Novo Parlamento chavista da Venezuela anuncia investigação contra Guaidó e aliados

 A investigação será liderada por um deputado da oposição que rompeu com Juan Guaidó após ser acusado de corrupção



novo Parlamento da Venezuela, dominado pelo chavismo, anunciou nesta quinta-feira uma investigação contra a anterior maioria opositora do Legislativo, que será liderada por um deputado da oposição que rompeu com Juan Guaidó após ser acusado de corrupção.

Com 256 dos 277 assentos controlados pelo partido no poder após as eleições de 6 de dezembro - classificada como fraude pelos principais partidos da oposição e não reconhecida pelos Estados Unidos, União Europeia e vários países da América Latina - a unicameral Assembleia Nacional criou uma "comissão especial" para apurar "as ações perpetradas contra a República" pela legislatura 2016-2021.

Os legisladores, em sua primeira sessão de trabalho após a posse na terça-feira, se referiram às sanções financeiras de Washington contra a Venezuela e sua petroleira PDVSA, assim como às denúncias de gestão irregular de fundos estatais bloqueados no exterior em decorrência dessas medidas.

Liderado desde 2019 por Guaidó, que reivindicou a presidência do país com o reconhecimento de 50 países, o Congresso opositor que acaba de sair de cena promoveu "agressões" contra a nação sul-americana, disse o novo presidente da câmara, Jorge Rodríguez.

Rodríguez, que ocupou altos cargos durante os governos do presidente socialista Nicolás Maduro e seu falecido antecessor Hugo Chávez, alertou na terça, em seu primeiro discurso à frente do Parlamento, que não "esqueceu".

A primeira vice-presidente da câmara, Íris Varela, pediu que a comissão apresentasse resultados em "um prazo peremptório" não superior a um mês para que "a justiça atue com toda a sua força".

"Mandando prender e perseguir, insistem no horror. São uma ditadura lamentável", reagiu Guaidó no Twitter.



Guaidó, que defende a "continuidade" da legislatura eleita em 2015, sob o argumento de que as eleições de dezembro foram "uma farsa", tem sido alvo de inúmeras ameaças de prisão por parte de Maduro e de autoridades como a própria Varela, mas nada se concretizou até então.

Mais de trinta deputados da anterior maioria opositora foram presos, fugiram do país ou se refugiaram em sedes diplomáticas. Alguns deles foram perdoados por Maduro em setembro.

A comissão será presidida por José Brito, um legislador da oposição que rompeu com Guaidó no final de 2019 depois de ser incluído em uma investigação jornalística. Segundo o site Armando.Info, um grupo de deputados estaria envolvido em corrupção vinculada a um programa de Maduro para distribuição de alimentos subsidiados.

AFP e Correio do Povo


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RS tem 4,5 milhões de seringas em estoque para vacinação contra a Covid-19

 Eduardo Leite afirmou que Estado tem planos A, B e C para assegurar imunização, mas reiterou confiança no governo federal



Em vídeo divulgado na manhã desta quinta-feira, o governador Eduardo Leite e a diretora estadual do Centro de Vigilância em Saúde, Cíntia Goulart Molina, afirmaram que o Rio Grande do Sul está preparado para garantir a vacinação contra o novo coronavírus em 2021. Segundo eles, o Estado tem planos A, B e C para a imunização, além de já contar em estoque com 4,5 milhões de seringas. 

"Estamos em um momento muito tranquilo em relação à chegada de qualquer vacina, em qualquer momento, porque temos toda a rede pronta e desocupada. Temos 4,5 milhões de seringas em estoque e 10 milhões em processo de compra. Há ainda 5 milhões de agulhas. Não ficaremos sem vacinar por falta de seringas", explicou Cíntia. 

A diretora destacou ainda que o governo, ainda em setembro de 2020, já pensava na possível sobreposição de duas iniciativas de vacinação. "A nossa preocupação é quando as campanhas da gripe e da Covid-19 irão se sobrepor. Temos um processo de compra em andamento e ainda tem os planos B e C. Contamos com muitas empresas que se disponbilizaram para ajudar, além de uma lista de parceiros engatilhados. Para qualquer problema, teremos uma saída", reiterou Cíntia. 

Eduardo Leite comentou que segue em contato constante com o Ministério da Saúde. Ele citou a assinatura da medida provisória que facilita a importação de um imunizante. "Renovamos a confiança no governo federal na disponibilização da vacina. Estamos preparados para a logística necessária para garantir a vacinação contra o coronavírus. Temos um plano de contingência em caso de necessidade de maior mobilização. Podem ter certeza de que estamos atentos e trabalhando para assegurar a imunização e a superação do coronavírus em 2021", acrescentou. 


Correio do Povo


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Ocorrência da Lei da Maria da Penha termina com agressor morto em Imbé (RS), no Litoral Norte

 Segundo a Brigada Militar, indivíduo atacou policiais militares e tentou se apossar da arma de um deles



Uma ocorrência da Lei Maria da Penha resultou na morte do agressor no início da manhã desta quinta-feira em Imbé, no Litoral Norte. O efetivo do 2° Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (2°BPAT) da Brigada Militar foi acionado para comparecer na avenida Nilza Costa Godoy, perto da barra, na área central da cidade. Uma mulher fazia a corrida matinal e avistou um homem agredindo uma mulher. Mas adiante, ela deparou-se com uma viatura da BM e relatou o fato.

Os policiais militares foram até o local indicado, sendo atacados pelo agressor, de 36 anos. Segundo a Brigada Militar, o indivíduo tentou se apossar da arma de um deles. Houve então um disparo que acabou atingindo a axila do suspeito, que tombou ferido gravemente na calçada da esquina.

Socorrido por uma equipe do Samu, o agressor morreu quando estava sendo encaminhado para atendimento médico. Conforme a Brigada Militar, ele tinha extensa ficha de antecedentes criminais que incluíam por exemplo ameaça, fraude, difamação, desobediência e lesão corporal.


Correio do Povo

Discussão de reforma gera embate entre vereadores de Porto Alegre

 Integrantes da base e da oposição encabeçaram longas discussões e protagonizaram embates. Projeto de Melo foi aprovado com emendas

A primeira sessão plenária de votação na Câmara de Porto Alegre, que aprovou a reforma administrativa enviada pelo prefeito Sebastião Melo, por 25 votos a 10, nesta quinta-feira, trouxe indicativos do que deverá se repetir nos próximos quatro anos no Legislativo. Em sessão extraordinária que seguiu à noite, os vereadores da base e da oposição encabeçaram longas discussões e protagonizaram embates, repetindo o que havia ocorrido na posse e na escolha da Mesa Diretora, no dia 1º de janeiro. A reforma administrativa reorganizou e criou secretarias. O texto recebeu emendas. 

Os vereadores da oposição criticaram que o momento deveria ser de discussão de projetos relacionados à pandemia. Pontuaram que a reforma traria aumento de gastos. “É claro que em via de regra, quando se aumentam secretarias, é para atender pedido de partidos”, disse o líder da oposição, Pedro Ruas (PSol). Vereadores também criticaram a falta de diálogo com a base.

Enquanto isso, os da base apoiaram o texto. Lourdes Sprenger (MDB) defendeu a recriação da pasta da questão animal. José Freitas (Republicanos) enalteceu a recriação da de Esporte e Lazer pela sua importância. Ao rebaterem críticas da oposição, vereadores aliados ressaltaram que esse é o primeiro movimento do novo governo municipal e que busca reorganizar a estrutura. 

Trocas de críticas entre vereadores

O discussão entre os blocos começou no início da sessão, que foi em torno de resolução da Mesa, que previa a reorganização de cargos. Na ocasião, o líder do governo, Idenir Cecchim (MDB), criticou o fato de a oposição votar contra. “Com respeito aos votos da oposição, esses mesmos 26 que votaram juntos (dos partidos aliados), vão votar contra todas as emendas apresentadas pelo vereador Oliboni e do vereador Jonas (ambos do PT)”, disse ele, ampliando a tensão na discussão entre base e oposição.

Em resposta, Laura Sito (PT) afirmou que a proporcionalidade da Casa estava sendo negada. “O que ele (Cecchim) diz é que teremos a suspensão do debate. Que está sustada a democracia nessa casa como modus operandi contínuo”, afirmou. 

As manifestações seguintes remeteram à discussão acerca da falta de representatividade da oposição na Mesa. A vereadora Comandante Nádia (Dem) defendeu que “a democracia e proporcionalidade se fazem com a maioria”. Matheus Gomes (PSol) rebateu que a ideia de proporção de alguns parlamentares é “casuística”, uma vez que a base foi chamada para a apresentação do projeto e teve informações privilegiadas. 

A discussão seguiu. Cassiá Carpes (PP) pediu para que a oposição parasse com o “chororo” e a “lenga lenga”. “Vamos ter que aguentar quatro anos? Vamos trabalhar”, disse ele. Em resposta, Roberto Robaina (PSol) pediu respeito. “Não vamos ficar chorando, vereador Cassiá. Estamos trabalhando e muito. Não nos vendendo por cargos, não fazendo jogos dos interesses”, rebateu Robaina. 



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