROSENTHAL (evite usar batata inglesa porque ela é mais úmida)
  • 50 ml de LEITE INTEGRAL
  • 1 colher de MANTEIGA (20 gramas)
  • SAL
  • ÁGUA
  • 250 ml de CREME DE LEITE FRESCO
  • 250 gramas de QUEIJO MINAS PADRÃO ralado fino
  • 250 gramas de QUEIJO GRUYÈRE ralado fino

Modo de preparo:

  1. Rale os queijos, separadamente, no ralado fino. Isso vai ajudar a incorporar melhor o queijo no purê. Reserve.
  2. Lave bem as batatas, pois elas serão cozidas com a casca.
  3. Coloque as batatas em uma panela média, cubra com água e acrescente o sal. Leve ao fogo alto para cozinhar até que fiquem macias. O ponto ideal é quando começam a rachar.
  4. Despeje as batatas no escorredor e, usando uma faca pequena, retire a casca enquanto elas ainda estão quentes. Use um pano limpo para ajudar a segurá-las e evitar queimaduras. A casca sairá com facilidade.
  5. Passe as batatas ainda mornas no espremedor de batata. Se não tiver, use um garfo, mas garanta que todos os pedaços foram amassados. O purê deve ficar sem grumos.
  6. Passe as batatas por uma peneira fina, ou se não tiver, esprema ou amasse novamente.
    DICA: você pode continuar a receita, ou deixar a batata amassada esfriar em temperatura ambiente e terminar de preparar quando for servir. No caso de deixar esfriar, não tampe o recipiente da batata para evitar condensar e umedecê-las.
  7. Em uma panela, em fogo baixo, acrescente a batata amassada, a manteiga e o leite e misture até incorporar tudo.
  8. Em seguida, acrescente o creme de leite, e continuando em fogo baixo, deixe cozinhar por aproximadamente 20 minutos. Misture bem até ficar um creme homogêneo.
    DICA: a partir deste ponto a temperatura baixa do fogo é essencial para dar o ponto correto do aligot. Se achar que está ficando muito quente, retire do fogo um pouco, e volte depois.
  9. Vá acrescentando os queijos, aos poucos e alternadamente, e mexa vigorosamente com a ajuda de uma espátula de silicone ou colher de pau antes de acrescentar mais queijo. Mexa sempre e levante a colher para esticar o queijo. O movimento constante é o que cria a textura elástica (“puxa”) correta deste prato. Como o fogo deve estar no mínimo, é o calor da batata que irá derreter o queijo.
  10. O aligot estará pronto quando levantado o queijo formar filamentos longos.
  11. Sirva imediatamente, de preferência na panela em que foi preparado, para não perder muito o calor.
    DICA: se você quiser, poderá trabalhar uma porção do aligot com a ajuda de 2 colheres antes de servi-lo no prato. Mas deixo isso para os mais experientes, rsrs..

Rendimento: serve bem 2 ou 3 pessoas.

Mistura de purê de batata com creme de leite e muito, muito queijo! Esse é o Aligot, prato típico francês..


Receitas da Formiguinha

Janot diz que não gostou de apresentar denúncia contra Temer

Procurador-geral afirmou que se não tivesse feito isso, seria considerado "um louco"

Janot diz que não gostou de apresentar denúncia contra Temer | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

Janot diz que não gostou de apresentar denúncia contra Temer | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

O Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que não gostou de apresentar denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção no Supremo Tribunal Federal (STF). A iniciativa, de acordo com ele, além de estar expressa na lei faz parte do seu trabalho.

"Não gostei de apresentar a denúncia. Ninguém tem esse prazer louco: Ahhh... vamos denunciar! Faz parte do trabalho. Fazer o quê", disse ele, durante a palestra "Desafios no combate à corrupção: a Operação Lava Jato", no 12º Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), neste sábado, em São Paulo.

Janot afirmou que se não tivesse denunciado Temer, seria considerado "um louco" ou desconfiariam de que "algo a mais existe". De acordo com ele, se não tivesse firmado acordo com os irmãos Batista, no qual ofereceu em troca imunidade aos colaboradores, teria permitido que o crime em curso continuasse a ser praticado.

O procurador justificou que tinha em mãos provas envolvendo altas autoridades da República e que foi uma "escolha de Sofia" aceitar o acordo e dar imunidade aos irmãos Batista. Destacou que os delatores não deixaram de ser bandidos e que são réus colaboradores. "Minha função enquanto agente público é cessar prática criminosa gravíssima praticada por uma altíssima autoridade da República. É fácil, passado o fato, ser herói retroativo", explicou.

Segundo ele, se não tivesse concedido imunidade aos irmãos Batista não tinha acordo e o crime em prática estaria em vigor até hoje. "Teríamos mais malas a toda semana. Não foi a primeira imunidade concedida. Foram seis antes desta. Esta causou tanta comoção porque envolveu o mais alto dignatário da República", avaliou o procurador, acrescentando que o dinheiro desviado é público e poderia ser destinado a educação, segurança e saúde.

Para Janot, não é possível estancar, mas dá para diminuir, o nível de corrupção no Brasil. "Estancar é impossível. Estou com a consciência tranquila. Faria novamente (dar imunidade aos Batista em troca do acordo)", acrescentou.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo