Billy the Kid - História virtual

 

Uma das duas únicas fotografias comprovadas de Billy the Kid.


William "Billy the Kid"[2] Bonney (pseudónimo de William Henry McCarty; 23 de novembro de 1859 — 14 de julho de 1881) foi um pistoleiro e ladrão de gado e cavalos norte-americano. Antes de se tornar um conhecido fora-da-lei, participou na Guerra do Condado de Lincoln, no Novo México. Membro do grupo de delegados conhecido como Os Reguladores de Lincoln, buscava vingança pela morte do seu patrão, John Henry Tunstall.[3] Também era conhecido pelo nome de Henry Antrim.

Segundo uma famosa lenda, Billy teria matado 21 homens, exatamente o mesmo número de anos que o fora da lei viveu. No entanto registos e relatos históricos contabilizam apenas quatro. Esta lenda teve origem no seu obituário, publicado pelo jornal sensacionalista Santa Fe Weekly Democrat em 21 de julho de 1881. O jornal informava erroneamente que o pistoleiro que matou um homem para cada ano de vida, havia sido encontrado e consequentemente morto pelo Xerife de Lincoln Pat Garrett.[4][5]


Juventude


Embora ainda existam algumas dúvidas, acredita-se que Billy the Kid tenha nascido em Manhattan, Nova Iorque, em 23 de novembro de 1859 com o nome de Henry McCarty. Perdeu o pai ainda cedo e mudou-se com a mãe (Catherine McCarty) e o irmão (Joseph McCarty) para Indiana. Lá, Catherine se casa novamente com William Antrim.[6]

Mudam-se novamente, primeiro para Wichita (Kansas), depois para Santa Fé e finalmente Silver City (Novo México). Onde sua mãe adoece e acaba morrendo de tuberculose. Billy (Henry) tinha então 14 anos. Em Silver City é preso com um amigo seu, George Shaffer, em uma lavanderia acusado de roubar roupas. Mas foge da prisão e vagueia pelo deserto americano e mexicano praticando furtos de cavalos.[7]

Aos 17 anos, no Arizona, pratica seu primeiro homicídio, matando Frank P. Cahill.[8] Um ferreiro tido como brigão, que costumava provocar e ofender Billy. Conta-se que após uma discussão entre os dois em um bar, Cahill atacou Billy e o derrubou no chão, quando o garoto sacou seu revólver e acertou um tiro no abdômen do Cahill, antes que esse pudesse alcança-lo outra vez.[9] Para escapar das autoridades, foge para o Novo México e dedica ali sua atenção aos furtos de cavalos e mimo às mulheres mexicanas, com quem adquire boa popularidade.[10] No inverno de 1877, Billy se hospeda e começa a trabalhar com Frank e George Coe em seu rancho, tornando-se grande amigo dos dois.[11] Por intermédio de Richard Brewer, Henry (Billy) começa a trabalhar para John Tunstall, próspero rancheiro e homem de negócios.[3]

Segundo Frank Coe, Billy teria ficado admirado com Tunstall. "Quando foi contratado pelo inglês, Billy ganhou um cavalo, roupas e uma arma nova. Era a primeira vez que ganhara algum presente na sua vida".[12]


Guerra do Condado de Lincoln e os Reguladores


Em 1878 numa disputa comercial entre Tunstall e seu rival nos negócios, James J. Dolan, Jonh Tunstall é assassinado. Alexander McSween, seu advogado e sócio, consegue que Billy e os outros homens de Tunstall sejam nomeados delegados da justiça pelo juiz de paz John Wilson. Batizados de "Os Reguladores de Lincoln", o grupo liderado pelo Condestável Richard Brewer, vai em busca dos culpados pela morte do fazendeiro inglês.[13] Na busca, alguns dos procurados são mortos pelo grupo. E seus rivais, politicamente mais poderosos, conseguem que o corrupto governador Samuel B. Axtell[14] revogue os mandados de Billy e seus aliados, passando-os a condição de foras-da-lei.[15]

A primeiro de abril, um grupo dos Reguladores formado por Jim French, Frank McNabJohn Middleton, Fred Waite, Henry Brown e o próprio Billy, emboscaram e mataram o Xerife William J. Brady e seu delegado George W. Hindman na rua principal de Lincoln. Durante a ação, Billy foi ferido por um tiro na perna.[16] Brady, notável aliado de James Dolan,[17] era suspeito de ser um dos mandantes do assassinato de Tunstall. Hindman por outro lado, estava entre o grupo que emboscou e assassinou John Tunstall, na tarde do dia 18 de fevereiro.[18] Billy foi um dos participantes do tiroteio em Blazer's Mill no dia 4 de abril de 1878. Foi ferido no braço por um tiro disparado por Andrew L. "Buckshot" Roberts. Durante o confronto, Richard Brewer, líder dos Reguladores foi morto por Roberts com tiro no olho direito. Roberts gravemente ferido no estômago, morreu algumas horas depois.[19]

O conflito continuaria por mais alguns meses, quando os "Reguladores" são finalmente dispersados depois do cerco a casa de Alexander McSween (sócio de Tunstall) durante a Batalha de Lincoln.[20] Durante o episódio, Billy e alguns de seus companheiros são encurralados na casa de Alex McSween. Liderados pelo próprio Billy, os ocupantes da casa começam a fuga pelo portão lateral da propriedade após a mesma ser incendiada pelos homens de Dolan. Sob uma intensa saraivada de tiros, alguns membros do grupo conseguem fugir pela escuridão do rio atrás da casa (incluindo Billy). No entanto, Alexander McSween e mais dois Reguladores são mortos no processo.[21]


A vida como fora da lei e morte


Depois do fim do conflito, os reguladores restantes fugiram de Lincoln e se estabeleceram em Fort Summer, Novo México. Lá o grupo se despediu pela última vez; Frank e George Coe fugiram para o norte; Scurlock para o Condado , no Texas; John Middleton, Henry Brown e Fred Waite fugiram para o leste e tentaram convencer Billy e O'Folliard a fazer o mesmo. Os dois recusaram.[22]

Billy, Tom O'Folliard e Charlie Bowdre continuaram a roubar gado e cometer pequenos furtos no Novo México. Onde formaram uma gangue de ladrões de gado com os novos membros Tom Peckett, Billy Wilson e Dave Rudabaugh. Em 18 de fevereiro de 1879, Huston Chapmann, advogado de Susan McSween foi assassinado em uma rua de Lincoln pelo próprio James Dolan.[23] Billy, testemunha do ocorrido, se ofereceu como testemunha de acusação e fez um acordo com o governador Lew Wallace. Segundo o acordo, Billy ficaria "preso" durante o processo, para sua segurança, enquanto esperava o julgamento dos assassinos de Tunstall e Chapmann. Recebendo a anistia após o julgamento dos réus. A 12 de julho, Billy foge de Lincoln depois de descobrir que o procurador não o libertaria. Durante o processo, acaba por matar Bob Ollinger e J.W Bell, delegados da cidade e ex-membros dos Seven Rivers Warriors, inimigos mortais de Billy na guerra de Lincoln.[24][25]

Em janeiro de 1880, enquanto jogava em um Saloon em Fort Summer, Billy discutiu com Joe Grant, um bêbado local.[26] Durante a discussão, Grant teria apostado 25 dólares com Kid que mataria um homem naquela noite. Jim Chisum, irmão de John Chisum estava no bar naquele momento, convidado por Billy para tomar uma bebida. Mais tarde, Grant, completamente alcoolizado e violento começou a arremessar garrafas atrás do bar, e enquanto encarava Jim, jurou John Chisum de morte. Billy disse a Grant; "você se enganou, este é Jim, irmão do velho Tio John". Quando Billy virou as costas, Joe gritou "mentira!" e tentou disparar um tiro em Billy. A arma no entanto havia sido sabotada por Billy antes do início da briga. Ao ouvir o gatilho, Billy virou e acertou um tiro em Grant, que caiu morto.[27]

A 19 de dezembro de 1880, Billy the Kid e sua gangue chegavam a Fort Summer após o anoitecer para descansar. Lá, o grupo foi emboscado por Pat Garrett e seus homens. No confronto, Tom O' Folliard foi morto com um tiro no peito;[28] Cinco dias depois, em uma nova emboscada em Stiking Springs, Charlie Bowdre foi morto.[29] Finalmente, na noite de 14 de julho de 1881, Billy foi morto pessoalmente por Pat Garrett em Fort Summer, enquanto estava escondido no rancho de um velho amigo, Peter Maxwell. Conta-se que Billy entrava no quarto de Peter, quando percebeu alguém escondido nas sombras do cômodo. Não reconhecendo Pat, Billy perguntou em espanhol "quem é"? Garrett então, disparou duas vezes. Um dos tiros acertou o peito de Billy, que morreu pouco depois.[30]


Mortos por Billy the Kid[5]


NomeCircunstânciaOcupaçãoData
Frank P.CahillBrigaFerreiro1877
J.W BellTentativa de FugaFora da Lei/Delegado1879
Bob OllingerTentativa de FugaFora da Lei/Delegado1879
Joe "Red" GrantBrigaDesconhecido1880


Mortos com participação de Billy the Kid

NomeCircunstânciaOcupaçãoData
Frank Baker[31]TiroteioFora da Lei1878
Buck Morton[31]TiroteioFora da Lei1878
William J. Brady[32]TiroteioXerife1878
George Hindman[32]TiroteioFora da Lei[33]/Delegado1878
Manuel "Indian" Segovia[34]TiroteioFora da Lei1878


Vivendo no Texas até 1950?


Billy the Kid ficou conhecido por inúmeros nomes: William Bonney, Kid Antrim, William Antrim, Jr. e, naturalmente Henry McCarty seu nome de batismo. Mas existem os que defendem que Billy não era o homem assassinado por Garrett em Fort Summer, e que ele teria vivido no Texas, com a alcunha de "Brushy Bill" Roberts, até a morte em 1950.

Em 1948, William V. Morrison, um investigador particular de St.Louis, foi enviado a Flórida para trabalhar no caso de um homem já muito idoso chamado Joe Hines. Hines brigava na justiça por uma terra deixada por seu já falecido irmão. Durante uma das conversas, Hines contou um pouco sobre sua vida e disse ser um dos três participantes da Guerra de Lincoln ainda vivos. Um dos três era Jim McDaniels, membro da gangue conhecida como The Boys. Hines seria o antigo líder dessa gangue, ninguém menos que Jesse Evans, foragido desde 1882. Jesse teria dito a Morrison que o terceiro sobrevivente morava em Hico no Texas e foi conhecido na sua juventude como The Kid; seu nome Oliver L. Roberts, conhecido como "Brushy Bill" Roberts.[35]

Muitos autores renomados no entanto, são ferrenhos opositores dessa teoria. Como é o caso de Frederick Nolan, um dos maiores especialistas em Guerra de Lincoln e Billy. Segundo o autor, Bill Roberts era só um homem velho e louco. Nolan defende que uma possível árvore genealógica da família de Brushy Bill, registrava que ele havia nascido em 1879, dois anos antes de Billy ser supostamente assassinado. O que torna impossível que Brushy Bill fosse realmente o lendário fora da lei.[36]


Perdão


Em 1880, o então governador do então Território Novo México, Lew Wallace, teria prometido perdão a Billy. A história se arrastou, e, finalmente, em 31 de dezembro de 2010, o governador do Novo México, Bill Richardson, negou o perdão a Billy.[37]


Fotografias


Até 2019, apenas duas fotografias de Billy foram confirmadas como autenticas; algumas poucas outras estão em processo de reconhecimento de autenticidade.

Billy (à esquerda) jogando críquete no verão de 1878.[38]

A primeira foto em que Billy the Kid aparece da qual se tem notícia foi feita em 1880 em Fort Sumner, no Novo México. Com dimensões de cerca de 5x8 cm, a imagem foi vendida por 2,3 milhões de dólares em 2010.[38] A imagem mostra Billy usando um revólver Colt no coldre do lado esquerdo. Isso levou os historiadores a acreditar que ele era canhoto, mas eles não levaram em conta que o processo de revelação usado produz imagens invertidas.[39] Em 1954, os historiadores ocidentais James D. Horan e Paul Sann afirmaram que Billy era destro e carregava a pistola no quadril direito.[40] A opinião foi confirmada por Clyde Jeavons, ex-curador do BFI National Archive.[41] Vários historiadores, porém, acreditam que Billy, na verdade, era ambidestro.[42][43][44][45]

Em 2015, a fotografia de Billy jogando críquete no verão de 1878 foi confirmada como autentica, tornando-se, assim, a segunda fotografia original de Billy the Kid. Por conta disso, esta foto passou a ser avaliada em 5 milhões de dólares.[38


Na cultura popular


Billy the Kid se tornou um dos mais famosos pistoleiros e foras da lei do período conhecido como velho oeste. Sua história, reforçada por diversas lendas, lhe renderam referências em diversos segmentos da cultura popular americana e mundial, principalmente na música e no cinema.

Cinema

Música

  • "Billy the Kid" - suíte para balé do compositor norte-americano Aaron Copland
  • A primeira faixa do albúm Blaze of Glory, composto por Jon Bon Jovi"Billy Get Your Guns" foi feita diretamente para Billy the Kid.
  • A banda de metal Running Wild também fala sobre Billy the Kid. A 12ª faixa do álbum Blazon Stone, de 1991, chamada "Billy the Kid", conta brevemente a história do fora-da-lei.
  • O músico Charlie Daniels compôs uma single em 1976, contando a história de "Billy the Kid".
  • Dia Frampton compôs e gravou uma canção intitulada "Billy the Kid", contando a história dele.
  • "The Ballad of Billy the Kid" é uma música escrita e gravada pelo músico Billy Joel, no seu álbum "Piano Man".
  • "Billy the Kid" música dos Tédio Boys, banda mítica de Coimbra, Portugal.
  • Na música 6balas, de Kamaitachi, há referência a Billy e sua Winchester.
  • A música Esto No Es El Oeste, Pero Aqui También Hay Tiros da banda espanhola Kortatu homenageia Billy
  • A música "História Pequeno Billy" do músico Brasileiro KF conta uma história toda vivida por Billy the Kid.

Televisão

Quadrinhos

Ver artigo principal: Billy the Kid (Quadrinhos)


Ver também



Referências


  1.  Nolan, Frederick: The West of Billy the Kid, p. 115.
  2.  lit. "Billy, o Garoto"
  3. ↑ Ir para:a b Jameson, W.C (2005) p.9
  4.  Richard W. Slatta, The Mythical West: An Encyclopedia of Legend, Lore, and Popular Culture, p.46
  5. ↑ Ir para:a b John H. Jameson: Presenting Archaeology to the Public: Digging for truths, p.245.
  6.  Jameson, W.C (2005) p.8
  7.  Ultey, Robert; Cap.1 "The Kid", p.8
  8.  Jameson, W.C (2005) último parágrafo, p.8
  9.  Ultey, Robert: p.12
  10.  Utley, Robert: p.15, primeiro parágrafo.
  11.  Nolan, Frederick: The West of Billy The Kid p.92-93.
  12.  Nolan, Frederick: The West of Billy The Kid, p.93
  13.  Jameson, W.C (2005) p.9, parágrafo 5
  14.  Rob Dean, Santa Fe: Its 400th Year: Exploring the Past, Defining the Future, p.170-171.
  15.  Nolan, Frederick: The West of Billy the Kid, pg. 115.
  16.  «Deputy Sheriff George Hindman». The Officers Down Memorial Page, Inc. Consultado em 4 de agosto de 2008
  17.  Ultey, Robert: High Noon in Lincoln, p.30, segundo parágrafo.
  18.  C.R. Caldwell, p.82
  19.  C.R. Caldwell, p.101-105.
  20.  Utley, Robert: p.121
  21.  Nolan, Frederick: The West of Billy The Kid, ps.164-166.
  22.  Nolan, Frederick: The West of Billy The Kid, p.177, último parágrafo.
  23.  Maurice G. Fulton: History of The Lincoln County War, p.326
  24.  Utley, Robert; p.184.
  25.  Leon C. Metz: p.24, quarto parágrafo.
  26.  Jameson, W.C (2005), p.11, segundo parágrafo.
  27.  Nolan, Frederick: The West of Billy The Kid, p.219.
  28.  Leon C. Metz:; p.23, último parágrafo.
  29.  Leon C. Metz: p.24, primeiro parágrafo.
  30.  Leon C. Metz: p.24, parágrafo onze.
  31. ↑ Ir para:a b C.R Caldwell, p.93.
  32. ↑ Ir para:a b C.R Caldwell, p.166.
  33.  C.R. Caldwell, p.82.
  34.  C.R Caldwell: p.109, último parágrafo.
  35.  The Complete Facts: Brushy Bill Roberts and Billy The Kid, por AngelFire
  36.  Ask The Marshall, The Bible of Brushy Bill's Sister, por Jerry West
  37.  129 anos depois, governador do Novo México nega perdão a Billy The Kid, por g1.globo.com (dezembro de 2010)
  38. ↑ Ir para:a b c g1.globo.com/Foto comprada a U$ 2 passa a valer milhões por ter bandido Billy the Kid
  39.  Adetunji, Jo (26 de junho de 2011). «Billy the Kid photograph sold at auction in Colorado for $2.3m»The Guardian. Consultado em 28 de dezembro de 2015Cópia arquivada em 5 de março de 2016
  40.  Horan, James D. and Sann, Paul. Pictorial History of the Wild West, New York: Crown Publishers, Inc., 1954 – p. 57.
  41.  Mayes, Ian (3 de março de 2001). «I kid you not»The Guardian. Consultado em 19 de junho de 2009Cópia arquivada em 12 de março de 2014
  42.  Gardner, Mark Lee: To Hell on a Fast Horse: The Untold Story of Billy the Kid and Pat Garrett (2011), pp. 91, 277
  43.  Nolan 1998, p. 29.
  44.  Wallis 2007, p. 83.
  45.  Goode, Stephen (10 de junho de 2007). «The fact and fiction of America's outlaw»The Washington Times. Consultado em 25 de dezembro de 2015Cópia arquivada em 20 de junho de 2009Billy loved to sing and had a good voice, those who knew him claimed ... He was ambidextrous and wrote well with both hands.


Fontes



Ligações externas




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Falácia do espantalho

 A falácia do espantalho (também conhecida como falácia do homem de palha) é um argumento em que a pessoa ignora a posição do adversário no debate e a substitui por uma versão distorcida, que representa de forma errada, esta posição.[1][2] A falácia se produz por distorção proposital, com o objetivo de tornar o argumento mais facilmente refutável, ou por distorção acidental, quando o debatedor que a produz não entendeu o argumento que pretende refutar.[2]

Nessa falácia, a refutação é feita contra um argumento criado por quem está atacando o argumento original; não é uma refutação do próprio argumento original.[2] Para alguém que não esteja familiarizado com o argumento original, a refutação pode parecer válida, como refutação daquele argumento.[2]


Formato


Uma das formas desta falácia é a seguinte:[1]


Pessoa A defende o argumento X

Pessoa B ataca o argumento Y como se ele fosse o argumento X, quando na verdade ele é uma versão distorcida de X


Exemplo


A falácia do espantalho muitas vezes acontece em debates sobre questões públicas, como esse (hipotético) debate sobre legalização e proibição:


A: Nós deveríamos ter leis menos rígidas em relação a legislação da cerveja;

B: Não, toda a sociedade com acesso irrestrito a bebidas alcoólicas acaba perdendo qualquer senso ético e termina em ruína.

A proposta original era ser menos rígido com a legislação da cerveja. A pessoa B interpreta erroneamente, de boa-fé ou não, respondendo que se isso acontecesse "(nós deveríamos ter...) acesso irrestrito a bebidas alcoólicas". É uma falácia lógica pois a pessoa A jamais defendeu o acesso irrestrito a bebidas alcoólicas.


Referências


  1.  NizkorFallacy: Straw Man
  2. ↑ Ir para:a b c d SkepdicCritical Thinking mini-lesson 9 [em linha]


Ver também


Algumas falácias relacionadas:


Ligações externas



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ELEIÇÕES 2022 – COALIZÃO DE MOVIMENTOS CIVIS DEFENDEM A CONTAGEM PÚBLICA DOS VOTOS NO SENADO - 08.03.21

 por Thomas Korontai


 


A proposta que lideranças de movimentos civis na Coalizão Convergências é pela “contagem pública dos votos”, que já tem mais de 14 mil , dos 20 mil apoios necessários na plataforma de sugestões legislativas do Senado Federal. 


Segundo Thomas Korontai, coordenador da Coalizão Convergências e responsável pela sugestão legislativa na plataforma, “temos de deixar a discussão do objeto jurídico e focar no fato jurídico. Isso significa foco total na apuração dos votos, que deve ser feita de forma pública, e não mais na desgastada discussão do voto impresso e das fragilidades da urna eletrônica.”  Ele explica que a ideia é regulamentar o art. 37 da Constituição Federal quanto a publicidade do escrutínio, que é a contagem dos votos. “Atualmente a contagem é feita pela própria máquina, secretamente, o que é ilegal, imoral e inconstitucional.” Korontai lembra que pelo menos três aspectos da citada cláusula constitucional são violados: o da publicidade – pois o escrutínio não é público, é secreto, o que fere também o princípio da moralidade, e o da impessoalidade, pois tudo depende do funcionamento de software que é programado por alguém, obrigando o eleitor a confiar no Estado, o que é antidemocrático.”


 


O Coordenador da Coalizão Convergências explica ainda que toda a proposta está fundamentada nas orientações que Felipe Gimenez, Procurador pelo Estado do Mato Grosso do Sul, empresta, como cidadão, aos movimentos civis que lutam por eleições honestas e transparentes. “Foi ele quem enxergou que o Princípio da Publicidade não estava sendo atendido com o uso das urnas eletrônicas, e, no final do ano passado, foi novamente o Dr. Gimenez que observou que deveríamos nos orientar pela contagem pública dos votos como meio de realizar por completo o chamado sufrágio das eleições, portanto, uma questão de legalidade.” 


 


PROJETO DE LEI PELA CONTAGEM PÚBLICA DOS VOTOS

Os ativistas da Coalizão Convergências estão preparando um anteprojeto de lei para complementar a sugestão legislativa na plataforma do Senado, para apresentar a todos os 81 senadores, demonstrando que não se trata de discutir meios físicos de votação e sim, estabelecer um entendimento do Princípio   Constitucional da Publicidade pela realização do sufrágio completo, que se inicia pelo momento do exercício do voto, que deve ser secreto, como manda o art. 14 da Constituição e o escrutínio, ou seja, a contagem dos votos, que deve ser feito de forma pública. “É um erro acreditar que o voto é secreto, pois o que deve ser secreto é o ato de votar, já que os votos serão objeto de contagem revelando-se os votados e nunca os votantes”, explica Korontai.


 


E OS RISCOS DE  FRAUDES?

A Sugestão Legislativa apresentada no Senado já traz no seu bojo a previsão de que a contagem dos votos deverá ser feita na própria seção eleitoral. Segundo Korontai, que aliás, também integra a Sociedade Pensar Mais, a contagem será rápida e sem a confusão que se verificava há 26 anos nos ginásios esportivos e no transporte de urnas não abertas ainda. Como existem cerca de 570 mil seções eleitorais no País, a média de eleitores por seção é de 250. Nas cidades maiores, a média sobre para 350, 400, até 500 eleitores por seção, mas não é difícil que se contem tão poucos votos, diante de fiscais de partido e de eleitores interessados, que poderão ainda filmar todo o procedimento. O próprio TRE ou TSE poderão colocar uma ou duas câmeras sobre a área de escrutínio, que poderá ser feito pelos próprios mesários. Encerrada a contagem, os votos são devolvidos à urna e lacrados por dois anos, prontos para eventual recontagem, que deverá ser pública também. 


Problemas poderão existir, de fato, na transmissão dos dados de cada seção à Justiça Eleitoral, ao TRE ou TSE, mas os votos físicos, bem como, os boletins de seção serão a garantia de revisão, até para rastrear o caminho de eventuais fraudes nas interfaces entre as instâncias da Justiça Eleitoral. 


“A diferença é que toda e qualquer fraude poderá ser encontrada e eliminada, graças à existência do voto físico, seja ele em cédula ou impresso, o que é impossível atualmente” declara Korontai. Nesse sentido, as atuais urnas eletrônicas poderão ser aproveitadas como máquinas de digitação para impressão do voto em papel maior, facilitando a vida do eleitor e dos escrutinadores. Neste caso, não haverá totalização feita pelas máquinas, já que o total a prevalecer é o resultante da contagem pública dos votos. 


Os ativistas acreditam que não haverá nenhuma forma de o STF atacar a lei da Contagem Pública dos Votos, que já foi apelidada de “Lei Convergências” por sua total abrangência legal, pois regulamenta o artigo 37 da Constituição em vários dos seus princípios, como o da publicidade, moralidade, impessoalidade, e legalidade, não ferindo também o princípio da eficiência,  pela rápida  segura contagem feita em cada seção eleitoral. O Brasil poderá, enfim, “devolver a democracia diretamente às mãos do Povo, de quem emana todo o poder” como afirma o Dr. Felipe Gimenez, participante da Coalizão, na qualidade de cidadão e de quem partiu os fundamentos que subsidiaram a Sugestão Legislativa no Senado.

Os apoios à Sugestão Legislativa podem ser feitos neste endereço: https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=146383


www.convergencias.org.br 



Pontocritico.com


CARREATA dia 10 de março em Porto Alegre-RS em direção ao Palácio Piratini. LOCKDOWN NÃO.


Mais de 10 milhões de senhas de brasileiros são expostas em vazamento global


Com auxílio emergencial, consumo de alimentos por mais pobres cresce 8% em 2020


Em nova alta, litro da gasolina fecha fevereiro a R$ 5,16, preço mais caro em mais de um ano



Governo deve permitir que patrão adie pagamento de FGTS por até quatro meses



Antiquário - Jogo à venda na loja



Prefeita de Nova Granada - SP, dra. Tânia Yugar, decreta uso obrigatório de pulseiras de identificação para suspeita de Covid e com exame positivo para coronavírus

 SURREAL!

O que falta agora?


Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=3929208147169662&id=198620036895177


DA VALENTIA À COVARDIA


CULTO E POLITIZADO?

Por um bom tempo e com razoável razão o povo gaúcho foi saudado Brasil afora pela CORAGEM e VALENTIA demonstradas ao longo dos 10 anos de duração da Revolução Farroupilha, ou Guerra dos Farrapos. Entretanto, depois de insistentes eleições de governadores SOCIALISTAS, notadamente do PT, para administrar o Estado, é difícil compreender que muitos brasileiros continuem acreditando, piamente, que o RS abriga o povo mais culto e politizado do nosso imenso Brasil. 



POVO OBEDIENTE

Mesmo que vários governantes já fizeram de tudo para mostrar que o gaúcho é um POVO MANSO e CORDATO, que no máximo só consegue manifestar alguma INDIGNAÇÃO aqui ou ali, o atual governador do RS, Eduardo Leite, aproveitou a PANDEMIA DO CORNAVÍRUS para confirmar que o gaúcho está mais para um POVO COVARDE e OBEDIENTE, ou seja, desprovido de mínima CORAGEM para defender a sua própria LIBERDADE. 



SABEDORIA CELESTIAL

Pois, para testar o grau de VALENTIA do povo gaúcho, o governador Eduardo Leite resolveu, não apenas pintar de preto o mapa do Rio Grande do Sul, como dizer, do alto de sua sabedoria celestial, o que é ou não ESSENCIAL para poder vender e/ou comprar em todos os cantos do Estado. E, por tudo que vi e assisti até agora, foi a velha INDIGNAÇÃO sem a menor AÇÃO.


ESSENCIAL

Ora, só cai neste discurso do governador Leite quem já foi brutalmente contaminado pelo MEDO e pelo PÂNICO. Quem é dotado de algum discernimento sabe muito bem que para o governador do RS nada é mais ESSENCIAL do que manter, intactos e em dia, os salários dos servidores públicos (40% da folha de salários é comporta por funcionários ATIVOS e 60% por INATIVOS (aposentados)). Mais: com todos os nojentos e desonestos penduricalhos e/ou privilégios, que, somados, levam praticamente tudo que é arrecadado em IMPOSTOS. 


MENOS RENDA E MAIS FOME

Vejam que em nenhum momento, nem o péssimo governador Leite nem os demais líderes do Legislativo e do Judiciário se propuseram a dar o exemplo cortando um pedaço de seus vultosos ganhos no sentido de ajudar um pouco na diminuição de DESPESAS DE PESSOAL, que, repito, se apropriam de praticamente tudo que é ARRECADADO através dos escorchantes IMPOSTOS pagos pelo pobre povo gaúcho, que a cada dia que passa fica com MENOS RENDA E MAIS FOME.


SÃO PAULO

Corre a informação, pelas Redes Sociais, que haverá, na próxima 4ª feira, uma enorme manifestação em frente ao Palácio do Governo do RS, na Praça da Matriz. Confesso que estranhei o fato de deixar para 4ª feira o que deveria ter acontecido ontem, hoje e sempre, até que Leite desista, definitivamente, de suas ações ditatoriais. Neste particular, os paulistas foram mais efetivos e como já prometem DESOBEDIÊNCIA, tudo leva a crer que o povo de São Paulo ganhou o cinturão de POVO MAIS CULTO, POLITIZADO E MAIS CORAJOSO. 


MOVIMENTO “PORTO ALEGRE, BONITA DE NOVO”



O jornalista e empresário de comunicação Júlio Ribeiro está lançando o movimento PORTO ALEGRE, BONITA DE NOVO, que pretende mobilizar empresas, entidades, órgãos públicos e, especialmente, os apaixonados pela capital gaúcha para, através de iniciativas pontuais, ajudar a resgatar a atmosfera de uma cidade, ao mesmo, cosmopolita e bucólica.


 


“Eu sou um dos tantos porto-alegrenses de coração, que vieram de outros lugares e se encantaram com esta cidade. Moro aqui, há exatos 40 anos. Infelizmente, por uma série de razões, Porto Alegre foi perdendo seus encantos, sua alegria e seu jeito de cidade bem cuidada, moderna e da qual nos orgulhávamos”, lembra o jornalista.


Para ele mais do que achar culpados, o que importa agora é cuidar da cidade e ajudar, com pequenas e grandes iniciativas, que a capital retome o “jeito de sorrir que tinha”. Para isso, diz o jornalista, todos os setores da sociedade porto-alegrense serão instados a contribuir para que Porto Alegre volte a ser bonita, de novo!


 


“Dói muito, por exemplo, ver o Centro da capital do jeito que está, sujo, cheio de vendedores ambulantes, descolorido, nada aprazível. Queremos ver Porto Alegre florida, bem cuidada, com equipamentos modernos, obras icônicas, e tantas outras coisas que marcam as cidades e a memória das pessoas”, ressalta Júlio.


A ideia do movimento é que ele seja aberto, capaz de integrar as participações de quaisquer pessoas, entidades, organismos e empresas dispostas a somar esforços para resgatar a beleza e a alegria de Porto Alegre.


Júlio Ribeiro, que já coordena outros movimentos, como o GENTE, AJUDANDO GENTE!, que já fez várias campanhas humanitárias, e o CLUBE DE OPINIÃO, que reúne alguns dos principais jornalistas do Rio Grande do Sul, espera que essa sua nova iniciativa encontre eco entre as chamadas “forças vivas” da capital e se estabeleça uma grande corrente em favor da cidade.


 


Nesta sexta-feira, 5 de março, o jornalista e empresário esteve com o prefeito Sebastião Melo, para apresentar a ideia do movimento e se associar aos esforços que a nova administração municipal pretende empreender para, igualmente, tornar Porto Alegre, bonita de novo.


Também participou do encontro o Secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Cezar Schirmer, que ficou com a responsabilidade de executar os projetos de revitalização do Centro Histórico. Segundo o Melo, a prefeitura vai buscar todas as parcerias possíveis para melhorar a estética da Cidade, começando pelo Centro Histórico, que é o "bairro de todos". O prefeito lembrou que ele mesmo adotou e foi adotado pela cidade, ao chegar da sua Piracanjuba, de Goiás. "Agora, quero devolver em dobro tudo o que recebi de Porto Alegre", destacou, ao elogiar a iniciativa para a realização do projeto Porto Alegre bonita de novo".



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