Suspeito de matar vereadora de Formigueiro é preso

 Polícia Civil solicitou prisão preventiva para garantir o avanço das investigações

Elisane foi encontrada morta na manhã de 17 de junho, com múltiplas facadas, ao lado de seu carro em uma estrada rural | Foto: Câmara de Formigueiro / CP


O principal suspeito pela morte da vereadora de Formigueiro Elisane Rodrigues dos Santos foi preso nesta sexta-feira pela Polícia Civil. A prisão preventiva foi solicitada para garantir o avanço das investigações.

A suspeita dos agentes é de que ela tenha sido atraída para uma emboscada. O crime pode ter sido cometido por uma ou mais pessoas, provavelmente que a conheciam. A investigação aponta que as agressões teriam ocorrido dentro do veículo, pois foi encontrado sangue no em um dos vidros e no banco do motorista. A hipótese é que ela tenha caído para após ser assassinada.

Elisane dos Santos, de 49 anos, era a única mulher na Câmara Municipal de Formigueiro e exercia seu primeiro mandato. Técnica de enfermagem e defensora de causas sociais e dos quilombolas, ela foi encontrada morta na manhã de 17 de junho, com múltiplas facadas, ao lado de seu carro em uma estrada rural da localidade de Rincão dos Machado.

Correio do Povo

Frio gaúcho potencializa produção de leite

 Embora mais penosa no inverno, a atividade leiteira encontra, nas baixas temperaturas, médias de produção bem mais altas que as do verão, além de economizar em custos de climatização, significativos nos meses de muito calor

O desafio de produzir leite no inverno | Foto: Fernando Wagner Malavasi/Embrapa/Divulgação

Muitas vezes antes do sol nascer, na geada, em meio ao frio, os produtores de leite já estão envolvidos nos cuidados com os animais e na rotina das ordenhas. Um desafio extra no inverno que só quem vive no campo conhece. Sem sábado, domingo, feriado ou férias, Diogo Ferrabolli, no município de Anta Gorda, no Vale do Taquari, é retrato do pecuarista que se dedica diariamente à bovinocultura de leite no Rio Grande do Sul. Entre o cansaço e o orgulho, explica como maneja o seu rebanho antes do galo cantar durante a época mais fria do ano, que também é o auge da “safra de leite”.

As temperaturas mais baixas acarretam desafios próprios em virtude das características da estação. A família Ferrabolli sabe o que faz. A expertise na criação de rebanho leiteiro já lhe rendeu diversos prêmios. Na Expointer 2024, em Esteio, conquistou o concurso Leiteiro da Raça Holandesa. A vaca “Pitoca” arrematou o primeiro lugar na categoria adulta com a produção de 110,41 quilos de leite em 24 horas e o recorde estadual. Não bastasse o feito, os produtores sagraram-se campeões também na categoria Jovem, do mesmo concurso, com a exemplar Ferraboli 622 Crushabull que produziu 84,81 quilos de leite. Neste ano, a lista de títulos cresceu. Outras duas fêmeas da granja venceram as categorias na Fenasul Expoleite.

“É um conjunto de ações. Mas o principal é trabalhar entre 18 horas e 20 horas por dia em uma atividade na qual está a família toda envolvida (seis pessoas), com muito amor. E, o resultado é diferente quando fazemos o que gostamos”, afirma o criador, sem revelar detalhes da estratégia com o rebanho leiteiro e recordando que o início na bovinocultura de leite deveu-se a aquisição, feita por seu pai, de uma vaca de descarte de um vizinho há cerca de 30 anos.

“Por mais que financeiramente não vale tanto a pena, é o que temos na nossa região. Ou fazemos isso ou vamos para a cidade”, explicou.

No dia a dia, Diogo Ferrabolli conta que são realizadas três ordenhas: às 6h, às 14h e 22h em um rebanho composto por 230 fêmeas da raça Holandesa – nem todas em lactação. Para manter a saúde dos animais, conta com uma equipe formada por veterinário e nutricionista.

“Mas primeiro respeitamos o animal e proporcionamos todo o conforto possível”, destacou, acrescentando que, para as vacas desta linhagem, de origem europeia, o inverno é o melhor período do ano. “Óbvio se as deixarmos soltas, na chuva, na lama vão sofrer muito”. As vacas da propriedade são abrigadas em galpão coberto. Terneiras recém-nascidas é que demandam cuidados extras com ambientes próprios aquecidos entre 15º e 20º graus por meio de lâmpadas. Mas, conforme Diogo, no geral, o período mais frio do ano simboliza uma alta entre sete e dez litros de leite, por dia, por vaca, em comparação a outras estações. Além disso, representa uma economia de cerca de R$ 10 mil por mês, em energia e água, que são mais necessários no verão para ventiladores e banhos realizados a cada dez minutos nas fêmeas.

“O nosso maior custo é a silagem”, apontou, destacando os prejuízos com as últimas quatro ocorrências de estiagens no Rio Grande do Sul.

Sobre os cuidados com o rebanho leiteiro no inverno, o analista da Embrapa Clima Temperado, em Pelotas, Rogério Dereti, enumerou os diferentes tipos de sistemas de criação de rebanho leiteiro: os extensivos, que se caracteriza pela alimentação dos animais exclusivamente a pasto; os confinados, mantém as vacas em áreas restritas, como currais ou galpões; e os semiconfinados que combinam o pastejo com a suplementação alimentar. Este último é o que predomina no Estado. Conforme Dereti, a opção dos criadores por sistemas mais confinados acontece porque facilita justamente a alimentação dos rebanhos leiteiros. Os animais possuem alta demanda nutricional para dar o máximo de seu potencial de produção.

O analista da Embrapa detalhou também que as diferenças de níveis de especialização dos rebanhos e quanto mais “profissionais” maior produção. Essa “categoria” de animais, disse ele, é determinada pela seleção genética e também está relacionada com a aptidão de determinadas raça. As baixas temperaturas ambientais afetam a termorregulação dos animais, que necessitam de mais energia (alimento) para a manutenção da temperatura corporal.

“Frequentemente temos mais problemas ligados ao estresse térmico no verão”, concluiu.

Condições climáticas influem na alimentação

Sucessão de estiagens e enchente de maio de 2024 ensinaram que o produtor deve ter previsibilidade no fornecimento de comida ao rebanho no inverno, uma vez que as pastagens gaúchas sofreram muito com as intempéries

Alimentação suplementada é  importante para produtividade Alimentação suplementada é importante para produtividade | Foto: Alcides Okubo Filho/Embrapa/Divulgação

A alta qualidade das pastagens nos campos gaúchos são um diferencial do inverno para o gado leiteiro, conforme avalia o analista da Embrapa Clima Temperado, em Pelotas, Rogério Dereti. Contudo, esse cenário não vem se concretizando nos últimos anos em decorrência de sucessivas estiagens em parte do Rio Grande do Sul. “O verão muito seco faz com que as pastagens cheguem no final da estação sem atingir o seu potencial de crescimento. Com isso, os animais que são mantidos a pasto estão sujeitos a uma deficiência alimentar. Os produtores que são organizados têm estratégias para armazenamento de alimento”, explicou, citando lavouras para a silagem e feno.

Dereti adianta que a Embrapa está trabalhando para a adoção de cultivares de forrageiras de verão que possam cobrir um pouco o que os especialistas chamam de vazio estacional, as transições entre as estações climáticas, a exemplo do outono e da primavera. No primeiro período, o analista detalhou que um ciclo começa a se encerrar e tanto a qualidade como o volume das forrageiras reduzem. “Ainda não temos a plenitude das forrageiras de inverno”, diz, referindo-se também em relação a alternância entre a primavera e o verão.

O analista sublinha que os produtores, independentemente da estação do ano que tenham enfrentado atipicidades climáticas, ficam sujeitos a interferência da anormalidade no período subsequente. Isso acontece em razão da necessidade de alimento para os animais. “Considerando que na maioria dos sistemas de produção de leite no Rio Grande do Sul os rebanhos são semi-confinados ou, pelo menos, com suplementação, boa parte dos produtores já têm algum tipo de estratégia para lidar com essas situações. O problema é que nem sempre é suficiente para superar o desafio que o próprio clima lança”, pontuou ele, ao recordar as estiagens vividas nos últimos anos e a enchente histórica de maio do ano passado, que abalou o Estado.

Dereti ressaltou que as chuvas em excesso também prejudicaram a implantação da pastagem, o seu desenvolvimento, e o atingimento da plenitude do seu ciclo vegetativo e padrão nutricional adequado. “Há uma série de implicações inclusive, além da ocorrência de doenças e pragas na pastagem. Seja de insetos e fungos”, detalhou, sobre a intolerância de determinadas forrageiras ao encharcamento.

“Tem sido muito complicado esses últimos anos, essas alterações climáticas têm lançados desafios para a cadeia produtiva em geral. A enxurrada levou a produtividade do solo para os rios”, afirmou.

O agrônomo e assistente técnico regional na Emater/RS-Ascar em Frederico Westphalen, Valdir Sangaletti, complementa dizendo que a atividade leiteira é bem desafiadora pelos extremos climáticos e também pela alternâncias das estações. Apesar disso, o segmento, ocupou quarto lugar na lista de principais produtos agropecuários do Rio Grande do Sul em 2023, com base no Valor Bruto de Produção VBP) divulgada na publicação Radiografia da Agropecuária Gaúcha, em 2024. A relação com dados atualizados do ano passado tem previsão de ser lançada na próxima Expointer 2025, entre o final de agosto e o início de setembro.

Para Sangaletti, na questão da alimentação das vacas, o produtor tem sempre que agir antecipando os problemas. “Fazer reserva de comida”, pontuou. Segundo ele, até mesmo as raças mais ambientadas em climas frios, como a Holandesa e a Jersey, necessitam em período de inverno de uma nutrição elaborada por profissionais e que seja composta por mais proteína e energia para assegurar a produção de leite. O agrônomo indica uma vigilância à saúde do rebanho, citando a mastite, que é a inflamação da glândula mamária causada por bactérias, e a ocorrência de desarranjo intestinal.

“O manejo e o bem-estar do animal é fundamental para a produção, independente da estação”, reforçou.

O fornecimento de água de qualidade para os animais foi outro cuidado orientado por Valdir Sangaletti. “Tanto no cocho, quanto no abrigo ou na lavoura, isso tem que se tornar um hábito. São aspectos que o produtor tem que observar. Não se pode pensar nessas estratégias só em função do excesso de calor ou de frio ou de chuva. Ele tem que se prevenir para enfrentar mais facilmente as adversidades climáticas”, aconselha. Nos últimos anos, lembra o assistente técnico, os criadores foram impactados pelas sucessivas estiagem na produção de alimentos o que também acarretou dificuldades justamente no guarnecimento de água em quantidade para as vacas.

Sangaletti esclarece, ainda, que os olhares dos produtores e da indústria são distintos sobre o que é o setor leiteiro.

“Nós (os criadores) temos que ser eficientes e competitivos. Trabalhar com dados e números que são o novo ‘petróleo’. Você tem que mensurar para poder qualificar o processo de tomada de decisão. E o que importa para o produtor? Saber quantos litros de leite sobra por dia por vaca na fazenda, na tua propriedade”, orienta, salientando a importância dessas informações para a atividade quando usadas para dentro da porteira.

Para ele, a gestão é como um guarda-chuva, um objeto de proteção que, neste caso, serve de metáfora para salvaguardar a contabilidade agrícola, os investimentos, a administração das pessoas e identificar o quanto sobra de lucro para a família na atividade.

Bem-estar de bezerras leiteiras aumenta se forem criadas em pares

Em parceria da PUC do Paraná, Universidade Positivo e Universidade de Valmont, dos

Estados Unidos, estudo inédito concluiu que não isolar os animais favorece o desenvolvimento

Projeto de criação de criação de terneiras no Paraná Projeto de criação de criação de terneiras no Paraná | Foto: Michail Moroz/Divulgação/CP

Durante décadas, a separação individual de bezerras leiteiras foi uma medida recomendada como essencial para que se evitassem as doenças. Um estudo recente e inédito mostrou, entretanto, que colocar as recém-nascidas em pares na primeira semana de vida melhora o comportamento dos animais sem afetar a saúde e o futuro desempenho. O experimento foi conduzido por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Universidade Positivo (UP) e Universidade de Vermont (EUA).

O professor do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal da PUCPR, Ruã Daros, detalha que o estudo acompanhou 140 bezerras da raça Holandesa, em uma propriedade comercial no Paraná.

“O problema de fazer a separação da vaca e manter esses animais em isolamento no início da vida é que isso prejudica demais o desenvolvimento deles do ponto de vista da evolução comportamental, explicou.

Daros revela que as bezerras tardam a aprender a comer e não são muito ágeis em competir com outros ‘coleguinhas’ (da própria espécie). Segundo o pesquisador, na natureza os bovinos recém-nascidos são mantidos com as mães e com os outros bezerros (as) que nascem na mesma época do ano em “creches”.

Para o estudo, as exemplares foram pareadas e distribuídas em três grupos conforme a idade: sete dias (precoce), 30 dias (intermediário) e 50 dias (tardio). Foram acompanhadas da primeira semana de vida até o desaleitamento (a substituição total da dieta líquida por dieta sólida), aos 78 dias de vida. O acompanhamento incluiu observações diárias de comportamento, avaliações de saúde, consumo de alimentar e ganho de peso. “Não obtivemos nenhuma diferença entre incidência de doença. Tanto diarreia quanto doença respiratória, em 144 bezerras. Não é um estudo feito com poucos animais”, revela. Embora o peso final ao desaleitamento tenha sido semelhante entre os grupos, os animais do grupo precoce apresentaram maior uniformidade de peso — um indicativo de melhor adaptação alimentar.

Na segunda semana da pesquisa os animais já começaram a comer precocemente um pouco de ração.

“O que foi surpreendente foi o comportamental, pois ficaram muito mais ativos, do ponto de vista de bem-estar animal, porque isso está associado ao estado emocional positivo. Brincavam mais, passavam bem menos tempo no que chamamos de comportamento de ócio. Também ocorreu poucas vezes a mamada cruzada (quando um bezerro mama no outro), que é algo que ninguém deseja”, afirma.

Para Daros, esses resultados tem grandes possibilidades de serem muito semelhantes se o estudo for repetido com animais de outras espécies. “Teríamos apenas que adaptar algumas questões, por exemplo, do sistema de alojamento das bezerras”, conclui. Na fazenda onde o estudo foi conduzido são seguidas basicamente todas as recomendações de criação de bezerras de alto nível de bem-estar animal.

Com base nas conclusões, os pesquisadores envolvidos no estudo recomendam a adoção do alojamento precoce em pares como uma estratégia que pode aumentar o bem-estar e o desenvolvimento das bezerras leiteiras. “Essa prática pode ser um diferencial importante para produtores que buscam alinhar eficiência produtiva com as crescentes demandas do mercado por bem-estar animal”, frisaram os pesquisadores. Eles também salientaram a importância econômica e social da cadeia produtiva do leite, com mais de 1 milhão de propriedades leiteiras espalhadas por 98% dos municípios brasileiros.

O estudo When to pair: Effects of different pairing ages on dairy calf health, behavior and performance (Quando parear: efeitos de diferentes idades de alojamento em pares na saúde, comportamento e desempenho de bezerras leiteiras) foi publicado Journal of Dairy Science, em janeiro, e está disponível no link: https://doi.org/10.3168/jds.2024-25686

Homeopatia para tratar mastite

Doença comum entre os rebanhos leiteiros bovinos, a mastite é caracterizada pela inflamação bacteriana da glândula mamária das vacas, causada principalmente por bactérias. Sua ocorrência, inclusive, pode afetar a qualidade do leite. Na propriedade de Beatriz Sartori, em Liberato Salzano, a criadora da raça Holandesa resolveu experimentar um tratamento alternativo após ouvir relatos de outras produtoras e descobriu a homeopatia. Segundo ela, foi um divisor de águas e o que começou a partir da curiosidade virou rotina.

Beatriz resolveu testar a técnica em uma vaca com mastite.

“O resultado surpreendeu. Em uma semana os sintomas cessaram e começou a desaparecer a formação de novos grumos no leite”, explicou.

Segundo a produtora, o tratamento trouxe mudanças, inclusive, nos custos, resultando em economia, na comparação com os valores dos medicamentos da medicina veterinária tradicional. “Começamos a usar pingando algumas gotinhas três vezes ao dia, diretamente na boca das exemplares”, disse. Na segunda semana de experiência, passou a adotar a terapia de forma preventiva para todo o rebanho, de 68 animais.

Segundo o engenheiro Agrônomo-Assistente Técnico Regional na Emater/RS-Ascar em Frederico Westphalen, Valdir Sangaletti, a homeopatia também pode ser utilizada para o controle de carrapatos, uma das principais pragas da bovinocultura. Na região, sua aplicação teve início justamente contra o parasita. “É uma área muito interessante e rica em termos de resultados”, assegurou.

Plantas tóxicas são armadilha para búfalas no inverno

Búfalas tem tratamento semelhante às bovinas Búfalas tem tratamento semelhante às bovinas | Foto: Ronaldo Macedo Rosa/Embrapa/Divulgação

Pecuarista há mais de duas décadas, Guilherme Aydos, da Cabanha da Herdade, tem uma criação de búfalos em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Aydos ressalta que a transição entre o outono e o inverno exige cuidados com as fêmeas bubalinas, frente ao vazio forrageiro, se assemelhando o que acontece com as bovinas, no que diz respeito ao déficit nutricional. “Um dos cuidados que precisamos ter é em relação a plantas tóxicas”, diz o produtor.

Segundo ele, nesse período, os animais podem ter acesso e consumir plantas que são consideradas pragas, como a maria-mole, mio-mio ou fedegoso, entre outras espécies vegetais. As bubalinas, assim como as vacas leiteiras também necessitam de mais energia para manter o corpo aquecido no inverno.

Na Cabanha da Herdade são criados animais de raça Murrah. Aydos esclarece que as búfalas, em geral, são mais resistentes do que as bovinas em vários aspectos. Contudo, na estação mais fria reduzem a entrada na água – no verão podem chegar a ficar seis horas parcialmente imersas em rios e lagos – e esse comportamento compromete as defesas do sistema imunológico e também as tornam mais sujeitas a sofrerem com o piolho Haematopinus tuberculatus, parasita que também é conhecido como piolho de búfalo.

Nas exemplares fêmeas a deficiência nutricional mais provável de ocorrer na transição entre o outono e o inverno também pode impactar a reprodução. A búfala é um pouco regulada pelo tamanho do dia, chamado de fotoperíodo (que se refere à duração do período de luz em um ciclo de 24 horas) e o natural seria entrar em receptividade sexual com o início do inverno, mas um problema nutricional pode atrasar ou prejudicar esse ciclo reprodutivo da búfala e, consequentemente, uma gestação.

Aydos conta que sua propriedade também sofreu algum impacto com a estiagem do último verão, afetando em 50% suas reservas.

“Não tive problema de comida, mas não consegui armazenar em campo o volume de pasto que eu gostaria”, explica.

O criador possui 35 animais, entre matrizes, novilhas de reposição e terneiros. De acordo com o produtor rural, o padrão médio das búfalas são 10 litros de leite ao dia, total de duas ordenhas. A proteína se caracteriza por apresentar coloração mais branca, sabor mais adocicado, maior teor de gordura mas menor colesterol. “É naturalmente A2 (proteína do leite que torna a bebida mais digestiva e que é definida pela genética do animal)”, conclui.

Correio do Povo

Após queda de balão em SC, governo diz que vai criar lei para setor

 Ministério do Turismo quer se reunir com entidades já na semana que vem

Ministério do Turismo quer se reunir com entidades já na semana que vem | Foto: SILVIO AVILA / AFP / CP


Após o acidente de balão que deixou oito mortos em Praia Grande (SC), neste sábado, 21, o Ministério do Turismo disse esperar avanços significativos em torno da regulamentação do balonismo para fins turísticos 'já na próxima semana em decorrência de uma reunião com as entidades envolvidas' no debate.

A Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac) disse mais cedo, em comunicado, que voos de balão são atividade de alto risco e se dão “por conta e risco” dos envolvidos. Os voos voltados a práticas desportivas são autorizados, mas as aeronaves não são fiscalizadas e não há habilitação técnica para os pilotos.

Segundo o Ministério do Turismo, 'o objetivo é que o País já possua uma regulamentação específica e clara para a operação de voos de balão em atividades turísticas, visando garantir a segurança dos praticantes e impulsionar o desenvolvimento desse segmento no Brasil'.

Ainda segundo a nota, o ministério diz atuar 'em parceria com o Sebrae e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para regulamentação do balonismo para fins turísticos no Brasil'.

No início do mês, a Secretária de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo (MTur), Cristiane Leal Sampaio, havia criticado a lacuna na lei, que não é explícita sobre o uso de balões para o turismo.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Rafael Rozenszajn: A Voz de Israel Ignorada pela Globo News em Meio à Censura Ideológica

 




Rafael Rozenszajn é o simpático porta-voz das IDF de Israel em Português que tornou-se um personagem muito presente em nossa vida diária, trazendo informações importantes sobre a situação dos acontecimentos em Israel desde o fatídico 07 de Outubro de 2023 e agora com o Irã.

Sua presença nas redes sociais e nas mídias televisivas é estratégica na medida em que informa em detalhes o que acontece no momento naquela região, visando a evitar que as notícias cheguem a todos de maneira distorcida e enviesada.
Nesse sentido, está procurando e também sendo procurado por todas as plataformas brasileiras para levar sua voz ao maior número de pessoas neste momento de grande apreensão mundial.
Estranhamente, para nós e também para ele, a Globo News foi a única plataforma a não recebê-lo em seus estúdios, cancelando por três vezes encontros previamente acordados, sob justificativas que não se coadunam com a realidade.
A última alegação foi a de que o tema não é prioridade para o jornalismo do canal e que na pauta do dia o tema já não tinha relevância que justificasse a entrevista com o porta-voz israelense.
Apesar de espanto inicial ao escutar tal relato por parte de Rozenszajn, a verdade é que ele só veio confirmar o que todos nós já temos conhecimento, e que é o fato de que a Globo News é hoje assessoria escancarada do Governo Federal e do STF, atuando como midia oficial estatal, que replica tão somente pautas defendidas pelo executivo e pelo judiciário, sem direito a contrapontos de quem quer que seja.
A Globo News é hoje um orgão de imprensa comprometida até o talo com as pautas de uma ideologia progressista que objetiva tão somente a manipulação dos fatos e a doutrinação de quem tem o grande azar de levá-la a sério e de compactuar com sua verborragia tendenciosa que lava cérebros brasileiros há décadas, e que serve vergonhosamente de garota de recados dos poderosos de plantão, todos eles alinhados ao grande Mal que representa, mais do que nunca, essa linha de pensamento nefasta e podre que é a esquerda mundial.
Não contribuam mais com essa desgraça que nos alienou por mais de seis décadas.
Acordamos.
Desliguem a TV.

Post de Silvia Gabas

Fonte: https://www.facebook.com/100001275065317/posts/24279441408348357/?rdid=xzgS0jGYqbJIi55o#

Sob ameaça de debandada, PDT vive crise de identidade e avalia buscar federação

 

Para estrategistas ligados a Ciro, o PDT passou anos atuando como um 'acessório da esquerda'

Uma ala defende que Ciro dispute novamente a Presidência, mas parlamentares rejeitam a ideia | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

O PDT enfrenta uma crise de identidade e encolhimento político às vésperas da reorganização para as eleições de 2026. Sob o comando de Carlos Lupi, a sigla deixou de se apresentar como terceira via e pode depender de uma federação para sobreviver eleitoralmente.

📌 A legenda conta hoje com 17 deputados e 3 senadores, mas se prepara para uma debandada.

No Ceará, reduto histórico do partido, correligionários avaliam que apenas André Figueiredo deve permanecer. Outros quatro deputados discutem migração para o PSB ou siglas como o União Brasil. Assim, o foco do PDT passou a ser montar uma chapa competitiva para deputado federal, a fim de evitar ser barrado pela cláusula de desempenho - que exige pelo menos 13 deputados eleitos ou 2,5% dos votos válidos em 9 Estados.

Uma das estratégias para vencer a cláusula seria formar uma federação, mecanismo defendido pelo atual ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz: 'Os partidos grandes e não ameaçados com a cláusula de barreira estão fazendo federação. Como é que nós, pequenos e ameaçados, vamos ignorar?'.

Mas a hipótese enfrenta resistência, com integrantes rejeitando acordos que 'poderiam apequenar o partido', dando como exemplo uma federação com o PSB, considerada inviável também devido ao racha entre os irmãos Ciro e Cid Gomes.

À reportagem, o líder do PDT na Câmara, Mário Heringer, admitiu que a bancada vai perder deputados no Ceará, mas ressaltou que deve atrair novos nomes de outros Estados e projeta um desempenho melhor do que em 2022. 'Se lá por outubro ou novembro verificarmos maiores dificuldades poderemos recorrer à federação', disse.

Deputados que devem seguir no PDT apostam que a formação de federações de outras legendas pode atrair parlamentares insatisfeitos com os acordos locais de suas siglas, reforçando a bancada pedetista.

INSS

As divergências na legenda se espalharam por várias frentes, sobretudo após o escândalo da fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que levou Lupi a deixar o Ministério da Previdência.

Na Câmara, o líder do PDT anunciou o desembarque da bancada da base do governo Lula, enquanto os senadores seguem apoiando a gestão petista. O movimento gerou embate entre Heringer, aliado de Ciro, e o deputado Dorinaldo Malafaia (AP), que defendeu a permanência na base, durante reunião em 20 de maio, que marcou a volta de Lupi ao comando partidário.

Na mesma reunião, o líder no Senado, Weverton Rocha, criticou a posição de isenção, afirmando que não é possível ficar sem um lado. Sob condição de anonimato, um deputado afirmou que não há como 'votar diferente' do que a sigla tem votado historicamente só para 'sinalizar insatisfação com o PT'.

Espaço

A falta de espaço no governo é uma das queixas mais recorrentes. Pedetistas afirmam que, apesar de ter uma bancada que votava bastante alinhada ao governo, o PDT tem pouca representação na Esplanada.

📌Atualmente, comanda dois ministérios: Previdência, com Queiroz, uma indicação pessoal de Lula que recebeu críticas de pedetistas, e Integração e Desenvolvimento Regional, com Waldez Góes.

Este último, apesar de ser filiado ao PDT, foi indicado pelo União Brasil, por meio de uma costura de Davi Alcolumbre, presidente do Senado. O desconforto cresceu após a saída de Lupi da Previdência, mesmo com a substituição por Queiroz, seu ex-número 2.

A nomeação de Adroaldo da Cunha Portal como secretário-executivo da pasta também gerou incômodo. Pedetistas dizem não se sentir representados.

O PDT ainda enfrenta uma crise interna no Ceará, seu principal reduto eleitoral. A divisão reflete o racha que se acentuou nas eleições de 2022, quando Ciro impôs a candidatura de Roberto Cláudio ao governo, contrariando o grupo de Cid Gomes, que defendia a reeleição de Izolda Cela e a manutenção da aliança com o PT.

O episódio levou ao rompimento da aliança histórica e, posteriormente, à saída de Cid e outros 43 prefeitos, que migraram para o PSB, enfraquecendo a sigla no Estado.

Para estrategistas ligados a Ciro, o PDT passou anos atuando como um 'acessório da esquerda' e, com isso, perdeu sua identidade. Eles atribuem a permanência dele no PDT principalmente à amizade com Lupi.

Uma ala defende que Ciro dispute novamente a Presidência, mas parlamentares rejeitam a ideia e o responsabilizam por prejudicar a eleição de deputados em 2022, uma vez que sequer conseguiu se colocar como 'terceira via' na corrida presidencial. Segundo esses parlamentares, o pedetista está 'deslocado' e 'sem voz' dentro da sigla.

Ciro tem mantido conversas com Tasso Jereissati, que articula sua volta ao PSDB, e, no início do mês, se reuniu com lideranças bolsonaristas do PL, União Brasil e Progressistas, sinalizando a construção de uma aliança contra o PT em 2026 no Estado.

Esquerda

Apesar do movimento de Ciro, o PDT é um partido historicamente de esquerda, fundado como herdeiro do trabalhismo. A sigla ganhou força na redemocratização, mas entrou em crise nos anos 1990 com a ascensão de PT e PSDB.

Após a morte de Leonel Brizola, em 2004, Lupi assumiu a presidência e buscou reorganizar a legenda. A chegada de Ciro, em 2015, foi vista como uma tentativa de reconstrução, mas suas candidaturas à Presidência em 2018 e 2022, somadas às crises no Ceará, acirraram divisões internas.

Estadão Conteudo e Correio do Povo

Elevação, estabilidade ou declínio: veja a tendência para os níveis dos rios do RS

 Boletim foi divulgado pela Defesa Civil na noite deste sábado

Cheia do rio Jacuí deixou casas debaixo d'água neste sábado | Foto: Fabiano do Amaral


chuva que assola o Rio Grande do Sul, deixando mais de 6 mil desalojados até este sábado, colocou rios e lagos em situação de atenção, alguns inclusive atingindo cota de inundação. O boletim mais recente da Defesa Civil gaúcha, divulgado na noite deste domingo, aponta a tendência dos níveis da água para as próximas horas.

📌 Rios em cota de atenção

  • Taquari (Santa Tereza a Porto Mariante) – Tendência de declínio
  • Caí (Nova Palmira a Feliz) – Tendência de declínio
  • Santa Maria (Rosário do Sul) – Tendência de estabilidade
  • Quaraí – Tendência de declínio

📌Rios em cota de alerta

  • Santa Maria (Dom Pedrito) – Tendência de declínio
  • Caí (Costa do Rio Cadeia e São Sebastião do Caí) – Tendência de declínio
  • Guaíba – Níveis elevados durante os próximos dias, não tem expectativa de atingir a cota de inundação do Cais Mauá ou Gasômetro
  • Gravataí (Gravataí e Alvorada) – Tendência para estabilidade
  • Taquari (Taquari) – Tendência de declínio
  • Paranhana (Taquara, na Foz do Paranhana) – Tendência de lento declínio

📌 Rios em cota de inundação

  • Uruguai (São Borja a Uruguaiana) – Tendência de lenta elevação
  • Ibirapuitã (Alegrete) – Tendência de estabilidade
  • Ibicuí (Manoel Viana) – Tendência de lenta elevação
  • Jacuí (Cachoeira do Sul até o delta do Jacuí) – Começando o lento declínio em Cachoeira do Sul e lenta elevação a partir de Rio Pardo
  • Ilhas da Região Metropolitana – Níveis variando entre estabilidade e declínio.
  • Caí (Montenegro) – Tendência de declínio
  • Sinos (Campo Bom e São Leopoldo) – Tendência de estabilidade em Campo Bom e lenta elevação em São Leopoldo

Correio do Povo

Carlos da Câmara Pestana, ex-presidente do Itaú, falece aos 93 anos

 Pestana foi presidente do banco entre 1990 e 1994

Carlos da Câmara Pestana, que foi presidente do Itaú de 1990 a 1994 e presidiu os conselhos do Itaú e da Itaúsa, faleceu neste sábado, aos 93 anos. A informação consta em publicação do CEO do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, no LinkedIn.

"Com profundo pesar, nos despedimos hoje de Carlos da Câmara Pestana, um dos maiores nomes da história do Itaú Unibanco e do setor bancário", escreveu Maluhy.

Câmara Pestana nasceu em 27 de julho de 1931, em Paço de Arcos, Portugal, cidade entre Lisboa e Estoril. Formou-se em Direito, em 1955, pela Universidade Clássica de Lisboa. O executivo mudou-se para o Brasil em julho de 1975, quando desembarcou no Rio de Janeiro.

Para o CEO do Itaú, "Câmara Pestana foi mais do que um executivo brilhante: foi um verdadeiro mentor de gerações, um arquiteto de valores e um exemplo de liderança ética, estratégica e humana". No banco especificamente, Maluhy considera que o executivo foi peça-chave no fortalecimento da cultura corporativa, tendo liderado a criação dos Princípios do Grupo Itaú e conduzido o banco com firmeza durante os anos difíceis da hiperinflação.

"Sua gestão foi marcada por disciplina, inovação e um olhar generoso para o desenvolvimento de talentos", complementa.

Maluhy diz ainda que Câmara Pestana moldou a cultura, inspirou pessoas e ajudou a construir uma instituição sólida, ética e preparada para o longo prazo. "Sua memória viverá em cada valor que cultivamos aqui no banco e em cada decisão que tomamos com responsabilidade e visão de futuro. À família e amigos, nossos sentimentos mais sinceros. A todos que tiveram o privilégio de conviver com ele, fica a admiração e a gratidão eternas."

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Saiba como funcionam os voos de balão pela “Capadócia brasileira”

 Com passeios custando entre R$ 500 e 3.000, as viagens têm duração de 45 minutos a uma hora

Praia Grande realizou seu primeiro festival de balonismo em março de 2024 com mais de 40 balões | Foto: Prefeitura Municipal de Praia Grande


Os balões de ar quente, como o que pegou fogo na manhã deste sábado, deixando pelo menos 8 mortos, fazem parte da paisagem de Praia Grande, no sul catarinense. Localizado aos pés dos parques da Serra Geral e de Aparados da Serra, o município é conhecido como a “Capital dos Cânions”. Os coloridos balões no céu conferem outro apelido à cidade: “Capadócia brasileira”, em alusão à famosa região do norte da Turquia, célebre pelos voos sobre a paisagem peculiar. Praia Grande conta com pouco mais de 8 mil habitantes. Desde a década de 1990 o turismo transformou a região e os passeios de balão se tornaram um dos principais atrativos.

A empresa proprietária do balão que caiu hoje, a Sobrevoar, tem sede legal em Belo Horizonte e é uma das principais exploradoras do potencial turístico da atividade. Em materiais de divulgação, a Sobrevoar promete viagens que atingem até 1.500 metros de altitude. Segundo a Agência Estadão, em geral os passeios têm a duração de 45 minutos a uma hora e podem custar de R$ 500 a mais de R$ 3.000. Os passeios são realizados a partir do fim da madrugada. Os clientes são reunidos no hangar das empresas, de onde decolam. Após a aterrissagem, que varia de local de acordo com o terreno e com a intensidade dos ventos, os clientes são transportados de volta ao hangar por carro da empresa.

Os balões são aeróstatos — designação conferida às aeronaves mais leves que o ar —, sem propulsão própria, ficando sua navegação dependente das condições atmosféricas. Normalmente, as agências de turismo que negociam os passeios comunicam aos clientes sobre a possibilidade de cancelamento de acordo com avaliações meteorológicas de momento.

Oito vítimas fatais em queda

Um balão de ar quente caiu na manhã deste sábado no município de Praia Grande, no sul catarinense, matando oito pessoas e ferindo 13. O cesto da aeronave tinha seis metros de largura, com capacidade para comportar até 24 pessoas — 21 estavam a bordo.

Correio do Povo

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Locais que EUA atingiram no Irã representam núcleo da infraestrutura nuclear iraniana

 A maior parte do estoque de urânio quase em nível de armas do Irã estava armazenada no subsolo em Isfahan

Ataques a instalações nucleares foram admitidas por Trump | Foto: Satellite image ©2025 Maxar Technologies / AFP


Os três locais que os EUA atingiram no Irã, Fordow, Natanz e Esfahan, segundo admitiu mais cedo o presidente Donald Trump, representam o núcleo da infraestrutura nuclear iraniana.

usina de Natanz, que já havia sido seriamente danificada por Israel, é o mais antigo e maior do Irã para a produção de urânio enriquecido, um ingrediente-chave para uma arma nuclear.

Fordow estava produzindo a maior parte do urânio altamente enriquecido, quase em nível de armas, que o Irã tem produzido desde 2021. Ainda não havia sido atingido por Israel e havia dúvidas reais sobre a capacidade de Israel de danificar seriamente o local por causa da sua localização no interior de uma montanha. Os dois locais representam quase todo o enriquecimento que o Irã realizou.

Já Isfahan abriga componentes críticos para o programa nuclear do Irã. Israel já havia destruído a instalação de conversão, que transforma o urânio na forma que pode ser alimentada nas centrífugas para enriquecimento. Israel também destruiu as instalações de Isfahan para converter urânio enriquecido em metal de urânio, necessário para uma ogiva. E Israel atingiu plantas de fabricação de centrífugas em Isfahan nas últimas 48 horas. No entanto, ainda havia outros edifícios no local.

Crucialmente, a maior parte do estoque de urânio quase em nível de armas do Irã estava armazenada no subsolo em Isfahan. Isso é material suficiente para cerca de dez armas nucleares.

Se esse material foi destruído, é um grande revés para a capacidade do Irã de correr secretamente para construir uma bomba. O chefe da agência de energia atômica da ONU disse esta semana que não tinha certeza se o Irã já havia dispersado esse material para longe de Natanz.

O Irã afirma que seu programa nuclear é para fins pacíficos e civis.

Estadão Conteudo e Correio do Povo