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Lula dá protagonismo a ministro do Supremo no desfile militar
Convite do petista foi um gesto de apoio ao ministro, alvo de bolsonaristas que pediram seu impeachment na manifestação em São Paulo
Convite do petista foi um gesto de apoio ao ministro, alvo de bolsonaristas que pediram seu impeachment na manifestação em São Paulo | Foto: Sergio Lima / AFPO desfile militar de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, contou com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na primeira fila da tribuna de autoridades, marcando o aceno do chefe do Executivo à Corte.
O convite do petista foi um gesto de apoio ao ministro, alvo de bolsonaristas que pediram seu impeachment na manifestação em São Paulo, na Avenida Paulista.
Moraes recebeu gritos amigáveis de um grupo de espectadores e acenou de volta, ainda antes do início do evento. As pessoas que tinham acesso às arquibancadas próximas à tribuna eram principalmente funcionários do governo Lula e convidados do Executivo.
Outros cinco ministros do STF participaram da solenidade: Cristiano Zanin, Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, presidente da Corte.
De praxe, apenas Barroso ocuparia a tribuna, mas Lula convidou todos os magistrados para dar lugar a Moraes. Mais tarde, os magistrados do STF participaram de um almoço com Lula e com integrantes do Ministério do petista, no Palácio do Alvorada.
Embora ausente no desfile, o ministro da STF Flávio Dino utilizou as redes sociais para afagar Moraes e lembrar o 'monopólio da última palavra' da Corte.
Também participaram do evento cívico em Brasília o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (PSB) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Outro alvo de ataques de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Pacheco também ficou ao lado de Lula no palanque.
Dos 38 ministros do governo, 32 estavam presentes na tribuna de autoridades, entre os quais José Múcio Monteiro Filho, titular da Defesa, além dos comandantes das Forças Armadas: almirante Marcos Sampaio Olsen (Marinha), o general Tomás Ribeiro de Paiva (Exército) e o brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno (Aeronáutica).
AUSÊNCIAS
O evento, no entanto, foi marcado por ausências significativas, como as do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), da primeira-dama, Janja da Silva, e da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, alvo de supostos casos de importunação e assédio sexual envolvendo o agora ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio de Almeida.
Janja não acompanhou o presidente Lula porque está em viagem ao Catar. Segundo sua assessoria, na segunda-feira, dia 9, ela vai participar da 5ª Celebração do Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques, a convite da xeica do Catar, Mozha bin Nasser al-Missned.
Já o deputado Lira informou que decidiu ficar em Alagoas para cumprir agendas relacionadas às eleições municipais de outubro. O evento prestou homenagem às vítimas da recente tragédia ambiental no Rio Grande do Sul e aos esforços pela reconstrução do Estado, momento que contou com a presença do governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB-RS).
O governador vestiu, em vez de gravata, um lenço rosa, vermelho e branco no pescoço. O lenço é típico da cultura gaúcha. Também foi abordada a realização da reunião do G-20 no Brasil, que será no Rio, em novembro. Outra ala do desfile tratou de campanhas de vacinação e de atendimentos em saúde.
Atletas olímpicos brasileiros participaram do desfile, que contou com a exibição de equipamentos motorizados das Forças Armadas. No fim, houve a tradicional apresentação da Esquadrilha da Fumaça, com uma demonstração de acrobacias no céu por pilotos da Aeronáutica. O 7 de Setembro é a principal data no calendário de comemorações cívicas do País.
SEGURANÇA
Na Esplanada dos Ministérios, onde ocorreu o desfile, havia áreas isoladas, pontos de revistas e atiradores de elite de prontidão para atuar caso a integridade das autoridades e do público fosse ameaçada.
Eram mais de cinco mil agentes trabalhando na segurança, sendo 2.500 membros da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), 2.000 militares das Forças Armadas e 600 do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
De acordo com o GSI, o efetivo foi maior do que o dos anos anteriores em razão do aumento da extensão do desfile. Antes, a cerimônia se concentrava ao lado dos ministérios, mas, no feriado de ontem, se estendeu até a altura do Teatro Nacional.
O governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) também compareceu ao desfile e foi cobrado pela plateia por causa de operação recente que impediu eventos culturais em um espaço aberto da cidade.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
Inter pode recomprar direitos de TV da Liga Forte União
Negócio, que está sendo tratado nos bastidores da LFU, reduziria as receitas do clube no segundo semestre
Tratativas visando a recompra dos direitos são conjuntas. Ou seja, englobam vários clubes da LFU | Foto: RICARDO DUARTE / INTER / CPNos bastidores da Liga Forte Futebol (LFU), da qual o Inter faz parte, há um movimento visando à recompra de uma fatia dos direitos de transmissão de televisão do Campeonato Brasileiro. As conversas com os investidores estão em curso, mas o desfecho ainda é imprevisível. Se o negócio for concretizado, a primeira repercussão seria o fato de o Inter deixar de receber os R$ 54 milhões referentes à segunda parcela do acordo, cujo pagamento está previsto para ocorrer entre outubro e novembro. Isso obrigaria o clube a compensar essa receita de outra forma, para evitar comprometer a saúde financeira no segundo semestre.
É importante lembrar que, no ano passado, a LFU adquiriu 20% dos direitos de TV dos clubes integrantes do grupo por um período de 50 anos. No caso do Inter, o valor total do negócio foi de R$ 218 milhões, dos quais metade foi paga em novembro passado. As outras duas parcelas estão previstas para o final deste ano e o início da próxima temporada.
A proposta em discussão seria a recompra de parte desses 20%. Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, do UOL, caso as negociações avancem, os clubes recomprariam entre 8% e 10% dos direitos, abrindo mão dos valores que receberiam este ano e no próximo. Assim, as duas parcelas restantes que o Inter tem a receber não seriam mais pagas, o que frustraria uma receita com a qual a diretoria do clube conta para equilibrar as finanças.
A intenção do movimento, conforme dirigentes colorados, é aproximar a LFU da Libra, outro bloco de clubes que inclui Flamengo, Palmeiras e Grêmio, entre outros, visando à criação de uma liga única no futuro.
Diferentemente da LFU, os clubes da Libra não venderam antecipadamente seus direitos, o que, no médio e longo prazo, pode gerar um desequilíbrio nas receitas entre os dois blocos. Afinal, os clubes da Libra receberiam cotas anuais maiores que os da LFU. A recompra de parte dos direitos reduziria essa diferença.
Paralelamente, a LFU negocia a venda dos direitos de TV, um negócio que pode injetar recursos extras nos clubes neste ano. A Record TV e a Amazon estariam entre as interessadas nos jogos do bloco a partir de 2025.
Correio do Povo
Navios da Marinha podem ser visitados até este domingo no Cais Mauá, em Porto Alegre
Comandante Varella e Benevente estão atracados no Cais Mauá, no Centro Histórico
Navios participaram das comemorações do desfile cívico-militar neste sábado, em Porto Alegre | Foto: Camila CunhaDuas embarcações do 5º Distrito Naval da Marinha do Brasil estão atracados entre os armazéns 4 e 5 do Cais Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre, para visitação do público, de forma gratuita. O Comandante Varella, para atividades de manutenção e sinalização marítima, e o Benevente, de patrulha e salvamento, permanecem no local até este domingo, das 10h às 17h. Eles também receberam a população na sexta-feira e participaram, neste sábado, do desfile naval pelo Guaíba alusivo à Independência.
Ambos os navios auxiliaram a população durante a Operação Taquari II, em que as Forças Armadas apoiaram as vítimas das enchentes de maio no estado. Além dos navios em si, itens utilizados em missões são exibidos. O Comandante Varella, oficialmente um navio hidrográfico balizador, tem este nome homenageando o Capitão-de-Fragata Arnaldo da Costa Varella, hidrógrafo falecido em serviço em 1963.
“A hidrografia da Marinha é uma atividade bastante ampla, mas, resumidamente, trabalha tanto com a parte de meteorologia, quanto com sondagem, levantamento de profundidades e elaboração de cartas náuticas”, comentou o Capitão-Tenente Fernando Camargo, comandante do navio. Segundo ele, no contexto das enchentes, os tripulantes buscavam alcançar Porto Alegre de vez e auxiliar no que fosse necessário.
Com 37,5 metros de comprimento, ele navega de oito a nove nós, ou seja, cerca de 16 quilômetros por hora, no máximo. Já o comandante do Benevente, Capitão-de-Corveta Filipe Rios, salientou que o navio tem 47 metros de comprimento, velocidade em torno de 15 nós, ou 27 quilômetros por hora, e transportou ao menos 20 toneladas de materiais de ajuda humanitária durante as cheias devastadoras no Rio Grande do Sul.
“Este navio é do povo brasileiro, um verdadeiro patrimônio nacional. Porém nem sempre a população tem a oportunidade de conhecê-lo”, afirmou o comandante da embarcação. Ainda de acordo com ele, o Benevente foi o segundo navio a chegar à Capital no começo das inundações. “Para nós, é grande a satisfação de estar aqui nesta semana e ver como o povo de Porto Alegre está se recuperando e no caminho certo. O povo gaúcho é muito aguerrido”, destacou.
Correio do Povo
Ato no Parcão, em Porto Alegre, defende Musk e “liberdade de expressão” e critica Moraes
Com cartazes e bandeiras, manifestantes se concentraram neste feriado na avenida Goethe
Protesto contra o Ministro do STF Alexandre de Moraes na Av. Goethe | Foto: Camila CunhaCentenas de manifestantes se reuniram de maneira pacífica desde o meio da tarde deste sábado na avenida Goethe, junto ao Parque Moinhos de Vento, em Porto Alegre, em protesto contra o que consideram uma “ditadura do Judiciário” e “pela liberdade de expressão”, entre outras pautas relacionadas. Pediam também o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com camisetas verde e amarelas, outras com os dizeres “Nós somos a maioria”, cartazes com palavras de ordem e bandeiras do Brasil, eles se concentraram em uma faixa da avenida.
“Estamos passando por um momento de tensionamento, em que as liberdades de expressão estão sendo suprimidas em uma velocidade extraordinária. Temos um Congresso Nacional amordaçado, praticamente inoperante, com muitos políticos comprometidos com o sistema, e um Judiciário atuando politicamente, com competências fora da Constituição”, disse o engenheiro civil Gilmar Roth, integrante da manifestação.
Não houve tumultos, e famílias foram também vistas no local, palco também de movimentos políticos, visando as eleições municipais do próximo dia 6 de outubro.
Os organizadores não estimaram um número de participantes do ato, realizado em meio às celebrações da Independência do Brasil, também comemorada neste sábado. Outra pauta em comum foi a crítica à suspensão da rede social X, antigo Twitter, cujo mantenedor é o bilionário Elon Musk, que escalou críticas a Moraes após o bloqueio da ferramenta no Brasil.
“Isto é o cúmulo, afinal, as redes sociais deram voz ao povo. O pessoal está aproveitando o 7 de Setembro, que é nossa data magna, que significa liberdade do povo, justamente porque não temos mais liberdade. Estamos sob os grilhões de uma ditadura do Judiciário”, acrescentou Roth. Ao menos um trio elétrico também foi visto no local dos protestos, e o trânsito na região foi controlado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
Correio do Povo
Churrasco, horta, caminhada e carreata: candidatos à prefeitura de Porto Alegre apostam no corpo a corpo em sábado de feriado
Nos quatro cantos da cidade, agendas buscaram ampliar o contato direto com eleitor
Candidatos aproveitaram o tempo firme e foram para as ruas em agendas diversas | Foto: Duda Brogni / Victor Franciscatto / Fabiano Byas / Cesar Lopes / montagem / CPOs candidatos à prefeitura de Porto Alegre estiveram nos quatros cantos da cidade neste sábado de feriado, intensificando o corpo a corpo e conversando com o eleitorado. Faltando menos de 30 dias para o primeiro turno, a campanha – que começou a passos lentos – ganha corpo e a cidade.
Lado a lado dos seus respectivos vices, Sebastião Melo (MDB), Maria do Rosário (PT), Juliana Brizola e Felipe Camozzato (Novo) não focaram suas agendas em compromissos alusivos ao 7 de setembro, mas fizeram variadas agendas.
Assim como tem feito durante a semana, Melo equilibrou o trabalho de prefeito com a campanha. Iniciou o dia no palanque do Desfile Cívico Militar, enquanto comandante do Executivo. Poucas horas e alguns passos depois, peregrinou pelo o Parque Harmonia, durante o primeiro dia do Acampamento Farroupilha. Acompanhado da vice, Betina Worm (PL), foi bem recebido por apoiadores no local, parou em vários piquetes, tirou fotos e recebeu demandas sob olhares desconfiados e esperançosos.
Depois, rumou para outros três compromissos. Dois deles, lançamentos de comites de vereadores. As ações vem tomando boa parte da agenda do Melo enquanto candidato, mas ele enxerga com bons olhos.
"É um exército espetacular", disse, referindo-se aos candidatos à proporcional. Com uma coligação grande, a chapa de Melo tem mais de 200 concorrentes a uma vaga no Legislativo Municipal, o que, para ele, é um diferencial e uma boa vantagem.
O candidato contou que recentemente esteve e um evento de lançamento à proporcional com mais de 500 pessoas.
Melo valoriza a presença junto das proporcionais e, por isso, costuma acompanhar agendas que terminam, vez ou outra, passando às 22h. Junto disso, grava todos os dias para os programas de TV e rádio (o candidato tem mais de 5 minutos). Para equilibrar tudo com o comando do Paço, é estudada a ideia de, nos 20 ou 15 últimos dias de campanha, quando ela intensifica, que Melo se licencie. A decisão não está formada e o processo de reconstrução pesa.
Representando o oposto também nas pautas, Maria do Rosário iniciou sua tarde rodeada de verduras, ao invés de churrasco, durante esse sábado. Em um evento na Horta Comunitária do Morro da Cruz a candidata participou de uma oficina promovida pela chefe Regina Tchelly, idealizadora do Projeto Favela Orgânica do Rio de Janeiro.
Rodeada de apoiadores, moradores do bairro e curiosos, a candidata aprendeu, ao lado candidata a vice, Tamyres Filgueira (PSol) e das deputadas federal Reginete Bisto (PT) e estadual Laura Sito (PT), a reutilizar refeições com alimentos que normalmente são descartados.
Rosário vem apostando em uma campanha com o corpo a corpo, ainda que precise equilibrar com o mandato de deputada federal.
Mas, apesar de admitir as poucas horas de sono, não vê como desvantagem a jornada dupla, pelo contrário. Acredita que, assim, consegue ouvir e construir propostas melhores para cidade e no seu mandato. Enquanto circulava e conversava, se mostrou entre os seus. Pedagoga de formação, já deu aula no bairro. “A campanha é uma construção contínua de propostas, é impressionante como o programa básico que a gente apresentou vai sendo recheado de caminhos na própria escuta da população”, comentou.
Depois, ainda questionou: "Essa eleição não é sobre mim, é sobre um projeto melhor para Porto Alegre, uma vida melhor para as pessoas com políticas públicas. Só o dinheiro que foi desviado da educação poderia ter colocado quantas crianças na creche que hoje não tem vaga?”
Brizola aposta no baixo índice de rejeição; Camozzato na pauta nacional
Durante a tarde, há poucas ruas de distância dali, Juliana Brizola partiu, junto do vice, Dr. Thiago (União Brasil), do Campo da Tuca, para uma caminhada pelo bairro para falar com a população. Acompanhada de um candidato à vereança, foram bem recebidos pelos presentes – ainda que se deparassem, em uma porta ou outra, com bandeiras ou adesivos do PT. E essa é a principal aposta da candidata: seu baixo índice de rejeição.
“A gente anda na rua de cabeça erguida. As pessoas estão escolhendo o voto e todas elas querem estender a mão, falar com a gente e escutar nossas propostas. Isso, para nós, é muito gratificante, porque nós já temos um tempo de vida pública e até aqui não temos nenhuma mancha. Estamos nos apresentando de perto aberto e cara limpa”, afirmou a candidata, que vem intensificando as críticas ao atual prefeito.
“Tem corrupção no governo, não tem fiscalização, não tem controle com os gastos públicos, tem dinheiro público indo pelo ralo e, enquanto isso, a população sem creche. A população tendo que enfrentar a maior fila dos últimos 10 anos para conseguir uma cirurgia em uma cidade maltratada que ainda não resolveu os problemas dos alagamentos”, finalizou Juliana. As falas foram endossadas e encorajadas pelo vice, dr. Thiago, que acusou Melo de terceirizar a gestão, “mostrando completa incompetência e inconsistência”.
Enquanto isso, na Zona Norte, Felipe Camozzato apostou em um movimento para marcar posicionamento político e atrair atenção para sua candidatura. Saiu em uma carreata do Parcão, acompanhado da vice, Raqueli Baumbach (Novo) e de candidatos à Câmara de Vereadores, em cima de um carro de som, pedindo o impeachment do ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. De quebra, apresentava sua candidatura e pedia voto para os candidatos a vereador do Novo.
O candidato entende que a competência sobre impeachment de ministros do STF é do Senado. Ou seja, não compete a ele enquanto deputado, muito menos caso prefeito. Mas defende que um candidato, principalmente para uma vaga na majoritária, precisa ter os suas posições bem definidas e expostas.
A estratégia parte também de uma das maiores dificuldades encaradas pela candidatura, na avaliação do próprio Camozzato, que é de apresentar para a população que não o conhece. O que ocorre não só pela ausência na propaganda de Rádio e TV, mas porque os outros candidatos têm mais histórico na política ou já participaram de outros pleitos para prefeitura.
“É um jogo viciado e não dá para mudar Porto Alegre apostando sempre nas mesmas caras, nos velhos partidos. [...] A gente identifica tanto na Maria do Rosário, quanto no prefeito Melo, rejeições muito altas. Nós queremos nos apresentar como uma alternativa de que agora nós podemos não escolher (votar) no mais ou o menos pior, mas no melhor", defendeu.
Correio do Povo
Desfile cívico-militar leva milhares de pessoas às ruas da Capital
Evento deste ano reuniu quase cinco mil pessoas, entre forças armadas e entidades, ao percorrer as ruas da avenida Edvaldo Pereira Paiva
General Hertz e demais autoridades observam o desfile | Foto: Mauro SchaeferOs porto-alegrenses lotaram a Avenida Edvaldo Pereira Paiva neste 7 de Setembro para acompanhar o tradicional desfile cívico-militar, em comemoração aos 202 anos da Independência do Brasil. O evento, marcado por uma grande presença de público, também contou com a participação de diversas autoridades militares e políticas.
Entre os presentes estavam o Comandante Militar do Sul (CMS), general Hertz Pires do Nascimento, o vice-governador Gabriel Souza e o prefeito Sebastião Melo, que participaram da cerimônia de hasteamento das bandeiras do Rio Grande do Sul, do Brasil e de Porto Alegre, para abertura do desfile.
A programação iniciou por volta das 8h50min, com a revista das tropas pelo comandante da 6ª Divisão de Exército, general Julio Baltieri, que também foi o comandante do desfile. Depois, foi realizada a revista das tropas pelo general Hertz Pires do Nascimento, seguida pela Salva de Gala, com 17 tiros de canhão no Parque Marinha do Brasil.
O desfile foi aberto pelos veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) – que foram aplaudidos pelas autoridades -, seguidos por grupamentos de entidades civis e militares. Viaturas, veículos oficiais e blindados das Forças Armadas e das forças de segurança federais, estaduais e municipais também passaram pela avenida. Eles foram sendo seguidos pelo destacamento hipomóvel, com as cavalarias do 3º Regimento de Cavalaria de Guarda e do 4º Regimento de Polícia Montada da Brigada Militar. O público, entusiasmado, aplaudiu, tirou fotos e interagiu com cada passagem. Ao todo, 4960 pessoas e 219 veículos passaram pela avenida.
Após o evento, o comandante do CMS celebrou a retomada do desfile após o período marcado pelas chuvas que cancelaram o evento do último ano, devido à tragédia no Vale do Taquari, e também das chuvas que devastaram o RS em 2024. “Este ano, no esforço de recuperação, estamos muito felizes de retomar o desfile, não só na capital de Porto Alegre, mas todo o estado do Rio Grande do Sul, que demonstra a nossa retomada e o nosso retorno à normalidade”, destacou o general Hertz.
Já o vice-governador falou da relevância do evento no contexto recente das tragédias no estado. "É um evento cívico muito bonito, que envolve milhares de pessoas, mas também traz a lembrança forte de que todos esses homens e mulheres que desfilaram hoje participaram, de alguma forma, do socorro às vítimas das enchentes", afirmou Souza.
O encerramento do desfile ficou a cargo do destacamento hipomóvel, com a exibição das cavalarias, e do sobrevoo de helicópteros das forças de segurança, como o Bell 407 da Polícia Rodoviária Federal e o Koala da Brigada Militar.
Após concluída a passagem do desfile, com a Chama da Pátria que estava acesa em frente ao palco das autoridades, acendeu a Chama Crioula, que seguiu com cavalarianos para o Parque Harmonia, onde ocorre o Acampamento Farroupilha.
Correio do Povo
Homem morre em acidente no Túnel da Conceição, em Porto Alegre
Outros dois passageiros foram encaminhados ao HPS
Carro ficou destruído após acidente em Porto Alegre | Foto: Marcel Horowitz / Especial CPUm acidente de trânsito com fatalidades foi registrado, na madrugada deste sábado, no Túnel da Conceição, na área Central de Porto Alegre. Um homem, o motorista, morreu. Outros dois passageiros ficaram feridos.
De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), o fato ocorreu próximo às 02h32min. A suspeita é que o Fiat Palio Weekend Adventure cinza, emplacado na Capital, guiava em alta velocidade, quando o motorista perdeu o controle da direção. O veículo ainda capotou após colidir contra um canteiro na lateral do túnel.
O automóvel ficou completamente destruído por conta do choque. O condutor morreu no local. Os dois outros tripulantes foram socorridos com vida e encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). Não há informação sobre o estado de saúde deles.
Além da EPTC, Brigada Militar, Polícia Civil e Instituto-Geral de Perícias (IGP) também estiveram no local. A via chegou a ser totalmente bloqueada para o serviço de perícia. Próximo às 6h, o fluxo de carros foi liberado no local. A Delegacia de Polícia de Homicídios de Trânsito investiga o caso.
AFP e Correio do Povo
Número de mortos em incêndio em escola no Quênia sobe para 18
Academia Hillside Endarasha abrigava mais de 150 crianças
O incêndio em uma escola do ensino fundamental no Quênia deixou pelo menos 18 mortos, segundo um balanço atualizado divulgado neste sábado (7) pelo governo, que também menciona dezenas de alunos desaparecidos, o que aumenta a angústia entre as famílias.
O incêndio na Academia Hillside Endarasha, no condado de Nyeri, começou por volta da meia-noite de quinta-feira e atingiu um dormitório que abrigava mais de 150 crianças.
A escola, que tem quase 800 alunos com idades entre nove e 13 anos, fica 170 km ao norte de Nairóbi, capital do país africano.
O porta-voz do governo, Isaac Mwaura, informou neste sábado que o balanço aumentou para 18 mortos. Na sexta-feira, as autoridades anunciaram 17 crianças falecidas na tragédia.
"É realmente devastador para a nação perder tantos jovens quenianos promissores", declarou Mwaura. "É uma catástrofe além da imaginação", acrescentou.
O vice-presidente Rigathi Gachagua anunciou na sexta-feira que 70 crianças continuavam desaparecidas. O porta-voz do governo disse que quase 20 foram encontrados, mas não revelou mais detalhes.
O presidente William Ruto decretou três dias de luto a partir de segunda-feira e afirmou que os culpados serão responsabilizados.
"Prometo que as perguntas difíceis apresentadas, incluindo a forma como esta tragédia aconteceu e por que a resposta não foi rápida, serão respondidas de forma completa, franca e sem medo ou favorecimento", afirmou em um comunicado.
O vice-presidente afirmou que um trabalho minucioso de DNA será necessário para ajudar a identificar as vítimas.
"Os corpos encontrados no local estão carbonizados a tal ponto que são irreconhecíveis", declarou na sexta-feira a porta-voz da polícia, Resila Onyango.
"Queremos iniciar hoje o processo de exames de DNA", declarou à AFP o diretor do departamento de investigações de homicídios, Martin Nyuguto.
"Encontrem meu filho"
A tensão era intensa entre os familiares reunidos diante da escola para aguardar notícias sobre os filhos.
Muitas pessoas choraram quando a polícia mostrou os corpos dos alunos no dormitório que sofreu o incêndio.
"Por favor, encontrem meu filho. Não é possível que esteja morto. Eu quero meu filho!", gritou uma mulher.
"Estamos em pânico", disse na sexta-feira Timothy Kinuthia, desesperado em busca do filho de 13 anos. "Estamos aqui desde as 5h00 e não recebemos nenhuma informação", lamentou.
A estrutura do dormitório foi destruída pelas chamas e o teto de ferro corrugado desabou completamente. O prédio foi isolado pela polícia.
A comissão nacional de gênero e igualdade do Quênia afirmou que as informações preliminares indicavam que a residência estava com superlotação, o que "viola as normas de segurança".
O papa Francisco expressou neste sábado em um comunicado sua "proximidade espiritual" com as famílias das crianças.
O Quênia e outros países do leste da África sofreram muitos incêndios em escolas nos últimos anos.
Em 2016, nove estudantes morreram em uma tragédia em uma escola para mulheres no bairro de Kibera, em Nairóbi.
Em 2001, 67 alunos faleceram em um incêndio criminoso em seu dormitório em uma escola do Ensino Médio do distrito de Machakos, no sul do Quênia.
AFP e Correio do Povo






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