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quinta-feira, 11 de maio de 2023

Rodrigo Roca deixa defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

 Advogado, próximo da família do ex-presidente, alegou "razões profissionais"; Cid está preso desde a semana passada

O advogado Rodrigo Roca deixou, nesta quarta-feira (10), a defesa do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Mauro Cid, preso desde a semana passado por créditos com fraudes em cartões de vacinação. Cid é alvo de investigação da Polícia Federal. Roca alegou motivos profissionais e familiares para se afastar do caso.

"Renuncio à defesa dos interesses do Cel. Mauro Cid nos inquéritos em que figura como investigado, por razões de foro profissional e impedimentos familiares da minha parte", escreveu, em nota, o advogado.

Roca tem proximidade com a família do ex-presidente. Ele defendeu o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das "rachadinhas", entre 2020 e 2021, e foi chefe da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), no Ministério da Justiça e Segurança Pública, durante o governo de Bolsonaro.

O advogado também esteve na defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, preso desde 14 de janeiro por suposta omissão durante os atos extremistas de 8 de janeiro.

Roca deixou a defesa de Torres no fim de março, com o retorno do ex-presidente ao Brasil. O ex-ministro se desvincular de Roca por receber a ligação do advogado com Bolsonaro.

A proximidade com o ex-presidente também teria levado o advogado a deixar a defesa de Cid, segundo fontes informaram à reportagem.


R7 e Correio do Povo

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