Prefeitura de Caxias do Sul (RS) confirma o primeiro surto de Covid-19 na cidade

Frigorífico contabilizou 12 funcionários com testes positivos para a doença

Caxias do Sul já contabiliza 54 casos ativos do vírus e 4 óbitos em decorrência da doença

Caxias do Sul já contabiliza 54 casos ativos do vírus e 4 óbitos em decorrência da doença | Foto: Prefeitura de Caxias do Sul / Facebook / Divulgação / CP


A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Caxias do Sul confirmou, neste sábado, o primeiro surto da Covid-19 na cidade. No frigorífico de Ana Rech, 12 funcionários testaram positivo para a doença.

Na próxima segunda-feira, o diretor da empresa deve se reunir com a equipe da SMS para apresentar o Plano de Contingência, conforme consta no decreto municipal. De acordo com a gestão municipal, todos os frigoríficos da cidade estão sendo monitorados pela Vigilância Sanitária e pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador desde o dia 23 de março.

Em nota, a JBS informou que, "tão logo teve a confirmação do primeiro caso de Covid-19 em sua planta de Ana Rech, seguiu com todas as medidas previstas em seu protocolo - afastando todos os casos com indicação médica e monitorando 100% dos demais colaboradores. Entre as medidas previstas também estão a desinfecção geral da unidade".

De acordo com o painel de monitoramento de coronavírus da SMS, a cidade serrana possui até o momento 54 casos ativos do vírus e quatro óbitos pela doença. O índice de letalidade por Covid-19 no município é de 2,41%. Já a ocupação de leitos de UTI adulto e pediátrico na cidade é de 72,31%, conforme consta no painel de monitoramento.

Confira a íntegra da nota da JBS:

"A JBS informa que desde o início da pandemia no Brasil tem se pautado pelo absoluto foco na saúde, segurança e proteção dos seus mais de 130 mil colaboradores para o enfrentamento à Covid-19 em todas suas unidades.

Tão logo teve a confirmação do primeiro caso de Covid-19 em sua planta de Ana Rech  (RS), a empresa seguiu com todas as medidas previstas em seu protocolo - afastando todos os casos com indicação médica e monitorando 100% dos demais colaboradores. Entre as medidas previstas também estão a desinfecção geral da unidade.

A Companhia vem atuando em conjunto com as autoridades públicas e suas ações seguem as recomendações dos órgãos de saúde e também do protocolo dos Ministérios da Saúde, Agricultura e Economia. A JBS contratou especialistas do Hospital Albert Einstein e de médicos infectologistas para apoiar na construção das medidas de prevenção e na proteção aos seus colaboradores".


Correio do Povo

Partida de futebol é encerrada em São Leopoldo (RS) por descumprir normas municipais

Além de multa, Grêmio Esportivo Nacional permanecerá com suas atividades suspensas

Partida de futebol ocorria neste sábado em São Leopoldo

Partida de futebol ocorria neste sábado em São Leopoldo | Foto: SCOM / Divulgação / CP


Uma partida de futebol, que ocorria no Estádio do Grêmio Esportivo Nacional, em São Leopoldo, teve que ser encerrada, na manhã deste sábado, pela força-tarefa da Prefeitura por descumprir as normativas impostas no decreto municipal em decorrência do coronavírus. O clube, localizado no bairro São Miguel, foi notificado e multado, e permancerá com suas atividades suspensas. Os jogadores foram dispensados do local.

Conforme o decreto, somente academias de ginástica podem abrir e ficam suspensas quaisquer tipos de aulas coletivas, com exceção de atividades sendo realizadas com coabitantes - pessoas que residem na mesma moradia ou trabalham no mesmo local.

O decreto prevê multa de 500 UPM´s por descumprimento, podendo ser agravada em até cinco vezes o valor em caso de reincidência. Denúncias podem ser encaminhadas pelos telefones 156 da Ouvidoria Geral, 153, ou 2200.0629 da Guarda Civil Municipal, ou por mensagens pelo Whatsapp da Guarda pelo número 51 93383222.


Correio do Povo

Maio termina com avanço de frente fria no Rio Grande do Sul

Sol chega a aparecer com nuvens em muitas áreas, mas nebulosidade aumenta, com riscos de chuva pelo Estado

Temperatura oscila entre 11ºC e 17ºC em Porto Alegre

Temperatura oscila entre 11ºC e 17ºC em Porto Alegre | Foto: Guilherme Almeida


Após um sábado de temperaturas agradáveis na maior parte do Rio Grande do Sul, uma frente fria avança pelo Estado com pouca atividade. O sol chega a aparecer com nuvens em muitas áreas, mas a nebulosidade aumenta no último dia de maio, com possbilidade de chuva na Metade Norte, da tarde pra noite. Na Metade Sul, qualquer instabilidade será isolada e com muito baixo volume.

Em Porto Alegre e região, sol e nuvens com posterior aumento da nebulosidade, não se afastando precipitação leve na segunda metade do dia. O vento aumenta e sopra com rajadas fortes no Sul com ingresso de ar frio e ciclone no oceano. Na Capital, os termômetros devem oscilar entre 11ºC e 17ºC.


MetSul Meteorologia e Correio do Povo

LOUCURA REAL: GRANDES NOMES DA REALEZA QUE FORAM VÍTIMAS DE SÉRIOS TRANSTORNOS MENTAIS–História virtual

De Ivan IV a Maria de Portugal, essas personalidades pagaram um preço alto em vida
BIANCA NUNESCrédito: Wikimedia Commons
Era tarde da noite no palácio de Windsor, na Inglaterra de 1788, quando o rei George III deixou seus aposentos vestindo uma camisola. Com uma fronha fazendo as vezes de chapéu, ele carregava um travesseiro nas mãos, tal qual um bebê recém-nascido. Aos berros, corria pelos corredores e acordava a todos dizendo que Londres estava alagada e que aquele que segurava era o príncipe Octavius, que acabara de nascer.
A cena bizarra já não era mais estranha aos conselheiros reais e membros da corte. Havia anos que a Inglaterra estava sendo governada por um rei debilitado mentalmente, que não reagia a nenhum tipo de tratamento (todos tão loucos quanto o paciente).
Assim como George III, muitos outros soberanos reinaram acometidos por doenças mentais. Alguns, devido à gravidade de seus desequilíbrios, foram obrigados a deixar o trono. Muitas famílias reais, desesperadas, gastaram fortunas em procedimentos médicos inusitados.
George III, por exemplo, foi enrolado em camisa-de-força e passou por tratamentos agressivos, que incluíam incisões no cérebro e uso de fortes purgantes. Capaz de falar sem parar por 60 horas e de engolir a comida sem mastigar, não conseguia manter as mãos quietas e vivia enrolado em lençóis – usava cerca de 40 por dia.
O monarca governou a Inglaterra de 1760 a 1820. Os surtos passaram a ser registrados após sua coroação, aos 30 anos. Aos poucos, ele passou a ter dificuldade de concentração, a falar muitos palavrões e a ficar irritado facilmente. Em 1788, o médico Richard Warren declarou: "Nosso rei está louco". George reinou assim, maluco, até seus derradeiros dias, quando foi isolado numa ala do palácio.
Cômodo: Sede de sangue
Marco Aurélio Cômodo / Crédito: Wikimedia Commons
O imperador romano Marco Aurélio Cômodo (161-192) não gostava de política. No início de seu reinado (180 a 192), deixou o governo sob poder dos conselheiros do pai. Após a morte de dois deles, resolveu assumir o trono, mas entregou-se a um estilo de vida no mínimo exótico: proclamando-se Deus vivo.
Autodenominava-se Ducator orbis, Conditor, Invictus, Amazonianus, Exsuperatorius (Chefe supremo, Líder, Todo-Poderoso, Incrível, Vencedor) e afirmava ser a reencarnação do herói grego Hércules. Em um de seus acessos, mandou trocar a nomenclatura dos meses do ano e abandonou o nome de sua família, obrigando todos a chamá-lo de Hércules, filho de Zeus.
Começou a exibir suas proezas físicas nos jogos públicos. "Provou-se um expoente super entusiasta e sádico de seu papel, pois tinha um apetite tão insaciável por derramamento de sangue e carnificina que suas ações só podem ser vistas como fruto de uma mente doente", escreveu o historiador inglês Vivian Green em A Loucura dos Reis.
Ordenou a seus devotos que cortassem os braços e a sacerdotes que surrassem o próprio peito até sangrar. Nos anfiteatros romanos, de seu camarote privado, Cômodo atirava flechas em suas vítimas. Durante os 14 dias dos jogos flavianos, ele promoveu caças a avestruzes. Sua diversão era cortar a cabeça dos bichos e vê-los correr decapitados. Gostava também de participar de batalhas contra gladiadores jovens, vigorosos e nus. Ai de quem o vencesse.
Na época, o Senado estava letárgico. E o povo, entretido com os espetáculos que Cômodo lhe proporcionava. Mas dentro de sua família havia medo e pânico – todos temiam por suas próprias vidas. Liderados pela amante Márcia, os familiares deram a ele bebida envenenada.
Enquanto o imperador vomitava, um campeão de lutas, Narciso, o estrangulava. Não há registro de que Cômodo tenha sido medicado. "Na época os tratamentos eram à base de banhos termais. A ideia que de os banhos poderiam acalmar os doentes mentais perdurou até o início do século 20", afirma o psiquiatra Walmor Piccinini, da Fundação Universidade Mário Martins, no Rio Grande do Sul.
Carlos VI: o rei de vidroCarlos VI / Crédito: Wikimedia Commons
Carlos VI ascendeu ao trono da França aos 12 anos, em 1380. Novo demais para governar, delegou o poder aos três tios e acostumou-se a não assumir responsabilidades. Em 1392, Carlos soube de uma conspiração para matar um de seus conselheiros. Jurou vingança e organizou uma expedição para lutar contra o duque da Bretanha, responsável pela trama.
Num dia muito abafado de verão, quando se aproximava das fronteiras bretãs, um incidente deu início a uma sequência de episódios que só terminariam com sua morte. Assustado com um barulho de lança, Carlos se imaginou no meio de inimigos e investiu contra seus cavaleiros, matando cinco. Segurado por seus criados, foi levado de volta ao palácio e ficou dois dias em coma.
Quando recuperou a consciência, demorou a falar de maneira coerente e reconhecer as pessoas. Passou a sofrer delírios, esquecendo que era rei da França e de seu matrimônio. Jogava objetos no fogo e urinava na roupa que usava. Por meses, recusou-se a trocar as roupas de baixo, a tomar banho e a fazer a barba – chegou a pegar doenças de pele e piolhos. Relatos do futuro papa Pio II diziam que "ele às vezes acreditava que era de vidro e não podia ser tocado, inseria varetas de ferro em suas roupas e se protegia de muitas maneiras, temendo quebrar-se ao cair".
Em desespero, os médicos reais decidiram tratá-lo com purgações no cérebro (incisões na cabeça para aliviar a pressão, drenando os "fluidos que o corrompiam") e exorcismos com freis agostinianos. Até o susto foi empregado (homens com os rostos pintados de preto entravam em seu quarto e davam um grito). Nada teve resultado. O rei morreu em 1422.
Ivan, o Terrível: o rei da dorIvan IV, conhecido como Ivan, o Terrível / Crédito: Wikimedia Commons
A saga da loucura real russa não perde para nenhuma maluquice da Europa ocidental. Muito pelo contrário. Ivan, o Terrível (1530-1584), que se tornou o primeiro czar da Rússia em 1547, conseguiu deixar uma bela história no currículo do Império.
Sua índole já se manifestava desde criança, quando Ivan se divertia jogando cães e gatos do teto do palácio e arrancando penas de aves enquanto lhes furava os olhos e lhes fendia o corpo. Ivanzinho era um menino inteligente e lia muito. Embora fosse herdeiro do trono (o pai, governante do Grande Reino de Moscóvia, morreu quando ele tinha 3 anos e a mãe assumiu o governo até os 8 anos do filho, quando morreu), não teve vida mansa. Os nobres que cuidavam dele e disputavam o poder o tratavam brutalmente e o deixaram passar fome. Ao ser coroado czar, vingou- se: livrou-se dos aristocratas e executou muitos deles.
Por sua natureza sexualmente promíscua – teve ao todo oito esposas oficiais –, caiu gravemente doente em 1553. Não se sabe exatamente a causa: pode ter sido sífilis ou um ataque de encefalite. Quando se recuperou, viu que a maioria de seus apoiadores tramava contra ele.
A partir daí, ficou obcecado com a possibilidade de traição e instituiu um governo forte e autoritário. Em seus ataques de fúria, arrancava os próprios cabelos e espumava pela boca. Ao ordenar execuções, depois de ouvir os gritos dos prisioneiros sendo torturados, batia a cabeça em penitência, rezando pelos que havia matado.
Aos 35 anos parecia um idoso, com a face enrugada, barba rala e fina e quase calvo. Ivan inaugurou um reinado de terror, ainda que tivesse propósito político. Quando suspeitou que a importante cidade comercial de Novgorod queria a independência da Grande Rússia, saqueou-a e massacrou seus habitantes — muitos foram jogados nas águas congeladas do rio.
O arcebispo da cidade foi o que mais sofreu: costurado dentro de uma pele de urso, foi estraçalhado por uma matilha de cães de caça. Nessa época, Ivan teria adquirido o vício de ingerir mercúrio - ele o consumia frequentemente e mantinha um caldeirão borbulhante em seu quarto. Após a morte do filho, pelo qual foi responsável (numa discussão, ele deu um golpe de bengala de ferro na cabeça do filho, que morreu 11 dias depois), seu estado mental piorou.
Em 1584, adoeceu gravemente: seu corpo inchou e emitia um odor forte, e a pele descamou-se. Não há relato de que ele tivesse sido tratado de alguma doença nessa época. Sua morte foi descrita como "decomposição do sangue" e pode ter sido ocasionada por envenenamento de mercúrio ou por sífilis.
Maria de Portugal: medo do DiaboMaria I / Crédito: Wikimedia Commons
A história de loucura real mais conhecida dos brasileiros é a da rainha portuguesa Maria I, que morreu no Brasil. A mãe de dom João VI assumiu o trono em 1777 e, como fervorosa católica, tratou de dar à Igreja o devido prestígio. Aos 47 anos, começou a ter pesadelos e visões de seu falecido pai. Após a morte do marido, Pedro, seguida pela do filho, José (que a deixou extremamente culpada, pois não o vacinara contra a varíola, doença que o matou), dona Maria piorou.
Seu declínio mental se tornou público no início da década de 1790, aos 56 anos, quando ela teve um surto em um teatro de Lisboa. A doença da rainha tinha caráter religioso. No começo, seus ataques eram curtos e explosivos, com insultos a seus confessores e pavor de crucifixos e de lugares sagrados. Tinha visões do diabo a espionando e achava que estava condenada à perdição eterna. Passou a seguir uma dieta estranha (queria comer apenas ostras com cevada) e falava palavrões de modo incoerente. O desespero da corte com seu estado era grande.
Em 1792, decidiu-se por chamar o médico Francis Willis, que ficara conhecido pelo tratamento de choque com George III, que incluía o uso de camisa-de-força e purgantes. Ao que consta, ele teria recebido a quantia de 20 mil libras esterlinas, o equivalente a aproximadamente 4 milhões de reais atuais, para curá-la, mas não conseguiu reverter a situação. No fim do tratamento, propôs levar a rainha para a Inglaterra como parte de uma jornada terapêutica marítima.
A sugestão foi rejeitada. A Revolução Francesa provocou mais surtos na rainha e, depois de inúmeras tentativas para fazê-la melhorar, dom João, o segundo na linha sucessória do trono, teve de assumir o poder. Em 1799, foi proclamado príncipe regente. No fim de 1807, ela viajou junto com a família para o Brasil, fugindo da invasão napoleônica. Conta-se que, durante o trajeto ao navio real, dona Maria disse a seu cocheiro: "Mais devagar! Ou vão pensar que estamos fugindo!" Aqui ela ficou num antigo convento no Rio de Janeiro até morrer, em 1816.

Fonte:https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-nomes-da-realeza-que-foram-vitimas-de-transtornos.phtml


História Licenciatura

Aras diz que citação do seu nome para vaga no STF causa "desconforto"

Procurador-geral da República se posicionou por nota após manifestações do presidente Jair Bolsonaro

Procurador-geral da República se posicionou por nota nessa sexta-feira

Procurador-geral da República se posicionou por nota nessa sexta-feira | Foto: Pedro França / Agência Senado / CP


Em nota publicada no fim da noite desta sexta-feira, o procurador-geral da República, Augusto Aras, manifestou "desconforto" com a citação do seu nome para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Na quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que poderia indicar o procurador-geral para ocupar uma cadeira na Corte.

Ao classificar a atuação do PGR como "excepcional", o mandatário disse que "o nome de Augusto Aras entra fortemente", caso apareça uma terceira vaga - até 2022, os ministros Celso de Mello e Marco Aurélio Mello deixarão a Corte. Nesta quinta-feira, Bolsonaro tentou atenuar a repercussão negativa da declaração e escreveu, em suas redes sociais, que não cogita indicar o procurador-geral para uma dessas duas vagas.



"O procurador-geral da República, Augusto Aras, manifesta seu desconforto com a veiculação reiterada de seu nome para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Conquanto seja uma honra ser membro dessa excelsa Corte, o PGR sente-se realizado em ter atingido o ápice de sua instituição, que também exerce importante posição na estrutura do Estado", diz nota publicada no site da PGR. "Aras reitera que seu compromisso é com a atuação na chefia do Ministério Público Federal."

No texto, ele afirma que ao aceitar a nomeação teve o propósito de "melhor servir à Pátria, inovar e ampliar a proteção do Ministério Público Federal e oferecer combate intransigente ao crime organizado e a atos de improbidade que causam desumana e injusta miséria ao nosso povo".

Aras vem sendo alvo de críticas internas no MPF por tomar medidas consideradas "pró-governo", como o pedido, feito na quarta-feira, para o Supremo Tribunal Federal (STF) suspender o inquérito das fake news, que atinge políticos, empresários e blogueiros bolsonaristas.

Por outro lado, os acenos de Bolsonaro a Aras fizeram aumentar o ritmo de adesões ao manifesto dos procuradores da República, lançado no último dia 27 pela ANPR, pedindo independência do Ministério Público Federal (MPF).

Nota na íntegra

"O  procurador-geral da República, Augusto Aras, manifesta seu desconforto com a veiculação reiterada de seu nome para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Conquanto seja uma honra ser membro dessa excelsa Corte, o PGR sente-se realizado em ter atingido o ápice de sua instituição, que também exerce importante posição na estrutura do Estado.

Ao aceitar a nomeação para a chefia da Procuradoria-Geral da República, não teve o atual PGR outro propósito senão o de melhor servir à Pátria, inovar e ampliar a proteção do Ministério Público Federal e oferecer combate intransigente ao crime organizado e a atos de improbidade que causam desumana e injusta miséria ao nosso povo.

O PGR considerar-se-á realizado se chegar ao final do seu mandato tão somente cônscio de haver cumprido o seu dever.

Augusto Aras
Procurador-geral da República"


Agência Estado e Correio do Povo