Acúmulo de água alaga ruas, atinge andares térreos e preocupa moradores do Praia de Belas

 Segundo o Dmae, problema acontece porque não há sistema de bombeamento nesta área, a drenagem das vias ocorre por gravidade

Água já ocupa áreas de diversos prédios das ruas Dra. Rita Lobato e General Sérgio de Oliveira | Foto: Mauro Schaefer


Os alagamentos espalhados por diversos bairros de Porto Alegre também afetam moradores do Praia de Belas. Com o Guaíba atingindo a cota de inundação e o Arroio Dilúvio operando sem sistema de bombeamento, ruas e prédios voltaram a alagar diante das cheias registradas nesta semana.

Como um problema descrito como cada vez mais recorrente pelos moradores, a água invadiu garagens, halls e apartamentos térreos das ruas Dra. Rita Lobato e General Sérgio de Oliveira, localizadas entre as avenidas Borges de Medeiros e Praia de Belas.

A produtora cultural Kacau Soares, moradora de um edifício na região, descreve o fenômeno como algo que “brota do solo”. Segundo ela, desde sábado, a água começou a tomar a garagem. “No meu hall de entrada já tem 10 centímetros e os fundos do prédio estão começando a ser tomados também”, afirma.

Segundo ela, o problema já havia ocorrido em setembro de 2023 e na grande enchente de maio de 2024, mas tende a se repetir com mais frequência.

Para o aposentado Jorge Naia, de 70 anos, que viu a neta comprar um apartamento em um prédio próximo, a situação é revoltante. “É uma aberração. Por que só essa parte está alagando?”, questiona. Ele diz que orientou a neta a não passar a noite no local. “Daqui a pouco vai se perder tudo de novo. Se chover mais, vai acabar entrando água”, acrescenta.

O síndico Gerson Checchetto, de outro prédio do bairro, relata que três bombas já foram instaladas para tirar a água que entra nas garagens e no térreo. “Eu vou colocar mais uma bomba na garagem para não aumentar o nível, porque ela continua surgindo. Sempre aconteceu isso, há mais de 30 anos, mas a cada ano está sendo pior”, ressalta.

Conforme o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), o acúmulo de água nas vias mais baixas do bairro Praia de Belas é causado pela elevação do nível do Arroio Dilúvio. Como não há sistema de bombeamento nesta área, a drenagem das vias ocorre por gravidade.
Ainda segundo o Dmae, em razão da cheia, há represamento nas tubulações. “A solução do problema passa pelo redirecionamento da rede, para uma das casas de bombas mais próximas. O projeto da obra já foi contratado pelo Dmae e está em fase de elaboração”, informou, em nota, o departamento.

Moradores do bairro Praia de Belas reclama de água subindo pelos bueiros Mauro Schaefer


Correio do Povo

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Dique do Sarandi, em Porto Alegre, tem vazamento; Melo manda colocar argila para conter água

 Prefeito pediu a saída de moradores e retirada de veículo do entorno do local

Prefeito pediu a saída de moradores e retirada de veículo do entorno do local | Foto: Mauro Schaefer


Após registrar um vazamento na tarde de quarta-feira, o dique do bairro Sarandi, Zona Norte de Porto Alegre, recebeu um reforço estrutural com a colocação de argila. O início dos trabalhos ocorreu após visita do prefeito Sebastião Melo, que tratou como “paliativa” a medida.

Cercado por centenas de pessoas que, tensas, acompanhavam a água escorrendo pela parte inferior da estrutura, o prefeito foi questionado sobre o risco de rompimento e de uma nova inundação no bairro que foi um dos mais atingidos no ano passado.

Segundo Melo, apesar dos vazamentos, não há risco de rompimento. “Eu tenho reunião todos os dias com os meteorologistas e me socorro da Defesa Civil do Estado. Nós estamos ainda com muita água no Guaíba, mas não tenho nenhum elemento hidrológico e meteorológico que indique que as águas vão avançar sobre Porto Alegre”, projetou.

Melo também confirmou aos moradores uma informação que, mais cedo, havia anunciado em coletiva de imprensa, de que o trecho restante das obras será executado, mesmo com decisão judicial contrária. “Eu tenho uma decisão tomada e, mesmo se a decisão não for revertida, eu vou mandar fazer a obra. Vou descumprir a decisão (judicial). Quando secar da chuva, eu vou mandar fazer a obra e o juiz que me processe”, afirmou.

Em sua fala, ressaltou que esta é uma decisão tomada por ele enquanto gestor da cidade e, por isso, fará a assinatura da execução das obras para que nenhum servidor ou secretário possa ser responsabilizado. “Eu sou o responsável enquanto prefeito e preciso tomar decisões. Se ele (juiz) pode tomar decisões, eu também posso tomar minhas decisões”, acrescentou.

Conforme a Prefeitura, a decisão judicial desautoriza a demolição de 39 residências que impedem a continuidade dos trabalhos ocorre pela recusa de aproximadamente cinco famílias que, por entenderem que seus imóveis valem mais do que os R$ 200 mil disponibilizados pelo programa Compra Assistida, não chegaram a um acordo com a Administração Municipal.

Em duas oportunidades houve tentativa de cassação através de decisões liminares, que foram indeferidas pelo Judiciário. As decisões foram descritas por Melo como “equivocadas”.

Após as manifestações, a área do dique que estava repleta de moradores foi evacuada pacificamente para que os maquinários executassem o reparo emergencial.

Bairro vive clima de apreensão

Durante a visita ao Sarandi, Melo recebeu diversos questionamentos, mas também foi aplaudido por parte da população após o anúncio da retomada das obras. A preocupação dos moradores de que o vazamento pudesse causar um novo rompimento, deixou um clima de apreensão.

“Todo mundo fica apreensivo com essa situação. Passa um filme na cabeça de todos nós, por conta do que aconteceu no ano passado. Comerciantes, os moradores, todos nós passamos por momentos difíceis”, disse o empresário Luciano Alves, de 44 anos, que foi um dos que teve a oportunidade de falar diretamente com Melo.

Conforme Alves, a identificação do vazamento resultou na mobilização da comunidade, que foi até o local. Vereadores chegaram a ser procurados para auxiliar, até que ocorresse a visita do prefeito.

O anúncio realizado por Melo trouxe uma espécie de alívio aos moradores. “Eu fico muito feliz em saber que ele (prefeito) está atento ao Sarandi e que resolverá esse problema, com a continuidade da obra do dique, independente do que o juiz estipulou”, concluiu o empresário.

PREFEITO SEBASTIÃO MELO VISITA BAIRRO SARANDI E CONVERSA COM MORADORES SOBRE O DIQUE


Correio do Povo

Cadeirante é arrastado por caminhão em Porto Alegre; veja vídeo

 Moradores que presenciaram o fato no bairro Lomba do Pinheiro gritaram para o motorista parar

Motorista parou o veículo após ser alertado por testemunhas | Foto: Reprodução / CP


Um homem de 68 anos foi arrastado por um caminhão enquanto estava em sua cadeira de rodas em uma estrada no bairro Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre. De acordo com informações do R7, o incidente aconteceu na última segunda-feira (23), quando o veículo colidiu com a cadeira, que ficou presa ao para-choque. Por essa razão, ela não cedeu e a vítima não foi atropelada.

Moradores que presenciaram a situação gritaram para alertar o motorista, fazendo-o parar o caminhão. O cadeirante foi retirado com ajuda de pedestres e sofreu ferimentos leves. De acordo com o R7, a vítima já se recupera em casa, sem lesões graves.

Correio do Povo

RS terá chuva na maioria das regiões nesta quinta-feira

 Muitas cidades gaúchas terão mínimas menores do que 10ºC

Segundo a MetSul, chuva que atingirá o Rio Grande do Sul nesta quinta terá baixos volumes na maior parte das cidades | Foto: Camila Cunha


Após três dias de trégua, o tempo firme dará lugar a instabilidade no Rio Grande do Sul nesta quinta-feira, dia 26. Segundo a MetSul Meteorologia, chove e garoa na maior parte do Estado com muitas nuvens entre a madrugada e o período da manhã.

De acordo com o prognóstico, na Metade Norte gaúcha a chuva persiste e pode chover de moderado a forte em pontos da divisa com Santa Catarina. Já em áreas do Oeste, Sul e faixa central do Estado no decorrer do dia o tempo abre com sol e nuvens.

A MetSul enfatiza que o ar frio volta avançar de Sul com vento Sul, o que vai manter o Guaíba com nível muito alto e também deixará a temperatura baixa com frio mesmo à tarde na maioria das cidades do Estado.

frio não será tão intenso como nos últimos. Nesta quarta-feira, 25, seis cidades gaúchas registaram marcas negativas: -6,1ºC em Capão Bonito do Sul; -5,8ºC em Pinheiro Machado; -5,7ºC em Ausentes; -5,5ºC em André da Rocha; -5,4ºC em Soledade; -4,9ºC em Getúlio Vargas; -4,5ºC em Vacaria.

Embora as temperaturas não despenquem tanto nesta quinta, muitas cidades terão mínimas abaixo de 10ºC e máximas menores do que 20ºC. Em Porto Alegre, os termômetros oscilam entre 9ºC e 15ºC. Em Caxias do Sul as marcas serão entre 8ºC e 12ºC, enquanto em Bagé ficam de 5ºC a 12ºC.


De acordo com os meteorologistas, na semana que vem, com o ingresso de nova massa de ar polar, as mínimas vão voltar a ser por demais baixas.

Impacto nos rios

A chuva que atingirá o Rio Grande do Sul nesta quinta terá baixos volumes na maior parte das cidades, sem expectativa de ter grandes impactos nos níveis dos rios, exceção da bacia do Rio Uruguai.

Volumes altos podem ocorrer em pontos de Santa Catarina e do Paraná. Conforme a MetSul, a atenção e preocupação são com a previsão de chuva para o fim de semana, quando pode chover excessivamente, o que deve levar a enchentes muito mais graves nos vales e na Grande Porto Alegre.

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