Um dos suspeitos de ataques a faca é encontrado morto no Canadá

 Massacre ocorreu no domingo


Um dos irmãos que estavam sendo alvo de perseguição no Canadá por suspeita de terem executado uma onda de ataques a faca que deixou 10 mortos e 18 feridos foi encontrado morto, anunciou a polícia nesta segunda-feira. O massacre, ocorrido ontem na comunidade indígena de James Smith Cree e na vizinha cidade de Weldon, está entre os maiores atos de violência em massa da história canadense.

Rhonda Blackmore, subcomissária da Polícia, informou em coletiva de imprensa que o corpo de Damien Sanderson "foi encontrado em um terreno baldio próximo a uma residência que foi revistada" por autoridades, com "ferimentos visíveis". "Não podemos dizer com certeza como Damien morreu", comentou Rhonda, acrescentando que ele pode ter sido vítima de seu irmão, Myles Sanderson.

A polícia canadense havia percorrido hoje Saskatchewan e províncias vizinhas, em uma perseguição implacável aos dois irmãos. Myles Sanderson segue foragido e "também pode apresentar ferimentos, mas não está confirmado", observou Rhonda, pedindo à população que permaneça vigilante.

A polícia deu poucos detalhes sobre os crimes, exceto pela descrição dos agressores, que fugiram em um veículo. Eles foram identificados como Damien Sanderson e Myles Sanderson, de 30 e 31 anos, respectivamente. Ambos têm cabelo preto e olhos castanhos.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse no Twitter que os ataques foram "horríveis e comoventes" e se declarou "chocado e devastado". Em Ottawa, ele lamentou que a violência em massa tenha se tornado "muito frequente" em seu país.

"Os ataques de ontem são chocantes e desgarradores", lamentou. "Esse tipo de violência não tem lugar em nosso país. Infelizmente, nos últimos anos, tragédias como essas se tornaram muito frequentes."

Após a resposta a várias ligações de emergência, a polícia encontrou 10 corpos em James Smith Cree e Weldon, na província de Saskatchewan, anunciou a vice-comissária da Real Polícia Montada do Canadá, Rhonda Blackmore. "Várias outras vítimas ficaram feridas, 15 delas foram transportadas para vários hospitais", disse.

Autoridades acreditam que eles fugiram em um Nissan Rogue preto. Policiais mobilizaram recursos "máximos" para a operação de captura.

Blackmore afirmou que a polícia recebeu a primeira ligação às 5H40 locais de ontem, com a informação de uma facada na Nação James Smith Cree, rapidamente acompanhada de outros telefonemas com denúncias de ataques. As pessoas que fizeram as ligações identificaram os suspeitos, destacou a chefe de polícia.

A moradora de Weldon Diane Shier disse ao jornal "Saskatoon Star Phoenix" que um de seus vizinhos, um homem que morava com seu neto adulto, foi morto no ataque. O neto teria se escondido no porão e chamado a polícia.

"Era por volta das 7h30. Meu marido estava no jardim. Ele viu carros da polícia e uma ambulância chegando. É uma cidade pequena. Isso é terrível, terrível. Ainda mantenho as portas trancadas, não quero sair", afirmou.

Outro vizinho, Ruby Works, estimou que "ninguém nesta cidade vai dormir tranquilo de novo. Ficaremos com medo de abrir a porta."

Vítimas na mira

Autoridades acreditam que algumas das vítimas estavam na mira dos suspeitos e outras foram atacadas de forma aleatória, segundo Rhonda Blackmore. Ela disse que é cedo para determinar o motivo do ataque.

O chefe da Federação das Nações Soberanas Indígenas, Bobby Cameron, lamentou "a violência indescritível que tirou a vida de pessoas inocentes".

A comunidade James Smith Cree, com 2.500 habitantes, declarou estado de emergência local. Os moradores de Saskatchewan também foram solicitados a ficar dentro de casa por segurança.

A Cruz Vermelha informou à AFP que está ajudando a fornecer apoio às famílias das vítimas e às comunidades afetadas. Líderes internacionais, como o chanceler alemão, Olaf Scholz; a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, bem como o primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, enviaram mensagens de condolências e chamaram o ataque de "horrível", "brutal" e "sem sentido".


AFP e Correio do Povo

Morre o jornalista Luiz Arnim Schuch, aos 82 anos

 Com passagens pela Folha da Tarde, trabalhou por décadas no Correio do Povo



Faleceu aos 82 anos, nesta segunda-feira, em Porto Alegre, o jornalista Luiz Arnim Schuch. Com passagens pela Folha da Tarde, onde iniciou em 1969, logo, migrou para o Correio do Povo, jornal em que trabalhou por décadas, até o encerramento das atividades, em 1984. Depois de atuar na Empresa Brasileira de Notícias, antiga Radiobras, e no jornal Zero Hora, voltou ao CP, terminando sua carreira em veículos em 2011.

“Fiz de tudo um pouco no jornal, de repórter a editor, passando pelas editorias de Ensino, Economia, Internacional e Geral”, lembrou Schuch na época em que deixou o Correio do Povo, quando estava com 70 anos, para se dedicar à família. “Minha mulher e meus três filhos estavam me pressionando, então decidi atender ao pedido deles”, relatou. Um dos filhos, Bernardo Mata Schuch, escreveu um emocionado texto sobre o seu pai. “Um periodista raiz e correto, mancheteiro dos bons. (…) nas poucas folgas que conseguia ele compensava tudo: criava esportes geniais e articulava jogadas familiares que faziam o congraçamento geral”, relatou.

Nos últimos tempos, o jornalista enfrentou problemas de saúde, como dois AVCs e um câncer no pâncreas que desenvolveu metástase nos últimos dias. Com referência aos esportes que Schuch amava, como Fórmula 1 e xadrez, Bernardo demonstrou como foram os momentos derradeiros do pai. “O duro match, que já vinha se alastrando faz 18 meses, como se fora uma exaustiva simultânea de despedida, agora entrava na sua reta final. Após avistar a bandeirada dos seus 82 anos, numa pilotagem incrível e amorosa, cinco marcapassos trocados nos boxes, o Rei tombou. Rendeu-se hoje, cinco de setembro, elegantemente, apenas à beira do xeque-mate. Desligou o cockpit, cumprimentou o vencedor e ‘adeus tia chica’, como ele costumava dizer”, descreveu.

Torcedor do antigo time do Renner, de Porto Alegre, o jornalista, filho e sobrinho de rennistas, era, também, apaixonado por atletismo. “Certa vez consegui arrastar o véinho para a Olimpíada no RJ, onde testemunhou ao vivo tudo do atletismo, outra das suas paixões. Não se mixou para a distância e o trem pro Engenhão, ele que era do tempo dos bondes de Poa. Lembro que os jogos coincidiram com um finde de dia dos pais, foi um momento bem legal nosso”, relatou Bernardo.

“Vai, Pai, descansa em paz, tens o respeito da plateia, da arquibancada, do estádio todo. Foi um privilégio único, Luiz Arnim Schuch, ter feito parte desses teus tabuleiros, pistas e campinhos. Te amo, e sempre te amarei”, encerra o texto de despedida. Ele deixa os filhos Marli, Leopoldo e Bernardo e cinco netos. Velório será a partir das 22h desta segunda-feira e cerimônia às 14h desta terça-feira, no Crematório Metropolitano, na avenida Professor Oscar Pereira, 584, bairro Azenha, em Porto Alegre.

Leia na íntegra a carte de despedida de Bernardo ao seu pai, Luiz Arnim Schuch:

"Mesmo sob um cruel cerco do adversário, ainda reagrupou forças para jogar uma defesa de manual. Lutou com todas as peças que lhe sobraram. Desvencilhou-se de mais de duas dezenas de poderosos xeques da quimio, sempre com a cinquentenária proteção da sua leal rainha.

Meu mestre não poupou suor nem ensinamentos aos que dele dependiam.
Um periodista raiz e correto, mancheteiro dos bons. Sentiu-se, orgulhosamente, durante décadas, o próprio Correio do Povo. Para mim, era o “homem sem final de semana”, mas tudo bem, depois ele arrumava uma siesta curtinha para amenizar as noites mal dormidas. E aí que tá, nas poucas folgas que conseguia ele compensava tudo: criava esportes geniais e articulava jogadas familiares que faziam o congraçamento geral. Preparava um novomilk especial pras madrugadas de Piquet e Senna na F1, impossível não curtir com ele. Me manteve acordado para ver o mundial do Grêmio, nem era o seu time, mas era notícia. Alemão clássico, foi austero em boa medida. Filho de catequista, comandava nossa reza de mãos dadas no Natal.
Discreto, sua estratégia preferida era mesmo manejar as pretas, para "furar" a pauta e surpreender a todos com truques e gambitos. Adorava optar por um "roque" protetivo, e nas horas certas sempre esteve presente, iluminando e incentivando.
Certa vez consegui arrastar o véinho para a Olimpíada no RJ, onde testemunhou ao vivo tudo do atletismo, outra das suas paixões. Não se mixou para a distância e o trem pro Engenhão, ele que era do tempo dos bondes de Poa. Lembro que os jogos coincidiram com um finde de dia dos pais, foi um momento bem legal nosso.
Avesso ao cel, ultimamente enviava manuscritos com historinhas próprias, pelos correios, só para estimular a leitura das pequenas em BH.
"Vovô é consertador", segundo a Maitê e a Ísis. Elas mal sabem que ele foi muito mais. Me ensinou a pegar jacaré no timing perfeito. A dar bicicleta na onda mais pro fundão. A parar de dar carrinho na bola e a dominá-la de calcanhar, só para citar algumas coisas extremamente relevantes. Pois é, o vovô também sobreviveu ao tétano e a um capotamento em serviço. Passou trancafiado no Covid, disciplinado, não tirava a máscara nem dentro de casa. E ainda arrumou energia, em plena batalha contra as metástases, para reencontrar o passado no bairro Navegantes e louvar o seu amado GE Renner, o papão de 54. Aliás, o time de botão dele era terrível: Jueci, Juarez e Sabiá, três atacantes faceiros e uma máquina peladeira que me complicava sempre, ainda que eu não lhe desse sequer um cavador decente.
Isso tudo sem contar o "estatundaranduré", a única corridinha de botões miniaturas do mundo, desenhadas com todo o capricho em pistas caseiras de madeira, inesquecíveis botódromos, recheados de pregos traiçoeiros, tabelas mágicas de ultrapassagens e muita rivalidade familiar. Verdadeiros gols de placa esses campeonatinhos.

Mas aí ocorreu o seguinte: nos nossos últimos embates enxadrísticos, nesse 2022, ele não me liquidou, ali já estranhei. Tivemos uma sequência angustiante de empates, marcados por aquele silêncio respeitoso que carimbou toda a nossa relação. Eis que chegou uma peleia decisiva, agendada para o palco principal, o Maracanã em marchetaria acreana que leva o seu nome. Tive então uma vitória muito bonita, à lá Luiz, feito raro meu sem a usual vantagem das brancas. Sinal claro de fadiga do professor. Na real acho que ele até comemorou, como se dissesse, "finalmente parece que ele aprendeu".
Sequestrado, semanas depois, pelo próprio cérebro, ainda resistiu, com muita educação e dignidade, típicas do "Lóide" da Santa Cecília, carinhoso apelido herdado lá da fanfarronice da infância, passada com os seus melhores amigos no "morro da guampa".

Em um dos seus derradeiros movimentos de lucidez, ombreado no hospital aqui pelo peão caçula, me perguntou, baixinho:

- Por que tu tá chorando?.

Eu não conseguia parar de chorar. Até que saiu, aos prantos:

- Tô chorando porque tu foi um Pai muito bom pra mim, o melhor que eu poderia ter tido.

- Tá bom -, suspirou com dificuldade.

- Vou tentar ser ainda melhor para as meninas, prometi.

- Isso -, murmurou.

Essas foram as palavras mais coerentes que troquei com o meu pai nessa linha de chegada. Depois, a bem da verdade, ainda pude desfrutar de alguns outros lampejos típicos dele ("tô mais pra lá do que pra cá...é do jogo.."), antes do exército inimigo atacar novamente, com mais dois AVCs. Vivemos dias cinzentos, duros, com muitas memórias, medos e portais afetivos.
Virei, então, mais um ouvinte atento do seu realismo mágico, além do seu fiel contrabandista de chocolates, escondidos na gaveta atrás do leito e levados em sprints de 100m rasos diretamente pra sua boca, nas brechas da troca da guarda.
Por fim ele ainda se emocionaria comigo, choraria um monte. Eu nunca tinha visto meu pai chorando, isso foi realmente triste. Acho que na geração dele homem não podia chorar. Me restou a sensação de que ele ainda gostaria de cobrir mais uma Copa do Mundo ao lado dos seus.
O duro match, que já vinha se alastrando faz 18 meses, como se fora uma exaustiva simultânea de despedida, agora entrava na sua reta final.
Após avistar a bandeirada dos seus 82 anos, numa pilotagem incrível e amorosa, cinco marcapassos trocados nos boxes, o Rei tombou. Rendeu-se hoje, cinco de setembro, elegantemente, apenas à beira do xeque-mate. Desligou o cockpit, cumprimentou o vencedor e "adeus tia chica", como ele costumava dizer.
Vai, Pai, descansa em paz, tens o respeito da plateia, da arquibancada, do estádio todo.
Foi um privilégio único, Luiz Arnim Schuch, ter feito parte desses teus tabuleiros, pistas e campinhos.
Te amo, e sempre te amarei".

Correio do Povo

Fogão 5 Bocas Esmaltec Preto - Acendimento Automático Agata Glass

 


Hoje em dia o fogão é tão importante no dia a dia que fica até difícil imaginar uma casa sem esse eletrodoméstico, não é mesmo? Principalmente pra quem adora testar um receita diferente! Por isso a Esmaltec desenvolveu esse lindo Fogão Agata Glass do tipo Piso e com cinco bocas, pra não faltar lugar para suas panelas. Esse fogão é feito de chapa de aço, possui forno simples e acendimento automático. Tudo isso na versátil cor preta, que combina com tudo na sua cozinha. Se você está pensando em comprar um fogão, vale a pena dar uma olhada nesse!

Link para comprar: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/fogao-5-bocas-esmaltec-preto-acendimento-automatico-agata-glass/p/012207600/ED/FG5B/?campaign_email_id=3499&utm_campaign=email_10082022_qua_ed1&utm_medium=email&utm_source=magazinevoce&utm_content=produto-012207600

Explosão de bomba caseira deixa ao menos 35 mortos em Burkina Faso

 Governo militar, que destituiu antigo presidente, vive disputa intensa e violenta contra grupos jihadistas do país



Ao menos 35 civis morreram e 37 ficaram feridos nesta segunda-feira na explosão de uma bomba artesanal na passagem de um comboio que se dirigia para o norte de Burkina Faso, informou o governador regional em nota. "Um dos veículos que levava civis explodiu em contato com um artefato explosivo improvisado. O balanço provisório de vítimas às 17h (locais, 14h de Brasília) era de 35 mortos e 37 feridos, todos civis", disse o governador da região do Sahel, tenente-coronel Rodolphe Sorgho.

O ataque ocorreu entre as cidades de Djibo e Bourzanga, em uma estrada onde no começo de agosto morreram 15 soldados em um duplo atentado com explosivos caseiros. Estes comboios, escoltados pelo exército, reabastecem cidades do norte do país, submetidos a bloqueios por parte de grupos jihadistas. Os efetivos da escolta rapidamente isolaram o perímetro e tomaram medidas para auxiliar as vítimas. Os feridos foram tratados e os casos difíceis, retirados para estruturas adequadas", indicou o comunicado.

"O comboio de aprovisionamento é composto por motoristas civis e comerciantes", informou à AFP uma fonte de segurança. Nas últimas semanas, grupos extremistas dinamitaram as rotas para as duas grandes cidades do norte de Burkina Faso, Dori e Djibo, para tentar isolá-las.

Burkina Faso, onde os militares tomaram o poder em janeiro prometendo fazer da luta antijihadista uma prioridade, enfrenta, assim como vários de seus vizinhos, organizações vinculadas à Al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico. Mais de 40% do território está fora do controle estatal, segundo cifras oficiais, e os ataques se multiplicam desde o começo do ano. Desde 2015, a violência jihadista deixou milhares de mortos e cerca de dois milhões de deslocados no país.

AFP e Correio do Povo


Mbappé garante relação de respeito com Neymar no PSG: "Momentos frios e quentes"

Presidente do Peru se apresenta ao Ministério Público, mas não responde perguntas

 Pedro Castillo é acusado de liderar uma suposta rede de corrupção durante o mandato, que começou há pouco mais de um ano



O presidente do Peru, Pedro Castillo, compareceu nesta segunda-feira ao Ministério Público, que o acusa de liderar uma suposta rede de corrupção que funcionava dentro do palácio do governo, mas se negou a responder recorrendo ao direito constitucional de manter silêncio.

Enquanto o presidente de esquerda saía do Ministério Público após uma audiência de duas horas e meia, detratores jogaram ovos contra o veículo oficial que o transportava. Vestido com um casaco vermelho, o presidente de 52 anos se apresentou à procuradora da Nação, Patricia Benavides, em um processo relacionado à demissão repentina do ministro do Interior em 20 de julho.

O Ministério Público suspeita que, com a saída abrupta do ministro Mariano González, que estava no cargo havia apenas duas semanas, Castillo tentou impedir a nomeação de uma equipe especial da polícia para localizar duas pessoas próximas que estavam foragidas da justiça.

Castillo, que não pode ser julgado atualmente pois goza de imunidade, também foi convocado para responder sobre o suposto tráfico de influência na estatal PetroPerú. O advogado presidencial, Benji Espinoza, detalhou que Castillo não respondeu às perguntas do Ministério Público sob direito de permanecer em silêncio e se limitou a fazer uma declaração negando as acusações formuladas pela procuradora da Nação. "O presidente respondeu que quando houver todos os elementos (dos seis casos contra ele) vai dar as explicações que querem", disse o advogado à imprensa. "O presidente proclamou inocência e então, quando vieram as perguntas, negou as acusações."

Castillo explicou a um grupo de simpatizantes que o esperava na sede do Executivo que "fomos dizer à procuradora da Nação que não apenas as rechaço, nego veementemente essas falsas acusações". O Ministério Público abriu seis investigações contra Castillo, algo inédito para um presidente em exercício no Peru. A esposa do líder peruano, Lilia Paredes, também foi citada pelo mesmo caso em outra sede judicial, mas a audiência foi suspensa de última hora, segundo o advogado de defesa. A primeira-dama é acusada de supostos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, como parte da suposta rede chefiada pelo marido, segundo o Ministério Público, que fez um pedido de proibi-la de deixar o país por 36 meses.

AFP e Correio do Povo


Natação: Brasil iguala melhor campanha da história em Mundiais Júnior

Suplente deve assumir disputa ao Senado pelo PSB

 Danny Figueiredo será substituir Airto Ferronato, que deixou a disputa

Taline Oppitz

Ferronatto anunciou que sairia da disputa nesta segunda-feira, em coletiva de imprensa 

A menos de 30 dias do primeiro turno da eleição, mais um revés envolvendo o PSB ocorreu nesta segunda-feira. O vereador Airto Ferronato renunciou à sua candidatura ao Senado. Ele deve ser substituído pela primeira suplente, Danny Figueiredo, também do PSB. Segundo Ferronato, a direção estadual negou apoio financeiro e político. “Estou bastante entristecido. Faltou justiça e lealdade. Minha candidatura foi isolada e hostilizada. Não recebi nenhum centavo”, disse, durante entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba.

O vereador afirmou que o PSB nacional recebeu R$ 268 milhões para as campanhas e que R$ 4,8 milhões vieram para o Estado. Ferronato, que está há 27 anos no PSB e comanda o partido em Porto Alegre, disse que continuará auxiliando as candidaturas socialistas. Isolado, o PSB decidiu manter o protagonismo após o recuo de Beto Albuquerque na disputa ao Palácio Piratini. Ferronato, assim como o atual candidato ao Piratini, Vicente Bogo, foram, então, para o sacrifício.

‘Ninguém foi iludido’, diz presidente do PSB

Presidente estadual do PSB, Mário Bruck afirmou que foi pego de surpresa pela decisão de Ferronato e que recebeu ofício do vereador apenas após a coletiva. “Em parte, ele tem razão. Em outra, não. Ferronato sabia que não viriam recursos da nacional para a majoritária, que está sendo bancada de forma franciscana pelo partido no Estado. Os recursos que vieram de Brasília estão sendo investidos nas candidaturas proporcionais. Ninguém foi iludido. Respeito o vereador, mas acho que ele foi precipitado”, disse Bruck à coluna. 

Correio do Povo


Brasil ganha material biológico para vacina contra varíola dos macacos


Saiba mais sobre a legionelose, doença que causou quatro mortes em hospital privado da Argentina


Seleção feminina goleia em segundo amistoso contra África do Sul

Lava e Seca Samsung 11kg WD11A 3 em 1 - Água Quente e Fria

 


Para você que está a procura da sua nova lavadora, precisa conhecer a Lava e Seca Samsung WD11A Inox Look. Ela tem capacidade de lavagem de 11kg e de secagem de 7kg, motor digital inverter que é mais silencioso e com 10 anos de garantia, além de 12 programas de lavagem. É a nº 1 em economia de água, tem recursos como 3 em 1 que lava, seca e esteriliza a seco, lava em 15 minutos e lava e seca em 59 minutos para você não se incomodar em ficar estendendo as roupas no varal. E ainda, ela utiliza água quente e fria e conta com painel de controle digital.

Link para comprar: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/lava-e-seca-samsung-11kg-wd11a-3-em-1-agua-quente-e-fria/p/234656000/ED/ELA1/?campaign_email_id=3499&utm_campaign=email_10082022_qua_ed1&utm_medium=email&utm_source=magazinevoce&utm_content=produto-234656000

Whatsapp contrata 200 advogados para responder pedidos da Justiça

 Movimento acontece após uma pressão às redes sociais para combater discurso de ódio e notícias falsas durante as eleições



Whatsapp contratou 200 advogados para responder a pedidos da Justiça durante as eleições deste ano no Brasil. A contratação ocorre como resposta a uma cobrança às redes sociais para a plataforma combater discurso de ódio e notícias falsas no período.

O anúncio da contratação foi feito pelo chefe de políticas públicas para o WhatsApp no Brasil, Dario Durigan. A plafatorma de mensagens que figura como uma das mais usadas do país não faz moderação dos conteúdos compartilhados. O argumento é que as mensagens trocadas são protegidas por criptografia. Porém, há a preocupação com o aumento na busca de serviços de disseminação de notícias falsas. Com a contratação, a empresa aumenta a capacidade para responder a decisões e consultas judiciais.

Outra medida que a empresa está tomando é a tentativa de evitar disparo massificado de mensagens. Para isso, o aplicativo limita o compartilhamento de mensagens entre grupos, detecta e fecha, por mês, cerca de oito milhões de contas automáticas no mundo.

O Whatsapp, que também busca na Justiça fechar empresas especializadas em disparo em massa de mensagens, ampliou a parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para estimular a checagem de informações. Basta os usuários se conectarem com a Corte eleitoral pelo número (61) 99637-1078. Usuários podem enviar para o número mensagens sobre o processo eleitoral. O TSE, por sua vez, encaminha os recados a agências de checagem, que verificam a veracidade do conteúdo.

R7 e Correio do Povo

Menino de três anos morre ao cair do quarto andar de shopping em Cruz Alta (RS)

 Criança passeava no estabelecimento com o pai quando passou sob o vão de um gradil de proteção

A Brigada Militar confirmou, na tarde desta segunda-feira, a morte de um menino de três anos que caiu do quarto andar do Shopping Erico Verissimo, em Cruz Alta, no Noroeste gaúcho. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

De acordo com informações repassadas à Rádio Guaíba, a criança passeava pelo estabelecimento, com o pai, por volta das 14h. Em determinado momento, o menino passou uma grade de proteção e caiu.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o menino entrou pela parte de baixo do gradil, antes de cair de uma altura de aproximadamente 15 metros, batendo sobre uma estrutura de acrílico que separa os demais andares do térreo. A corporação informou à Rádio Guaíba que, com o impacto da queda, essa estrutura rompeu e o menino caiu sobre o piso de um mercado.

Os bombeiros ainda confirmaram à reportagem que Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI) do shopping vai ser analisado, embora, em princípio, aparente estar atualizado. O caso agora passa a ser investigado pela Polícia Civil. Segundo a BM, a criança chegou a ser socorrida com vida por uma equipe do Samu e levada ao Hospital São Vicente de Paulo. Ainda conforme a corporação, o óbito se confirmou no meio da tarde.


Rádio Guaíba e Correio do Povo

Vereadores aprovam lei que dá nome de Filósofo Olavo de Carvalho a rua da Capital

 Projeto da Comandante Nádia (PP) provocou protesto com uso de máscara pelo vereador Leonel Radde (PT)



A Câmara de Porto Alegre aprovou na tarde desta segunda-feira o projeto de lei que muda a denominação da Rua 4006, na Vila Orfanotrófio I, bairro Santa Tereza, para Rua Filósofo Olavo de Carvalho. A proposta, de autoria da vereadora Comandante Nádia (PP), teve 18 votos favoráveis e nove contrários. Na justificativa, a parlamentar define o homenageado como “um dos principais difusores de ideias do Brasil, sendo um grande crítico do pensamento coletivo nacional”.

Participando de forma remota da sessão, Nádia defendeu que o projeto cumpriu todas as etapas técnicas e exigências previstas no regimento da Câmara. Segundo ela, o escritor, morto no começo deste ano, foi “uma pessoa que foi diferenciada, que tem um trabalho muito profícuo no mundo afora”, além de comparar a homenagem a outra feita pela ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco.

“Gostar ou não gostar do Olavo de Carvalho é muito pessoal e não diz respeito aqui aos vereadores dizer se ‘eu gosto ou se eu não gosto’. Até porque já colocaram o nome da Marielle Franco, que nada tem a ver com o RS, e eu também não gostava, mas o nome está aí posto”, disse referindo-se a projeto de 2018 do, na época, vereador pelo Podemos, Rodrigo Maroni, que assim denominou uma rua no bairro Aberta dos Morros.

O Professor Alex Fraga (PSol) questionou que Olavo de Carvalho não possuía formação em Filosofia, pedindo a rejeição da proposta até que ocorresse a correção. Leonel Radde (PT) subiu à tribuna usando uma cabeça de cavalo, imitando o relinchar do animal, sendo repreendido pelo presidente da Câmara, Idenir Cecchim (MDB). Radde disse que comparar Olavo com Marielle seria um “contorcionismo retórico”.

Leonel Radde (PT) protestou com máscara e foi repreendido pelo presidente.
Leonel Radde (PT) protestou com máscara e foi repreendido pelo presidente. Foto: Leonardo Lopes / CMPA

Votaram a favor: Alexandre Bobadra (PL), Alvoni Medina (Republicanos), Airto Ferronato (PSB), Cezar Schirmer (MDB), Claudia Araújo (PSD), Comandante Nádia (PP), Felipe Camozzato (Novo), Fernanda Barth (PSC), Gilson Padeiro (PSDB), Hamilton Sossmeier (PTB), Jessé Sangalli (Cidadania), João Bosco Vaz (PDT), José Freitas (Republicanos), Kaká D'Ávila (PSDB), Mari Pimentel (Novo), Mauro Pinheiro (PL), Ramiro Rosário (PSDB) e Tanise Sabino (PTB).

Votaram contra: Aldacir Oliboni (PT), Alex Fraga (PSOL), Daiana Santos (PCdoB), Jonas Reis (PT), Karen Santos (PSol), Laura Sito (PT), Leonel Radde (PT), Matheus Gomes (PSol) e Roberto Robaina (PSol).

Correio do Povo