A edição de 2026 do Campeonato Brasileiro trará mudanças além do calendário anual, que passará a ocorrer de janeiro a dezembro. Com o acesso de Athletico Paranaense e Chapecoense, a competição contará com cinco clubes mandando jogos em gramado sintético, o que representa 25% dos estádios da Série A.
Clubes com gramado sintético
Atualmente, três equipes já utilizam a superfície:
Palmeiras – Allianz Parque
Atlético Mineiro – Arena MRV
Botafogo – Nilton Santos
Em 2026, se juntam ao grupo:
Athletico Paranaense – Ligga Arena
Chapecoense – Arena Condá
O Vasco também pode integrar a lista, caso confirme a negociação para atuar no Engenhão durante as obras em São Januário.
Críticas e polêmicas
O uso da grama sintética divide opiniões. O comentarista Arnaldo Ribeiro classificou a prática como “uma mácula no Campeonato Brasileiro”, afirmando que o piso não é utilizado em “nenhuma liga séria do futebol mundial”.
Jogadores também já relataram problemas. O atacante Dudu, hoje no Atlético-MG, afirmou que a superfície contribuiu para uma lesão no joelho quando atuava pelo Palmeiras.
Contexto internacional
A Fifa permite o uso de gramado sintético em clubes, mas não em Copas do Mundo. Já a Uefa admite exceções em países com condições climáticas adversas — cenário diferente do Brasil.
Impacto competitivo
Com a volta de Athletico e Chapecoense à Série A, os pontos disputados em gramados sintéticos passarão de 9 para 15. A Dupla Gre-Nal, por exemplo, teve desempenho ruim como visitante contra essas equipes em 2025: o Inter perdeu todas e o Grêmio somou apenas três pontos.
O comentarista Gutiéri Sanchez, da Rádio Guaíba, reforçou a crítica:
“É uma desculpa esfarrapada dizer que não há dinheiro para manter gramado natural. Mas, existindo, não dá para rifar jogos.”
Fonte: Correio do Povo.

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