AdsTerra

banner

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Republicanos não autorizou relatório do PL que contesta votos em urnas de modelos antigos

 Presidente da legenda, deputado Marcos Pereira (SP), disse que vai recorrer da decisão de Moraes que bloqueia verba partidária


O Republicanos vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão do presidente da Corte, Alexandre de Moraes, que bloqueou as verbas partidárias da coligação de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida é uma punição aplicada pelo ministro ao pedido do Partido Liberal para que os votos no segundo turno em urnas de modelos anteriores a 2020 fossem desconsiderados.

O presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), confirmou a informação ao R7 e argumentou que a penalidade não deveria recair sobre o partido, já que o resultado das urnas não foi contestado pela legenda. "Como reconhecemos a eleição, não há motivo para bloquear o nosso fundo", disse. 

Nesta quarta-feira, Moraes negou o pedido feito pelo PL e aplicou multa de R$ 22,9 milhões ao partido. O bloqueio do fundo partidário foi estendido para toda a coligação de Bolsonaro, o que inclui o Republicanos e o Progressistas.

Na justificativa, o ministro considerou que o partido agiu por litigância de má-fé e classificou o pedido como "esdrúxulo e ilícito, ostensivamente atentatório ao Estado democrático de Direito e realizado de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e antidemocráticos".

À reportagem, Pereira lembrou de declarações públicas que fez pelas redes sociais reconhecendo a vitória do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia do resultado. "Apoiamos o presidente Bolsonaro até o último minuto, trabalhamos, mas, nas urnas, o povo escolheu. As urnas são soberanas, não há porque duvidar do resultado", completou. 

R7 e Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário