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José Dirceu: lobista pagou reforma de casa
Zelotes fará as primeiras denúncias
Seis empresas investigadas devem ser relacionadas pelo Ministério Público Federal nos próximos dias, ente elas uma gaúcha
As primeiras denúncias da Operação Zelotes, que apura um esquema de propinas e tráfico de influência no Conselho Administrativo de Recursos Fiscal (Carf), devem ser apresentadas ainda este mês. Segundo o procurador do Ministério Público Federal (MPF) Frederico Paiva, que está à frente das investigações, seis empresas devem ser denunciadas nos próximos dias por crime de sonegação de impostos e corrupção no Carf. Uma delas poderá ser gaúcha. Atualmente são 20 empresas investigadas.
“Algumas empresas gaúchas estão sendo investigadas, então é provável que pelo menos uma delas já venha nessa primeira leva. Essas questões estão tramitando em segredo de Justiça e não podem ser reveladas. Só a Justiça pode autorizar e tornar público”, disse Paiva na sexta-feira passada ao programa “Agora”, da Rádio Guaíba, apresentado por Felipe Vieira.
Paiva explicou que o fim desta primeira fase da investigação só depende da entrega de informações bancárias, especialmente, por parte do banco Itaú. “Assim que elas (as informações) chegarem já temos condições de oferecer as seis primeiras denúncias”, afirmou.
O procurador disse que pretende apresentar uma denúncia consistente. “As denúncias virão bem fundamentadas e com muitas provas. O MPF não fará ilações, nem denúncias com dúvidas”, assegurou. Segundo o procurador, dos 70 processos sob suspeita, em pelo menos 20 o MPF conseguirá comprovar de maneira sólida que houve atos ilícitos. Este volume representa cerca de R$ 6 bilhões. “Já houve o bloqueio de bens de vários investigados”, revelou.
Operação Zelotes foi deflagrada pela Polícia Federal no fim de março para desarticular organizações que manipulavam o trâmite d processos e o resultado de julgamentos. Conforme o MPF, os 74 julgamentos do conselho realizados entre 2005 e 2013 que estão sendo analisados somam R$ 19,6 bilhões que deixaram de ser recolhidos aos cofres públicos. O valor é quase o dobro do que apurou a Operação Lava Jato.
O Carf, órgão ligado ao Ministério da Fazenda, composto por 216 conselheiros em turmas de seis membros, julga em segunda instância recursos administrativos fiscais relativos a tributos cobrados pela Receita Federal. De acordo com o MPF, os integrantes do esquema de corrupção escolhiam processos de grande valor que estavam na pauta do órgão, buscando, em seguida, oferecer uma solução convincente às companhias em troca de dinheiro. Os operadores atuavam no fluxo dos processos, recorrendo à corrupção de conselheiros. Parte dos conselheiros envolvidos, segundo o MPF, ea do Ministério da Fazenda, mas a maioria pertencia ao Sistema S, que compreende entidades voltadas ao treinamento profissional, entre as quais estão Senai, Sesi e Senac.
Entre as empresas investigadas na operação estão só grupos gaúchos Gerdau, RBS, Mundial-Eberle e Marcopolo. O Carf tem R$ 516 bilhões em processos para julgamento. Em média um processo leva oito anos para ser julgado.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 6 de setembro de 2015.
Alta do ICMS: pesquisa diz que 91,7% são contra
Poupança perde quase R$ 50 bi em oito meses
São Paulo, mesmo com 11 desfalques, conseguiu vencer o fraco Internacional, por Lúcio Machado Borges*
O São Paulo Futebol Clube jogou nesta noite de sábado, antevéspera do feriadão da Independência, com 11 desfalques no estádio do Morumbi e mesmo assim, conseguiu passar por cima do fraco e limitado Sport Club Internacional.
A imprensa gaúcha vive falando, de forma muito ingênua, que o Inter é o melhor time e o melhor plantel do Brasil. Na transmissão da rádio Gaúcha, o “comentarista” Maurício Saraiva disse que o plantel colorado é muito caro.
Até concordo que o plantel colorado é caro, mas a relação custo-benefício, não vale. O plantel do Internacional pode ser caro, mas ao mesmo tempo, falta qualidade técnica.
Há muito tempo eu venho dizendo: O Internacional no Campeonato Brasileiro luta apenas para não cair. A partida do Inter contra o Vasco foi um jogo de seis pontos, já que o Inter luta para não cair. Como o time é muito fraco, não tem a menor chance de ser campeão brasileiro ou da Copa do Brasil.
O que eu acho interessante é que a imprensa gaúcha, de forma alguma, admitiu a falta de qualidade do Internacional. Neste momento, a imprensa gaúcha fala que o Internacional está com falta de ritmo. A imprensa diz que está faltando preparo físico.
Na verdade, não falta preparo físico. A verdade é que o time é muito ruim mesmo!
Enquanto a imprensa gaúcha continuar mentindo que o Internacional é o “Campeão de Tudo”, que o Internacional é o melhor time e o melhor plantel do país, isso vai continuar acontecendo.
Falta humildade para a imprensa gaúcha e para a direção colorada para admitir que o time é muito fraco. Na pior das hipóteses, um time comum!
Editor do site RS Notícias
Artigo escrito no dia 5 de setembro de 2015.
Uma noite de caos em Porto Alegre, por Lúcio Machado Borges*
Acho que a maioria dos gaúchos e em especial os porto-alegrenses, jamais vão esquecer a noite de terror que a bandidagem promoveu nesta sexta-feira, dia 4 de setembro de 2015.
Tudo começou muito cedo. Primeiro, os bandidos assaltaram o supermercado Nacional, que fica na rua José de Alencar. Depois, eles assaltaram a farmácia Panvel e o posto de gasolina, de bandeira Ipiranga que fica na rua José de Alencar, esquina com a Silveiro.
Estes mesmos bandidos, ainda assim, assaltaram outro supermercado Nacional, que fica na Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto. Quando eles assaltaram o primeiro supermercado Nacional, teve um confronto a tiros. Logo após o assalto do segundo Supermercado Nacional, houve um novo confronto com a Brigada Militar, ferindo um dos policiais no joelho e um pedestre que passeava com os seus cães entre a Praça Garibaldi e o Ginásio Tesourinha, foi vítima de uma bala perdida e está em estado gravíssimo no HPS.
Mais adiante, teve um novo confronto com a Brigada Militar e teve um outro brigadiano ferido, desta vez no ombro e os bandidos acabaram abandonando o veículo onde eles se encontravam. Segundo as informações da Brigada Militar, havia manchas de sangue dentro do veículo. O que leva a crer que deve ter bandidos feridos.
Mas a noite não acabou por aí. Segundo relatos da própria Brigada Militar, houve vários assaltos a postos de gasolina, teve um arrastão à noite nos bares do bairro Cidade Baixa e um outro arrastão foi verificado na madrugada.
Também há informações de arrastões ocorridos nos bairros Menino Deus e Azenha. Também ocorreu um arrastão, por volta das 2h da manhã deste sábado no restaurante Dado Bier. Além de roubarem objetos pessoais dos clientes, os bandidos também levaram R$ 5.000,00 do caixa do restaurante.
O Rio Grande do Sul está passando por m momento bem delicado. Está faltando dinheiro para pagar o salário dos funcionários públicos, falta dinheiro para a saúde, educação e para segurança.
Uma solução de urgência seria no momento, o governador Sartori solicitar ao governo federal o envio de tropas de Segurança Nacional. Pelo menos eles poderiam ficar aqui no Estado até a “poeira baixar”.
O que o governador Sartori vai fazer, eu confesso que não sei, mas do jeito que está, não dá para ficar mais!
*Editor do site RS Notícias
Artigo escrito no dia 5 de setembro de 2015
Quem defende a liberação das drogas não pode reclamar da violência, por Lúcio Machado Borges*
É impressionante como existem pessoas demagogas, que na maioria das vezes são pessoas atrasadas ,identificadas com os movimentos de esquerda, pessoas ligadas ao socialismo ou ao movimentos sociais. Estas pessoas, na maioria das vezes reclamam da Polícia, falam que existe muita repressão policial e da sociedade contra o “excluído social”. Muitas destas pessoas defendem a liberação das drogas.
Em primeiro lugar, lembrando o grande Sigmound Freud: “repressão é civilização! Infelizmente, a repressão é um mau necessário”. Interessante o que vemos neste momento aqui no Rio Grande do Sul, onde está faltando dinheiro até para pagar os salários do funcionalismo público e por consequência disso podemos ver os reflexos na saúde, na educação e na segurança pública. O interessante disso tudo é que as mesmas pessoas que estão reclamando da falta de segurança, são as mesmas pessoas que fazem parte dos movimentos de esquerda e que defende a legalização das drogas. Ora, quem sustenta toda esta violência diária que vemos em todo o Brasil, em especial aqui no estado do Rio Grande do Sul é as drogas. São marginais roubando, matando e estuprando para conseguir dinheiro para comprar as suas drogas e para sustentar o vício e o tráfico também!
As pessoas que consomem drogas ou que defende a liberação delas (geralmente quem defende é porque consome também!) não podem reclamar de jeito nenhum da falta de segurança. Quem compra e quem consome drogas, está financiando o crime organizado no Estado e no país. É muita hipocrisia da parte destas pessoas virem a público reclamar da falta de segurança no Estado. Quem não faz parte da solução, faz parte do problema. Aliás, é sabido e notório que a maioria das pessoas que são ligadas aos movimentos sociais e aos partidos de esquerda tem alguma ligação direta ou indireta com o submundo das drogas. É interessante que não se toca mais no assunto, mas o PT sempre teve uma forte ligação com as Farc.
Aqui no Rio Grande do Sul, já tivemos um governador que todo mundo sabe que é um drogado. Aliás, a filha dele e o ex-genro deste ex-governador também tem forte ligações com o submundo das drogas!
*Editor do site RS Notícias
Artigo escrito no dia 4 de setembro de 2015
Reflexo da retração econômica, por Paulo Kruse
As perspectivas não são boas. O cenário é de adversidade. É como uma gangorra estagnada: as dívidas aumentam e as vendas diminuem. O país em recessão técnica e o Estado com mais de 200 milhões em dívida com a União. O que resta a população? De acordo com a última pesquisa divulgada pela Fecomércio-RS, mais da metade das famílias gaúchas estão endividadas. Fatores que refletem diretamente no comércio.
A desaceleração do consumo e do crédito nos últimos meses está associada à inflação elevada, aumento dos juros, queda de confiança, e, se não bastasse, o mês de agosto trouxe uma desagradável notícia ao Estado: o governador José Ivo Sartori apresentou as medidas que fazem parte do quarto pacote de ajuste fiscal para tentar combater a crise. Entre as propostas, está o aumento da alíquota básica do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e das alíquotas sobre os setores de combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e bebidas, entre outros. Se aprovado, o mercado varejista será fortemente prejudicado, pois quando os valores de itens básicos aumentam, os gastos no comércio diminuem ou até mesmo são extintos.
Isso comprova a partir do número de fechamento de lojas da Capital, representadas pelo nosso sindicato, que vem aumentando em ritmo acelerado. Dados da Junta Comercial do Rio Grande do Sul mostram que, só no primeiro semestre deste ano, foram extintos 2.257 estabelecimentos varejistas em Porto Alegre. O número equivale a 43% do total das 5.277 empresas do setor que foram abertas no mesmo período. O segmento do vestuário e acessórios lidera o ranking, ao todo 496 lojas fecharam no primeiro semestre de 2015.
É um ciclo. O empresário se depara com custos cada vez mais elevados, como aluguel, energia elétrica, logística e demais tributos, e isso estimula a fechar as portas. Gera-se desemprego. Cada funcionário demitido entra em redução de gastos, cortando do orçamento o consumo em áreas de bens supérfluos, e a crise se transforma em uma bola de neve.
Não podemos nos desesperar. É preciso que se discutam propostas que beneficiem o empregador, o empregado e também a população. Precisamos analisar e encontrar, na dificuldade, uma oportunidade para oxigenar o setor e continuar crescendo. A tarefa não é fácil e exige perseverança. É o momento de a classe lojista se unir para evitar maiores perdas. A flexibilização da carga horária de trabalho e a criação de uma jornada móvel para o comércio, que permita a contratação por períodos inferiores às oito horas determinadas por lei, por exemplo, pode ser uma iniciativa, ainda tímida, de ir contra o atual momento da economia. Os negócios estão em extinção e é fundamental tomar medidas emergenciais para que o número de lojas em fechamento não ultrapasse o indicador de novos empreendimentos.
Presidente do Sindilojas Porto Alegre
Fonte: Correio do Povo, edição de 4 de setembro de 2015, página 2.
Questão de saúde pública
A informação de que apenas cerca da metade do público-alvo de 12 milhões de crianças foi vacinada contra a poliomielite é extremamente preocupante e expõe a lacuna existente no país na prevenção contra a doença. A campanha termina em 31 de agosto, segunda-feira, e, pelo andar da carruagem, é possível prever que nem todos estarão vacinados, pois já transcorreu mais da metade dos 17 dias da campanha prevista. Será preciso uma intensificação da campanha para gerar um convencimento efetivo nas famílias da importância de preservar seus longe dessa patologia infecciosa, que é capaz de causar paralisias nos membros das crianças, principalmente nos inferiores, além de lesões no sistema nervoso.
A atividade de vacinação visa vacinar crianças entre 6 meses e 5 anos incompletos. O caso mais recente conhecido da doença no Brasil ocorreu em 1989. No mesmo período da imunização contra a poliomielite, também estão sendo disponibilizadas vacinas contra outras doenças, como tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, varicela, meningites, febre amarela, hepatites , difteria e tétano.
Diante dessa realidade em que está em jogo a integridade física e psicológica das nossas crianças, não é possível aceitar que reste imensa parcela não vacinada. Tanto o poder público, do governo federal às prefeituras, como a sociedade devem envidar esforços para que a campanha atinja a meta e milhões de pequenos brasileiros possam assegurar um futuro saudável e produtivo.
Fonte: Correio do Povo, editorial da edição de 26 de agosto de 2015, página 2.
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