França derrota o Brasil no caso Embraer

 



. França derrota o Brasil no caso Embraer: . U$ 2,7 bilhões deixam de entrar no Brasil. Menos 84 jatos serão produzidos aqui, e milhares de empregos perdidos. . No derrota da Embraer foi decisiva a interferência de Macron (França) contra o Brasil, logo ele, que há poucos dias recebia a visita do “festivo & serelepe” casal Lula/Janja. . Lula comemorar o fim da 2ª Guerra Mundial na Rússia, ao lado de ditadores e criminosos de guerra, foi decisivo para que a Polônia comprasse jatos, não da nossa Embraer, mas da concorrente Airbus. . Mais recentemente, estar ao lado do Hamas e do Irã, logo logo, veremos nosso mercado perder oportunidades para outros países. . PS.: após deixar o Comando da FAB o Brigadeiro Carlos Baptista Jr. aceitou cargo de consultor na empresa europeia Airbus. . Lembro que, em meu governo, a França queria discutir questões ambientais, quando respondi ao seu chefe de estado que seria atendido quando o seu país tivesse mata ciliar e um percentual de preservação ambiental parecidos com o do Brasil. Conversa encerrada! . Jair Bolsonaro.

Post de Jair Bolsonaro

Fonte: https://www.youtube.com/channel/UC8hGUtfEgvvnp6IaHSAg1OQ/community?lb=UgkxVe81vs3KEDH94HPalz9N0aHqt_y_lgF3

Lavadora de Roupas Electrolux 15kg Cesto Inox 11 Programas de Lavagem Branco Premium Care LEC15

 


Informações do Produto

Lavadora de Roupas Electrolux 15kg Cesto Inox 11 Programas de Lavagem Branco Premium Care LEC15

A lavadora de roupas Electrolux Premium Care LEC15, na cor branca, possui capacidade de lavagem de 15kg e cesto em inox. Ela apresenta 11 programas de lavagem. Conta com a tecnologia Jet&Clean, que dilui o sabão e o amaciante. Possui Ultra Filter Pega Fiapos, que retém resíduos das roupas após a lavagem. O programa Super Silencioso está presente. Há a função Limpeza de Cesto, para autolimpeza da máquina. A função Avança Etapas permite pular partes da programação. O programa Rápido está disponível. A função Turbo Agitação/Secagem aumenta a ação mecânica da lavagem e o tempo de centrifugação. A função Duplo Enxágue visa mais enxágue. A função Reutilização de Água permite usar a água pós-lavagem para outros fins. A lavadora tem espaço para lavar edredons tamanho Queen.

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Lula exibe cartaz que pede “taxação dos super ricos” em manifestação

 O petista compartilhou foto do ato em que aparece ao lado da primeira-dama Janja, e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues

Lula adotou a oposição entre pobres e ricos como uma estratégia do governo | Foto: Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República/CP


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exibiu cartaz que pedia a “taxação dos super ricos” durante evento que celebrou a independência da Bahia nesta quarta-feira, 2.

O petista compartilhou foto do ato em suas redes sociais, na imagem, ele aparece ao lado da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). “Mais justiça tributária e menos desigualdade. É sobre isso”, publicou o presidente em seu perfil no X (antigo Twitter).

A postagem foi endossada por membros do governo, como o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e por apoiadores, como o deputado o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).

Lula adotou a oposição entre pobres e ricos como uma estratégia do governo. O partido do presidente iniciou uma campanha que pede aumento de impostos sobre os 'BBB', que seriam bilionários, bancos e bets. Para divulgar a ideia, o PT criou um vídeo usando Inteligência Artificial para questionar os impostos que recaem mais ricos.

O plano é se preparar para a corrida presidencial de 2026 e inflamar a visão de "nós contra eles”, defendendo que uma pequena parcela privilegiada, os mais ricos, desejam que a carga tributária permaneça como é atualmente. Lula chegou a afirmar que há uma “rebelião dos mais ricos por causa do PL da isenção do IR” para quem ganha até R$ 5 mil.

“Queremos apenas diminuir os privilégios de alguns para dar um pouco de direito aos outros”, declarou o petista durante o lançamento do Plano Safra. As críticas também se estendem à Câmara dos deputados, que derrubou, em 25 de julho, o decreto do governo que impunha aumento ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

No X (antigo Twitter), a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) chamou o Congresso de “inimigo do povo” e afirmou que o decreto promovia justiça tributária ao onerar “quem pode e deve pagar mais”.

Na última segunda feira, 30 de junho, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou a estratégia governista de acusar o Congresso de trair interesses do povo.

"Quem alimenta o nós contra eles acaba governando contra todos”, afirmou o deputado por meio de um vídeo publicado em seu Instagram. “A polarização política no Brasil tem cansado muita gente, e agora querem criar a polarização social”, completa.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Câmara aumenta tempo mínimo para progressão de pena por homicídio

 Medida diz respeito a crimes contra agentes de segurança pública

Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (2) por 334 votos favoráveis e 65 contrários o projeto de Lei (PL) 1112/23 | Foto: Pedro França / Agência Senado / CP


A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (2) por 334 votos favoráveis e 65 contrários o projeto de Lei (PL) 1112/23 que aumenta, de 50% para 80% o mínimo de cumprimento de pena no regime fechado para progressão ao semiaberto de condenados por crime de homicídio contra agentes de segurança pública - como policiais, membros do Poder Judiciário, Ministério Público, da Defensoria Pública ou da Advocacia Pública, no exercício da função ou em decorrência dela. O texto segue para análise do Senado.

Para o autor do projeto, deputado Alfredo Gaspar (União-AL) a iniciativa visa “dificultar a progressão de regime quando os criminosos forem condenados por homicídio contra autoridades públicas, tendo em vista a especial gravidade dos delitos”.

Na avaliação do deputado, os “condenados por crimes tão graves devem ter critérios mais rígidos para a progressão de regime, ficando mais tempo presos e desestimulando a prática de delitos contra o aparelho estatal”.

Além do projeto, os deputado aprovaram a urgência para a votação do Projeto de Lei Complementar 41/19, do Senado, que prevê avaliação periódica sobre o impacto de incentivos fiscais concedidos pela União para empresas.

Com a aprovação da urgência, o projeto poderá ser votado em plenário sem passar antes pelas comissões da Câmara.

Agência Brasil e Correio do Povo

Entenda a proposta de acordo do INSS para devolução de descontos ilegais

 Beneficiários lesados serão integralmente ressarcidos

Se for homologado pelo Supremo, os pagamentos serão feitos a cada 15 dias, a partir da data inicial | Foto: Alina Souza / CP Memória


A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou nesta quarta-feira, 2, ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma proposta de acordo para iniciar, a partir de 24 de julho, o ressarcimento dos descontos irregulares de mensalidades associativas dos benefícios de aposentados e pensionistas.

De acordo com a proposta, os beneficiários vão ser integralmente ressarcidos pelos descontos não autorizados nos contracheques entre março de 2020 e março de 2025.

Se for homologado pelo Supremo, os pagamentos serão feitos a cada 15 dias, a partir da data inicial. Cada lote deve contar com o ressarcimento de 1,5 milhão de beneficiários. Os valores serão corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador da inflação.

Para ter direito a aderir ao acordo, quem foi lesado pelas associações envolvidas no esquema deverá entrar em contato diretamente com o INSS, por meio dos canais de atendimento do órgão. A adesão será voluntária.

Após análise do pedido, o aposentado entrará na lista de pessoas que terão direito ao ressarcimento.

Em contrapartida, quem entrou na Justiça para receber o ressarcimento deverá desistir da ação contra o INSS, que se compromete a pagar 5% de honorários advocatícios nas ações individuais propostas antes de 23 de abril de 2025.

Confira as principais regras do acordo, que ainda depende de validação do STF.

Pedido de devolução

Canais disponíveis: Aplicativo Meu INSS, central telefônica 135 e agências dos Correios.

Devolução automática

Por estarem em grupos de pessoas vulneráveis, idosos maiores de 80 anos, quilombolas e indígenas serão ressarcidos independentemente de requerimento.

Processo de contestação

O sistema do INSS gera cobrança à entidade associativa quando há contestação;

A entidade tem 15 dias para comprovar a autorização ou devolver valores via GRU (Guia de Recolhimento da União);

Se a entidade não fizer o reembolso ou não provar a regularização do desconto, o INSS devolverá os valores.

Efeitos jurídicos

Extinção de ações individuais e coletivas com quitação integral ao INSS;

Honorários advocatícios de 5% sobre o valor devolvido administrativamente (ações ajuizadas até 23/4/2025);

Afastamento de danos morais e da aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) em relação ao INSS;

Necessária contestação administrativa prévia;

Em caso de não adesão ao acordo, o beneficiário poderá buscar a via judicial.

Objeto do acordo

Ressarcir integralmente beneficiários por descontos não autorizados entre março de 2020 e março de 2025, independente da prévia responsabilização das associações;

Valores devolvidos serão corrigidos pelo IPCA;

O INSS adotará todas as medidas necessárias para promover a responsabilização integral das entidades responsáveis pelos descontos.

Prevenção de novas fraudes

O INSS vai revisar normas e procedimentos para prevenir novas fraudes em descontos associativos.

Conciliação

O acordo enviado para chancela do STF foi fechado entre a AGU, o INSS, o Ministério da Previdência Social, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público Federal (MPF).

Todos os órgãos participam de uma conciliação aberta pelo ministro Dias Toffoli.

Segundo a AGU, a homologação é necessária para dar segurança jurídica ao processo de devolução dos valores descontados.

O órgão também aguarda pedido para que Toffoli determine a abertura de crédito extraordinário no orçamento para viabilizar o ressarcimento e a exclusão dos valores do teto de gastos da União para os anos de 2025 e 2026.

Bloqueios

As fraudes são investigadas na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que apura um esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizadas. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões foram descontados de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024.

Até o momento, a Justiça Federal já bloqueou R$ 2,8 bilhões em bens de empresas e investigados envolvidos nas fraudes em descontos irregulares nos benefícios.

Agência Brasil e Correio do Povo

Ataques dos EUA atrasaram programa nuclear do Irã por “um ou dois anos”

 O presidente Donald Trump repete que o programa nuclear de Teerã foi “obliterado”, e até mesmo atrasado em “várias décadas”

Um relatório preliminar do serviço de inteligência americano vazado na semana passada afirma que os ataques atrasaram o programa nuclear em vários meses, mas não o destruíram por completo | Foto: Satellite image 2025 Maxar Technologies / AFP / CP


A avaliação da inteligência americana indica que os ataques a instalações iranianas atrasaram o programa nuclear do Irã "em ao menos um ou dois anos”, declarou nesta quarta-feira, 2, o Pentágono.

Desde os bombardeios americanos contra as instalações nucleares de Fordo, Natanz e Isfahan há cerca de dez dias, em apoio à ofensiva israelense, persiste a pergunta sobre se foram eficazes.

O presidente Donald Trump repete que o programa nuclear de Teerã foi “obliterado”, e até mesmo atrasado em “várias décadas”.

O Pentágono, por sua vez, é muito mais moderado.

“Reduzimos seu programa em ao menos um ou dois anos, as avaliações de inteligência do Departamento de Defesa indicam isso”, disse a jornalistas o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell.

“Achamos que deve provavelmente se aproximar de dois anos”, acrescentou.No fim de junho, o secretário de Defesa Pete Hegseth insistiu em que os ataques americanos haviam “dizimado, aniquilado, destruído [...] as capacidades nucleares do Irã”.

Um relatório preliminar do serviço de inteligência americano vazado na semana passada afirma que os ataques atrasaram o programa nuclear em vários meses, mas não o destruíram por completo.

O Irã acaba de rechaçar um pedido de Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), um órgão da ONU, para visitar as instalações nucleares bombardeadas com o objetivo de determinar a situação do urânio enriquecido.

Grossi estima que o Irã dispõe das capacidades técnicas para voltar a enriquecer urânio em “alguns meses”.

AFP e Correio do Povo

E Bolsonaro sofre os efeitos da facada - Alexandre Garcia

 

Passagem da Trensurb sobe para R$ 5 a partir de 12 de julho

 Reajuste de 50 centavos ocorre depois de quatro anos

Reajuste de 50 centavos ocorre depois de quatro anos | Foto: Pedro Piegas / CP Memória


Após permanecer congelada por quatro anos, a tarifa unitária da Trensurb será reajustada de R$ 4,50 para R$ 5,00 a partir de 12 de julho. O índice do reajuste será de 11,11%, percentual que representa metade da inflação conforme o IPCA de setembro de 2021 a maio de 2025, que atingiu 22,73%.

O novo valor da tarifa foi calculado a partir da evolução dos custos operacionais da empresa, levando em consideração a busca contínua pela sustentabilidade econômica da companhia. O reajuste foi aprovado pelo Conselho de Administração da Trensurb e pelo Conselho Estadual de Transportes Metropolitanos, atendendo a todos os requisitos legais exigidos.

A Trensurb defende que, mesmo com a mudança, a nova tarifa do trem metropolitano gaúcho continua entre as mais acessíveis do país no transporte metroferroviário.

Vale-transporte e passe antecipado

A Trensurb informa que os usuários que adquiriram créditos de vale-transporte (VT) ou passe antecipado (PA) até 11 de julho, com a tarifa de viagem no valor de R$ 4,50, terão o direito de utilizá-los com esse valor até o dia 10 de agosto, nos termos do artigo 9° da Lei 7.418/1985.

Tarifa Integração Trem-Ônibus

A Trensurb mantém o percentual de 10% de desconto no valor das tarifas de integração trem-ônibus. Em Porto Alegre, as empresas de ônibus também dão o mesmo percentual de desconto de integração, resultando em 10% de desconto no total da tarifa, porém em Canoas, apenas a Trensurb concede desconto de integração, de modo que o desconto no valor total da tarifa é de 4,31%.

Com o reajuste, os novos valores das integrações passam a ser de R$ 9,00, em Porto Alegre, e R$ 11,10, em Canoas.

Correio do Povo

Ataque hacker afeta infraestrutura de empresa que atende bancos; prejuízo supera R$ 800 milhões

 Crime ainda é investigado pelo Banco Central, Polícia Civil de São Paulo e Polícia Federal

Banco Central confirmou o ataque, mas não informou os valores envolvidos no episódio | Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil / CP


Um ataque hacker atingiu a C&M Software, prestadora de serviços que oferece soluções de contas de pagamento instantâneo ao sistema financeiro. A empresa comunicou o ataque à sua infraestrutura tecnológica na noite de terça-feira, 1º, informando que isso afetou o sistema de seis instituições financeiras.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o ataque foi de, pelo menos, R$ 800 milhões e já é considerado um dos maiores do setor financeiro brasileiro. O Banco Central confirmou o ataque, mas não informou os valores envolvidos no episódio.

A empresa C&M diz em nota que a ação criminosa incluiu o “uso indevido de credenciais de clientes” e as “medidas previstas nos protocolos de segurança C&M foram integralmente executadas diante do ataque”.

crime ainda é investigado pelo Banco Central, Polícia Civil de São Paulo e Polícia Federal. Fontes do mercado estimam que o prejuízo possa chegar a R$ 1 bilhão.

Os hackers usaram a porta de entrada da C&M e teriam acessado contas reservas de seis instituições. Duas delas foram a BMP e a Credsystem.

Na prática, a C&M interliga instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e envolve também a conexão da infraestrutura do Pix.

“O Banco Central determinou à C&M o desligamento do acesso das instituições às infraestruturas por ela operadas”, informou o BC na nota.

O ataque foi especificamente à infraestrutura tecnológica da C&M. Não houve dano ao sistema financeiro ou a contas de clientes.

A empresa presta serviços de tecnologia para instituições provedoras de contas transacionais que não têm meios de conexão próprios.

A fintech BMP afirmou, em nota, que foi uma das seis instituições financeiras afetadas pelo ataque. Explicou que o ataque foi nas chamadas contas reserva, mantidas diretamente no Banco Central e utilizadas exclusivamente para liquidação interbancária, sem nenhuma relação com as contas dos clientes ou com os saldos mantidos na instituição.

“Reforçamos que nenhum cliente da BMP foi impactado ou teve seus recursos acessados”, disse a fintech.

A instituição disse ter adotado medidas operacionais e legais cabíeis e conta com recursos para cobrir integralmente o valor impacto sem prejuízo à operação e aos parceiros comerciais.

“A BMP segue operando normalmente, com total segurança, e reforça seu compromisso com a integridade do sistema financeiro, a proteção dos seus clientes e a transparência nas suas comunicações”, diz a nota.

Esquema criminoso elaborado

“As informações disponíveis até agora indicam que foi um ataque significativo e provavelmente envolvendo um esquema criminoso elaborado”, afirma Paulo Suzart, consultor de compliance e de cibersegurança.

“É um alerta severo para bancos, fintechs, empresas de tecnologia, de que segurança digital precisa ser um assunto estratégico, presente nas mesas dos conselhos, nos planos de continuidade de negócios e nas metas de compliance.”

Movimentações em cripto

Os valores desviados pelos criminosos foram, de acordo com fontes, muito provavelmente destinados a contas de criptoativos, estratégia comum de hackers para evitar o rastreio.

De acordo com Paulo Trindade, gerente de segurança cibernética da ISH Tecnologia, as transações com ativos virtuais possibilitam o anonimato e a velocidade para movimentar grandes somas de dinheiro.

“Fontes sugerem fortemente a possibilidade de que os valores foram movimentados para contas cripto. É um padrão de um grande ataque cibernético como este, focar na questão financeira e, logo em seguida, transformar o valor roubado em criptomoedas”, afirma.

A SmartPay, dona da carteira de autocustódia de criptoativos Truther, detectou movimentações atípicas nas compras de bitcoin e da stablecoin tether (moeda digital pareada ao dólar) nos primeiro minutos da segunda-feira, 30. De acordo com o CEO Rocelo Lopes, a empresa elevou os filtros para validação das transações e reteve o dinheiro.

Lopes acredita que esta foi a primeira detecção do ataque à infraestrutura tecnológica da C&M Software, que atingiu contas-reserva de seis instituições financeiras e foi confirmada pelo Banco Central nesta manhã.

A empresa devolveu os valores retidos para as instituições envolvidas. Lopes não informa quais são as empresas e nem os valores.

A Truther funciona como um aplicativo que permite a compra de bitcoin e tether com o Pix. A autocustódia significa que o usuário é quem tem as chaves privadas para acessar os ativos digitais.

Diferentemente de carteiras custodiadas por terceiros, como exchanges, a custódia própria oferece maior privacidade, mas também coloca a responsabilidade pela proteção nas mãos do usuário.

Uso de credenciais de clientes

Em nota, a C&M informou que a ação criminosa 'incluiu o uso indevido de credenciais de clientes para tentar acessar de forma fraudulenta' os sistemas e serviços.

A empresa diz que está colaborando ativamente com o Banco Central e a Polícia Civil de São Paulo nas investigações. De acordo com comunicado, as medidas previstas nos protocolos de segurança C&M foram integralmente executadas diante do ataque.

Em nota, a Credsystem informa que “está ciente do incidente cibernético sofrido pela prestadora de serviços C&M Software. O impacto direto nas operações da Credsystem se restringe apenas ao serviço de PIX, que está temporariamente fora do ar por determinação do BC.”

A empresa informa que está colaborando com os envolvidos para o rápido restabelecimento do serviço.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

ONS determina aumento do uso de termelétricas para garantir energia

 Usinas devem maximizar geração e permanecer em prontidão



O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em alinhamento com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), solicitou a maximização da geração térmica e a prontidão das usinas. A finalidade é assegurar o fornecimento de energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN) durante o período seco e a transição para o período úmido de 2025/2026.

A iniciativa faz parte das medidas operativas e recomendações do ONS para manter o suprimento de energia no segundo semestre de 2025, visando o pleno atendimento às demandas de carga e potência da sociedade brasileira.

O ONS é o órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no SIN e o CMSE é o comitê responsável por monitorar o setor elétrico e propor medidas para garantir a segurança e a confiabilidade do fornecimento de energia.

Em junho, o ONS apresentou, durante reunião ordinária do CMSE, uma série de recomendações para manter o atendimento de potência no segundo semestre e iniciar a recuperação dos níveis de armazenamento na região Sul. Entre as propostas para reforçar o atendimento de potência estão a utilização da capacidade de modulação das usinas hidrelétricas do rio São Francisco e da UHE Itaipue a maximização da disponibilidade da geração termelétrica.

O colegiado também decidiu manter o monitoramento do subsistema Sul, que teve os níveis dos reservatórios afetados por condições meteorológicas desfavoráveis nos últimos meses. “Há uma perspectiva de elevação dos níveis dos reservatórios do Sul a partir de agosto, mas seguimos atentos à região. A questão do atendimento de potência no segundo semestre também se mantém como prioridade e propusemos diferentes ações que vão garantir o atendimento da demanda”, afirmou o diretor-geral do ONS, Marcio Rea.

Agência Brasil e Correio do Povo