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sábado, 31 de outubro de 2020

O estigma da mentira

 Parece que todos nascemos e vivemos sob o estigma de mentiras difundidas pelos que se arrogam como detentores da primazia da verdade, da ética e do monopólio da moralidade na conduta humana e assim tentam nos impingir desde as mais remotas épocas, falsidades e mentiras de todas as espécies. Contra essa difusa pretensão de que o homem com suas mentiras ser a medida de todas as coisas, Sócrates o eminente filósofo grego aponta para a existência de ideias ou princípios válidos para todos, pressupostos para toda ação particular, pois a verdade é um valor transcendental, independente de opiniões particulares.

Partindo da farsa jurídica montada, provavelmente no ano 33 d.C. pelo Sinédrio em Jerusalém, que oculta o real motivo da condenação de Jesus Cristo à morte, simplesmente por alegar ser filho de Deus, consolidando ali a maior de todas as mentiras imposta a toda cristandade e que se perpetuaram através dos séculos impondo extermínio aos seus seguidores em épocas diferentes, incluído o desvirtuamento de sua doutrina de amor e perdão, para motivar a condenação ou execução de supostos hereges, entre tantos outros como Galileu, Giordano Bruno e Joana D’Arc, pelo execrável Tribunal da Inquisição durante a Idade Média.
A História nos revela, através dos tempos, o surgimento de inúmeras outras falsidades de proporções incalculáveis que resultaram em perseguições, genocídios e mortandades à grande parte da humanidade, sempre relacionadas à exaltação e justificação pelas ideologias trágicas e mentirosas, propostas por falsas lideranças como no nazismo, no comunismo e mais recentemente no pretenso socialismo.
Entretanto vale, porém, considerar que, à medida que a consciência coletiva se expande e maior lucidez se faz na mente das pessoas para perceber que não há no mundo ninguém detentor de toda verdade, muito menos que possam ser considerados como tal, quaisquer que sejam suas ideias ou pensamentos divulgados através dos atuais meios de comunicação. Mesmo porque não podemos exigir que todos tenham a mesma visão, pois entendo que a diversidade da compreensão humana, possui traços diminutos em relação à verdadeira consciência.
Quando estamos identificados com determinadas subpersonalidades mentirosas e malignas de toda natureza, (políticos, jornalistas, professores, etc.) as nossas percepções são definidas e particularmente fixadas por elas e passamos a ter uma visão de mundo com tais limites. Assim torna-se imperativo levar em conta a máxima: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, pois já é tempo de compreender que devemos ampliar nossa evolução consciencial com a verdade que nos liberta das trevas da ignorância, de sermos manipulados e dominados pelos fanatismos de toda a espécie, ideologias e conceitos ultrapassados.
Assim sendo, só pela ampliação do conjunto de informações, que podemos adquirir através das experiências e principalmente da aprendizagem obtida, no decorrer da trajetória de vida, nos permite obter maior racionalidade e chegar ao verdadeiro conhecimento das verdades únicas, que nos libertam e são capazes de transformar vidas e contribuir significativamente para a construção de um mundo melhor.


Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=10215865616508127&id=1677131654

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