Giannina Facio, atriz e produtora costarriquenha

Resultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina FacioResultado de imagem para Giannina Facio


Giannina Facio

Gianina Facio em 'The Martian' World Premiere (NHQ201509110014) (recortada) .jpg

Giannina Facio na estréia mundial do Marciano

Nascermos
10 de setembro de 1955 (61 anos)
San Jose, Costa Rica

Ocupação
Atriz, produtora

Anos ativos
1984-presente

Cônjuge (s)
Ridley Scott (m. 2015)

Giannina Facio (nascido em 10 de setembro de 1955) é uma atriz e produtora costarriquenha , que apareceu em vários filmes, especialmente os de seu parceiro, diretor de filme e produtor britânico Ridley Scott . Ela trabalhou pela primeira vez com Scott em Gladiator e tem sido seu parceiro desde Hannibal . O Gladiador foi o primeiro de dois filmes em que ela interpreta a esposa do personagem de Russell Crowe , e o outro é Body of Lies . Desde Gladiador , Facio fez aparições em todos os filmes de Scott, exceto o American Gangster e The Martian .

Conteúdo

Vida pessoal

Facio casou-se com sua parceira produtora Ridley Scott em junho de 2015. [1]

Filmografia

Como atriz

Ano
Título
Função
Notas

1984
Poppers
Lola

1985
Vice de Miami
Modelo
Episódio: "The Prodigal Son"

1990
Nel giardino delle rose

1990
Delta Force Commando II: Priority Red One
Juna

1990
Vacanze di Natale '90
Rita

1991
L'Odissea
Elena di Troia
Filme de TV

1992
Nessuno mi crede
Mai

1992
Extralarge : Cannonball
secretário
Filme de TV

1993
Torta di mele

1996
Il cielo è semper più blu

1997
No se puede tener todo
Marga

1998
vôo espanhol
Data # 2 de Antonio

1999
A fome
Vivica Linders
Episódio: "Night Bloomer"

2000
Gladiador
Esposa Maximus

2001
canibal
Técnico de Fingerprint da Verger

2001
Black Hawk Down
Stephanie Shughart (sem créditos)

2003
Matchstick Men
Banco Teller

2005
Reino dos céus
Irmã de Saladino

2006
Um bom ano
Maitre D '

2008
Corpo de Mentiras
Esposa de Hoffman

2010
Robin Hood
Lady-in-Waiting

2012
Prometeu
Sra. Shaw

2013
O conselheiro
Mulher com telefone móvel

2014
Êxodo: deuses e reis
Irmã de Jethro

Como produtor [ editar ]

Referências

  1. Ir para cima^ Ridley Scott e Son Both Tie the Knot em 2015

Links externos

Controle de autoridade

Wikiédia


Felicity Huffman, atriz norte-americana

Resultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity HuffmanResultado de imagem para Felicity Huffman


Felicity Huffman

Huffman e seu mardido no Óscar em 2013.

Nome completo
Felicity Kendall Huffman

Nascimento
9 de dezembro de 1962 (54 anos)
Bedford, Nova Iorque

Nacionalidade
norte-americana

Ocupação
Atriz

Cônjuge
William H. Macy (1997 - atualidade)

Emmys

Emmy do Primetime de Melhor Atriz em Série de Comédia
2005 –Desperate Housewives

Globos de Ouro

Melhor Atriz em cinema – Drama
2005 - Transamerica

Prémios Screen Actors Guild

Melhor Atriz - Série de Comédia
2007 – Desperate Housewives
Melhor Elenco em televisão
2005 - Desperate Housewives

Outros prêmios

Satellite Award de Melhor Elenco em Televisão
2015 - American Crime

IMDb: (inglês)

Felicity Kendall Huffman (Bedford, 9 de dezembro de 1962) é uma premiada atriz norte-americana, indicada ao Óscar de Melhor Atriz principal pelo aclamado papel da transexual Sabrina Osbourne no aclamado Transamerica e conhecida por interpretar Lynette Scavo na aclamada série de comédia dramática, Desperate Housewives.

Índice

 

Carreira

Felicity Huffman tornou-se conhecida pelo seu papel de "Lynette Scavo" na série de televisão Desperate Housewives. Conquistou o Golden Globe Award para Melhor Atriz (filme dramático) de 2006 pelo filme Transamerica, em que vive o papel de uma mulher transexual. Outros dos seus desempenhos podem ser encontrados no filme Magnólia e na série de televisão Sports Night.

No filme independente Transamerica (2005) interpretou o papel de "Bree Osborne", uma transexual em fase final de transição social de gênero. Desejosa por esquecer seu passado, é surpreendida por um telefonema do filho de dezessete anos que se encontra preso numa cadeia em Manhattan. Os dois iniciam então uma emotiva viagem de automóvel entre Nova Iorque e Los Angeles. O filme foi apresentado no Festival de Cinema de Berlim e no Festival de Cinema de Tribeca, tendo recebido deste último o prêmio para Melhor Atriz. No mesmo ano recebeu o Golden Globe Award para Melhor Atriz (filme dramático) e em 2006 foi indicada ao Óscar da Academia para Melhor Atriz (principal).

Foi também nomeada para um Globo de Ouro no ano de 2000 pelo seu trabalho em Sports Night. Em 2005 venceu o seu primeiro Emmy como Melhor Atriz (série de comédia) pelo papel em Desperate Housewives, superando outras duas atrizes da série que também tinham sido nomeadas (Teri Hatcher e Marcia Cross).

Em seu último filme atuou ao lado Jane Fonda e Lindsay Lohan na comédia dramática Georgia Rule.

Vida pessoal

Huffman casou-se com o ator William H. Macy, com quem tem duas filhas, Sofia Grace e Georgia Grace. A família reside em Los Angeles. É uma das fundadoras de uma companhia de teatro, a Atlantic Theater Company.

Filmografia

Ver também: Filmografia de Felicity Huffman

Applications-multimedia.svg
A Wikipédia possui o

Portal Cinema

Ligações externas

[Esconder]

Prémios de Felicity Huffman

[Esconder]

ve

Globo de Ouro de Melhor Atriz em Cinema - Drama

1943-1949

1950-1959

1960-1969

1970-1979

1980-1989

1990-1999

2000-2001

2010-presente

O ano refere-se ao da produção do filme. O prémio é normalmente entregue no ano seguinte.

[Esconder]

ve

Melhor Atriz no Festival de Tribeca

Itália Valeria Bruni Tedeschi (2003) • Brasil Fernanda Montenegro (2004) • Estados Unidos Felicity Huffman (2005) • Checoslováquia Eva Holubová (2006) • França Marina Hands (2007) • República da Irlanda Eileen Walsh (2008) • Estados Unidos Zoe Kazan (2009) • Alemanha Sibel Kekilli (2010) • Países Baixos Carice van Houten (2011) • Congo Rachel Mwanza (2012) • Bélgica Veerle Baetens (2013) • Itália Valeria Bruni Tedeschi (2014) • Reino Unido Hannah Murray (2015) •

[Esconder]

ve

Prémio Screen Actors Guild de Melhor Atriz em Série de televisão - Comédia

1994 - 1999

2000 - 2009

2010 - presente

O ano refere-se ao de produção da série. O prémio é normalmente entregue no ano seguinte.

[Esconder]

ve

Prémio Screen Actors Guild de Melhor Elenco em Série de televisão - Comédia

Os títulos (quando diferentes) estão apresentados nas suas versões no Brasil e em Portugal, respectivamente.

1994-1999

2000-2009

2010-presente

O ano refere-se ao de produção da série. O prémio é normalmente entregue no ano seguinte.

[Esconder]

ve

Emmy do Primetime de Melhor Atriz – Série de Comédia (2001–presente)

2001 – 2009

2010 – presente

[Esconder]

ve

Satellite Award de Melhor Atriz em Série de televisão - Comédia ou Musical

1996 – 1999

2000 – 2009

2010 – presente

Obs.: O ano refere-se ao de produção da série. O prémio é normalmente entregue no ano seguinte.

[Esconder]

ve

Satellite Award de Melhor Elenco em Televisão

2005

Rescue Me

2006

Grey's Anatomy
Justin Chambers
Eric Dane
Patrick Dempsey
Katherine Heigl
T.R. Knight
Sandra Oh
James Pickens, Jr.
Ellen Pompeo
Sara Ramírez
Kate Walsh
Isaiah Washington
Chandra Wilson

2007

Mad Men
Bryan Batt
Anne Dudek
Michael Gladis
Jon Hamm
Christina Hendricks
January Jones
Vincent Kartheiser
Robert Morse
Elisabeth Moss
Maggie Siff
John Slattery
Rich Sommer
Aaron Staton

2009

True Blood
Chris Bauer
Mehcad Brooks
Anna Camp
Nelsan Ellis
Michelle Forbes
Mariana Klaveno
Ryan Kwanten
Todd Lowe
Michael McMillian
Stephen Moyer
Anna Paquin
Jim Parrack
Carrie Preston
William Sanderson
Alexander Skarsgård
Sam Trammell
Rutina Wesley
Deborah Ann Woll

2012

The Walking Dead
Andrew Lincoln
Sarah Wayne Callies
Laurie Holden
Norman Reedus
Steven Yeun
Lauren Cohan
Chandler Riggs
Melissa McBride
Scott Wilson
Danai Gurira
Michael Rooker
David Morrissey

2013

Orange Is the New Black
Taylor Schilling
Laura Prepon
Michael J. Harney
Michelle Hurst
Kate Mulgrew
Jason Biggs

2014

The Knick
Clive Owen
Jeremy Bobb
Juliet Rylance
Eve Hewson
Michael Angarano
Chris Sullivan
Cara Seymour
Eric Johnson
David Fierro
Maya Kazan
Leon Addison Brown
Grainger Hines
Matt Frewer

2015

American Crime
Felicity Huffman
Timothy Hutton
W. Earl Brown
Richard Cabral
Regina King
Caitlin Gerard
Benito Martinez
Penelope Ann Miller
Elvis Nolasco
Johnny Ortiz

Obs.: O ano refere-se ao de produção da série. O prémio é normalmente entregue no ano seguinte.

[Esconder]

ve

Independent Spirit Award de Melhor Atriz

1985 – 1989

1990 – 1999

2000 – 2009

2010 – presente

O ano refere-se ao de produção do filme. O prémio é normalmente entregue no ano seguinte.

[Esconder]

ve

Phoenix Film Critics Society Award de Melhor Atriz

2000-2009

2010-presente

[Esconder]

ve

Vancouver Film Critics Circle Award de melhor atriz

Wikipédia

País perde U$ 1,5 bilhão por ano devido a modelo equivocado na Base de Alcântara, avalia Jungmann


Por Sergio Vieira
O país não pode repetir o equívoco de atrelar a base de lançamentos de Alcântara (MA) a um único parceiro, disse nesta quinta-feira (29) o ministro da Defesa, Raul Jungmann, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). Ele informou os senadores que o governo já negocia com outros países o uso otimizado da plataforma.
Jungmann avalia que os acordos podem render ao Brasil cerca de U$ 1,5 bilhão por ano, o que já deveria ocorrer. Neste cenário ele entende ser "incompreensível" a base encontrar-se totalmente inutilizada, em razão de "concepções errôneas", que temiam o controle de Alcântara pelos Estados Unidos.
— Nesta nova concepção nós vamos trabalhar com China, Rússia, EUA, Israel, França, com empresas nacionais, seja quem for. Já estamos negociando com qualquer país que tenha interesse, não haverá monopólio — disse.
Ele acrescentou que a minuta definindo um novo modelo de uso para a base será em breve encaminhada ao Congresso Nacional, e pediu a compreensão da oposição para que o veja como sendo de "interesse nacional". O ministro avalia a Base de Alcântara como "a melhor do hemisfério", a mais econômica, capaz de colocar o país no lucrativo mercado de lançamento de satélites.
Ucrânia
Ele também afirmou que o governo não cogita ter apenas um país parceiro em torno da base, por entender ser esta a melhor forma inclusive de evitar ações buscando inviabilizá-la, por razões de concorrência comercial.
O novo modelo passa ainda pela assinatura de um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público, que possibilitará a reincorporação de parte do terreno, cedido para quilombolas. Entre 2003 e 2015 vigorou um acordo de parceria em torno da Base com a Ucrânia.
***
Jungmann diz que o Brasil precisa rever Constituição no capítulo da segurança


Por Sergio Vieira


Nenhum governador de estado tem hoje "a menor condição" de responder a contento às ações levadas a cabo por facções ligadas ao crime organizado, que já opera nacional e internacionalmente. Este foi o quadro pintado pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, em audiência pública nesta quinta-feira (29) na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).
O ministro propõe que o Congresso Nacional reveja o capítulo da Constituição que definiu o modelo brasileiro de segurança pública, e que centralizou esta política nas mãos dos governos estaduais. Para Jungmann, o cenário hoje é de "colapso total" deste modelo, num quadro que devido à sua gravidade já se tornou uma questão de segurança nacional.
- Como no regime anterior à Constituição de 1988 havia uma unidade entre defesa e segurança pública, tomou-se então a decisão pela descentralização. Oitenta por cento da responsabilidade foi repassada aos estados, e a União ficou com missões residuais. Mas já passou da hora de entendermos que este quadro não se aplica mais à monumental crise que vivenciamos hoje - afirmou.
O ministro acrescentou nesta situação de "decomposição" do atual modelo atos que avalia como "terroristas" praticados por grupos criminosos, como a queima de escolas públicas ocorrida no final do ano passado no Maranhão, em resposta a ações repressivas então conduzidas pelo governador Flavio Dino.
Também contribuem decisivamente para o descontrole na segurança a forte crise fiscal dos estados, a falência do modelo prisional e as ações em rede das facções criminosas, com tentáculos já estabelecidos até mesmo com perigosos cartéis atuantes em países vizinhos.
Sessão secreta
Devido a este quadro Raul Jungmann propôs à CRE a realização de uma sessão secreta no âmbito da comissão, com a participação também do secretário nacional de Segurança Pública, general Carlos Alberto Cruz. Jungmann explicou que defendia uma reunião fechada devido ao teor delicado de informações já em mãos de órgãos investigadores do governo, ligados à ação dos grupos criminosos.
Jungmann acrescentou que o Brasil faz fronteira com quatro países que têm hoje no tráfico de drogas um motor central de suas economias. Por isso avalia que o governo brasileiro precisa reagir a essa realidade, em vez de continuar com "políticas de remendos". Dentro deste quadro ele exemplificou que o recente deslocamento de grupos para a fronteira do Acre está ligada aos processos de paz na Colômbia e no Peru, que tem desmobilizado milhares de fuzis e outros armamentos.
- Nós temos um acordo com os colombianos de acompanharmos o processo, mas a verdade é que o recolhimento tem sido menor... É uma situação preocupante, especialmente quando levamos em conta que só no Rio de Janeiro apreendemos nos primeiros meses desse ano cerca de 300 fuzis - disse o ministro, demonstrando o efeito do tráfico de armas para dentro das nossas fronteiras.
PCC
Para Jungmann, o caos na segurança pública hoje existente no Brasil pode por em risco as instituições estatais, como já ocorre em países como o México. Ele citou dados do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de São Paulo, atestando que entre 2014 e 2016 o PCC passou de 3 mil para mais de 13 mil membros, atuando inclusive em parceria com outros grupos sul-americanos.
- O fato é que nossos presídios e penitenciárias se tornaram o home-office do crime. É desses lugares que hoje eles comandam a criminalidade, numa evidente conivência com aparatos de segurança e, infelizmente, contando com a participação de advogados e parentes - concluiu.

Senado Federal


Brasil Soberano e Livre

RS terá manhã fria e tarde amena, com predomínio de sol neste domingo

Pontos do interior terão quedas acentuadas de temperatura e mínimas na Capital chegam a 6°C

Capital pode ter nevoeiro e registrar mínimas de 6°C | Foto: Betina Carcuchinski/PMPA

Capital pode ter nevoeiro e registrar mínimas de 6°C | Foto: Betina Carcuchinski/PMPA

O sol predomina no Rio Grande do Sul neste primeiro domingo de julho, mas em várias regiões haverá nuvens esparsas. Algumas áreas podem ter períodos de maior cobertura de nebulosidade por efeito da umidade que vem do mar.

Há projeção de que bancos localizados de nevoeiro e neblina se formem no começo do dia. O domingo começa muito frio com chance de formação de geada em diferentes pontos do Estado. Já a tarde será de marcas agradáveis, mas com queda acentuada à noite.

As mínimas em Porto Alegre rondam os 6°C e podem se aproximar do zero no interior, em áreas de baixadas. A máxima, por sua vez, é amena e não supera os 20°C

Com a previsão de que o mês de julho será de poucas chuvas, a semana inaugural seguirá essa tendência. Até o próximo fim de semana não há modelos que indiquem instabilidade considerável.


MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Presidente da Câmara opera com cenário pós-Temer

Casa pode autorizar a investigação e afastar presidente por até 180 dias

Rodrigo Maia já trabalha em uma situação pós-Temer | Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados / Divulgação / CP

Rodrigo Maia já trabalha em uma situação pós-Temer | Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados / Divulgação / CP

A possibilidade de a Câmara dos Deputados autorizar a investigação e, consequentemente, poder afastar o presidente Michel Temer por um prazo de até 180 dias fez o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se descolar do Palácio do Planalto.

"O presidente da Câmara é presidente da Câmara, não de um governo. Não cabe ao presidente da Casa cumprir o papel de defensor de uma agenda porque essa não é uma agenda da Casa. Meu papel no caso

da denúncia é ser o árbitro desse jogo. Não é ser defensor de uma posição ou de outra. Não tem como ter uma posição nem para um lado nem para outro", disse Maia ao Estado na sexta-feira.

Caso Temer seja afastado, Maia assume a Presidência. Antes disso, é preciso que a Câmara autorize abertura de processo no Supremo Tribunal Federal (STF) e o plenário da Corte aceite a denúncia. Temer seria, então, afastado do posto.

Aliados do presidente da Câmara têm afirmado que, se for necessário, Maia estará preparado para uma eventual transição. Não vai, segundo eles, agir para derrubar o presidente.

Por outro lado, Maia é alvo de inquérito sigiloso no STF baseado em mensagens trocadas entre ele e o empresário Léo Pinheiro, dono da OAS, sobre uma doação de campanha em 2014. Maia nega prática de qualquer irregularidade.

A semana. Desde que a denúncia contra Temer foi apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na segunda-feira passada, Maia manteve a ambiguidade de mostrar lealdade ao governo ao mesmo tempo em que permite que a oposição, o baixo clero e seu grupo mais próximo defendam a aceitação da denúncia, a saída de Temer e sua posse.

Frequentador assíduo do Palácio do Planalto, ele evitou aparecer ao lado de Temer durante toda a semana. Não foi ao pronunciamento que o peemedebista fez na terça-feira contra a denúncia. Também decidiu, de última hora, não participar de uma cerimônia ao lado do presidente na quinta-feira. Em sua primeira declaração, contrariou a defesa de Temer e disse que cada denúncia apresentada por Janot deverá ter uma votação própria. Depois, os dois tiveram uma reunião privada.

Maia justificou ao Estado sua ausência. "Não estive no dia do discurso, primeiro, porque ele (Temer) não me convidou. E ele fez certo em não me convidar porque ele não podia convidar o presidente da Câmara ou

do Senado para fazer um discurso tão contundente como o que ele fez. Não cabia a ele misturar as instituições naquele discurso", avaliou o deputado.

No entanto, durante a semana, Maia não ficou sem a companhia de seus pares. Na noite de segunda-feira, reuniu em sua residência oficial cerca de 20 deputados, entre os quais petistas. Na terça-feira, jantou com o embaixador da China, Li Jinzhang, e com Aldo Rebelo (PCdoB), cujo nome foi ventilado para ser seu vice há um mês.

"Ele quer ser presidente. Sabe que a chance de isso cair no colo dele é alta. Mas não vai fazer campanha. Não vai operar para derrubar. Vai estar assim, sempre presente, como está. Participa de velório, enterro, aniversário. Almoça e janta toda dia com deputados", disse o deputado Vicente Cândido (PT-SP), um dos principais interlocutores de Maia no PT.

No discurso, as principais lideranças do governo não veem chance de uma traição. "Há 100% de confiança", disse o vice-líder do governo Darcísio Perondi (PMDB-RS). "Tem lealdade ao Michel porque Michel o ajudou a estar onde está", disse outro vice-líder, Beto Mansur (PRB-SP). "Ele não faz e não fará nenhum movimento", disse Heráclito Fortes (PSB-PI).

Movimento. Se Temer não cair, Maia ficaria com a imagem de leal no momento em que nutre a ambição de se reeleger presidente da Câmara. Por isso, seus movimentos hoje consideram todas as possibilidades.

Há atualmente na Câmara três grupos. Os governistas, em maioria, liderado pelo PMDB com as cúpulas das bancadas do PP, PSD e PR; a oposição, em minoria, formada por PT, PCdoB. Rede, PSOL; e um grupo do meio, formado majoritariamente pelo baixo clero com integrantes de praticamente todos os partidos que não seguem a orientação das lideranças e se entusiasmam com a chance de Maia assumir. Sentem-se alijados dos acordos de cúpula e estariam prontos para trair. Seu nome também é defendido pelo grupo oposicionista.

"Falar que a denúncia passa é precipitado e falar que não passa é presunçoso", declarou o líder do Podemos, Alexandre Baldy (GO), um dos mais próximos de Maia na Casa. Quem convive com Maia avalia que ele não fará nenhum movimento brusco para detonar o governo, mas também não "morrerá abraçado" com Temer.

Como disse o deputado Paulinho da Força (SD-SP) a Maia nesta semana: "Se tudo der errado agora, você vira presidente da República".


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Para Janot, sigilo deve existir para proteção da investigação

Procurador lembrou que maioria dos vazamentos não é feita pelo Ministério Público

Procurador lembrou que maioria dos vazamentos não é feita pelo Ministério Público | Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP memória

Procurador lembrou que maioria dos vazamentos não é feita pelo Ministério Público | Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP memória

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou neste sábado que o sigilo durante processos de delação premiada existe para proteger a investigação em andamento e que, dependendo do vazamento, é crime. "A grande maioria dos vazamentos não é feita pelo Ministério Público que monitora muito bem o processo de colaboração, delação premiada", disse, durante palestra no último dia do 12º Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em São Paulo.

De acordo com Janot, vazamentos durante as delações podem servir de pressão dos colaboradores aos órgãos envolvidos. Ele admitiu que pode ter colega que vaze informações, mas reforçou que, na maioria vezes, a fonte das informações não é o Ministério Público e que o vazamento, quando ocorre, tem de ser apurado.

"Dependendo do vazamento é crime. E nós apuramos crime de qualquer um, inclusive, o nosso. Tivemos de cortar na própria carne (na questão da JBS), prendendo um colega meu", lembrou Janot.

Ele se referiu ao procurador da República Ângelo Goulart Villela, que foi denunciado pela Procuradoria Regional da República pelos crimes de corrupção, violação de sigilo funcional e obstrução de Justiça. Goulart foi acusado de atuar como agente infiltrado pelo empresário Joesley Batista, da JBS, na força-tarefa da Operação Greenfield.

Leniência De acordo com Janot, o processo de acordo de leniência no Brasil está uma bagunça e precisa de regras claras, que permitam com que as empresas voltem à legalidade. O sistema atual, em sua visão, tem de ser ajustado para que se possa ter segurança jurídica.

"Precisamos mexer no sistema que está caolho, manco, para que possamos ter segurança jurídica. Ninguém quer destruir a empresa. O Estado tem de oferecer saída para as empresas voltarem à legalidade. Tem de ter saída para voltar à legalidade", afirmou.

Segundo o procurador, o interesse de todos os empresários é primeiro prestar contas na esfera penal e depois caminhar para um acordo de leniência. Ele disse ainda que tem "pena" do empresário que necessita de um acordo de leniência no País, uma vez que não se sabe a quem recorrer e quais exigências cumprir.

Questionado sobre se vê o Congresso tomando a frente do estabelecimento de regras claras para os acordos de leniência, o procurador afirmou: "Não sei, viu. Não sei, mesmo". Segundo ele, a "norma tem de ter algum protagonismo de quem tem interesse. A classe empresarial tem de atuar junto ao Congresso e órgãos também", avaliou. "Precisamos mudar a lei de probidade permitindo que haja acordo".


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Janot se diz chocado com extensão de crimes e promete manter ritmo de investigação na PGR

Procurador evitou dar prazos sobre novas denúncias contra Temer

Procurador evitou dar prazos sobre novas denúncias contra Temer | Foto: Telmo Flor / Especial / CP

Procurador evitou dar prazos sobre novas denúncias contra Temer | Foto: Telmo Flor / Especial / CP

Em entrevista no 12º Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, demonstrou surpresa e indignação com a continuidade dos delitos identificados após três anos de investigação da Lava Jato. "O que mais me chocou foi a extensão dessa atividade criminosa. Decepção de como isso se estendeu e foi antigindo instituições e pessoas que eu jamais poderia supor", afirmou.

"Você vê pessoas hoje que continuam a mesma prática delituosa. A desfaçatez e a cara de pau para continuarem delinquindo à luz do dia. Altos dignitários da República", destacou.

Janot nega conflito com Gilmar Mendes

Janot disse que irá manter o mesmo ritmo de trabalho até 17 de setembro, quando entregará o cargo para sua sucessora Raquel Dodge. "A caneta está comigo. Enquanto houver bambu, lá vai flecha", ressaltou. No entanto, evitou dar prazos sobre a apresentação de novas denúncias contra o presidente Michel Temer. "Não posso dizer quando apresentarei novas denúncias. Temos duas linhas de investigação: obstrução de justiça e organização criminosa. Elas têm prazos diferentes. Uma está mais adiantada e a outra vai exigir mais prazo de trabalho", ressaltou.

O procurador disse não temer por sua vida, mas admitiu que anda com segurança. "Se acontecer algo comigo, a confusão será muito maior do que se eu ficar vivo. Tem que torcer para eu não escorregar no sabão", brincou.

Rocha Loures

Janot garantiu que tinha elementos suficientes para pedir a prisão do ex-deputado Rocha Loures. "A mala já diz tudo", disse. "Houve a decretação da prisão cautelar de uma autoridade que estava no curso de cometimento de crime", disse Janot sobre a detenção de Loures. Neste sábado, o ex-deputado deixou a superintendência da Polícia Federal após decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que na sexta-feira mandou soltar o peemedebista.

Raquel Dodge

Sobre Raquel Dodge, que irá substituí-lo nas PGR, Janot disse ter divergências normais. Em entrevista para o jornal Valor, Raquel defendeu uma revisão no mecanismo de delação premiada. Segundo ela, os benefícios concedidos aos delatores têm que ser proporcionais à colaboração. 

Janot rebateu dizendo que é necessário haver flexibilidade para fazer acordos (de delação). Senão qual acordo eu vou fazer? Se não posso fazer nada, que acordo é esse?", questionou. "Se eu não tivesse dado imunidade (aos irmãos Batista) não teria acordo. Mais malas (de dinheiro) estariam acontecendo a toda semana", reconheceu.

Para Raquel, o "Ministério Público apresenta a denúncia e a proposta de deferimento do prêmio. Na denúncia, o MP não faz dosimetria de pena", afirmou ao Valor. Para Janot, é uma escolha de Sophia: Não vou fazer acordo e fingir que não vi isso?", perguntou. "Se MP não oferecer redução de pena, vai oferecer o quê? Caixa de bombom? Pão de mel? Torresmo com cachaça?", ironizou.





Correio do Povo

Congresso deve proibir governo de bloquear recursos de passaportes

Para autor da proposta, taxas seriam mais do que suficientes para manter o serviço em funcionamento

Congresso deve proibir governo de bloquear recursos de passaportes | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

Congresso deve proibir governo de bloquear recursos de passaportes | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

Diante da crise gerada pela suspensão, pela Polícia Federal (PF), da emissão de passaportes por falta de recursos, o Congresso deverá analisar esta semana a proposta de proibir o governo de bloquear as receitas com as taxas cobradas dos cidadãos que requisitam o documento. "A emissão de passaportes é superavitária", disse o autor da proposta, deputado Fernando Francischini (SD-PR). Ou seja, as taxas seriam mais do que suficientes para manter o serviço em funcionamento. O problema é que elas foram retidas pelo governo, dentro do programa de ajuste das contas públicas.

De acordo com a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), o governo recolheu no ano passado R$ 578 milhões com as taxas de R$ 257,25 pagas pelas pessoas que solicitaram o passaporte. Dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) levantados pela organização Contas Abertas mostram que, em 2016, os gastos com emissão de passaportes, controle do tráfego internacional e registros de estrangeiros somaram R$ 207 milhões no ano passado. Foram, portanto, bem menores do que a arrecadação das taxas.

Francischini apresentará sua proposta como uma emenda ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, que tramita no Congresso. Essa emenda deverá ser apoiada pelo presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Dário Berger (PMDB-SC). Aprovada, ela resolverá um problema de falta de recursos que ocorre todo ano, mas que ainda não havia chegado ao ponto de obrigar a suspensão do serviço, segundo explicou.

O deputado é também o relator do Projeto de Lei 08, que eleva o orçamento da PF para emissão de passaportes em R$ 102,4 milhões este ano. Só depois que esse texto for aprovado e sancionado, o serviço poderá ser retomado. Não há previsão de data.

"A minha parte, eu já fiz", disse Francischini. Ele disse que entregou seu relatório sobre o projeto de lei na noite de sexta-feira, a 15 minutos do encerramento do prazo fixado para que a matéria possa ser votada na CMO na próxima sexta-feira.

Originalmente, o governo havia proposto retirar dinheiro do orçamento da Educação para reforçar as verbas da PF. "Eu disse que, assim, não relataria", revelou o deputado. Diante da resistência, o governo achou outra fonte de recursos. O dinheiro sairá da previsão de pagamento de taxas à Organização das Nações Unidas (ONU).

Depois de aprovado na CMO, o projeto ainda precisa ser votado em sessão do Congresso Nacional. O problema, explicou o deputado, é que há matérias que precisam ser votadas primeiro. São 20 vetos aplicados pelo presidente Michel Temer, que os parlamentares podem "derrubar". Por causa da crise política, o governo tem enfrentado dificuldades para votar propostas de seu interesse no Legislativo.

"O que o governo pode fazer é reunir seus líderes, chamar sessão do Congresso e votar até a hora que precisar", sugeriu Francischini. Restam duas semanas para votar a matéria. Depois, o Legislativo deverá entrar em recesso.

Delegado da PF, o deputado rejeitou a teoria que o órgão estaria sofrendo com falta de recursos como parte de uma pressão do Executivo contra o andamento da Lava Jato. "Não vejo isso", afirmou, acrescentando que é defensor da operação e não teria problemas em denunciar problemas, caso houvesse. "Foi mesmo um problema técnico." De acordo com informações da área técnica, o dinheiro arrecadado com a taxa de emissão de passaportes vai para a conta única do Tesouro Nacional. Lá, ele tem o mesmo tratamento das demais receitas da União com outros impostos e taxas, e é utilizado para qualquer finalidade do governo. Ou seja, o dinheiro não é "carimbado", por isso a PF não tem, hoje, autonomia para decidir sobre seu uso.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo