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domingo, 28 de junho de 2015

Um teço sofre de estresse no trabalho

Um estudo conduzido pela International Stress Management Assciation (Isma/BR) concluiu que 30% dos profissionais brasileiros desenvolveram a síndrome de burnout, um esgotamento físico e mental que pode causar problemas cardíacos, depressão, transtornos do sono e ansiedade. O tema foi discutido ontem, no primeiro dia do 15º Congresso de Stress, que ocorre no Hotel Plaza São Rafael. O evento, que prossegue até amanhã, tem como assunto central Trabalho, estresse e saúde: o engajamento na prevenção do burnout – da teoria à ação.
Um dos principais especialistas sobre a síndrome, o psicólogo canadense e diretor do Center for Organizational Research and Development, Michael Leiter, tratou sobre a capacidade dos líderes de promover locais de trabalho mais respeitosos e saudáveis. “Hoje, milhares de profissionais estão impedidos de ser mais produtivos e de exercer de forma plena o seu potencial criativo. Eles sofrem com altos níveis de estresse e se encontram incapacitados de dar seguimento às carreiras”, disse.
Segundo a presidente da Isma/BR, Ana Maria Rossi, as condições desfavoráveis dos ambientes de trabalho fazem com que o estresse alcance níveis alarmantes. “As frequentes pressões e inúmeras demandas da rotina diária geram um nível de estresse intenso e constante e que afeta um número cada vez maior de profissionais no Brasil, desencadeando problemas como depressão e exaustão física e mental”, explicou Ana Maria.
Esta edição do congresso apresentará a perspectiva do Judiciário, sob coordenação do desembargador Eladio Lecey e do desembargador do Trabalho Ricardo Fraga, sobre questões como dano moral, saúde e trabalho. Na programação de hoje, a psicóloga Evangelia Demerouti, da Holanda, presidente do Human Performance Management Group e professora de Comportamento Organizacional na Eindhoven University of Technology, abordará o tema “Demandas-recursos do trabalho”.

Fonte: Correio do Povo, página 19 de 24 de junho de 2015.


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