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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Presidente do PL declara oposição ao governo Lula

 Segundo Valdemar Costa Neto, partido não vai abrir mão dos ideais liberais



O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou nesta terça-feira, 8, que a sigla será oposição ao novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O atual presidente, Jair Bolsonaro, faz parte da legenda. O pronunciamento oficial ocorreu durante uma coletiva de imprensa na sede do partido, em Brasília.

“A maioria dos deputados e dos senadores escolhidos pela população brasileira são defensores dos mesmos ideais que o Partido Liberal representa”, declarou Neto. “Ideais e valores que foram glorificados com a chegada do presidente Jair Bolsonaro ao nosso partido. Portanto, o PL não renunciará a suas bandeiras de ideais e será oposição às ideias comunistas e socialistas. Será oposição ao futuro presidente.”

O partido conquistou as maiores bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, com 99 deputados e 14 senadores — sendo seis eleitos nessas eleições.

Valdemar ainda elogiou a gestão do presidente do Brasil. “Ele enfrentou uma crise mundial causada pela pandemia e pela guerra”, disse. “Ainda assim, fez nossa economia crescer, gerando empregos e oportunidades. Bolsonaro colocou o Brasil entre as 20 nações que mais criaram emprego no mundo. Somos eficientes no verdadeiro combate à pobreza.”

Neto também convidou o chefe do Executivo para assumir a presidência de honra do PL. “Queremos Bolsonaro comandando o nosso partido”, afirmou.

O futuro do presidente e os protestos dos eleitores

Bolsonaro deve percorrer o Brasil palestrando e fazendo “política”, segundo Neto. “Quero montar uma estrutura na sede do partido para o presidente”, observou. “É importante que ele percorra o país e continue fazendo política.”

Ao ser interpelado sobre as manifestações de apoiadores do chefe do Executivo contra a vitória de Lula, o presidente do PL reafirmou que os protestos, dentro da lei, têm o apoio da sigla. “O que Bolsonaro deixou claro é que não podemos fazer um movimento que traga prejuízo para o país”, disse. “Agora, quem protesta dentro da lei tem o nosso apoio.”

Revista Oeste

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