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Preços ao consumidor avançam na terceira semana do mês

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou em 0,58% na terceira semana de novembro, alta de 0,08 ponto percentual em relação à segunda semana do mês. Os dados foram divulgados hoje (24) pela Fundação Getulio Vargas.
Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa tiveram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição veio do grupo alimentação (0,52% para 0,66%). Nesta classe de despesa, destaca-se o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 6,72% para 8,8%.
Também apresentaram elevação os itens transportes (0,30% para 0,52%), educação, leitura e recreação (0,63% para 0,85%), habitação (0,63% para 0,67%) e despesas diversas (0,22% para 0,28%). Nestas classes de despesa, vale destacar a gasolina (0,45% para 1,05%), excursão e tour (-0,02% para 1,12%), tarifa de eletricidade residencial (1,53% para 2,49%) e serviço religioso e funerário (0,20% para 0,57%).
Apresentaram desaceleração, por sua vez, os grupos vestuário (0,62% para 0,44%), saúde e cuidados pessoais (0,48% para 0,44%) e comunicação (0,23% para 0,21%). Destaque para roupas (0,44% para 0,35%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,68% para 0,27%) e mensalidade de televisão por assinatura (0,13% para -0,05%).

 

Agência Brasil

 

VENEZUELA E O MST

 

Publicado em 19 de nov de 2014

Bolsonaro questiona Ministro de Estado das Relações Exteriores e fala sobre avanço do comunismo no Brasil financiado pelo próprio governo brasileiro.

 

 

Papa reúne-se com "conselho de ministros" para discutir reforma na Cúria

 

O papa Francisco reuniu-se hoje (24) com o seu “conselho de ministros” para deliberar sobre projetos concretos de reforma da Cúria, que poderá estar finalizada em fevereiro, revelaram fontes próximas do Vaticano. A reforma poderá acabar com vários conselhos pontifícios, fundindo-os em entidades maiores.

O objetivo do papa é racionalizar e modernizar uma administração que é muito dispendiosa. A reforma exigirá profunda reformulação para encontrar novas atribuições a cardeais e funcionários laicos, cujos postos de trabalho podem desaparecer.

Segundo o jornal francês La Croix, os “ministros receberam com antecedência um projeto do novo organograma, sobre o qual são chamados a opinar”.

O papa reúne-se somente duas ou três vezes por ano com os responsáveis pelas congregações, que são uma espécie de conselho de ministros.

Entre 9 e 11 de dezembro, o C-9, o conselho de nove cardeais dos cinco continentes que aconselham o papa independentemente da Cúria, vai se reunir para examinar suas conclusões, antecipando uma reunião-chave que ocorrerá em fevereiro, de acordo com fontes do Vaticano.

Segundo as mesmas fontes, a principal novidade da reforma será a criação de uma grande congregação para os laicos, fundindo vários serviços, que poderá ser assumida por uma mulher, por um laico ou por um casal, com o objetivo de dar mais espaço aos laicos e mulheres na direção da Igreja.

Outra fusão poderá ocorrer em todos os serviços que se ocupam com questões de justiça social: migrantes, saúde, organizações de caridade, justiça e paz.

Os conselhos de Cultura e de Educação Católica devem igualmente fundir-se, segundo o especialista em Vaticano Marco Tosatti.

O papa Francisco já procedeu grande reforma nos serviços econômicos e financeiros, que estão sob responsabilidade da Secretaria de Economia, dirigida pelo cardeal australiano George Pell.

Os serviços de comunicação (escritório de imprensa, rádio, televisão, comunicações sociais, jornal) - sob a direção do antigo governador britânico de Hong Kong, lorde Cris Patten, nomeado em julho de 2014 – são atualmente objeto de auditoria que tem como objetivo uma reforma a ser conhecida em 2015.

 

Agência Brasil e Agência Lusa

 

 

Conae cobra acesso à educação pública que considere diversidade brasileira

 

Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar

Professora Maria Margarida Machado fala no encerramento da 2 Conferência Nacional de Educação (Conae) 2014 (Valter Campanato/Agência Brasil)

A professora Maria Margarida Machado no encerramento da 2ª Conae cobra acesso à educação pública que considere diversidade brasileira Valter Campanato/Agência Brasil

No último dia da 2ª Conferência Nacional de Educação (Conae), cerca de 2,6 mil delegados aprovaram um documento final que cobra, em síntese, o acesso da população brasileira a uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade e que considere a diversidade do país. É o que explica a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Maria Margarida Machado.

“O sistema nacional de educação não pode esquecer que o país é muito diverso. Temos que compreender e respeitar esta diversidade. Uma política de educação que não respeita a diversidade vai manter a situação da população no campo, onde temos o maior índice de analfabetismo; vai permanecer a segregação das pessoas com necessidades especiais, porque o sistema não assume a educação inclusiva; e vai deixar a educação de jovens e adultos como uma área marginal da política educacional, desconsiderando essas tantas pessoas sem escolaridade”, disse a presidente da Anped.

Saiba Mais

Outro ponto de destaque do documento, segundo Margarida, trata da qualificação profissional dos professores. Ela lembrou que a categoria atuou fortemente para conseguir um piso que, no fim das contas, se transformou em teto salarial, uma vez que os governadores e prefeitos se propuseram a fazer apenas pequenos ajustes para cumprir a lei.

“A gente tem que parar de ficar mendigando. Somos profissionais. Isso aqui não é missão nem sacerdócio. Não dá mais para a gente considerar que um trabalhador da educação formado, graduado continue recebendo esses os salários”, explicou.

Para Margarida, a saída para resolver a questão salarial na educação seria enfrentar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Desta forma, prefeitos e governadores ficariam libertos da trava de 60% dos recursos para pagar pessoal.

“Somos muitos e muitas pessoas precisam de estudar. Esta lógica tem que ser compreendida”, disse. “Todo esse discurso aqui não vai para lugar algum se não houver dinheiro. Financiamento público para escola pública, 10% do PIB [Produto Interno Bruto], recurso do pré-sal. Temos que cuidar para que se possa fortalecer essa defesa da educação pública para todos”, completou.

O documento aprovado na plenária final da Conae deve ser discutido novamente em uma reunião agendada para o próximo dia 9, quando as entidades fazem uma avaliação da conferência e elegem um novo coordenador. “A partir deste momento, todas as instituições e entidades, todos os fóruns estaduais e municipais têm que ter esse documento como roteiro de pauta política. Vamos disputar espaço a espaço na construção dos planos estaduais e municipais de educação a partir do que temos aqui”, concluiu.

 

Agência Brasil