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terça-feira, 30 de maio de 2023

Ministério da Agricultura confirma gripe aviária na Reserva Ecológica do Taim, no Litoral Sul do RS

 Vírus foi identificado em aves silvestres da espécie Cygnus melancoryphus, conhecida como cisne-de-pescoço-preto

Ministério da Agricultura confirmou, na noite desta segunda-feira, o primeiro foco de gripe aviária na Reserva Ecológica do Taim, no Rio Grande do Sul. A doença foi identificada em aves silvestres da espécie Cygnus melancoryphus (nome popular cisne-de-pescoço-preto). O local está interditado por tempo indeterminado. Ao todo, 60 aves foram encontradas mortas. 

De acordo com a pasta, são 13 as confirmações de gripe aviária em aves silvestres no Brasil, sendo nove no estado do Espírito Santo, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares, Itapemirim, Serra e Piúma, três casos no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra, Cabo Frio e Ilha do Governador, e um no sul do Rio Grande do Sul.

São ao todo cinco espécies já identificadas: Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo), Thalasseus maximus (trinta-réis-real), Megascops choliba (corujinha-do-mato) e Cygnus melancoryphus (cisne-de-pescoço-preto).

Segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), o vírus H5N1 foi encontrado em aves silvestres localizadas próximas à Lagoa da Mangueira, no município de Santa Vitória do Palmar. A testagem positiva provém de amostras coletadas ainda na semana passada e enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), unidade referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).

“Primeiro, enviamos material de cinco animais encontrados mortos para análise. Depois, de outros cinco encontrados moribundos”, detalha a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA) da Seapi, Rosane Collares Moraes. 

Segundo Rosane, a origem do vírus ainda não foi esclarecida, mas os casos assemelham-se aos confirmados no Uruguai em fevereiro. “Pela característica das aves, acreditamos que a infecção tenha ocorrido por meio da mesma rota migratória que levou o vírus para o Uruguai. Trata-se da mesma espécie de ave, do mesmo tipo de habitat e também de uma reserva ecológica”, compara. 

Alerta

O Ministério da Agricultura reitera que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas). 


Correio do Povo

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