Comitiva do Senado inicia viagem no fim de semana para debater tarifas dos EUA

 As taxas estão previstas para serem cobradas a partir de 1º de agosto

O foco será abrir diálogo com empresários americanos que fazem comércio com o Brasil | Foto: Leonardo Sá / Agência Senado / CP


Uma comitiva de oito senadores iniciará na tarde de sexta-feira, 25, um viagem a Washington para debater com empresários e parlamentares as tarifas de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

A ideia é que estejam lá para cumprirem agendas de segunda, 28, até quarta-feira, 30. As tarifas estão previstas para serem cobradas a partir de 1º de agosto.

Segundo o líder do grupo, Nelsinho Trad (PSD-MS), o foco será abrir diálogo com empresários americanos que fazem comércio com o Brasil e com parlamentares americanos. A agenda será fechada nos próximos dias.

Nesta quarta-feira, 23, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), reafirmou que o objetivo da comitiva é “dialogar”. Segundo o senador, o grupo não quer briga e espera ter sucesso nas conversas.

“Espero que a gente tenha sucesso, porque não nos interessa ter uma briga numa amizade e num comércio de 206 anos”, declarou Wagner em publicação no X.

O senador diz que a comitiva vai com a expectativa de “ter sucesso na negociação”, mas sem abrir mão da soberania do Brasil. O petista ainda cita a carta do País enviada aos Estados Unidos com propostas de acordos entre os dois países.

“Há uma carta entregue ao governo americano desde 16 de maio que ainda não nos foi respondida. Espero que tenhamos sucesso”, afirmou.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Eduardo Bolsonaro diz que Moraes bloqueou contas e Pix de sua esposa

 A medida é mais uma estratégia da investigação contra as ações do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu filho para obter sanções do governo de Donald Trump contra o Brasil

Nas redes sociais, o parlamentar classificou a medida como 'arbitrária' | Foto: Saul Loeb / AFP / CP


deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta quarta-feira, 23, que as contas bancárias de sua esposa foram bloqueadas por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nas redes sociais, o parlamentar classificou a medida como 'arbitrária' e alegou que não foi citado nos inquéritos recentemente abertos contra ele. O STF não se manifestou sobre a alegação de Eduardo Bolsonaro.

Na segunda-feira, 21, o próprio Eduardo já havia informado que teve suas contas bancárias e chave Pix bloqueadas. Como mostrou o Estadão, a decisão de Moraes também incluiu o bloqueio de bens móveis, imóveis e do salário como parlamentar. O objetivo da medida é tentar dificultar suas ações nos Estados Unidos.

A medida é mais uma estratégia da investigação contra as ações do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu filho para obter sanções do governo de Donald Trump contra o Brasil.

Após ter obtido a aplicação de medidas restritivas a Jair Bolsonaro, como o uso de tornozeleira eletrônica, a PF considerou que seria mais eficaz aplicar medidas patrimoniais contra Eduardo, já que ele está nos Estados Unidos.

Os investigadores analisaram a possibilidade de pedir a deflagração de medidas ostensivas contra o filho do ex-presidente, como decretar prisão, mas avaliaram que seriam de baixa efetividade.

Em casos recentes nos quais o STF determinou a prisão de brasileiros residentes nos EUA e acusados de atos antidemocráticos, não houve sucesso em obter a extradição deles.

O entendimento dos investigadores foi que medidas patrimoniais seriam mais eficientes para tentar dificultar as ações de Eduardo no exterior. A PF mira, por exemplo, os R$ 2 milhões que Jair Bolsonaro transferiu a Eduardo para financiar sua permanência nos EUA nesse período.

Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão na última sexta-feira, 18, sob suspeita de ter estimulado, em conjunto com seu filho, ações do presidente Donald Trump contra o governo brasileiro. Para a Polícia Federal, essas ações tiveram seu ápice quando Trump anunciou uma taxação de 50% sobre os produtos brasileiros.

Após a operação da PF, o governo dos EUA anunciou como nova retaliação a suspensão do visto do ministro Alexandre de Moraes e de outros integrantes do STF.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Lula liga para presidente do México e conversa sobre tarifaço de Trump

 O México também é alvo da guerra tarifária do presidente estadunidense, que no último dia 12 anunciou uma tarifa de 30% sobre importações do país

Lula ligou para Cláudia Sheinbaum na noite desta quarta-feira, 23 | Foto: Ricardo Stuckert / PR / CP


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ligou para a presidente do MéxicoCláudia Sheinbaum, na noite desta quarta-feira, 23. Segundo pessoas ligadas ao Palácio do Planalto, o tema da conversa foi a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelo presidente dos Estados UnidosDonald Trump, no início deste mês.

O México também é alvo da guerra tarifária de Trump. No último dia 12, o presidente dos Estados Unidos anunciou uma tarifa de 30% sobre importações mexicanas e da União Europeia.

Assim como Lula, Sheinbaum recebeu uma carta informal do republicano, onde ele afirmou que a taxação era motivada pela incapacidade do país em deter a entrada de 'cartéis' através da fronteira entre as nações.

Em resposta, Sheinbaum afirmou que o México estava fazendo a sua parte na fiscalização da fronteira entre os países. Ela também afirmou que os mexicanos não vão se render à 'subordinação' de Trump.

Nesta quarta-feira, 23, o presidente dos EUA mencionou o Brasil indiretamente: 'Alguns países com quem não estamos nos dando bem pagarão tarifa de 50%'. O Brasil é o único país que recebeu essa alíquota tarifária até o momento.

Trump disse durante evento sobre inteligência artificial (IA) que as nações devem se abrir aos EUA para fecharem acordos e que está se dando bem com a União Europeia e a China.

Segundo reportagem publicada pelo jornal Financial Times nesta quarta-feira, 23, os EUA e a UE estão perto de fechar um acordo comercial que prevê tarifas de 15% sobre as importações europeias.

O acordo, segundo a publicação, seria semelhante ao fechado pelos Estados Unidos com o Japão nesta semana. Bruxelas poderia concordar com os chamados impostos recíprocos para evitar a ameaça de Trump de aumentá-los para 30% a partir de 1º de agosto.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Inter bate o Santos e chega à terceira vitória seguida no Brasileirão

 Vitória por 2 a 1 na Vila Belmiro foi a primeira do time de Roger Machado fora de casa no campeonato

Carbonero, autor do primeiro gol, recebe o abraço dos campanheiros | Foto: Ricardo Duarte / Internacional


Foi apenas a quarta vez na história do Brasileirão na Vila Belmiro e a terceira consecutiva na atual edição. A importante vitória do Inter por 2 a 1, na noite desta quarta-feira diante do Santos, a primeira fora de casa no campeonato, além de fazer o time saltar na tabela de classificação, dá a tranquilidade necessária para pensar nos objetivos maiores da equipe no decorrer de 2025. Domingo, o adversário é o Vasco, no Beira-Rio quando Roger Machado deverá preservar titulares de olho o Fluminense, pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

Com a mesma escalação que derrotou o Ceará, o Inter se mostrou ciente do que precisava fazer diante de um adversário sob pressão. Ou seja, esperar o momento para espetar. Foi o que fez Alan Patrick ao encontrar Carbonero nas costas da zaga. Com frieza, o colombiano recebeu a bola, driblou o goleiro e empurrou para as redes, 1 a 0 quando eram jogados recém 8 minutos.

"Muito contente pelo gol que vinha buscando. Temos que seguir assim para vencer", disse o colombiano que não perdeu nenhum jogo pelo Inter ainda. Do outro lado, os donos da casa sentiam a atmosfera do estádio impaciente com o que via. O lance mais perigoso foi um cabeceio de Neymar, livre dentro da área, mas ao encontro de Rochet bem posicionado. O Inter, tranquilo, atacou 'só na boa'. Vitão e Borré até tiveram chances de aumentar, mas a vantagem até o intervalo ficou de bom tamanho, pois o Peixe pouco criou para empatar.

Na segunda etapa o Santos não teve outra alternativa a não ser partir para cima. No entanto, não é à toa que o time está onde está na tabela de classificação. Sem conseguir concatenar jogadas de perigo, dependia de uma lance fortuito. E por pouco não encontrou em saída em falso de Rochet. O goleiro saiu mal e a bola bateu na trave. Na sequência Neymar arrematou por cima.

Até que ao 28 minutos o Inter pode respirar aliviado. Em cruzamento lateral de Alan Patrick, a bola bateu no braço do marcador. Depois de analisar no monitor, o juiz apontou pênalti que Borré bateu com precisão, 2 a 0 sacramentando a terceira vitória consecutiva.

Depois da vantagem consolidada, foi só esperar o tempo passar. Roger ainda promoveu algumas trocas na equipe pensando muito mais no que está por vir nos próximos dias do que estava acontecendo em campo. No fim, Barreal ainda descontou e Neymar quase empatou em lance que Rochet salvou em cima da linha.

Inter: Rochet, Aguirre, Vitão, Victor Gabriel, Bernabei; Thiago Maia, Bruno Henrique (Luis Otávio), Wesley, Alan Patrick, Carbonero (Bruno Tabata); Borré (Enner Valencia). Técnico: Roger Machado.

Santos: Gabriel Brazão, Escobar (Robinho Jr.), João Bosco, Luan Peres, Souza; Zé Rafael (Gabriel Bontempo), João Scmidt, Rollheiser (Igor Vinícius), Neymar, Guilherme e Deivid Wasshington (Luca Meirelles). Técnico: Cléber Xavier.

Árbitro: Lucas Paulo Torezin (PR)

Correio do Povo

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Roger Machado comemora vitória e salto na tabela do Campeonato Brasileiro

 Técnico do Inter valoriza o 2 a 1 contra o Santos uma semana antes de decisão na Copa do Brasil

Roger Machado conquistou a primeira vitória fora de casa no Brasileirão | Foto: Ricardo Duarte / Inter / CP


Roger Machado lidou com tranquilidade com a terceira vitória seguida do Inter no Campeonato Brasileiro. Depois da parada do Mundial de Clubes, o time derrotou Vitória, Ceará e agora o Santos, na primeira conquista longe do Beira-Rio. Com o resultado, o Colorado é o 10º colocado com 20 pontos.

"A vitória demonstrou que tivemos êxito na estratégia, embora um jogo diferente do que a gente está acostumado a ter. Foi bem aberto. Nos contra-ataques conseguimos ser bem eficientes", disse o treinador em coletiva na Vila Belmiro.

Conforme o treinador, o jogo desta quarta-feira foi pensando dentro do contexto do Inter não somente no Brasileirão, mas de olho na Copa do Brasil na semana que vem.

"Duas questões foram abordadas na palestra. A importância de vencer fora de casa para dar confiança nos jogos a seguir e também a ideia de que esses três pontos nos dariam um salto na tabela. E contra um adversário que estava na mesma altura da tabela que a gente", completou o técnico que adiantou dar desanso aos jogadores no retorno para Porto Alegre.

No domingo contra o Vasco vários titulares devem ser preservados pensando no Fluminenese na outra semana. Vitão com terceiro amarelo é o desfalque certo.

Correio do Povo

Usina do Gasômetro: edital de concessão é lançado, com aporte de anual de R$ 4,9 milhões

 Espaço com mais de 5 mil metros quadrados será concedido por 20 anos

Prefeitura de Porto Alegre lançou o modelo de Parceria Público-Privada (PPP) para a Usina do Gasômetro | Foto: Mauro Schaefer


Prefeitura de Porto Alegre lançou nesta quarta-feira o edital de Parceria Público-Privada (PPP) para concessão por 20 anos da Usina do Gasômetro, um dos principais cartões-postais da Capital. No modelo de menor preço, o edital prevê o aporte público anual de até R$ 4,9 milhões para a operação do espaço, somando R$ 95 milhões nas próximas duas décadas. Conforme a prefeitura, o custo anual de manutenção de cerca de R$ 6 milhões.

O prefeito Sebastião Melo anunciou ainda que, mesmo já tendo recebido eventos em 2025 como a Bienal do Mercosul e assembleias do Orçamento Participativo, a obra da Usina do Gasômetro será entregue em agosto. Além do valor que será aportado anualmente para a empresa que assumirá a gestão do espaço, a prefeitura prevê ainda o investimento de mais R$ 7,5 milhões para finalizar detalhes da reforma, como o mobiliário.

“Quando assumimos, esta obra estava dada como perdida. Com muito orgulho, estamos promovendo uma parceirização em um espaço icônico da nossa Capital. Desatamos muitos nós e ela será entregue em agosto. O espaço é totalmente público. A maioria dos espaços e datas também é pública, mas a gestão será privada para poder facilitar o dia a dia da nossa Usina do Gasômetro. Este é um momento especial para a nossa cidade”, afirmou Melo.

De acordo com o secretário municipal de Parcerias, Giuseppe Riesgo, o modelo prevê que o Gasômetro siga restrita para uso na cultura, turismo e inovação, com espaços também para alimentação. Além disso, a prefeitura terá direito a mais de 100 datas para realização de eventos culturais próprios na Usina. O edital permanecerá aberto por 25 dias e, caso os trâmites sigam no prazo estipulado, a assinatura do contrato de concessão pode ocorrer ainda em 2025.

“É um modelo de parceria com o objetivo de ativar a Usina, para ter vida, gente circulando, com foco total na atividade cultural. O Gasômetro não vai virar um shopping. Todo esse processo de parceirização é para que tenhamos um espaço de cultura e turismo. A concessionária terá que buscar formas de explorar o espaço, mas está proibido pelo edital a cobrança de ingresso para acessar a Usina. Estamos dando a oportunidade para que Porto Alegre receba de volta este importante espaço cultural”, completou Riesgo.

Será concedida uma área total de mais de 5 mil metros quadrados, compreendendo não apenas o prédio histórico, mas também espaços ao redor. O edital prevê ainda quais áreas poderão ser utilizadas como espaços comerciais, culturais e de permanência. Inaugurada em 1928, a Usina do Gasômetro foi desativada na década de 1970 e desde os anos 1980 tem sido utilizada para projetos culturais. A reforma atual iniciou em 2020.

Polêmica sobre a propriedade da Usina do Gasômetro

O secretário Riesgo também se manifestou sobre a polêmica envolvendo a concessão de um imóvel que não pertence ao Município de Porto Alegre. Além da parceirização, ele destaca a intenção de fazer uma permuta de área na Lomba do Pinheiro com o Ministério de Minas e Energias para assumir de vez a propriedade da Usina, que foi cedida provisoriamente à prefeitura em 1982.

“Foi cedido o uso da Usina do Gasômetro com o objetivo principal de preservar o patrimônio histórico e o tombamento desse prédio. No termo assinado em 1982 não se criou nenhum tipo de restrição à parceirização. A prefeitura está buscando ter tudo, a posse e a propriedade, mas o fato é de que é possível fazer uma concessão”, disse o secretário. “Espero bom senso do Governo Federal, pois o que estamos fazendo é dar vida a esse espaço”, concluiu Melo.

Projetos culturais para período de transição

Enquanto a concessão não é assinada, a Secretaria Municipal de Cultura (SMC) fará um processo de transição, com seleção de projetos para uso do espaço nos próximos meses. Os eixos temáticos preveem projetos que contemplem áreas como arte, patrimônio, inovação, tecnologia criativa, memória e outros temas. Os espaços disponíveis são a nave principal, mezanino, área de entrada e o teatro Elis Regina. A seleção será feita pela própria SMC.

“Alegria em ter este templo cultural revitalizado para que seja utilizado como um espaço multicultural. Com esse edital de transição, e depois com a PPP, as datas que estão asseguradas para o poder público também passarão por editais. Tudo com muita transparência para valorizar os artistas de nossa cidade e ter a conservação deste espaço com muita responsabilidade”, apontou.

PREFEITURA LANÇA MODELO DE PARCERIA PUBLICO PRIVADA PARA A USINA DO GASOMETRO


Correio do Povo

Universidade de Columbia pagará US$ 221 milhões em acordo com governo Trump

 Presidente dos EUA faz intensa pressão contra meio universitário norte-americano

Casa Branca ameaçou cortar verbas a universidades | Foto: ALEX WROBLEWSKI / AFP / CP


A Universidade de Columbia anunciou nesta quarta-feira (23) que pagará US$ 221 milhões (R$ 1,2 bilhão), para resolver as investigações abertas pelo governo do presidente Donald Trump sobre denúncias de antissemitismo no campus, particularmente no caso dos protestos pró-palestinos do ano passado.Isso representa uma vitória para Trump, que argumenta que as universidades de elite fazem lavagem cerebral nos estudantes com ideias esquerdistas.

Como parte do acordo, serão restabelecidos os recursos federais para a instituição de Nova York que o governo Trump suspendeu ou cancelou na primeira metade do ano. A universidade destacou que 'o acordo preserva a autonomia e a autoridade de Columbia no que diz respeito a contratação de professores, admissões e decisões acadêmicas'.

Columbia 'alcançou um acordo com o governo dos Estados Unidos para resolver múltiplas investigações de agências federais sobre supostas violações das leis federais contra a discriminação' afirmou a alma mater em comunicado, ao detalhar que US$ 200 milhões serão pagos em três anos.

A universidade pagará os outros US$ 21 milhões para encerrar investigações lançadas pela Comissão de Igualdade de Oportunidades no Emprego, conforme informou. 'Segundo o acordo de hoje, a grande maioria das subvenções federais que foram canceladas ou suspensas em março de 2025 será restabelecida e o acesso de Columbia a bilhões de dólares em subvenções atuais e futuras será restaurado', declarou a universidade.

A perspectiva do retorno do financiamento federal traz alívio à instituição, que enfrentava uma crescente pressão financeira. A Universidade de Harvard, um centro de ensino com séculos de história em Cambridge, Massachusetts, também está em uma disputa com o governo por suas ameaças de cortar o financiamento federal.

O acordo desta quarta, cuidadosamente redigido e no qual Columbia não admitiu nenhuma irregularidade, poderia oferecer um quadro para futuros acordos.'Marca um avanço importante após um período de escrutínio federal constante e incerteza institucional', disse Claire Shipman, presidente interina da universidade. 'O acordo foi cuidadosamente desenhado para proteger os valores que nos definem e permitir que nossa associação de pesquisa com o governo federal volte aos trilhos', acrescentou.'É importante destacar que protege nossa independência, uma condição crítica para a excelência acadêmica e a exploração, um trabalho vital para o interesse público', acrescentou.

AFP e Correio do Povo

Hamas confirma ter respondido à proposta israelense de trégua em Gaza

 Grupo afirmou ter enviado cláusulas sobre ajuda humanitária

Grupo afirmou ter enviado cláusulas sobre ajuda humanitária | Foto: AFP


O movimento islamista palestino Hamas confirmou nesta quinta-feira (24, data local) que respondeu à proposta israelense de uma trégua de 60 dias na Faixa de Gaza, no momento em que negociadores de ambos os lados mantêm conversas indiretas no Catar “O Hamas acaba de submeter aos mediadores sua resposta e a das facções palestinas à proposta de cessar-fogo”, indicou o movimento.

Uma fonte palestina próxima às negociações disse que a resposta inclui propostas sobre as cláusulas que regem a entrada de ajuda humanitária, mapas das áreas das quais o Exército israelense deverá se retirar, assim como garantias de um fim permanente da guerra. Os negociadores tentam conseguir um acordo de trégua que permita a libertação de dez reféns israelenses em troca de um número indeterminado de prisioneiros palestinos.

Mas as conversas se arrastaram por duas semanas sem avanços, e um lado acusa o outro de se recusar a ceder em suas demandas.Para Israel, desmantelar a capacidade militar e governamental do Hamas não é negociável, enquanto o movimento palestino exige garantias firmes para uma trégua duradoura, uma retirada total das forças israelenses e a livre circulação de ajuda humanitária em Gaza.

O porta-voz do governo israelense, David Mencer, acusou, nesta quarta-feira, o Hamas de criar obstáculos nas discussões.'Israel aceitou a proposta catari, bem como a proposta atualizada de [o enviado especial americano, Steve] Witkoff, é o Hamas que rejeita', declarou Mencer a jornalistas. O porta-voz acrescentou que os negociadores israelenses estão em Doha e que as conversas continuam.

AFP e Correio do Povo

O TIRANO QUE SORRI! - 23.07.25

 Por J.R.Guzzo - jornalista

 

Por muito tempo, imaginamos que a tirania viria vestida de farda, montada num tanque, com botas sujas de sangue. E, de fato, ela veio assim: Hitler na Alemanha, Stalin na Rússia, Mao na China, Pol Pot no Camboja.Todos deixaram suas marcas com tinta vermelha — milhões de mortos, povos destruídos, economias arrasadas, civilizações traumatizadas. Foram monstros clássicos.Visíveis. Nomeáveis.

Mas a história, como um organismo vivo, muda de forma. Hoje, a tirania veste terno, distribui sorrisos e se esconde atrás de urnas e de discursos democráticos:

    • Ela não fuzila, mas endivida.

    • Não censura com fogo, mas com algoritmos.

    • Não prende por opinião, mas por interpretação.

   

    No Brasil, essa nova face da tirania tem nome: Luiz Inácio Lula da Silva. Não é exagero, tampouco metáfora solta. É uma constatação estrutural: o país é hoje:

    Governado por um homem condenado por corrupção em todas as instâncias do Judiciário, libertado não por inocência, mas por manobras jurídicas promovidas por juízes escolhidos por ele próprio!

   

    E não bastasse isso, foi reintegrado ao poder como salvador da pátria.

    Recebeu honrarias de academias literárias, apesar de sua limitação de leitura e escrita.

    É tratado como exemplo de estadista, mesmo tendo chefiado o maior esquema de corrupção da história do país.

    Condenado, absolvido por burocratas da toga, aplaudido por quem deveria denunciar.

    É a consagração do absurdo. Mas o estrago não é apenas moral. É econômico, social, ético e cultural.

 O brasileiro que trabalha vê seu salário ser corroído pela inflação, pela carga tributária, pelos juros descontrolados. Os que empreendem vivem cercados de regulações que favorecem apenas os grandes conglomerados amigos do poder. A máquina estatal cresce, devora, impõe — e o povo, sem saber para onde correr, afoga-se em parcelas, dívidas e narrativas.

   

    Tudo isso coma bênção de um Supremo Tribunal Federal transformado em quartel ideológico.

    Nove ministros nomeados por Lula ou seu partido.

    Um Senado cúmplice, que não fiscaliza, pois muitos de seus membros têm medo de serem julgados.

    Uma Câmara de Deputados domesticada a golpes de emendas bilionárias.

   

    E assim, a democracia se converte em fachada.

    As instituições continuam de pé — mas são cascas ocas.

    As leis existem — mas não se aplicam a todos.

    As eleições acontecem — mas com uma imprensa subjugada e uma Justiça Eleitoral que julga e executa conforme o cheiro do vento.

   

    O resultado é uma sociedade entorpecida.

    Uma população explorada sem perceber.

    Um país saqueado com assinatura, carimbo e cobertura jornalística favorável.

   

    Não há paredões, mas há fome.

    Não há campos de concentração, mas há milhões de presos econômicos.

    Não há guerra civil, mas há destruição moral diária.

   

    É o mesmo resultado dos velhos tiranos — mas com um método novo: a anestesia democrática.

   

    Lula não superou Stalin, Hitler ou Mao em número de cadáveres — ainda.

    Mas em termos de método, superou todos com uma genialidade perversa:

   

    * Convenceu o povo de que ele é o libertador, quando é o carcereiro.

    * Se fez mártir com dinheiro roubado.

    * E governa em nome do pobre que ele mantém escravo.

   

    A história não é cega. Apenas paciente.

    E chegará o dia em que os livros a registrarão com clareza:

    não é preciso matar para destruir uma nação — basta desmoralizá-la.

   

    E nisso, Lula é mestre.


Pontocritico.com