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O diretor-executivo e co-fundador do WhatsApp, Jan Koum, comemorou hoje (3) a liberação do aplicativo no país e conclamou os usuários do Brasil a apoiar uma internet aberta e segura. O serviço de troca de mensagens voltou a funcionar na tarde de hoje, depois de mais de 24 horas bloqueado, por determinação da Justiça.
Saiba Mais
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“Nos sentimos felizes pelo grande apoio de pessoas de todo o Brasil, e agradecemos a sua paciência enquanto o processo legal se desenrolava. Nós não temos nenhuma intenção de comprometer a segurança das pessoas e esperamos que aqueles afetados por esta decisão se juntem a nós em manifestarem as suas vozes em apoio de uma internet aberta e segura. A última coisa que queremos é ver WhatsApp bloqueado novamente”, disse Koum, em seu perfil no Facebook.
No início da tarde, o desembargador do Tribunal de Justiça de Sergipe Ricardo Múcio Santana de Abreu Lima deferiu um pedido de reconsideração do WhatsApp e determinou que o serviço fosse liberado. Em sua decisão, o desembargador defendeu a necessidade de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema, para normatizar os serviços de redes sociais em todo o território.
“A suspensão dos serviços do WhatsApp já dura 24 horas e certo é também que gerou caos social em todo o território, com dificuldade de desenvolvimento de atividades laborativas, lazer, família, etc”, disse o desembargador. Segundo ele, não há condições de se afirmar que as informações solicitadas pela Polícia Federal poderiam ser fornecidas pelo WhatsApp.
10 razões para ficar otimista com o Brasil
por Thais Herédia
Neste período de transição de governo e muita fervura em Brasília, a discussão sobre as medidas que podem (ou devem) ser adotadas pela equipe econômica que se forma em torno de Michel Temer podem ser resumidas assim: as possíveis, as prováveis, as inevitáveis, as obrigatórias, as improváveis e as “nem pensar”. Olhando de longe este cenário inusitado, os analistas estrangeiros do Citi conseguiram elaborar um relatório elencando 10 motivos para ficar otimista com o Brasil.
‘Ficar otimista’ em linguagem de mercado financeiro quer dizer: comprem ativos brasileiros. Para ser mais específica, o Citi avisou que está cada vez mais “bulish” com o Brasil, ou seja, com espírito de “touro”, o que quer dizer, alguém disposto a tomar risco, ser mais ousado e destemido. Isso não significa que não haja ameaças no caminho. O relatório enviado a clientes e obtido pelo Blog pondera que elas estão aí e podem haver também “serias consequências” se o novo governo não alcançar vitórias logo no início da gestão.
As reformas estruturais devem ser o centro das atenções - não porque o Brasil teria escolhido fazê-las agora, mas porque não há mais como evita-las (as inevitáveis). Se tudo correr bem, ou seja, se Michel Temer navegar rápido com força nos primeiros meses de seu governo, o Citi espera que a Bolsa de Valores de São Paulo alcance novamente os 60 mil pontos – o que não acontece desde as eleições de 2014. Aqui no Brasil, muitos economistas evitam tamanha euforia. Até porque, olhando para a realidade das empresas, a intensidade do desequilíbrio das contas públicas, mesmo que Temer acerte na saída, não há fundamentos econômicos que sustentem uma melhora tão forte do mercado. Mas essa turma tem uma dinâmica própria e vai sempre cobrar um preço para entrar e para sair.
A seguir, um resumo das 10 razões para entrar no mercado brasileiro:
1) A chance de troca de governo só cresce, e a possibilidade de Dilma Rousseff encontrar algum respaldo para voltar ao poder encolhe.
2) O forte movimento de abandono do PT e de proximidade com a presidente para, não só evitar uma derrocada, como tentar uma chance em 2018.
3) Michel Temer se comprometeu a não concorrer à eleição em 2018, o que aumenta chances de apoio maciço na Câmara dos Deputados.
4) O PSDB se juntou ao novo governo, não apenas como apoio no Congresso, como integrante de ministérios.
5) Henrique Meirelles como Ministro da Fazenda. Os analistas do banco veem o ex-presidente do BC com força política e executiva para comandar os ajustes necessários.
6) As reformas estruturais consideradas um tabu político, agora estão sendo vistas como prioridades do "novo governo".
7) A privatização do setor de infraestrutura surgindo como potencial vetor da retomada do crescimento.
8) Aumento dos preços de commodities no mercado internacional (relevantes para o Brasil, como minério de ferro, petróleo e soja).
9) As taxas de juros nos contratos de longo prazo negociados no mercado estão em queda e as expectativas de inflação estão caindo para 2016 e 2017.
10) As contas externas estão se fortalecendo. Os analistas esperam um resultado positivo da balança comercial de U$ 54 bilhões, ante o negativo de US$ 7 bilhões do ano passado. O documento também cita o desmonte das intervenções do BC no mercado de câmbio como fator positivo.
Fonte: G1 - 03/05/2016 e Endividado
Lucro do Itaú Unibanco despenca 9,9% no 1º trimestre e calote dispara
por TÁSSIA KASTNER
O aumento de 31% nas despesas com provisões contra calotes e a inadimplência em alta derrubaram o lucro recorrente do Itaú Unibanco. O tombo foi de 9,9%, de R$ 5,808 bilhões no primeiro trimestre de 2015 para R$ 5,235 bilhões de janeiro a março deste ano.
O banco fez provisões para perdas com calotes de R$ 7,231 bilhões, alta de 18,2% na comparação trimestral e de 31,1% em relação a um ano antes.
Marcelo Kopel, diretor de relações com investidor do banco, afirmou em teleconferência que parte dessas provisões foram de "caráter antecipatório no setor de grandes empresas" e não está relacionado a um único grupo.
Na semana passada, o Bradesco informou que um provisionamento de R$ 836 milhões para possíveis perdas com uma companhia do setor de óleo e gás derrubou o lucro da a instituição em 3,8%, para R$ 4,113 bilhões no primeiro trimestre do ano. A Folha apurou que a reserva era para a Sete Brasil, que pediu recuperação judicial.
Kopel disse, no entanto, que um dos setores que precisou de provisionamento extra foi o de óleo e gás.
A crise econômica tem limitado a concessão de crédito, impulsionado a inadimplência e obrigado grandes bancos do país a aumentarem as reservas conta calote.
O índice de inadimplência acima de 90 dias atingiu 3,9%. No mesmo período de 2015 era de 3%. Foi o maior patamar desde setembro de 2013. Considerando apenas Pessoa Física, o indicador alcançou 5,6%, acima dos 4,5% registrados há um ano.
Diretor de relações com investidor avaliou que os calotes de clientes pessoa física ainda podem crescer até o final do ano, devido ao avanço do desemprego, mas ponderou avanço no índice também é atribuído à redução na concessão de crédito.
A carteira de crédito do Itaú Unibanco, incluindo avais e fianças, caiu 4,8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, para R$ 517,484 bilhões. Frente a dezembro, a queda foi ainda maior, de 5,6%.
A contração foi liderada pelos empréstimos para compra de veículos (-31,2%), para grandes empresas (-9,8%) e das pequenas e médias (-9,9%), todos na comparação anual. Os resultados positivos vieram do crédito consignado (4,8%) e financiamento imobiliário (17%).
RENEGOCIAÇÃO
O Itaú também está entre os bancos que decidiu renegociar empréstimos com seus clientes durante a crise.
A carteira de créditos renegociados subiu 17,3% em 12 meses, para R$ 22,7 bilhões no primeiro trimestre deste ano.
"É um instrumento importante para lidar com carteira e com os clientes em um ambiente de mais desafio e baixa atividade econômico", disse Kopel.
Ele afirmou que o banco tem renegociado dívidas com "parciônia" e mirando o alongamento do perfil da dívida. Sempre que possível, ressaltou, o banco pede reforço de garantias nessas operações.
TARIFAS BANCÁRIAS
As receitas de serviços do banco alcançaram R$ 8,6 bilhões neste início de ano, alta de 4,3% na comparação com o primeiro trimestre de 2015.
O resultado foi puxado pelo avanço de 14,4% na receita com serviços de conta-corrente, que chegaram a R$ 1,607 bilhão. As receitas com cartão de crédito atingiram R$ 2,998 bilhões, 4,3% de incremento em um ano.
O executivo atribuiu o bom desempenho ao esforço do banco em oferecer serviços mais adequados aos clientes. "A gente vem, ao longo do tempo, priorizando a criação de novas ofertas e serviços que sejam mais utilizadas pelos clientes. Isso aumenta o índice de fidelização e tem a sinergia, capacidade de oferecer mais serviços a essa base", afirmou.
SELIC
A possível redução da Selic, que na previsão do Itaú deve sair dos atuais 14,25% para 12,25% no final do ano, não é vista como um impacto negativo nos resultados do banco. Kopel disse que não comentaria o resultado sobre a margem financeira da instituição.
Ele preferiu mencionar os efeitos positivos. "A Selic vai viabilizar carteira de crédito voltar a crescer, já que vai ter taxa de juros menor. Isso permite que o comprador tenha maior capacidade de tomar crédito", finalizou.
Fonte: Folha Online - 03/05/2016 e Endividado
Justiça de Sergipe libera WhatsApp no Brasil, e operadoras retomam serviço
O desembargador Ricardo Múcio Santana de Abreu Lima, do Tribunal de Justiça de Sergipe, decidiu nesta terça-feira (3) revogar a proibição do WhatsApp no Brasil –o magistrado reconsiderou a decisão do colega plantonista Cezário Siqueira Neto, que durante a madrugada negou recurso impetrado pela empresa para liberar o uso da ferramenta.
As cinco operadoras —TIM, Oi, Vivo, Claro e Nextel— informaram que o acesso ao WhatsApp já foi liberado para seus clientes.
Não foram divulgados detalhes sobre a decisão de Lima, em razão de, segundo a assessoria de imprensa do tribunal, o caso correr em segredo de Justiça. A instituição informa apenas que o magistrado atendeu "a um pedido de reconsideração impetrado pelos advogados do WhatsApp".
"A decisão já foi disponibilizada no site do TJ-SE para dar ciência às partes e autoridades interessadas", diz o órgão, em comunicado. A página, porém, está fora do ar desde ontem, após ação de grupo de hackers do grupo Anonymous Brasil contra o bloqueio do aplicativo.
Neto, que analisou o caso porque o mandado de segurança da empresa chegou durante o período de plantão, havia mantido o bloqueio à ferramenta, concordando com a decisão do juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto (SE) –foi ele quem inicialmente determinou que operadoras de telefonia tirassem o aplicativo do ar, em razão de a corporação não repassar dados para investigações sobre uma quadrilha de tráfico de drogas na cidade.
"Por certo que a decisão ora impugnada vai desagradar a maioria dos brasileiros, que desconhecem os reais motivos de sua prolação", disse Neto, ao justificar a manutenção da proibição. Ele chegou inclusive a ratificar uma lista de apps alternativos indicada por Montalvão.
"Deve-se considerar que existem inúmeros outros aplicativos com funções semelhantes à do Whatsapp, a exemplo daqueles citados pelo julgador de primeiro grau (Viber, Hangouts, Skype, Kakaotalk, Line, Kik Messenger, Wechat, GroupMe, Facebook Messenger, Telegram etc.)"
Os donos do aplicativo argumentam que não podem informar os dados à Justiça por não possui-los. Antes, a empresa dizia manter apenas o número de telefone dos usuários, dado necessário para usar a ferramenta, e não armazenar as conversas. E, em abril, a ferramenta terminou o processo de implementação do sistema de criptografia "end-to-end" (no qual apenas as pessoas na conversa podem ler as mensagens). Com isso, afirma, é impossível divulgar os dados.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, em espanhol) expressou consternação pelo que classificou de "medida extrema" sobre a ação que bloqueou o WhatsApp.
Para o presidente da SIP, Claudio Paolillo, a "ordem judicial é um ação discriminatória e desproporcional contra uma ferramenta digital que, apesar de alguns a utilizarem para praticar delitos, em geral, serve para o benefício da comunicação de milhões de pessoas".
ENTENDA
O processo que culminou na determinação de Montalvão é o mesmo que justificou, em março, a prisão de Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook, empresa dona do app, para a América Latina. O magistrado quer que a companhia repasse informações sobre uma quadrilha interestadual de drogas para uma investigação da Polícia Federal, o que a companhia se nega a fazer.
As cinco operadoras —TIM, Oi, Vivo, Claro e Nextel— decidiram acatar a decisão judicial. Em caso de descumprimento, estariam sujeitas a multa diária de R$ 500 mil.
Para o presidente da Anatel,João Rezende, o bloqueio do Whatsapp foi uma "decisão desproporcional porque acaba punindo todos os usuários".
Para ele, o "WhatsApp deve cumprir as determinações judiciais dentro das condições técnicas que ele tem. Mas, evidentemente, o bloqueio não é a solução".
Apesar de as teles e o aplicativo travarem uma disputa comercial, o bloqueio é um transtorno para as operadoras. O WhatsApp funciona com mudança de registro de computadores e isso torna o trabalho de bloqueio bastante complicado para as teles, que podem ser punidas caso não consigam implementar o bloqueio plenamente.
Da última vez, a Claro foi uma das operadoras que reclamou de que o WhatsApp se valia desta particularidade técnica do serviço para furar o bloqueio intencionalmente. O aplicativo teria mudado rapidamente os registros para dificultar o bloqueio.
HISTÓRICO
Em dezembro, o WhatsApp havia sido bloqueado no Brasil por 48 horas devido a uma investigação criminal. Na ocasião, as teles receberam a determinação judicial com surpresa, mas a decisão não durou 48 horas.
O bloqueio foi uma represália da Justiça contra o WhatsApp por ter se recusado a cumprir determinação de quebrar o sigilo de dados trocados entre investigados criminais. O aplicativo pertence ao Facebook.
Em fevereiro, um caso parecido ocorreu no Piauí, quando um juiz também determinou o bloqueio do WhatsApp no Brasil. O objetivo era forçar a empresa dona do aplicativo a colaborar com investigações da polícia do Estado relacionadas a casos de pedofilia.
A decisão foi suspensa por um desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí após analisar mandado de segurança impetrado pelas teles.
Fonte: Folha Online - 03/05/2016 e Endividado
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