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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Rigotto fala sobre sua participação na equipe de transição de Lula

 Indicação, sinal de prestígio ao MDB gaúcho e ao RS, ajuda novo governo a se aproximar de adversários históricos no Estado



O ex-governador Germano Rigotto (MDB) disse, no início da tarde desta quarta-feira, que pode dar uma "contribuição grande" aos trabalhos da equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele ressalvou, contudo, que sua participação não significa vinculação política. "É um espaço para contribuir, não me vincula politicamente. Estamos vendo, neste momento, a participação de pessoas, muitas delas as melhores de suas áreas, com o objetivo de contribuir, auxiliar com seus conhecimentos e experiências."

Rigotto foi um dos três representantes do MDB anunciados no final da manhã pelo presidente nacional do partido, o deputado Baleia Rossi (MDB/SP), via redes sociais, como os novos integrantes da equipe de transição. Além dele, que atuará na área de indústria e comércio, Baleia anunciou também os senadores Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA). Os dois senadores atuarão no conselho político. A  senadora Simone Tebet (MS), que concorreu à presidência e, no segundo turno, fez campanha para Lula, já havia sido indicada para a equipe. Ela trabalhará na área de desenvolvimento social.

Rigotto chega ao grupo após ter coordenado o plano de governo de Simone. Ele estará em Brasília para dar início a sua participação nos trabalhos a partir de segunda-feira.

Ao avaliar a importância para o Estado de sua participação na equipe, Rigotto lembrou o fato de os setores de comércio e serviços serem fortes no RS. E destacou a solidez da  indústria metal mecânica.

Ainda sobre a questão política, o ex-governador considerou que Baleia Rossi deverá construir o máximo de unidade possível dentro de uma sigla que abriga diferenças conhecidas e históricas. O RS, por exemplo, é um dos estados apontados como um daqueles com forte oposição à Lula e ao PT e onde há uma maioria de lideranças regionais alinhadas ao bolsonarismo.

"O único erro que o partido não pode cometer é vincular apoio a espaços de governo. Isso seria um erro absurdo, que já atrapalhou a imagem e até a credibilidade do MDB", projeta Rigotto.

Correio do Povo

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