“Isto vai virar um cemitério abandonado”, diz comerciante que reabriu mercado após nova enchente em Eldorado do Sul

 Habitantes do município se dividem entre a angústia e a desolação depois de mais uma inundação devastadora

Comerciantes de Eldorado do Sul sofrem as consequências das repetidas enchentes | Jurema de Fátima Rodrigues tem um comércio no bairro Cidade Verde | Foto: Camila Cunha


Moradores de Eldorado do Sul, na Região Metropolitana, seguem preocupados e se dizem desassistidos, mesmo após a redução dos níveis do rio Jacuí. No bairro Cidade Verde, que por ora tem a aparência de uma cidade-fantasma, a maioria dos comércios fechou as portas, assim como as residências já não têm mais habitantes.

Um dos poucos mercados restantes da localidade, na rua Lucas Espíndola, reabriu na manhã de sexta-feira apenas parcialmente, à medida que os itens e mobiliários do estabelecimento eram retirados do segundo andar da casa da proprietária, Jurema de Fátima Rodrigues, natural de Porto Alegre e que vive no local há 25 anos. Com os olhos marejados, ela conta que a situação é desesperadora.

“Estou a ponto de desistir de tudo. Estou entrando em um buraco de dívidas do qual não consigo mais sair. Você se endivida para pagar outra, tentando negociar mais prazo com as empresas. Não consigo mais alugar nada”, lamentou ela, que, além do comércio, tem também mais três casas e dois espaços para aluguel de lojas, todos localizados em área conflagrada pelas cheias. Em maio de 2024, a enchente cobriu todo o mercado, mas não chegou ao andar acima, acessível por escadas. Jurema disse que, em todas as ocasiões, precisou recorrer a homens da comunidade para ajudar a subir geladeiras, fardos de bebidas, entre outros itens mais pesados.

Comerciantes de Eldorado do Sul sofrem as consequências das repetidas enchentes Camila Cunha

“Eu pego enchente desde que vim morar aqui, há mais de 20 anos. Minha filha nasceu em 2001, e saí daqui com ela debaixo d’água, com elas nos braços, recém chegada do hospital. Antes dava uma trégua, hoje não dá mais. Isto aqui vai virar um cemitério abandonado”, acrescentou. A comerciante, que por enquanto trabalha no local apenas com uma prima, se diz também desiludida. “Você pinta, arruma, conserta, mas o dinheiro não é suficiente. Consegui o auxílio do Pronampe, porém os juros são muito altos. Sou obrigada a ficar aqui, não tenho condições de pagar aluguel de dois mil, três mil reais. A situação está bem difícil”, disse Jurema.

"Ferida que nunca cicatriza”, diz vice-prefeito

O vice-prefeito e secretário de Saúde de Eldorado do Sul, Giovani Bombeiro, ressalta que a enchente “é uma ferida que nunca cicatriza”. “Sabemos que saímos de uma e entramos na outra. Estamos aguardando a boa notícia do tão sonhado dique para os próximos dias, esperando o governador Eduardo Leite anunciar para realmente seguir com esta licitação. Estamos nesta briga há 20 anos. Agora há o recurso, porém existe este entrave. Não apenas ele é importante, mas também outras obras para deixar a população mais segura”, ressaltou Giovani. A licitação do dique, que em tese deve proteger Eldorado do Sul de novas inundações, está suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), devido a uma necessidade de atualização da forma de contratação, algo contestado pelo governo do Estado.

Correio do Povo

Executivo e Legislativo ainda têm algum poder no Brasil??

 

VÍDEO: Tanque do Exército passa por cima de lateral de carro ao trafegar na contramão no Paraná

 Veículo estava estacionado; ninguém ficou ferido

O Comando instaurou uma investigação para apurar o caso | Foto: Reprodução

Um tanque do Exército Brasileiro que trafegava na contramão passou por cima da lateral de um carro estacionado em uma rua de Ponta Grossa, no Paraná. O veículo ficou destruído. O acidente, que aconteceu na quinta-feira, 3, foi registrado por uma câmera de segurança. Veja o vídeo abaixo.


As imagens mostram que um comboio trafegava na contramão da Rua Siqueira Campos, quando um dos veículos blindados atinge o carro estacionado. Outro veículo também foi atingido. Após a colisão, os militares pararam para verificar a situação. Ninguém se feriu.

O tanque envolvido tinha acabado de deixar o 13º Batalhão de Infantaria Blindado (13º BIB) e seguia atrás de mais cinco blindados.

Em nota, a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, informou que os veículos seguiam em direção ao Campo de Instrução General Calazans, que fica a cerca de 5,3 km do batalhão.

No comunicado, o Exército destaca que o comboio estava sendo conduzido pelo 25º Pelotão de Polícia do Exército, com a "adoção de todas as medidas de segurança previstas para um deslocamento deste tipo".

O Comando instaurou uma investigação para apurar o caso.

Confira o pronunciamento da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada na íntegra:

“A 5ª Brigada de Cavalaria Blindada informa a ocorrência de um acidente envolvendo uma viatura militar e dois veículos civis, na manhã desta quinta-feira, por volta do meio-dia.

O 25º Pelotão de Polícia do Exército estava conduzindo um comboio de viaturas militares,no trajeto 13oBIB – Campo de Instrução General Calazans, com adoção de todas as medidas de segurança previstas para um deslocamento deste tipo. Ao trafegar pela rua Siqueira Campos, no trecho entre a Av Carlos Cavalcanti e a rua João Ribeiro (imediações do Hotel de Trânsito do 13º BIB), uma das viaturas blindadas do comboio veio a colidir lateralmente e causar danos a dois veículos que estavam estacionados no referido local.

Cabe destacar que não houve vítimas e o Comando da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada instaurou uma investigação para apurar as circunstâncias do ocorrido e as responsabilidades pertinentes”

Correio do Povo

Vídeo: imagem flagra explosão em posto de gasolina em Roma, na Itália

 Acidente deixou 30 pessoas feridas

Explosão mobilizou autoridades em Roma | Foto: Andreas Solaro / AFP



Correio do Povo

Moraes suspende atos sobre IOF e convoca audiência de conciliação entre governo e Congresso

 Na decisão, ministro do STF deu o prazo de cinco dias para que as duas partes apresentem esclarecimentos formais

Moraes suspende decisão do Congresso que derrubou alta do IOF e decretos do governo | Foto: Ton Molina/STF


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta sexta-feira, 4, os efeitos de todos os decretos que tratam sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), e determinou uma audiência de conciliação entre o governo Lula e o Congresso sobre o tema no dia 15 de julho.

Segundo o ministro, o embate entre o Executivo e o Legislativo é "indesejável" e contraria a independência dos Poderes. Ele afirmou que a Constituição não admite um decreto legislativo contra decretos do governo que não regulamentam uma lei. E ressaltou que os partidos políticos deveriam ter acionado o STF para questionar a decisão do governo Lula de aumentar o IOF e não sustar a medida por meio de um decreto legislativo.

Na terça-feira, dia 1º, o governo Lula acionou o STF para tentar manter em vigor os decretos que aumentaram o IOF. A decisão foi do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após avaliação da Advocacia-Geral da União (AGU).

Os decretos foram derrubados pelo Congresso na semana passada, em uma derrota do governo Lula, que contava com o aumento no IOF para cobrir o rombo nas contas públicas.

Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União, afirmou que o Congresso Nacional não poderia ter sustado "de modo algum" o decreto presidencial que altera regras de cobrança do IOF. "Considerando que a Ação Declaratória de Constitucionalidade visa exatamente preservar a integridade, a higidez do ato praticado pelo chefe do Poder Executivo, a conclusão lógica é que este decreto continuaria válido. Portanto, ele não poderia ter sido, de modo algum, suspenso por ato do Congresso Nacional", disse.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Haddad: decisão de Moraes sobre IOF é ótima para o país

 Moraes suspendeu os efeitos de decretos do governo e do Congresso

Moraes suspendeu os efeitos de decretos do governo e do Congresso | Foto: Diogo Zacarias/MF/CP


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (4) que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) busca delimitar constitucionalmente o papel de cada Poder - Executivo e Legislativo. “Isso é ótimo para o país”, disse, após participar de evento no Rio de Janeiro.

“Eu acredito que a decisão é no sentido de delimitar as competências com mais clareza. Quanto mais clareza nós tivermos sobre as competências constitucionais de cada Poder, mais tranquilamente um presidente vai poder governar, obviamente que subordinado às leis do país”, afirmou.

Por meio de medida cautelar, o ministro do STF Alexandre de Moraes suspendeu os efeitos de decretos da Presidência da República e do Congresso Nacional que tratam do IOF. Na decisão, ele determina ainda a realização de uma audiência de conciliação entre o governo federal e o Congresso Nacional sobre o tema, agendada para o dia 15 de julho, em Brasília.

“Após a realização da audiência de conciliação, será analisada a necessidade de manutenção da medida liminar concedida”, destacou o ministro na decisão.

Haddad explicou que o governo vai demonstrar que não houve um aumento linear do IOF. “Nós corrigimos o que nos parecia equivocado do ponto de vista de sonegação. Então, as pessoas que estavam usando as operações financeiras de maneira indevida foram bloqueadas pelo decreto. Isso tem finalidade regulatória com repercussão arrecadatória, como todo o combate à sonegação”, afirmou.

“Toda vez que você combater sonegação você vai ter uma consequência arrecadatória, mas você vai deixar de combater a sua negação por causa disso? São pessoas que deveriam estar pagando e não estão”, argumentou.

O imbróglio do IOF

No fim de maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou decreto que aumentava o IOF para operações de crédito, de seguros e de câmbio. O documento fazia parte de medidas elaboradas pelo Ministério da Fazenda para reforçar as receitas do governo e atender às metas do arcabouço fiscal. A maioria dos parlamentares, entretanto, não concordou com a elevação das alíquotas e tem cobrado o corte de despesas primárias.

No início de junho, em acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta, o governo reverteu parte das elevações do IOF, mas editou uma medida provisória (MP) que aumenta outros tributos. Também em junho, a derrubada do decreto foi pautada por Motta e aprovada na Câmara e, posteriormente, no Senado Federal.

Na última terça-feira (1º), a Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) no intuito de reverter a derrubada do decreto. Segundo o ministro da AGU, Jorge Messias, a ação declaratória de constitucionalidade (ADC) foi apresentada após solicitação feita por Lula e com base em estudo técnico e jurídico solicitado ao órgão na semana anterior.

O ministro Alexandre de Moraes foi escolhido relator da ADC protocolada pela AGU para reconhecer a validade do decreto editado pelo presidente. Moraes vai comandar o caso porque já atua como relator de dois processos que tratam do assunto. As ações foram protocoladas pelo PL e pelo PSOL. Não há data para decisão do ministro.

Agência Brasil e Correio do Povo

Milei elimina totalmente os impostos sobre eletrônicos

 



Deve ser bom ter um presidente de verdade…

Post de Tarcísio de Freitas

#jairbolsonaro #jairmessiasbolsonaro #bolsonaro #milei #javiermilei

Fonte: https://www.instagram.com/reel/DLq0InIobSz/?fbclid=IwY2xjawLV3FpleHRuA2FlbQIxMQBicmlkETFDekNQS1dUN3dMckpUNGl2AR62AGxfn1GPq6c1K70TXsjfd9prkLRLvVNwqyUVVdehgmIOrBNaQuJdr85Yuw_aem__j7fXz0SPGWEObUxQ-pW9A

Moraes suspende atos sobre IOF e convoca audiência de conciliação entre governo e Congresso

 Na decisão, ministro do STF deu o prazo de cinco dias para que as duas partes apresentem esclarecimentos formais

Moraes suspende decisão do Congresso que derrubou alta do IOF e decretos do governo | Foto: Ton Molina/STF


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta sexta-feira, 4, os efeitos de todos os decretos que tratam sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), e determinou uma audiência de conciliação entre o governo Lula e o Congresso sobre o tema no dia 15 de julho.

Segundo o ministro, o embate entre o Executivo e o Legislativo é "indesejável" e contraria a independência dos Poderes. Ele afirmou que a Constituição não admite um decreto legislativo contra decretos do governo que não regulamentam uma lei. E ressaltou que os partidos políticos deveriam ter acionado o STF para questionar a decisão do governo Lula de aumentar o IOF e não sustar a medida por meio de um decreto legislativo.

Na terça-feira, dia 1º, o governo Lula acionou o STF para tentar manter em vigor os decretos que aumentaram o IOF. A decisão foi do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após avaliação da Advocacia-Geral da União (AGU).

Os decretos foram derrubados pelo Congresso na semana passada, em uma derrota do governo Lula, que contava com o aumento no IOF para cobrir o rombo nas contas públicas.

Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União, afirmou que o Congresso Nacional não poderia ter sustado "de modo algum" o decreto presidencial que altera regras de cobrança do IOF. "Considerando que a Ação Declaratória de Constitucionalidade visa exatamente preservar a integridade, a higidez do ato praticado pelo chefe do Poder Executivo, a conclusão lógica é que este decreto continuaria válido. Portanto, ele não poderia ter sido, de modo algum, suspenso por ato do Congresso Nacional", disse.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Volume de resíduos retirado do Dique do Sarandi supera uma piscina olímpica

 Dique do Sarandi integrava o sistema de proteção contra cheias de Porto Alegre

Em uma semana, foram retirados cerca de 3,5 mil metros cúbicos de resíduos do local | Foto: Pedro Piegas


etapa de demolições e limpeza do terreno na obra de reconstrução do Dique do Sarandi completa uma semana nesta sexta-feira. No período, as equipes da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi) retiraram cerca de 3,5 mil metros cúbicos de resíduos do local - volume que supera uma piscina olímpica (2,5 mil metros cúbicos).

Caminhões já fizeram mais de 100 viagens para transportar a caliça e o entulho gerado pela demolição das residências - construídas, ao longo dos anos, junto à estrutura de proteção. Ao todo, 15 casas já foram retiradas desde a retomada das intervenções, autorizada pela Justiça no dia 27 de junho.

"Estamos felizes por contribuir nesta força-tarefa. Este é um passo muito importante para a proteção das pessoas, para o bairro Sarandi, além de ser fundamental na recuperação de Porto Alegre", afirma o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, André Flores.

Próximos passos

A limpeza do terreno, que antecede a reconstrução do dique, será concluída em até 10 dias. Após, será executado o projeto geotécnico de elevação da cota da estrutura. A compactação de argila, em camadas, e a construção de um talude deixarão a área protegida de cheias de até 5,8 metros.

"Este segundo trecho do dique, que tem 300 metros de extensão, ficará com as mesmas condições do primeiro - onde a obra terminou em janeiro. Temos cerca de quatro meses de trabalho pela frente", explica o diretor-executivo do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Vicente Perrone.

Cheia histórica

O Dique do Sarandi foi construído entre as décadas de 60 e 70, como parte do sistema de proteção contra cheias de Porto Alegre. Após a cheia histórica de 2024, um estudo conduzido pelo Dmae apontou a necessidade de reforço da estrutura - que, em alguns pontos, tinha cota inferior a 4 metros.

O plano de trabalho foi dividido em três fases. A primeira, que compreende 1,1 quilômetro de dique entre as casas de bombas 9 e 10, foi concluída em janeiro. Desde então, as intervenções estavam interrompidas para o acolhimento das famílias que viviam irregularmente na área da segunda fase da obra, que tem 300 metros.

Uma terceira fase, que compreende mais 2 quilômetros do dique, ainda está em aberto. Para a execução da obra, é necessário o acolhimento de cerca de 500 famílias.

Desocupação da área

O Departamento Municipal de Habitação (Demhab) concluiu na quinta-feira, o processo de acolhimento das 57 famílias que viviam às margens do Dique Sarandi. "A desocupação da área foi realizada de forma gradual e pacífica, com base no diálogo constante entre os servidores da Prefeitura de Porto Alegre e os moradores, iniciado ainda em fevereiro deste ano", ressaltou o diretor-geral do Demhab, André Machado.

Nas últimas rodadas de negociação, apenas sete famílias permaneciam no local. Destas, uma foi acolhida diretamente pelo município nas Casas Modulares, estrutura temporária oferecida para garantir moradia a quem não tinha outra alternativa. As demais buscaram abrigo junto a familiares ou amigos, com apoio do município.

Todas as 57 famílias foram consideradas elegíveis ao programa federal Compra Assistida, para aquisição de imóveis de até R$ 200 mil. Além disso, todas estão recebendo o auxílio Estadia Solidária, no valor de R$ 1.000 mensais, destinado a ajudar nos custos com moradia temporária até a efetivação das soluções definitivas.

Correio do Povo

Onda de frio provoca 21 mortes na Argentina e no Uruguai

 Clima congelante também afetou o Chile, gerando neve em partes do deserto do Atacama

Onda de frio provoca 21 mortes na Argentina e no Uruguai | Foto: AFP TV / CP


Os termômetros baixaram de maneira brusca na Argentina, no Chile e no Uruguai, às vezes bem abaixo de 0ºC. A região mais ao sul da América do Sul enfrenta um inverno com recordes de baixas temperaturas que já resultaram em 21 mortes nos territórios argentino e uruguaio.

O frio também provocou uma restrição no abastecimento de gás na Argentina e a elaboração de planos para abrigar moradores de rua no Chile e no Uruguai. Algumas partes do território argentino estão sob alerta por conta das baixas temperaturas. E o frio já causou a morte de pelo menos nove moradores de rua.

Buenos Aires registrou -1,9º nessa quarta-feira, a temperatura mais baixa desde 1991. A demanda atípica por energia elétrica na capital argentina causou um colapso no fornecimento em alguns setores. Milhares de pessoas sofreram com apagões e alguns pontos ficaram sem luz por mais de 24 horas. Na cidade costeira de Mar del Plata, o frio foi intenso nos últimos dias.

Por conta das baixas temperaturas, o Chile implementou medidas para abrigar os moradores de rua durante os dias mais frios. Segundo a direção meteorológica do Chile, a cidade de Tilã, que fica a 400 quilômetros de Santiago, registrou uma temperatura de -9,3ºC. Chegou a nevar no extremo norte chileno, inclusive em algumas partes do deserto do Atacama mais árido do mundo. Isso não ocorria há quase uma década.

No Uruguai, as autoridades declararam um alerta público de nível vermelho e alcance nacional para atender pessoas em situação vulnerável após seis mortes no país. A previsão é que as temperaturas aumentem no Conesul nos próximos dias. Na quinta-feira, Buenos Aires registrou 12ºC, Montevidéu 14ºC e Santiago 24,7ºC.

AFP e Correio do Povo