Governo Lula altera Orçamento para destinar R$ 750 milhões ao MST

 


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Post de Mais Sudeste

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"A boca fala do que o coração está cheio"

 



Coppolla mostra o que há dentro do coração de Lula

Vídeo de Carla Zambelli

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Frase de Augusto Nunes

 



Post de Patrick Artmann

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Ibovespa sobe com China, IBC-br, BofA e Itaú: Fechamento Touro de Ouro

 

Sucesso ou Fracasso? Qual foi o resultado da Manifestação de 8 de Janeiro?

 

Anistia já em Copacabana

 


Vídeo de Carteiro Reaça

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O VERDADEIRO PAPEL DE GLEISI NO GOVERNO

 


Vídeo de Gazeta do Povo

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Inter empata Gre-Nal com o Grêmio no Beira-Rio e é campeão do Gauchão 2025

 Conquista encerra jejum e impede o octa do rival. Gols foram marcados por Valencia e Wagner Leonardo, ambos no segundo tempo

Conquista encerra jejum e impede o octa do rival | Foto: Mauro Schaefer


Um grito abafado desde 2016 foi, enfim, ouvido no Beira-Rio: “É campeão!”. Jogando diante de seus torcedores, o Inter arrancou um empate por 1 a 1 com o Grêmio, na tarde deste domingo, garantiu a conquista do título gaúcho após nove anos e impediu a conquista do octa pelos gremistas (a marca continua exclusiva do Inter). Apesar de não ter reeditado as suas melhores atuações da temporada, o time colorado foi superior ao rival nos dois clássicos e melhor que todos os demais ao longo de toda a competição.

Em desvantagem pela derrota sofrida por 2 a 0 na Arena na semana passada, o Grêmio começou o jogo buscando o setor ofensivo. Manteve a posse da bola e fez ela circular, mas não chegou a criar oportunidades. O Inter, por sua vez, usava como arma as jogadas de transição rápida, buscando principalmente os lançamentos para Valencia.

O primeiro chute a gol foi do Inter. Aos 6 minutos, Alan Patrick experimentou de fora da área, mas o arremate teve pouca força e Volpi fez a defesa com tranquilidade. Em seguida, aos 16, Valencia mandou outro chute de longe; a bola resvalou na defesa e saiu pela linha de fundo, arrancando suspiros da torcida colorada que praticamente lotou o Beira-Rio.

Roger Machado precisou fazer a primeira alteração no time ainda no primeiro tempo. Após uma dividida pelo alto com Villasanti, Bruno Henrique queixou-se de dores nas costelas. Ele ainda aguentou em campo por alguns minutos, mas aos 27 cedeu o lugar para Ronaldo. Thiago Maia, reintegrado ao grupo, era a outra opção, mas o técnico preferiu prestigiar quem esteve com o time o tempo todo.

O Grêmio, após um momento de instabilidade, voltou a se organizar. O time de Gustavo Quinteros avançou a marcação e atrapalhou muito a saída de bola dos colorados, que tinham como único recurso os lançamentos longos, normalmente infrutíferos. O Grêmio deu o seu primeiro chute aos 23, com Camilo, sem muito perigo. Depois, aos 30, Cristian Olivera recebeu na ponta direita do ataque gremista, avançou e chutou colocado, quase acertando o alvo.

No finalzinho do primeiro tempo, aos 49 minutos, Alan Patrick cobrou uma falta para a área. Victor Gabriel acertou a cabeçada, mas Volpi fez uma defesa milagrosa e impediu o gol colorado. Vitão ainda pegou o rebote, mas mandou por cima do travessão. Foi a melhor chance de ambos os times na primeira etapa e também um lance que gerou discussão. Os colorados pediram pênalti de Lucas Esteves, mas, após analisar as imagens do lance por alguns minutos, o árbitro Marcelo de Lima Henrique encerrou o primeiro tempo sem marcar o pênalti.

Roger mandou Wesley para campo no segundo tempo. O Grêmio voltou com João Lucas no lugar de Igor Serrote. A postura dos dois times, por outro lado, se manteve a mesma. Porém, aos 10 minutos, Enner Valencia, cobrando falta que ele mesmo sofreu na intermediária, acertou o ângulo, marcando um golaço. O Beira-Rio explodiu de alegria. O título estava ficando mais próximo.

Em seguida, porém, o Grêmio empatou com Wagner Leonardo de cabeça, aos 16 minutos, após cobrança de falta para a área. O gol só foi confirmado após o VAR analisar o lance por 7 minutos, mas deixou o jogo quente.

Ambos os treinadores usaram as alternativas no banco de reservas. O Grêmio tentou pressionar, deixando alguns espaços atrás. O Inter, porém, não conseguiu aproveitá-los. A partida seguiu nervosa com confusão dentro do campo e troca de empurrões. Dodi e Aguirre ainda foram expulsos no final. Aos 45, Borré quase marcou o gol da vitória, mas Volpi defendeu. Não fez falta. O Inter, com o empate, comemorou o título gaúcho.

Gauchão – Final

Inter 1
Anthoni; Aguirre, Vitão, Victor Gabriel (Rogel) e Bernabei; Fernando, Bruno Henrique (Ronaldo), Vitinho (Thiago Maia), Alan Patrick e Carbonero (Wesley); Enner Valencia (Rafael Borré). Técnico: Roger Machado.

Grêmio 1
Tiago Volpi; Igor Serrote (João Lucas), Jemerson, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; Camilo, Villasanti (Dodi), Edenilson (Monsalve), Cristian Olivera (Pavón) e Amuzu (Arezo); Braithwaite. Técnico: Gustavo Quinteros.

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique. Local: Beira-Rio. Renda: R$ 960.232,00. Público: 49.232 (43.820 pagantes). Gols: Valencia e Wagner Leonardo.

Correio do Povo

Roger exalta Inter “forte e muito trabalhador” e projeta os compromissos da temporada

 Roger Machado foi aclamado por quase 50 mil colorados no Beira-Rio

Técnico conquistou seu primeiro título com a camisa colorada | Foto: Mauro Schaefer


Quando Roger Machado subiu no palco com a medalha de campeão gaúcho, ouviu o Beira-Rio gritar o seu nome. E enquanto quase 50 mil colorados cantavam “Roger, Roger” ele emocionou-se e acenou para as arquibancadas. Roger foi uma das figuras mais importantes da conquista do Inter, que encerra um sequência negativa e projeta uma temporada melhor.

“O grupo aceitou a nossa proposta de trabalho. Isso facilitou muito as coisas”, elogiou o treinador, enquanto caminhava sobre o gramado do Beira-Rio. Mesmo após a conquista, enquanto os jogadores e seus familiares comemoram muito, ele manteve a serenidade e o equilíbrio: “O título premia o trabalho. Mostra que estamos no caminho correto. Agora, vamos seguir em frente, pois há mais compromissos pela frente. O trabalho segue.”

Roger, que participou de grandes conquistas pelo outro lado, inclusive no Gauchão, mostrou-se a vontade após liderar o Inter na competição. São méritos dele encontrar alternativas para suprir a ausência de jogadores importantes durante a caminhada até o título, como na semifinal, quando perdeu Borré, Alan Patrick e Wesley.

“Nosso grupo é forte e muito trabalhador. Claro que o time sente quando saem jogadores importantes, mas eles sabem que precisamos de todos. Como treinamos bastaste, todos sabem o que fazer quando vai para o campo. Agora, vamos comemorar essa conquista e nos preparar para o que virá pela frente. A temporada não acaba aqui”, continuou o treinador.

Correio do Povo