Lula anuncia criação de sala de monitoramento e garante recursos para cidades afetadas por chuvas no RS

 Presidente da República esteve nesta quinta-feira em Santa Maria com comitiva de ministros e governador do Estado



Em visita ao Rio Grande do Sul nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prestou solidariedade aos gaúchos e lamentou a morte de 24 pessoas por conta dos fenômenos climáticos que assolam o Estado desde o início da semana. O presidente da República, acompanhado de ministros e de representantes do Exército Brasileiro, anunciou a criação de uma sala de situação para organizar as operações de resgate e garantiu que não faltarão homens e recursos para a reconstrução dos municípios afetados pela chuva. Pelo menos 21 pessoas estão desaparecidas.

"Quero prestar solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, aos parentes das vítimas e às famílias dos desaparecidos, que estão na esperança que estejam bem. A todos, quero dizer que, da parte do governo federal, não faltará esforço, vamos trabalhar arduamente para reconstruir o que foi destruído", assegurou.

Lula destacou também que serão disponibilizados recursos para a recuperação de estradas, estruturas de saúde pública, alimentos, logística e transportes. O presidente desembarcou na Base Aérea de Santa Maria no fim da manhã de hoje. Um sobrevoo sobre as regiões mais atingidas estava programado, mas acabou cancelado em razão do mau tempo.

Lula esteve reunido com o governador Eduardo Leite (PSDB), integrantes do Gabinete de Crise criado pelo Executivo estadual e prefeitos de cidades da região central afetadas pela enchente. Como medida emergencial, a sala de situação vai operar de forma integrada, sob coordenação do comandante militar do Sul, general Hertz Pires do Nascimento, para organizar as operações de resgate em todas as regiões atingidas.

A iniciativa busca aproximar as autoridades da realidade local. Desta forma, o governo pretende tornar mais ágil o trabalho de identificação e resgate de famílias isoladas ou ilhadas. Ao mesmo tempo, as equipes trabalharão na logística de fornecimento de doações e assistência humanitária para as pessoas desabrigadas.

Outra medida, esta tomada por Eduardo Leite, foi decretar estado de calamidade pública em todo o RS. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado na noite de ontem (1º) e é válido por 180 dias.

Correio do Povo

Rio Guaíba atinge maior nível desde enchente de 1941 em Porto Alegre

 Elevação do rio Guaíba já chega em 3,50m na noite desta quinta-feira

Rio Guaíba atinge maior nível desde enchente de 1941 em Porto Alegre 

O rio Guaíba registrou na noite desta quinta-feira sua maior elevação desde a enchente de 1941. Conforme a Rede Hidrometeorológica Nacional, o nível observado às 21h15miin era de 3,56m na região do Cais Mauá.

A água já avança sobre a Orla do Guaíba e seus trechos e é maior que a dos fenômenos de 2023 – de 3,18 metros de setembro e os 3,46 metros de novembro.



De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, existe a possibilidade do avanço das águas ultrapassar a marca de 5m. Se isso se confirmar, será a maior cheia da história do Estado superando o patamar de 1941, com 4,76m.


Comportas começam a vazar

Todas comportas do sistema de contenção de cheias de Porto Alegre estão fechadas e em ação. Na avenida Mauá, a água começou vazar pelas comportas e invadir a via na noite desta quinta-feira. Mais cedo, o Centro Integrado de Coordenação de Serviços de Porto Alegre (CEIC) emitiu alerta de inundação aos moradores do Centro Histórico e 4º Distrito.

Sexta-feira será de mais chuvas

A chuva forte persistirá no Rio Grande do Sul ao longo desta sexta-feira, conforme a MetSul. O cenário deve se concentrar em pontos do Norte e do Nordeste do estado, especialmente no Alto Uruguai, parte do Planalto Médio, nos Campos de Cima da Serra e em trechos da Serra.

A projeção preocupa a região porque rios como Caí, Taquari e Jacuí nascem ou no Planalto ou nos Campos de Cima. A elevação do nível destes locais acarreta problemas para as demais localidades do Estado.

RS contabiliza 29 mortes

O governador Eduardo Leite atualizou para 29 o número de mortes em decorrência das chuvas no Estado. Além disso, 60 pessoas seguem desaparecidas. Conforme Leite, o número oficial, “infelizmente”, irá aumentar nas próximas atualizações.

"Pelas condições climáticas, não estamos conseguindo fazer buscas em regiões que sabemos que aconteceram desabamentos”.

Correio do Povo

Vídeo: helicóptero da polícia resgata casal no telhado de casa em Cruzeiro do Sul no RS

 Imagens mostram a aproximação da aeronave enquanto um homem e uma mulher se protegiam no topo do imóvel alagado

Segundo o governador Eduardo Leite este deve ser "o maior desastre" climático já enfrentado pelos gaúchos 

Um helicóptero da Brigada Militar do Rio Grande do Sul resgatou na quinta-feira, 2, um casal no telhado de uma casa na cidade de Cruzeiro do Sul, no interior do Estado. As imagens mostram a aproximação do helicóptero enquanto um homem e uma mulher se protegiam no topo do imóvel alagado. As cidades gaúchas enfrentam os efeitos do forte temporal que atinge a região nos últimos dias.


Na divulgação feita pelas redes sociais, a Brigada não divulgou outras informações relativas ao estado das pessoas resgatadas. Nas imagens, elas não aparentam ter ferimentos. A cidade de Cruzeiro do Sul fica a 120 quilômetros da capital Porto Alegre. A área central do Estado foi a mais intensamente atingida pelas chuvas, registrando os maiores indicadores de precipitação nesta semana.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), declarou estado de calamidade pública após 134 municípios gaúchos terem sido afetados pelas chuvas intensas. A medida foi publicada na noite de quarta-feira de feriado, 1º, em edição extraordinária do Diário Oficial.

O total de mortes registradas pelos temporais subiu para 13 mortos na manhã da quinta-feira, 2, além de 21 desaparecidos. A previsão é de que a precipitação forte siga para Santa Catarina nos próximos dias.

Segundo o governador, este deve ser "o maior desastre" climático já enfrentado pelos gaúchos e o Rio Taquari, um dos principais do Estado, atingiu a maior elevação da história.

Na quinta-feira, 2, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou para o Rio Grande do Sul, onde se reuniu com Leite. No encontro, como uma medida emergencial, ficou decidida a criação de uma Sala de Situação Integrada, sob coordenação do comandante militar do Sul, general Hertz Pires do Nascimento, para organizar as operações de resgate em todas as regiões atingidas.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Inundação causa interrupção no abastecimento de água em 22 bairros de Porto Alegre

 O Sistema de Abastecimento de Água (SAA) Moinhos de Vento foi interrompido e não há previsão de retorno da operação

Uma inundação levou à suspensão da operação do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) Moinhos de Vento, que irá impactar em 22 bairros de Porto Alegre. A medida foi anunciada pela Prefeitura, que alertou para possíveis desabastecimentos ou baixa pressão em áreas como Auxiliadora, Azenha, Bela Vista, Bom Fim, Centro Histórico, Cidade Baixa, Farroupilha, Floresta, Independência, Jardim Botânico, Menino Deus, Moinhos de Vento, Mont'Serrat, Partenon, Petrópolis, Praia de Belas, Rio Branco, Santa Cecília, Santana, São João e Três Figueiras.

Até o momento, não há previsão para o restabelecimento completo da operação. A Prefeitura está monitorando a situação de perto e pede a compreensão e colaboração da população afetada.


Correio do Povo

Governo federal antecipa pagamento do Bolsa Família no Rio Grande do Sul

 Todos os beneficiários irão receber recurso assistencial no dia 17 de maio

Comunidades enfrentam destruição sem precedentes 

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) informou que irá antecipar e facilitar o saque do Bolsa Família aos beneficiários em cidades afetadas pelos temporais no Rio Grande do Sul. Em razão da situação da calamidade no estado, o pagamento será unificado. Com isso, os beneficiários receberão no primeiro dia de pagamento previsto no calendário, independente do final do NIS. Neste mês, o primeiro dia de pagamento é 17 de maio.

De acordo com a pasta, o Bolsa Família pode ser sacado sem uso de cartão ou documento (para quem tenha perdido), com apresentação de uma Declaração Especial de Pagamento concedida pela prefeitura.

O ministério ainda ampliou o prazo para as famílias que precisam atualizar o cadastro. "Ficam prorrogados os prazos de atualização cadastral e repercussão nos benefícios do Bolsa Família para as famílias incluídas nos processos de Averiguação Cadastral e Revisão Cadastral", diz nota.

O governo do Rio Grande do Sul solicitou ao ministério recursos para apoiar a população. A pasta informou estar em contato com a gestão estadual para definir a assistência social aos municípios afetados, como distribuição de cestas de alimentos.

O estado enfrenta um de seus piores desastres climáticos. Os temporais afetaram mais de 67.860 mil pessoas por alagamentos, inundações, enxurradas e vendavais. O número de desalojados, ou seja, de pessoas forçadas a deixar suas casas e buscar abrigo na casa de parentes, amigos ou em hospedagens pagas, já chega a 9.993, enquanto os que tiveram que buscar abrigos públicos ou de entidades assistenciais totalizam 4.599.

Parte da barragem da usina de geração de energia 14 de Julho, na bacia do Rio Taquari-Antas, localizada no município de Cotiporã (RS), na Serra Gaúcha, se rompeu no início da tarde desta quinta-feira. Segundo técnicos, o colapso deve aumentar o nível do Rio Taquari, colocando em risco cidades que ficam abaixo do local do rompimento.

A Defesa Civil alerta para que os moradores dos municípios de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado deixem as áreas de risco e procurem abrigos públicos ou outro local de segurança.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma comitiva de ministros estão no estado nesta quinta-feira (2). Lula afirmou que não faltarão recursos do governo federal no socorro à população e na reconstrução de municípios gaúchos atingidos por tempestades e enchentes.

Agência Brasil e Correio do Povo

Centro cidade de Guaíba

 

Mega-Sena/Concurso 2719 (30/04/24)

 



Fonte: https://www.google.com/search?q=mega+sena&rlz=1C1CHNY_pt-BRBR1021BR1022&oq=mega&aqs=chrome.0.35i39i512i650j46i131i199i433i465i512j35i39j0i67i512i650j0i67i131i433i512i650j0i3j46i67i175i199i512i650l3j0i271.3719j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

Loja da Havan em Lajeado submerge na água e imagem geram boatos

 Imagem aérea do local gerou especulações que a estátua símbolo da marca pudesse ter sido arrastada pela correnteza

Cheia do rio Taquari alagou grande área ribeirinha em Lajeado, atingindo também a loja da rede catarinense 

A cheia histórica do Taquari fez com que a ponte que interliga Lajeado e Estrela, na BR 386, submergisse. Uma loja da Havan, que fica no entorno, também ficou debaixo d'água. A imagem aérea do local gerou especulações que a estátua símbolo da marca pudesse ter sido arrastada pela correnteza, o que não aconteceu.

Os boatos geraram ondas de fake news que chegaram a ser propagadas em portais e redações. Na realidade, a foto foi registrada no pico das cheias, quando a água ultrapassou 33 metros. O monumento ainda não saiu do lugar.

Nas redes sociais, o proprietário da Havan Luciano Hang disse que enviou dois helicópteros para auxiliar à Defesa Civil. Ele também destacou que se deslocará ao RS para ver in loco a situação.

Área central

Na área central de Lajeado, o Rio Taquari invadiu estabelecimentos e a cheia obriga que moradores se locomovam em barcos. De acordo com os bombeiros, a água atinge mais de seis metros na localidade.

O comerciante Paulo Pohl conta que a água chegou ao teto da loja de móveis dele. “Todos os produtos foram perdidos. A água ultrapassou a fachada e alcançou o segundo andar do prédio”, contou.

A vendedora Theillis Gasparotto esperava o namorado que foi em um barco resgatar os sogros na rua Saldanha Marinho. “Eles estão sem sinal de internet e telefone, são idosos. Não temos notícias deles há dois dias”.

Correio do Povo

Dólar cai 1,53% e fecha a R$ 5,1128 de olho em fala do presidente do Fed e Moody's

 Moeda recuou 1,53%, encerrando o dia cotado em menor valor desde 11 de abril

Moeda registrou uma forte baixa nesta quinta-feira, em sessão marcada por ajustes técnicos, em decorrência do feriado, que manteve os mercados brasileiros fechados ontem 

O dólar apresentou queda firme nesta quinta-feira, 2, no mercado doméstico de câmbio e voltou a se aproximar do nível de R$ 5,10 no fechamento. Em baixa desde a abertura, o dólar à vista furou o piso de R$ 5 15 na primeira meia hora de negócios e tocou o nível de R$ 5,10 no fim da manhã. À tarde, a divisa esboçou operar abaixo de R$ 5 10, ao registrar mínima a R$ 5,1004, em meio ao aprofundamento da queda das taxas dos Treasuries. No fim do dia, o dólar recuava 1,53%, cotado a R$ 5,1128 - menor valor desde 11 de abril.

A sinalização da quarta-feira do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, de que não haverá alta de juros nos Estados Unidos continuou a reverberar nesta quinta, levando a enfraquecimento adicional da moeda norte-americana no exterior e a recuo das taxas dos Treasuries.

O real, que costuma apanhar mais em episódios de aversão ao risco, foi o que mais se beneficiou da recuperação do apetite de investidores por divisas emergentes, em especial as latino-americanas. Como o mercado local estava fechado na quarta-feira, em razão do feriado do Dia do Trabalhador, a moeda brasileira refletiu nesta quinta os eventos no ambiente externo da quarta.

Jogou a favor do real também a alteração da perspectiva do rating do Brasil, de "estável" para "positiva", pela agência de classificação de risco Moody's. Segundo operadores, esse conjunto de informações abriu espaço para um movimento de correção mais forte da moeda, uma vez que o dólar fechou terça-feira, 30, em alta de 1,51%, próximo de R$ 5,20 e com valorização de 3,53% em abril.

Para o sócio e diretor de Investimento da Azimut Brasil Wealth Management, Leonardo Monoli, o mercado de câmbio "corrige hoje um pouco do excesso de pessimismo dos últimos tempos", provocado pelas dúvidas sobre o nível de juros nos EUA ao longo deste ano, em razão da difícil conversão da inflação para as metas. "Como a barra para novas altas de juros por lá ficou mais elevada e ainda existe algum diferencial de juros a favor do real, o mercado consegue respirar", afirma Monoli.

Como esperado, na quarta, o Fed anunciou manutenção da taxa básica na faixa entre 5,25% e 5,50%. A novidade foi a redução do ritmo mensal de redução do balanço do BC americano, de US$ 60 bilhões para US$ 25 bilhões a partir de junho - o que, na prática, significa retirar menos liquidez do sistema.

Em entrevista coletiva, Powell disse que é "improvável" uma alta de juros nos EUA, hipótese que vinha ganhando corpo nas últimas semanas em meio à surpresa com a força da economia americana e temores de estagnação do processo de desinflação. Para combater uma inflação ainda elevada, disse o presidente do BC, os juros podem ser mantidos nos níveis atuais "por mais tempo".

Na sexta-feira, será divulgado o relatório mensal de emprego (payroll) nos EUA referente a abril, o que pode provocar mudanças nas projeções dos agentes para a taxa básica americano no fim do ano.

O diretor de investimento da Azimut Brasil destaca que Powell "não sinalizou claramente que cortes nas taxas são prováveis neste ano" e tampouco afirmou que os juros "estão no pico", como disse em outras ocasiões. "De qualquer maneira, como ficou claro na fala de Powell, eles estão longe de uma leitura de riscos mais simétricos para a inflação, de forma que a barra para novas altas está realmente elevada", diz Monoli.

No exterior, o índice DXY - que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes - operou em queda firme e renovou mínima à tarde, aos 105,299 pontos. Destaque para os ganhos de mais de 1% do iene, que vem em uma toada de recuperação desde a semana passada, em meio a rumores de tentativa do governo de apoiar a moeda. Segundo Monoli, dados do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) sugerem que houve mais uma intervenção, de aproximadamente 3,5 trilhões de ienes, o equivalente a US$ 22,5 bilhões.

Para o economista-chefe do Banco Pine, Cristiano Oliveira, a solidez das contas externas e o menor risco político contribuíram para a mudança da perspectiva da nota de crédito brasileira pela Moody's. "Mantemos a estimativa de valorização do real nos próximos meses por conta da robustez das contas externas e menor risco soberano", afirma Oliveira, que prevê taxa de câmbio em R$ 4,85 no fim do ano.

À tarde, o BC divulgou que o fluxo cambial em abril (até o dia 26) é negativo em US$ 741 milhões, com saída de US$ 10,635 bilhões pelo canal financeiro se sobrepondo à entrada líquida de US$ 9,893 bilhões via comércio exterior. No ano, o fluxo total ainda é positivo em US$ 4,021 bilhões.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Barragem colapsa na Serra e rio Guaíba transborda em Porto Alegre

 



Fonte: https://www.threads.net/@metsulmeteorologia/post/C6ebcCEuSP4/?xmt=AQGzqW59CGOTjjwlyxAmBCAhlnv6pL7rI8urAO7DB_GYGQ