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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Participantes da Expointer Digital 2020 sentem falta do público

No ano passado, 416 mil pessoas visitaram a feira


Criador de ovinos, Oscar Collares, lamenta falta de público para divulgar animais

Contrastando com os 416 mil visitantes da Expointer 2019, a falta de público é a lacuna mais evidente da versão digital da edição deste ano, reestruturada conforme protocolos de prevenção à Covid-19. O sentimento de saudade está expresso na fala do presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Leonardo Lamachia. “O público é a energia e o coração da feira”, declara.
Frequentador há 18 anos da feira, o coordenador de ordenha da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Rone Cezar Matter, disse que a ordenha está tranquila e "vazia" neste ano. “Sempre tivemos que isolar o local de tantas pessoas que ficavam em volta para acompanhar”, relata.
A ordenha de leite também foi sem público nesta edição A ordenha de leite também foi sem público nesta edição. | Alina Souza
O veterinário e criador de ovinos da raça Corriedale Naturalmente Coloridos (NC), Oscar Collares, da Estância São Leonardo, em Bagé, que há 30 anos vem para a Expointer, não tem dúvidas de que prefere uma feira movimentada. “É muito silencioso,não tem visibilidade”, esclarece. Collares, que trouxe nove ovinos para julgamento, entende que a restrição da entrada de pessoas interfere até na comercialização. “Negócios ainda não aconteceram”, reforça. Ele pretende vender o único carneiro do rebanho, com dois anos e 90 quilos, pelo valor de R$ 5 mil. 

Correio do Povo

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