Elevação do rio Guaíba já chega em 3,50m na noite desta quinta-feira
Rio Guaíba atinge maior nível desde enchente de 1941 em Porto AlegreO rio Guaíba registrou na noite desta quinta-feira sua maior elevação desde a enchente de 1941. Conforme a Rede Hidrometeorológica Nacional, o nível observado às 21h15miin era de 3,56m na região do Cais Mauá.
A água já avança sobre a Orla do Guaíba e seus trechos e é maior que a dos fenômenos de 2023 – de 3,18 metros de setembro e os 3,46 metros de novembro.
🔴 URGENTE | Guaíba não para de subir, supera as grandes cheias de 2023 e enchente já é a segunda maior da história de Porto Alegre.
— MetSul Meteorologia (@metsul) May 3, 2024
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De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, existe a possibilidade do avanço das águas ultrapassar a marca de 5m. Se isso se confirmar, será a maior cheia da história do Estado superando o patamar de 1941, com 4,76m.
Comportas começam a vazar
Todas comportas do sistema de contenção de cheias de Porto Alegre estão fechadas e em ação. Na avenida Mauá, a água começou vazar pelas comportas e invadir a via na noite desta quinta-feira. Mais cedo, o Centro Integrado de Coordenação de Serviços de Porto Alegre (CEIC) emitiu alerta de inundação aos moradores do Centro Histórico e 4º Distrito.
Sexta-feira será de mais chuvas
A chuva forte persistirá no Rio Grande do Sul ao longo desta sexta-feira, conforme a MetSul. O cenário deve se concentrar em pontos do Norte e do Nordeste do estado, especialmente no Alto Uruguai, parte do Planalto Médio, nos Campos de Cima da Serra e em trechos da Serra.
A projeção preocupa a região porque rios como Caí, Taquari e Jacuí nascem ou no Planalto ou nos Campos de Cima. A elevação do nível destes locais acarreta problemas para as demais localidades do Estado.
RS contabiliza 29 mortes
O governador Eduardo Leite atualizou para 29 o número de mortes em decorrência das chuvas no Estado. Além disso, 60 pessoas seguem desaparecidas. Conforme Leite, o número oficial, “infelizmente”, irá aumentar nas próximas atualizações.
"Pelas condições climáticas, não estamos conseguindo fazer buscas em regiões que sabemos que aconteceram desabamentos”.
Correio do Povo
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