AdsTerra

banner

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

"Nós vamos privatizar a Corsan", afirma Gabriel Souza

 Governo do Estado confirmou o leilão da companhia para o próximo mês

Taline Oppitz

A privatização da Corsan foi pauta de duas reuniões apenas nesta terça-feira. Pela manhã, a empresários, durante reunião almoço da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, o vice-governador eleito, Gabriel Souza (MDB), defendeu o leilão da companhia, marcado para dezembro. “A Assembleia autorizou a privatização da Corsan na gestão em que fui presidente da Casa, e as urnas autorizaram a venda por meio dos 57,1% dos votos dos gaúchos em Eduardo Leite (PSDB) e em mim, que à época da campanha defendemos a privatização da Corsan. Portanto, nós vamos privatizar a Corsan”, disse aos presentes, recebendo aplausos da plateia.

A fala foi feita um dia após o governo do Estado confirmar o leilão da companhia na Bolsa de Valores, em 20 de dezembro, às 10h. Segundo Gabriel, o valor mínimo estimado da transação é de R$ 4,1 bilhões, mas com o ágio, a expectativa é a de atingir cerca de R$ 5 bilhões com a venda, que entrariam diretamente no Tesouro do Estado. O vice-governador eleito afirmou ainda que a procura por informações tem sido grande, uma vez que dez empresas já demonstraram interesse pela companhia, que atua em 317 municípios gaúchos.

Horas depois, à tarde, o chefe da Casa Civil, Artur Lemos (PSDB), recebeu a bancada estadual do PT para reunião no Piratini. No encontro, os deputados sustentaram que não há necessidade de pressa para tratar da venda, apesar da aprovação do Marco Regulatório do Saneamento pelo Congresso Nacional, que estabelece uma série de metas e prazos. Em ofício entregue ao secretário, os petistas defenderam que ainda há insegurança jurídica em torno do tema, tanto em relação ao preço quanto na garantia da execução universal do fornecimento de água e tratamento de esgoto. O ofício destacou também que a equipe de transição do governo federal eleito vem declarando, sistematicamente, que o BNDES não irá mais financiar a aquisição de empresas públicas de áreas estratégicas e que voltará a ser ofertado financiamento público às estatais que atuam no saneamento. 


Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário