Alemanha acolhe imigrantes

Mais de 17 mil refugiados entraram legalmente no país somente neste final de semana

Munique – A Alemanha esperava receber neste domingo 10 mil refugiados – número recorde para um só dia. No sábado, 7 mil pessoas chegaram ao país, a maior parte vinda da Hungria após cruzar a fronteira com a Áustria. Nas estações de trem de Frankfurt e Munique, batalhões de voluntários se mobilizaram para acolher os imigrantes com cartazes de boas-vindas e oferecer a eles comida, roupa e agasalhos. “As pessoas estão nos tratando muito bem, como seres humanos, não como acontece na Síria”, disse, emocionado, Mohamed, de 32 anos – que teve de deixar a cidade de Quseir, devastada pela guerra.
Em uma Europa dividida sobre a resposta a ser dada para a pior crise migratória desde o fina da II Guerra Mundial, a Alemanha decidiu flexibilizar suas normas de acolhida aos cidadãos sírios, que fogem de uma guerra civil travada há mais de quatro anos. A maior economia da Europa, com uma população cada vez mais velha e carente de mão de obra, se tornou também um destino para iraquianos, afegãos e eritreus.
O chanceler austríaco, Werner Faymann, alertou que a decisão tomada na última sexta-feira de facilitar a entrada e o trânsito dos migrantes até a Alemanha tem caráter temporário, pedindo uma “solução europeia em conjunto”. Em Viena, um comboio de 50 carros particulares foi ontem até a Hungria recolher refugiados para levá-los até seu destino.
Enquanto isso, centenas de milhares de migrantes continuam chegando às ilhas gregas através da costa da Turquia. Na ilha de Lesbos, pessoas não identificadas montadas numa moto lançaram dois coquetéis molotov contra refugiados sírios que dormiam num parque.



Fonte: Correio do Povo, página 6 de 7 de setembro de 2015.


Está provado que o rodízio de Diego Aguirre não era o responsável pelo mau desempenho colorado, por Lúcio Machado Borges*

A maior parte da imprensa gaúcha vivia dizendo que o grande culpado pelo péssimo desempenho do Internacional no Campeonato Brasileiro e que a desclassificação vexatória na Copa Libertadores da América para o Tigres do México, era do rodízio que Diego Aguirre tinha implantado no Beira-Rio.
A imprensa gaúcha fez uma forte pressão na direção colorada e esta, achou melhor demitir o então técnico colorado Diego Aguirre porque o Inter tinha perdido a vontade de competir, em virtude do rodízio colorado.
Pois bem, o Inter mandou Diego Aguirre embora e trouxe para o seu lugar Angel Fuchs, que estava treinando o Figueirense de Santa Catarina.
Argel assumiu, aboliu o rodízio, mas os mesmos problemas continuam.
O Internacional continua tendo um desempenho muito fraco. Tanto isso é verdade que, na rodada anterior, tomou uma goleada de 3 a 0 do Figueirense em Santa Catarina e neste último sábado, perdeu para o São Paulo por 2 a 0, para o time reserva do Tricolor do Morumbi.
Agora, a imprensa gaúcha inventou que o problema do Internacional é a falta de ritmo. O problema agora é a preparação física que não está boa. Ora, estes jogadores fizeram a pré-temporada no início de 2015. Logo, este não é o problema. Estou sendo repetitivo, mas tenho que falar mais uma vez o Internacional não tem time e nem plantel! Quem inventou esta história que o Inter tem o melhor time e o melhor plantel do Brasil foi o marketing colorado. O objetivo deles era aumentar o número de sócios.
Enquanto a imprensa esportiva colorada gaúcha e a direção colorada não descerem do pedestal e calçarem a “sandalinha da humildade”, isso vai continuar acontecendo.
A relação custo-benefício não vale! É muito caro o plantel colorado pelo pouco futebol que ele apresenta em campo.
Está mais do que provado que o culpado pelo fracasso colorado não era o rodízio de Diego Aguirre.








*Editor do site RS Notícias



Artigo escrito no dia 7 de setembro de 2015.

Professores manipuladores, por Lúcio Machado Borges*

Eu tenho 41 anos e tentaram fazer isso comigo no primeiro grau, mas eu notei que no segundo grau isso é muito mais evidente: os professores manipuladores! A maioria deles são da área de Ciências Humanas, como os professores de História e Geografia.

Eu acredito que a maioria deles, no fim das contas, consegue o seu intento em formar “massas de manobras” de esquerda. Acredito que a maioria dos professores faz isso até porque a maioria deles são despreparados.

Eles fazem lavagem cerebral nas crianças e adolescentes, em prol do socialismo.

Aliás, diga-se de passagem que a maioria dos professores gaúchos são “discípulos” de Paulo Freire.

Paulo Freire sempre dizia que um aluno jamais deveria ser repreendido pelos seus mestres porque isso acabaria inibindo a formação intelectual do aluno.

Por ter esta ideia errônea e atrasada, é que nos dias de hoje estamos formando uma geração de black blocks.

Outra coisa que é importante dizer é que o socialismo não deu certo em lugar nenhum do mundo. Em todos os países em que o socialismo foi implantado só gerou pobreza, desgraça e miséria. A possibilidade de o socialismo dar certo em algum lugar é zero por cento.

Outra coisa importante seria melhorar os salários da classe docente, já que o salário de um professor público estadual no Rio Grande do Sul é ridículo. Os professores também deveriam passar por cursos de qualificação e por uma ampla reciclagem, bem como eles também deveriam ter melhores condições de dar aula, como laboratório de ciências, salas com Internet, etc.

Por fim, seria interessante que as escolas tivessem aulas de economia doméstica e de empreendedorismo. Assim, estes alunos iriam chegar chegar a conclusão por si só que o socialismo foi o grande equívoco da humanidade no século 20.

*Editor do site RS Notícias

Artigo escrito no dia 6 de setembro de 2015.

Anfip defende transparência

Brasília – O presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), Vilson Romero, disse que a CPI do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) é uma oportunidade para discutir a proposta legislativa de alteração do contencioso administrativo tributário da União, Estados, Distrito Federal e municípios.
Romero reforçou o que considera fundamental para conferir transparência ao Conselho: total apuração e responsabilização dos culpados na Operação Zelotes. Ressaltou que, nos 65 anos de existência, a Anfip repudia “qualquer prática que macule a imagem dos auditores fiscais”.
Quanto à minuta de proposta de emenda à Constituição apresentada pelo senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), que propõe um quadro fixo para o Carf, a Associação acredita que a medida “engessará” o sistema, praticamente criando um conselho vitalício. Hoje, explicou o parlamentar, existe uma composição paritária, inclusive com participação da sociedade





Fonte: Correio do Povo, página 6 de 6 de setembro de 2015.



Douglas e o goleiro Tiago devem ser barrados com urgência no time do Grêmio, por Lúcio Machado Borges*

Acabei de acompanhar o primeiro tempo da partida entre Grêmio e Goiás na Arena e para mim ficou comprovado, mais uma vez, uma coisa que para mim está mais do que comprovado: tanto o goleiro Tiago quanto Douglas não tem a menor capacidade de vestir a camisa do Grêmio.
O goleiro Tiago é muito fraco e sempre sai errado do gol. O terceiro goleiro, Bruno Grassi é quem deveria ser o reserva imediato de Marcelo Grohe. Tiago não tem confiança para sair do gole sempre sai mal.
Douglas errou mais um pênalti hoje contra o Goiás. Douglas já tinha errado um pênalti, no GRE-NAL. Apesar do Grêmio ter vencido por 5 a 0, aquela partida poderia ter sido 6 a 0, já que Douglas perdeu um pênalti naquela partida.
No primeiro tempo de hoje entre Grêmio e Goiás, o Grêmio teve um pênalti a seu favor quando ainda estava 0 a 0. Logo depois, o Goiás abriu o marcador por causa de mais uma falha do goleiro Tiago.
Douglas pensa que joga muito, mas na verdade, ele é um jogador muito limitado. Douglas não tem a menor qualidade técnica para vestir a camisa do Grêmio. É por isso que, neste momento eu estou defendendo que o técnico Roger do Grêmio barre o goleiro Tiago e Douglas. Isso precisa ser feito com a máxima urgência, caso o Grêmio tenha alguma pretensão na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro.




*Editor do site RS Notícias



Artigo escrito no dia 6 de setembro de 2015.

Fabio Junior manda recado para Dilma e Lula no Brazilian Day em Nova York - EUA

 

Publicado em 6 de set de 2015

Dilma e o PT conseguiram irritar até o Fábio Júnior, que nunca foi, digamos, um ativista político. Durante o Brazilian Day do Multishow, em Nova York, o cantor enrolou-se numa bandeira do Brasil e desfiou críticas aos governantes brasileiros.
- "Dilma, Lula, Zé Dirceu e o PMDB... Vocês não tem o que fazer, não, porra!"
Falou ainda que sente vergonha alheia do Brasil, onde impera a "desordem e a roubalheira". "É uma quadrilha", disse.

Manifestação de Fábio Júnior no Brazilian Day





Publicado em 6 de set de 2015
Recado Para a pior administração que já tivemos

Sistema de irrigação reaproveita chorume

Projeto é testado no Aterro Sanitário Rincão das Flores, em Caxias do Sul (RS)

Maria Dal Canton Piovesan

mpiovesan@correiodopovo.com.br

Com o objetivo de diminuir o impacto do chorume na natureza, a Secretaria do Meio Ambiente de Caxias do Sul criou um projeto envolvendo resíduos sólido, que está sendo avaliado na Estação de Tratamento de Efluentes. O piloto é testado no Aterro Sanitário Rincão das Flores. A finalidade do sistema é que o produto, após tratado, possa ser uma forma de irrigação da área verde situada no próprio aterro e composta de vegetação rasteira.

O titular da pasta, Adivandro Rech, diz que antes de aspergir o efluente na terra foi feita a análise do solo. “Os mesmos testes ocorreram após e constatou-se que não há poluentes não há resíduos tóxicos. Isso indica que essa é uma das formas de tratamento do efluente”, ressalta. O secretário conta que, além de o município ter um aterro sanitário modelo, criou o projeto de reutilização do chorume tratado com o acompanhamento de uma equipe técnica qualificada. Os testes na Central de Tratamento de Resíduos iniciaram-se no fim de agosto. O projeto foi aprovado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

Sobre o sistema, a gerente de licenciamento da secretaria, engenheira Andressa Pianegonda, explica que foi aberta uma vala de quase 40 mil metros quadrados, em declive, e colocada uma camada de argila. Cobriu-se o local com lona impermeável e foi espalhada mais uma camada de argila de 1 metro de espessura, procedimentos que evitam qualquer tipo d contaminação do solo. Ela diz que o resíduo do lixo é descarregado no local por carretas, enquanto três tratores compactam produto. O chorume, conduzido por tubulação até a Estação de Efluentes, após tratado, é aspergido no solo.

Alessandra diz que o tratamento consiste na adição de produtos fisio-químicos e que periodicamente são realizadas análises do solo. Diariamente são gerados na estação de tratamento 120 metros cúbicos de líquido. Segundo ela, não há previsão de que o chorume, mesmo após ser tratado, possa ser aspergido em outros solos. O Aterro Sanitário Rincão das Flores entrou em funcionamento em 2010. É gerenciado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente e operado pela Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca).

Fonte: Correio do Povo, página 11 de 6 de setembro de 2015.

Aécio quer anexar delação em ação

Advogados da coligação Muda Brasil, do ex-candidato Aécio Neves e do PSDB, pediram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o corregedor João Otávio Noronha anexe aos autos da ação contra a chapa da presidente Dilma Rousseff o depoimento prestado na sexta-feira pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, ao juiz Sérgio Moro. Pessoa afirmou ter depositado dinheiro de propina da Petrobras direto na conta do PT.


Fonte: Correio do Povo, página 3 da edição de 6 de setembro de 2015.


O menino morto na praia, por Rogério Mendelski

A foto do menino turco que morreu afogado no Mediterrâneo não tem qualquer componente ideológico como a canção “Meu Guri”, do Chico Buarque. O Compositor glamourizou o pivetismo (como no filme “pivete”), numa perigosa associação onde bandido é mocinho e Polícia é bandido. Sabemos todos que a vitimização da bandidagem é um argumento socioesquerdista que tem levado o Brasil à atual situação que estamos vivendo – o lado decente do país encurralado pelos delinquentes e estes protegidos pela mídia amiga, pela sociologia marxista e pelos defensores dos direitos humanos.
Já o garotinho estendido na praia é aquela vítima inocente, mas dolorosamente real, cujas imagens espedaçaram os corações humanos de nosso conturbado planeta colocando-nos dentro daquelas balsas que cruzam o mar Mediterrâneo e vivendo o drama do pai do menino que viu seu filho escapar de suas mãos na tentativa de socorrê-lo.
A foto jés está inserida no painel das grandes tragédias da humanidade onde a violência se transforma na identidade monstruosa que Hanna Arendt definiu como a banalização do mal. Aylan Kurdi, de 3 anos, de braços, ali na praia turca, é também aquele menino judeu de braços erguidos, rendendo-se a m soldado SS, sob a mira de uma metralhadora, no Gueto de Varsóvia, mas pode ser comparado ainda à menina queimada por napalm, chorando e correndo com seus irmãos numa estrada do Vietnã.
A brutalidade humana, seja do fascismo, seja do comunismo, seja fundamentalismo religioso ou seja do confronto racial e tribal sempre se revela mais abjeta quando as vítimas são as crianças.
Não há poesia em ver crianças subnutridas na África, e aquela que foi fotografada com um abutre lhe espreitando, no Sudão, é outra imagem que confirma a banalização do mal de alguns seres humanos com poder de vida e morte de milhões de outras pessoas.
Aquele garotinho sírio – não consigo afastá-lo de meus pensamentos – é a nossa tragédia de todos os dias. Ela está lá no Oriente Médio, mas que garante que estamos imunes à globalização do mal?


O mal banalizado (1)

Hannah Arendt chegou a ser incompreendida quando mostrou o mal banalizado ao acompanhar o julgamento de Adolf Eichmann, em Jerusalém, depois de o nazista ser capturado por um comando israelense na Argentina. Eichmann estava encarregado da “solução final” nos campos de concentração na II Guerra Mundial.


O mal banalizado (2)

Ao analisar o “indivíduo Eichmann”, Hannah constatou que ele não possuía um histórico ou traços antissemitas e não apresentava características de um caráter distorcido ou doentio. Ele agiu segundo o que acreditava ser o seu dever, cumprindo ordens superiores e movido pelo desejo de ascender em sua carreira profissional, nas mais perfeita lógica burocrática. Cumpria ordens sem questioná-las, com o maior zê-lo e eficiência, sem refletir sobre o Bem ou o Mal wur pudessem causar.

O mal banalizado (3)

Para Hannah, o mal que ela constatou em Eichmann não era filosófico, não era uma categoria ontológica nem metafísica. Era político e histórico. Produzido por homens que se manifestam apenas onde se encontram espaço institucional para isso – em razão de uma escolha política. A trivialização da violência corresponde, para Arendt, ao vazio de pensamento, onde a banalidade do mal se instala.


O mal atualizado


Os milhões de refugiados em busca de uma vida decente fora das zonas de conflito são as vítimas do mal banalizado. Como entender o policial que impede uma criança de passar por uma barreira? Como entender um casal com um bebê na linha de trem sendo separado à força? Os policiais “estão cumprindo ordens superiores, na mais perfeita lógica burocrática”.

E aqui?

O mal se banalizou o Brasil através da roubalheira oficial, em nome de interesses de partidos e controle de poder. E o resultado disso é a morte de pessoas nos corredores dos hospitais, nas balas perdidas e na fome que ronda quem recebe salário em conta-gotas.

Fonte: Correio do Povo, página 4 da edição de 6 de setembro de 2015.