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terça-feira, 16 de maio de 2023

Pagamentos do dia a dia de Bolsonaro eram feitos em dinheiro vivo, diz defesa

 Também segundo os advogados, a via do cartão corporativo do ex-presidente nunca foi usada

As despesas do dia a dia de Jair Bolsonaro (PL) e da família dele eram pagas em dinheiro vivo, dizem os advogados do ex-presidente. Em entrevista coletiva na noite desta segunda-feira, a defesa do ex-chefe de Estado também alegou que a via do cartão corporativo de Bolsonaro nunca foi usada. O ex-presidente sequer teria ativado o cartão.

Quem movimentava a conta corrente de Bolsonaro era o então ajudante de ordens Mauro Cid, preso desde 3 de maio por suspeita de fraude em comprovantes de vacinação. Os advogados afirmaram ainda que o ex-presidente não sabia os dados de acesso à própria conta.

"O presidente recebia, quando existente, o CNPJ do fornecedor e pagava os boletos. Todos os extratos serão apresentados oportunamente. Em caso de pequenos fornecedores, informais ou sem CNPJ, o presidente sacava os valores através do ajudante de ordens. Temos os valores de todos os meses da conta pessoal do presidente", informou o assessor e advogado Fabio Wajngarten, que foi ministro da Secretaria de Comunicação Social na gestão de Bolsonaro.

O motivo dos pagamentos em dinheiro vivo seria evitar "vazamentos", segundo a defesa. As despesas do cotidiano da família incluem contas de água e luz e compras em supermercados. "São gastos da família do presidente, como contas de condomínio, água e luz, escola, compra de pizza, farmácia e manicure. Ou seja, prestação de serviços pequenos, para não expor o prestador de serviços e por segurança, em caso de compras de alimentos e supermercados, para proteger de ataques, como envenenamentos", completou Wajngarten.


R7 e Correio do Povo

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