Motta elogia decisão de Moraes e fala em “sintonia” com o desejo da maioria da Câmara

 Presidente da Casa salientou que deputados seguem abertos ao diálogo institucional

Hugo Motta elogiou decisão de Moraes | Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados


Pouco depois do ministro do STF Alexandre de Moraes decidir suspender os atos relacionados ao Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) elogiou a decisão do magistrado.

“A decisão do ministro Alexandre de Moraes evita o aumento do IOF, em sintonia com o desejo da maioria do Plenário da Câmara dos Deputados e da sociedade. Continuamos abertos ao diálogo institucional, com respeito e serenidade, sempre em busca do equilíbrio das contas públicas e do crescimento sustentável da economia”, disse Motta em suas redes sociais.

Alexandre de Moraes suspendeu nesta sexta-feira (4) os efeitos de todos os decretos que tratam sobre o IOF e determinou uma audiência de conciliação entre governo e Congresso sobre o tema.

Proposta valorizada

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, disse em nota que "valoriza a proposta de diálogo interinstitucional sugerida pelo STF, reconhecendo-a como um espaço importante para a resolução de conflitos”.

De acordo com Messias, a AGU usará a audiência para demonstrar a 'total conformidade dos decretos presidenciais com a Constituição, enfatizando seu adequado uso na condução da política econômica, cambial e securitária do Poder Executivo Federal'.

Correio do Povo

STF suspende decisões do Congresso e governo sobre IOF e quer audiência de conciliação

 

Ataque à C&M é maior golpe sofrido por instituições financeiras do Brasil, afirma polícia

 Há estimativas de que foram desviados ao menos R$ 800 milhões dos clientes da empresa

Segundo a Polícia Civil paulista, a investigação aponta que as operações foram todas feitas com Pix | Foto: Divulgação / Polícia Civil de São Paulo / CP


O desvio de valores de contas da C&M, empresa que conecta bancos e fintechs ao sistema PIX, do Banco Central (BC), já é considerado o maior golpe sofrido por instituições financeiras no Brasil, de acordo com a Polícia Civil de São Paulo. Há estimativas de que foram desviados ao menos R$ 800 milhões dos clientes da empresa.

A investigação aponta que as operações foram todas feitas com Pix, disse o delegado Renato Topan em coletiva esta manhã. Uma das contas a que os montantes foram destinados foi bloqueada com R$ 270 milhões. Houve também o congelamento de R$ 15 milhões em criptomoedas.

As instituições em que estavam os valores e os titulares das cotas não foram informados pela investigação. “Coordenaremos com Polícia Federal e Ministério Público o congelamento dos ativos suspeitos”, afirmou Topan.

polícia informa que só recebeu registro formal do ataque da BMP, a primeira empresa que informou ter sofrido o golpe publicamente, na quarta-feira, 2. Na BMP, o total levado chegou a R$ 514 milhões. Segundo fontes, ao menos oito empresas foram atingidas.

A C&M Software é uma prestadora de serviços multinacional que, domesticamente, fornece a infraestrutura para interligar algumas instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). De acordo com a Polícia Civil, eles prestam serviços para 23 companhias. Também foram confirmadas como vítimas a Credsystem e o Banco Paulista.

Na manhã desta sexta-feira, 4, a polícia prendeu um funcionário terceirizado da C&M, João Nazareno Roque. Ele confessou que forneceu a criminosos os acessos ao sistema da companhia. Segundo os investigadores, o funcionário compartilhou credencial e senha, o que permitiu o desvio do dinheiro por meio de transferências fraudulentas via Pix. Não houve, portanto, invasão direta aos sistemas da C&M, mas o uso indevido de informações legítimas.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Antes de cúpula, Lula volta a sugerir moeda comum do Brics

 A moeda serviria para transações internacionais, sendo uma alternativa à dominância do dólar

Lula apoia a ideia publicamente desde pelo menos 2023, mas o assunto havia sido deixado de lado em razão da sensibilidade do tema | Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República / AFP


Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender nesta sexta-feira, 4, uma moeda comum do Brics, ignorando as ameaças do governo americano de declarar uma guerra tarifária contra quem ameaçar a hegemonia global do dólar.

Lula discursou na abertura da 10.ª reunião anual do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição financeira do Brics, no primeiro evento ligado à cúpula do grupo, que começa oficialmente neste domingo, 6.

A moeda que serviria para transações internacionais do Brics seria uma alternativa à dominância do dólar e para reduzir custos.

Lula apoia a ideia publicamente desde pelo menos 2023, mas o assunto havia sido deixado de lado em razão da sensibilidade do tema. A pauta agrada a países que rivalizam economicamente com EUA, como a China, e aqueles alvos de sanções econômicas, como Rússia e Irã. .

No entanto, havia sido desacelerada por escolha do Brasil, pelo potencial de atrito com Washington e por acentuar a visão de que o Brics se tornou um grupo antiocidental.

O presidente americano, Donald Trump, chegou a ameaçar taxar em 100% as exportações de países que quisessem destronar a moeda americana de sua posição hegemônica.

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O governo brasileiro se dedicou a combater essa percepção sobre Brics, forte nos EUA e na Europa, e tirou a sugestão de criar uma moeda para comércio da proposta de temas a serem discutidos este ano - o que não dissuadiu o presidente de defender a ideia.

Trump também foi alvo da presidente do NDB, Dilma Rousseff. Na abertura do encontro, ela afirmou que o mundo está mais fragmentado, desigual e exposto a crises sobrepostas - climática, econômica e geopolítica - fez uma crítica velada às políticas tarifárias da Casa Branca.

'Testemunhamos um recuo na cooperação e o ressurgimento do unilateralismo. Tarifas, sanções e restrições financeiras estão sendo usadas como ferramentas de subordinação política', disse.

Disputa

O discurso de Lula ecoa a disputa doméstica e é um recado ao embate entre Congresso e Executivo, que levou à derrubada de seu decreto com aumento do IOF e o fez pautar novamente a proposta de taxação de grandes fortunas. O aumento tinha por objetivo ampliar receitas para dar conta dos gastos.

Presidente fará maratona de reuniões antes de abertura

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, fará neste sábado, 5, uma maratona de reuniões antes da abertura da cúpula do Brics, amanhã, no Rio. Ele se encontrará com líderes de Etiópia, Nigéria, Vietnã, China e Cuba para discutir temas globais e bilaterais.

O Planalto considera abrir espaço na agenda de Lula para até oito reuniões, que ocorrerão no Forte de Copacabana, à tarde, depois que o presidente discursar no Fórum Empresarial do Brics, na zona portuária, pela manhã.

Lula terá ainda outra oportunidade de conversar mais reservadamente com líderes do bloco no Museu de Arte Moderna (MAM), local de abertura do encontro, que se encerra na segunda-feira, 7. Após a cúpula do Brics, o presidente volta a Brasília para receber visitas de Estado do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e do presidente da Indonésia, Prabowo Subianto - Lula deve agradecer os esforços de resgate da brasileira Juliana Marins, que morreu trilha no vulcão no Monte Rinjani, em junho.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Gilmar Mendes diz que ninguém vai ao “Gilmarpalooza fazer coisa errada”

 Ministro negou desconforto pelo apelido do evento que promove em Portugal

Ministro do STF destacou relevância de palestras | Foto: Gustavo Moreno / STF / Divulgação CP


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrou não se abalar com o apelido dado ao Fórum de Lisboa, evento que ajuda a organizar. 'Se quiserem, podem continuar chamando de Gilmarpalooza', brincou o magistrado antes de dar uma gargalhada durante entrevista coletiva dada nesta sexta-feira, 4. O magistrado celebrou a inscrição de 150 jornalistas e mais de 3 mil participantes no Fórum, dentre eles, políticos brasileiros.

'Vocês veem aqui vários governadores, senadores e deputados na condição de palestrantes e, depois, de assistentes, participando dos eventos', disse Mendes. De acordo com ele, 'ninguém vem aqui (ao Fórum de Lisboa) para fazer coisa errada'. Mendes destacou que há 'transparência total' nos gastos para trazer os palestrantes ao local e ressaltou que 'muita gente que vem para cá vem por conta própria. Portanto, nós não pagamos passagem. A não ser daqueles que precisam de apoio'.

A Câmara custeou a viagem de 30 dos 44 deputados que foram ao Fórum de Lisboa e o Senado Federal, por sua vez, pagou a viagem de seis membros. Neste ano, marcaram presença o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ministros do presidente Luiz Inácio Lula Silva (PT), do STF, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal de Contas da União (TCU), governadores, entre outros.

No caso dos deputados e senadores, a hospedagem, deslocamento e outros custos adicionais serão quitados pelo Parlamento, garantindo que os congressistas possam ser reembolsados após a apresentação das notas ficais, motivo pelo qual ainda não é possível saber qual será o custo do evento para os cofres públicos.

Este ano, o tema do XIII Forum de Lisboa foi 'O mundo em transformação: direito, democracia e sustentabilidade na era inteligente'. O evento é realizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) - que tem como sócio Gilmar -, pelo Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (ICJP) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Durante a reunião, políticos, empresários, magistrados e outros atores brasileiros e portugueses se reúnem. Inicialmente, o foco era ponderar sobre o Direito nas duas nações. No entanto, como o próprio Gilmar Mendes afirmou, o conteúdo das discussões se tornou mais complexo.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Sábado será de sol e temperaturas amenas no RS; confira

 Ainda assim o amanhecer será frio em todas as regiões gaúchas com marcas de um dígito, abaixo de 10ºC



A semana que começou com frio intenso e registrou marcas negativas todos os dias no Rio Grande do Sul terminará com temperaturas mais amenas. Isso porque a massa de ar frio que provocou o declínio térmico perdeu força e agora o território gaúcho terá uma sequência de dias com tardes que terão temperaturas agradáveis.

Segundo a MetSul Meteorologia, neste sábado, 5, o sol aparece em todo o Estado, mas acompanhado de nuvens altas do tipo Cirrus – formadas por cristais de gelo – em todas as regiões.

Os meteorologistas explicam que as nuvens altas atenuam um pouco o resfriamento noturno, mas ainda assim o amanhecer deste sábado será frio em todas as regiões gaúchas com marcas de um dígito – abaixo de 10ºC – generalizadas e em torno de 0ºC em baixadas das partes mais altas do estado.

Com o sol durante o dia, aquece rapidamente e já no meio da manhã várias cidades estarão com marcas amenas, antes de uma tarde com temperatura agradável na maior parte dos municípios.

Diferente dos últimos dias, que as máximas não ultrapassaram de 10ºC na maioria das cidades gaúchas, em muitas as máximas voltam a ficar acima dos 20ºC neste sábado.

Em Porto Alegre, a temperatura oscila entre 7ºC e 21ºC, enquanto em Caxias do Sul fica de 5ºC a 19ºC. Em Santa Rosa, as marcas variam entre 1ºC e 23ºC; Ausente de 0ºC a 16ºC; e Santa Cruz de 5ºC a 21ºC.



Correio do Povo

GILMARPALOOZA: O DIREITO EM FÉRIAS REMUNERADAS - 03.07.25

 Por Alex Pipkin


 


Dizem que Lisboa é um destino de sonhos. Sol, pastéis, tram elétrico, e — com alguma sorte — um fórum jurídico onde se discute o Estado de Direito entre uma taça de vinho do Porto e um jantar à base de lagosta. Chamam isso de evento institucional. Mas o nome que melhor cabe é Gilmarpalooza. É uma criação tão brasileira quanto a feijoada, só que menos digestiva.


A cena é sempre parecida — ministros do STF, governadores, deputados, empresários com pendências judiciais, todos reunidos sob o teto nobre de uma universidade portuguesa para trocar elogios, cartões e, se possível, favores. O mote é a democracia. O subtexto é a promiscuidade. O cardápio é luxuoso. O povo? Fica com a conta moral.


A justificativa oficial é lírica! Trata-se de um fórum para debater os grandes temas do Direito contemporâneo. A verdade, como sempre, mora nos bastidores: os ministros do STF — aqueles que deveriam ser os guardiões silenciosos da Constituição — transformaram-se em palestrantes itinerantes de si mesmos. Passam mais tempo fora do país do que nos autos dos processos. São especialistas em falar sobre liberdade, pluralismo e Estado de Direito em lugares onde isso ainda faz algum sentido. Por aqui, entre nós, a toga virou instrumento de arbítrio. Um espetáculo travestido de jurisprudência.


Lisboa, nesse contexto, não é cidade — é cenário. Um palco onde a toga atua, o empresário financia e o cidadão assiste da plateia, atônito. Boa parte das passagens, diárias e mordomias é bancada por instituições privadas — inclusive empresários cujos interesses repousam delicadamente nas mãos dos mesmos que discursam sobre ética, Estado e equilíbrio institucional. Se isso não é o retrato perfeito de um conflito de interesses, então talvez devêssemos redesenhar o conceito — claro, na novilíngua orwelliana, onde tudo que é escândalo vira “institucionalização”, e todo arbítrio, “equilíbrio institucional”.


Fui executivo de multinacional durante vinte e cinco anos. Nas empresas sérias, há código de ética, há compliance, e há consequências. Conflito de interesses não se transforma em coquetel — transforma-se em crise. E, quando acontece, os holofotes se acendem, interna e externamente. Já no setor público brasileiro, a reação é outra — serve-se vinho, tiram-se fotos, e se escreve um discurso sobre virtudes republicanas.


Nos Estados Unidos, juízes da Suprema Corte são figuras rarefeitas. Falam pouco, viajam menos, e, quando o fazem, evitam zonas nebulosas. Há regras, limites e vigilância pública. Por lá, conflito de interesses é constrangimento. Por aqui, é protocolo. Nenhum justice americano ousaria posar sorridente ao lado de um empresário com ações em julgamento. Já no Gilmarpalooza, isso é quase cláusula contratual. O juiz não apenas julga, ele janta, brinda e dá palestra para o réu.


Eis então que surge Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, convidado para falar sobre infraestrutura. Seu discurso, técnico, sóbrio, até coerente com sua trajetória. Mas o ambiente o trai. O palco, viciado. A companhia, constrangedora. É como ver um engenheiro tentando discutir drenagem num bordel — por mais honesto que seja o argumento, ninguém está ali para isso. Tarcísio parecia deslocado — e estava mesmo.


Nelson Rodrigues dizia que, no Brasil, até o passado é incerto. E no Gilmarpalooza, até a ética é performance. O evento se tornou símbolo daquilo que há de mais corrosivo na elite institucional brasileira: o casamento entre poder e conveniência. A toga se senta à mesa com o réu, o ministro brinda com o financiador, o deputado posa com o investidor. E todos brindam numa festa onde a impunidade é convidada de honra.


Nunca se falou tanto em democracia por quem menos a pratica. Como se repetir a palavra fosse suficiente para encobrir o abuso do poder. O escândalo, aqui, não é o desvio, é sua naturalização. A promiscuidade foi estetizada. O conflito de interesses, institucionalizado.


Enquanto isso, o Brasil verdadeiro segue no saguão. Não é convidado para Lisboa. Não participa dos jantares. Não aparece na foto. Mas paga tudo isso, com impostos, inflação e a erosão diária da confiança na Justiça. O povo olha de longe, com aquela suspeita típica de quem já sabe como a peça termina: todos absolvidos, todos premiados, todos livres para a próxima rodada.


Se a toga é o símbolo da Justiça, no Brasil ela virou fantasia de gala. E em Lisboa, seu baile anual. O Gilmarpalooza não é um fórum. É uma ópera, uma dissonante, autofágica, tragicômica. Só não é inédita. Porque aqui, a tragédia sempre se repete. A diferença é que agora ela tem trilha sonora, vinhos finos e hashtag.


Se os autos falassem, gritariam por decoro. Mas aqui, até o silêncio é cúmplice. E nós, espectadores silenciosos dessa ópera tragicômica, continuaremos a aplaudir ou exigiremos que o palco seja limpo?


Pontocritico.com

Ministério Público arquiva inquérito que investigava falhas na contenção das cheias em Porto Alegre

 Conforme a Prefeitura, MPRS entendeu que enchente decorreu do evento climático sem precedentes e não de omissão

O inquérito civil que investigava possíveis falhas no sistema de contenção de cheias de Porto Alegre durante as enchentes de maio de 2024 foi arquivado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP/RS). A decisão foi comunicada pela Prefeitura de Porto Alegre na tarde de quinta-feira.

Conforme a publicação, a decisão foi tomada após análise técnica, que incluiu vistorias, oitivas e documentos enviados pela Procuradoria-Geral do Município (PGM). As provas teriam demonstrado que a insuficiência do Sistema de Proteção Contra Cheias (SPCC) decorreu de “evento climático sem precedentes e não de omissão por parte da administração municipal”.

O procurador-geral do município, Jhonny Prado, afirma que a pelo arquivamento reconhece que o município não teve responsabilidade. “A decisão do Ministério Público reforça a seriedade com que tratamos o tema e reconhece o esforço técnico e institucional empreendido para enfrentar um evento de proporções inéditas”, opina.

O órgão indicou a excepcionalidade do evento e considerou que não houve omissão do município, razão pela qual decidiu pelo arquivamento do inquérito. Na manifestação, os promotores concluíram que “resta evidente que os fatores responsáveis para as cheias dentro desta cidade de Porto Alegre transcenderam em muito as últimas administrações municipais, podendo-se dizer, inclusive, que algumas delas perpassaram todos os governos que geriram a Prefeitura Municipal de Porto Alegre desde a implantação do SPCC, que ocorreu no início dos anos 70.”

A procuradora Carolina Teodoro Falleiros, que atua na ação, diz que entendimento corrobora a tese defendida judicialmente pela PGM “O evento extremo de 2024 caracterizou-se como um evento da natureza, de caráter extraordinário e inevitável, juridicamente qualificado como força maior, e que não há responsabilidade civil do Município de Porto Alegre”, analisa.


Correio do Povo

Câmara de Porto Alegre estuda comprar carro de quase R$ 400 mil; entenda

 Atualmente, o setor de transportes da casa legislativa elabora orçamentos para trocar a frota de carros; contudo, pauta ainda não chegou à mesa diretora

Pesquisa estaria sendo feita em virtude do envelhecimento dos veículos atuais | Foto: Cristina Beck/CMPA/CP


A Câmara Municipal de Porto Alegre estuda a aquisição de um novo veículo institucional para o uso da Presidência. Os valores consultados, em média, alcançam as cifras dos R$ 378 mil. Proposto pelo setor de transportes do Legislativo, o projeto ainda não chegou à mesa diretora para ser deliberado.

A frota atual conta com quatro carros (de sete lugares) e uma van. De acordo com a tabela Fipe, o preço deles varia entre R$ 60 mil e 90 mil.

Não tenho relação com esse projeto. Só fui saber dele após ver postagens me acusando”, afirmou a presidente Comandante Nádia (PL). De acordo com a parlamentar, a licitação – que se encontra em estágio inicial – foi idealizada pelo setor de transportes da Casa e sequer chegou à mesa diretora.

Ao programa Esfera Pública, nesta quinta-feira, o vereador e primeiro secretário da mesa diretora, Tiago Albrecht (Novo), corroborou com a versão da colega e explicou a história. “Os funcionários alertaram sobre a necessidade de uma renovação, pois os carros estão chegando aos quatro anos de uso e começando a dar manutenção. Mas, trata-se apenas de uma tomada de preços”, assegurou.

Mais cedo, a vereadora Karen Santos (PSol) fez publicação nas redes sociais chamando o caso de “escandaloso” e pedindo “justificativa” para essa troca.

A reportagem entrou em contato com a Comunicação da Câmara de Vereadores, porém não obteve resposta até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.


Correio do Povo

FRENTES DESTRUIDORAS

 META ATINGIDA

Por mais que muitos brasileiros tivessem boa e correta noção de que a volta de LULA e do PT ao comando do PODER EXECUTIVO do nosso empobrecido Brasil custaria, inevitavelmente, muito caro para o Brasil, uma coisa já é mais do que certa e percebida: até aqueles que estavam MAIS DO QUE CONSCIENTES de que o CAOS era o grande e estudado propósito do governo, jamais imaginavam que a -META DE DESTRUIÇÃO- QUE ESTAVA PREVISTA PARA O -MANDATO DE QUATRO ANOS- SERIA ATINGIDA COM TANTA ANTECEDÊNCIA. 

TIRANIA EXPLÍCITA

Para tanto, como já está mais do que provado e escancarado, mesmo diante do silêncio comprometedor da comprada MÍDIA TRADICIONAL, LULA E SEUS ALIADOS, desde o primeiro dia de governo trataram de abrir inúmeras e tenebrosas frentes. Com isso, mesmo colhendo algumas poucas derrotas, o fato é que nenhuma delas conseguiu atrapalhar o avanço descomunal daquilo que em todos os lugares do mundo é visto como uma clara TIRANIA.  

PODER GARANTIDOR

Como são tantas as -FRENTES DESTRUIDORAS-, a quantidade faz com que muitas delas passem desapercebidas por milhões de BRASILEIROS ESPERANÇOSOS. E aquelas que pelo expressivo tamanho e/ou ferocidade ganham maior indignação da sociedade, aí o governo LULA apela para o -PODER GARANTIDOR- constituído e manifestado PELA MAIORIA DOS MINISTROS DO STF.

ÍMPETO CRUEL

Este, sem tirar nem pôr, é o fétido ambiente que tomou conta do nosso mais do que TIRÂNICO ESTADO BRASILEIRO. Se em passado recente LULA ganhou fama mundial como -PRESIDENTE CORRUPTO-, neste atual mandato, além de colocar o pé no acelerador da CORRUPÇÃO, também foi fundo na GASTANÇA INDISCRIMINADA DE DINHEIRO PÚBLICO. E, com ímpeto redobrado, para satisfazer o seu PRAZER CRIMINAL o presidente está fazendo de tudo e mais um tanto, inclusive com a ajuda do -PODER GARANTIDOR- para impor vigorosos AUMENTOS DE IMPOSTOS.  Pode?

PRIME NEWS



VITÓRIA CONTRA A CRIMINALIDADE



A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (2) o Projeto de Lei 1112/23, que torna mais rígida a progressão de regime para condenados por crimes hediondos. Com emenda do deputado Marcel van Hattem (NOVO-RS), o texto obriga que condenados por crimes como estupro, tortura, latrocínio, feminicídio e tráfico de drogas cumpram pelo menos 80% da pena em regime fechado antes de progredirem, inclusive se forem réus primários.


 


“Grande vitória contra a criminalidade: na Câmara dos Deputados, aprovamos, com mais de 300 votos, projeto que obriga criminosos, especialmente estupradores e torturadores, a cumprirem no mínimo 80% da pena, graças a uma emenda de minha autoria ao projeto dos deputados Alfredo Gaspar e Alberto Fraga. Apesar do voto contra da esquerda, que mais uma vez se aliou à bandidagem, vencemos. Essa conquista é do cidadão honesto, da população brasileira!”, afirma Marcel.


 


Atualmente, o tempo de prisão exigido para progressão varia entre 40% e 70%. A nova regra unifica esse percentual em 80% para todos os crimes hediondos e ainda proíbe a liberdade condicional nesses casos.


 


O projeto original previa a medida apenas para homicídios contra agentes de segurança. O relator Alberto Fraga (PL-DF) acolheu a emenda de Marcel e ampliou o alcance para todos os crimes previstos na Lei dos Crimes Hediondos. Com a mudança, a progressão no caso de latrocínio, por exemplo, passa de 10 para 16 anos. Para estupro de vulnerável e tráfico de drogas, sobe de 4 para 8 anos. O texto segue agora para o Senado.


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