Atualmente, está sendo feita a recuperação da via e de sistemas como alimentação de energia dos trens, sinalização e estruturas de estações
O término total da obras de reconstrução da via férrea após a enchente, que estava prevista para esse ano, deve ser concluída apenas primeiro trimestre do ano que vem, quando a estrutura metroviária terá operação plena, estima a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb).
De acordo com a empresa, atualmente, está sendo feita a reconstrução da via e a recuperação de sistemas como de alimentação de energia dos trens, sinalização e estruturas de estações. As obras acontecem todos os dias, das 20h às 5h.
Na via férrea, as frentes de trabalho estão atuando, dentre outros serviços, no corte e remoção dos trilhos, remoção de dormentes, remoção de lastro, disposição de novos dormentes, remontagem dos trilhos, disposição de pedra britada, correção geométrica, com reguladora e socadora. Os serviços irão garantir “condições de segurança adequadas ao transporte de passageiros”, disse a empresa. Os usuários precisam do auxílio do transporte desde o dia 21 de março.
A velocidade dos trens ainda é menor no trecho entre as estações Niterói, em Canoas, e Mercado, em Porto Alegre. Por questão de segurança, até a recuperação total da via e de outros sistemas, há restrições de velocidade, em média de 20 quilômetros por hora em horário normal.
A operação dos trens no trajeto completo da linha metroviária, entre Novo Hamburgo e Mercado, foi retomada atendendo às 22 estações ainda em 2024. Mas, para a continuidade das obras de recuperação da via férrea, após às 20h de segunda a sábado e nos domingos, quando há o menor movimento de usuários, está sendo suspensa a operação no trecho entre as estações Mercado e Canoas, segundo a Trensurb.
Neste trecho, somente no intervalo de tempo citado, a demanda está sendo atendida por frota de ônibus contratada pela empresa, sem nenhum custo aos usuários do transporte.
Investimento
De acordo com a Trensurb, diversos sistemas e equipamentos da empresa, incluindo sistemas de energia de alta e média tensão, sinalização, bilhetagem eletrônica, comunicação, via férrea, diversas edificações e estações, escadas rolantes, elevadores, equipamentos de manutenção.
Para a recuperação dos equipamentos afetados, foram feitos 85 projetos e subprojetos, cujo valor total alcançou a casa dos R$ 320 milhões. Desse valor, o Governo Federal disponibilizou R$ 224 milhões em recursos extraordinários.
Os recursos de investimento do orçamentos anuais, de 2024 e de 2025, também destinados à reconstrução, atingiram cerca de mais R$ 50 milhões, e ainda a utilização dos contratos contínuos de manutenção para agilizar o retorno da operação em toda a extensão da linha. Ainda em maio do ano passado, o Governo Federal disponibilizou R$ 164 milhões a Trensurb, para a recuperação do sistema e o retorno da circulação dos trens na Operação Trilhos Humanitários.
Correio do Povo
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