terça-feira, 6 de maio de 2025

Dólar avança e fecha a R$ 5,6899, em dia de perdas de divisas latino-americanas

 Moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,62%

No ano, dólar acumula desvalorização de 7,9% em relação ao real | Foto: Marcos Santos/USP Imagens


O dólar apresentou alta firme na sessão desta segunda-feira, 5, apesar do sinal predominante de baixa da moeda americana no exterior. A exceção foram as divisas latino-americanas, que sofreram com movimentos de ajustes e realização de lucros, na esteira do tombo do petróleo e da alta das taxas dos Treasuries após dados fortes da economia dos EUA.

Com máxima a R$ 5,6906 à tarde, o dólar encerrou o dia em alta de 0,62%, cotado a R$ 5,6899. Após ter encerrado abril com perdas de 0,50%, a divisa tem ganhos de 0,23% nos dois primeiros pregões de maio.

No ano, a moeda acumula desvalorização de 7,9% em relação ao real.

A perspectiva é que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) anuncie na quarta-feira, 7, a manutenção da taxa básica na faixa entre 4,25% e 4,50%. Analistas acreditam que o Banco Central americano vai reiterar o aumento das incertezas provocadas pelo tarifaço de Trump e não deve sinalizar para um corte de juros em junho.

Na novela da guerra comercial, Trump anunciou no domingo que vai impor tarifas de 100% sobre filmes estrangeiros. Nesta segunda à tarde, o presidente dos EUA afirmou que o primeiro ministro do Canadá, Mark Carney, quer fazer um acordo comercial e que a China "quer muito uma negociação".

Se a perspectiva nos EUA é de manutenção dos juros, por aqui 56 de 59 casas ouvidas por Projeções Broadcast esperam alta da taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, para 14,75% ao ano, na quarta-feira. A aposta é que o Copom não se comprometa com uma nova elevação em junho.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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