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quarta-feira, 31 de maio de 2023

Secretaria Estadual de Saúde investiga primeira suspeita de gripe aviária em humano no RS

 Condutor de uma das embarcações de monitoramento na Estação Ecológica do Taim, homem de 38 anos apresentou febre e está em isolamento

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou nesta terça-feira que investiga a primeira suspeita de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em humanos no Rio Grande do Sul. As avaliações ocorrem com o condutor de uma das embarcações usadas para monitoramento e inspeção da Lagoa da Mangueira, em Santa Vitória do Palmar, na Estação Ecológica do Taim (ESEC). 

O piloto teve material colhido e enviado para análise na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Ele e o colega que o acompanhava durante as movimentações diárias estão isolados na base de apoio à fiscalização Santa Marta, localizada na própria reserva ecológica.

Segundo o chefe da ESEC, Fernando Weber, o trabalhador de aproximadamente 38 anos apresentou sinal de febre, mas não participou da coleta nem da incineração dos animais encontrados mortos. 

“Ele apenas pilotou o barco. Estava com todo o EPI (Equipamento de Proteção Individual) necessário e obrigatório para realizar o trabalho. Ele e o outro colega ficaram na base por precaução", esclarece. O resultado do exame é esperado para os próximos dias, segundo a Secretaria Estadual da Saúde.

Taim registra mais três mortes de cisnes-de-pescoço-preto

Nesta terça-feira, o Taim contabilizou mais três mortes de cisnes-de-pescoço-preto. Os animais foram encontrados no sentido Norte da Lagoa da Mangueira, em Santa Vitória do Palmar. Com isso, sobe para 63 o número de óbitos de aves silvestres encontradas no parque desde 24 de maio. 

A área foi confirmada como foco de gripe aviária na última segunda-feira, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), quando um cisne da mesma espécie testou positivo para a cepa H5N1. “Após a detecção do foco, não se coleta amostras da mesma espécie para exames, apenas os animais mortos são retirados da água e incinerados para evitar a contaminação de outras aves. Só serão coletadas novas amostras se forem identificadas mortes de animais de espécies diferentes, como de outras aves”, explica Weber.


Correio do Povo

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