Anderson Meurer, massagista do Grêmio que teve a casa alagada e Rodrigo Riegel, encarregado da infraestrutura do Beira-Rio, contam os desafios vividos na tragédia climática
No dia 4 de maio de 2024, as águas que anunciavam a maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul começavam a invadir os estádios e centros de treinamento dos principais times da capital gaúcha. Grêmio e Inter, assim como o restante do estado, se viam à frente de um desafio sem precedentes e que, para a dupla, seria mais difícil de superar do que qualquer adversário já enfrentado dentro de campo.
Para além do dano que beirava o irreparável nas estruturas físicas das instituições, os clubes também viam as suas estruturas humanas lutarem pela sobrevivência própria, dos familiares, de conhecidos e desconhecidos. Ao mesmo tempo, aqueles que conseguiam e que tinham nisso a sua responsabilidade profissional, precisavam se dedicar dia e noite para encontrar soluções perante um cenário que ninguém estava preparado para lidar.
É essa a realidade que foi relatada, em entrevistas exclusivas para o Correio do Povo, pelo massagista do Grêmio, Anderson Meurer, e pelo encarregado de infraestrutura do Beira-Rio, Rodrigo Riegel. Enquanto Anderson era obrigado a se ausentar das atividades no Tricolor para tentar conter os estragos da subida das águas em seu apartamento, Rodrigo tinha a missão de fazer com que o Beira-Rio, com boa parte da sua estrutura extremamente danificada, pudesse ser palco de um jogo de futebol novamente.
Correio do Povo
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