Lula é cobrado em evento por promessa feita em seu 2º mandato há 16 anos

 O tema era a regulamentação das atividades da Polícia Ferroviária Federal



Durante evento de promoção de obras da rodovia Presidente Dutra em Paracambi (RJ) nesta terça-feira, 15, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi cobrado por um homem na plateia por uma promessa feita em 2009, durante seu segundo mandato.

O tema era a regulamentação das atividades da Polícia Ferroviária Federal.

O homem, identificado como Isaias Nascimento Cardoso, se apresentou como representante de grupo de aprovados para compor a força e lembrou Lula sobre a promessa de regulamentar a atuação da Polícia Ferroviária Federal, feita há 16 anos.

No momento, o presidente falava sobre o abandono de projetos e obras por parte dos governos de Michel Temer (MDB), entre 2016 e 2018, e de Jair Bolsonaro (PL), de 2019 a 2022.

Lula afirmou que o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), de 2023, foi lançado para corrigir episódios de “irresponsabilidades administrativas" dos presidentes anteriores. Ele citou a paralisação de construções de creches e de residências do Minha Casa Minha Vida.

Isaias pediu a palavra ao ficar à frente do palco e falou por cerca de dois minutos. Ele lembrou um discurso em que Lula fala, em 2009, que "faltam apenas alguns detalhes no Ministério do Planejamento para que a gente possa legalizar definitivamente a vida da nossa Polícia Ferroviária Federal”.

Ao continuar o discurso nesta terça-feira, Lula disse que "esse companheiro levantou um tema fundamental” e que irá “pegar o vídeo” com ele.

A criação da Polícia Ferroviária Federal está prevista na Constituição de 1988, mas nunca saiu do papel por falta de regulamentação. Na Lei 12.462, de 4 de agosto de 2011, chamada de Lei da Copa, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) definiu um regime diferenciado de contratações públicas para a realização da Copa de 2014 e dos Jogos Paralímpicos de 2016.

O dispositivo previa que "profissionais da Segurança Pública Ferroviária oriundos do grupo Rede, Rede Ferroviária Federal (RFFSA), da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) que estavam em exercício em 11 de dezembro de 1990” passariam a integrar o Departamento de Polícia Ferroviária Federal do Ministério da Justiça sem a realização de concurso público.

A medida foi considerada uma “emenda jabuti” e alvo de ação que questionou sua constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF).

Já em 2012, uma portaria do Ministério da Justiça formalizou a lista de profissionais da “Segurança Pública Ferroviária" vindos dos três órgãos citados na Lei da Copa. O nome de Isaias consta no documento. A PEC da Segurança Pública, apresentada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, propõe a criação de uma “Polícia Viária Federal”.

A força unifica a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Ferroviária e expandindo sua atuação para hidrovias e ferrovias.

A integração entre os entes da federação na área é um dos principais pontos da PEC da Segurança Pública, que também inclui previsões de financiamento do setor na Constituição e democratiza colegiados que formulam diretrizes de segurança para o País, entre outras medidas.

Lewandowski busca apoio para a aprovação das medidas, mas parlamentares contrários ao Palácio do Planalto estudam estratégias para desgastar a proposta. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que o texto será encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e que deve criar um grupo de trabalho permanente para discutir questões relacionadas à segurança pública.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

O IMPOSTO INVISÍVEL - 15.04.25

 Por Pedro Saraiva - associado do IEE

 

Com a queda da popularidade do governo e o aumento generalizado dos preços, tornam-se evidentes as consequências de termos um presidente e uma equipe de ministros pouco versados em economia, especialmente quando se trata de inflação. Milton Friedman já alertava: "A inflação é sempre e em todo lugar um fenômeno monetário". Ou seja, ela é causada pelo aumento da oferta de dinheiro na economia, e não pelos preços em si. Estes sobem como consequência, não como causa.

 

A ignorância sobre o tema fica evidente quando o presidente Lula sugere fazer reuniões com empresários, em vez de com seus próprios ministros, para encontrar uma solução para a alta dos preços. Perceba: quando a inflação é entendida como expansão monetária, a responsabilidade recai sobre o governo; mas quando é confundida com a alta de preços, a culpa pode ser convenientemente atribuída ao setor produtivo.

 

Porém, ainda que pareça ignorância, existe a possibilidade de que os governantes compreendam o fenômeno inflacionário e apenas optem por ignorá-lo. Afinal, embora corroa o poder de compra da população, a inflação, entendida como aumento da oferta monetária, serve como uma fonte de recursos para o Estado. Trata-se de um imposto invisível, que permite ao governo gastar mais sem precisar recorrer ao Congresso ou enfrentar a impopularidade de um novo tributo.

 

Sendo o primeiro a ter acesso ao novo dinheiro, o governo consegue utilizá-lo antes que os preços da economia tenham se ajustado. Além disso, há outro benefício silencioso: à medida que os preços sobem, os impostos incidentes sobre o consumo, como o ICMS ou o ISS, também geram mais arrecadação. Isso ocorre porque a base de cálculo desses tributos é o preço final do produto. Ou seja, o aumento do preço final automaticamente eleva a arrecadação.

 

Como a maior parte das despesas do governo sofre apenas reajustes anuais, a arrecadação extra gerada pela inflação cria um ganho temporário para o Estado. Quando o momento de correção chega, o círculo vicioso pode ser reiniciado. Sem meios de proteger sua renda, os mais pobres veem seu poder de compra derreter. E, ironicamente, ao invés de redistribuir riqueza dos ricos para os pobres, o governo inverte o jogo: tira dos pobres para manter seus próprios privilégios.

 

 

 

Artigo publicado originalmente no Jornal do Comércio em 14/04/2025


Pontocritico.com

BRASIL: PAÍS DOENTE

 

DOENÇA GRAVÍSSIMA

Antes de tudo não é preciso ser iniciado em ECONOMIA, FINANÇAS e muito menos em CONTAS PÚBLICAS, para entender o quanto o nosso empobrecido Brasil sofre de uma DOENÇA GRAVÍSSIMA provocada por sistemáticos PROBLEMAS ORÇAMENTÁRIOS causados por crescimento -sem fim- das DESPESAS OBRIGATÓRIAS e DISCRICIONÁRIAS. Para agravar ainda mais este GRAVE ESTADO DOENTIO, nem mesmo o AUMENTO NOJENTO, ESCANDALOSO, INJUSTO E CORROSIVO DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA tem se mostrado capaz de promover o importante EQUILÍBRIO FISCAL.


ARMÍNIO FRAGA

A situação está tão séria e preocupante, que até os economistas que declaradamente votaram em Lula deram um legítimo -BASTA ATRASADO- e resolveram se manifestar. É o caso, por exemplo, do ex-presidente do BC, Armínio Fraga, e, mais recentemente, do ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nobrega. Vejam que Fraga, dando clara impressão de que nutre um mórbido sentimento de INVEJA de Paulo Guedes, propôs, como tábua de salvação das CONTAS PÚBLICAS, congelar o salário-mínimo por 6 anos. -A medida seria fundamental para melhorar as contas da Previdência Social, que pioram de forma assustadora. Mais: afirmou que as prioridades do GASTO PÚBLICO no Brasil estão “completamente erradas” e que a conta da Previdência Social, responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões dos brasileiros, está piorando “assustadoramente”. 

Fraga, dando clara impressão de que está perdido e sem fôlego, não mencionou a necessidade ÓBVIA de -DESINDEXAR, DESVINCULAR e DESOBRIGAR TODAS AS DESPESAS DE TODOS OS ENTES FEDERATIVOS-. Muito menos disse que se faz necessário PRIVATIZAR TODAS AS ESTATAIS. 


MAILSON DA NÓBREGA

Por sua vez, Maílson da Nóbrega, como se acordasse de um sonho profundo, afirmou -alto e bom tom- que o Brasil tem um -ENCONTRO MARCADO COM A CRISE ECONÔMICA- a qual, inevitavelmente, VAI CAIR NO COLO do presidente Lula ou VAI CAIR NO COLO do próximo presidente logo no início do futuro governo. Ou seja, a CRISE DIFICILMENTE vai passar dos 2 próximos anos”, arrematou o economista-bidu. 

MAIS: o agora desperto Nóbrega se deu conta de que o ARCABOUÇO FISCAL é -LETRA MORTA-. “Você só pode conter os gastos, para evitar que eles cresçam em termos reais, se um grupo de despesas não crescer mais do que a média. Como os gastos previdenciários, de saúde e de educação crescem a um ritmo superior ao das demais despesas, o gasto obrigatório vai ocupando espaço.


Pontocritico.com

Polícia Federal indicia o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por fraude em jogo

 

A PF analisou 3.989 conversas no WhatsApp de Bruno Henrique, sendo muitas delas vazias ou apagadas.  Foto: Gilvan de Souza/CRF

A Polícia Federal (PF) indiciou, na última segunda-feira (14), o atacante do Flamengo Bruno Henrique e mais dez pessoas por fraude em competição esportiva. Os investigadores encontraram no aparelho celular do irmão do atacante do Flamengo, trocas de mensagens que comprometem o jogador e o colocam diretamente ligado ao esquema de apostas. O atleta foi indiciado por estelionato e fraude em competição esportiva.

A PF analisou 3.989 conversas no WhatsApp de Bruno Henrique, sendo muitas delas vazias ou apagadas — o que, para os investigadores, pode indicar que o atacante deletou parte dos registros. No entanto, os agentes apreenderam o celular do irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior, e identificaram diálogos que mostram o envolvimento de Bruno Henrique no esquema para receber um cartão amarelo durante a partida contra o Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023.

Bruno e o irmão, Wander — também alvo da operação da PF em novembro do ano passado — trocaram mensagens em 29 de agosto, quando Wander questionou o irmão sobre ele estar pendurado no Brasileirão:

“O tio você está com 2 cartão no brasileiro?”

Em resposta, o atacante escreveu: “Sim”.

Wander segue: “Quando [o] pessoal mandar tomar o 3 liga nós hein kkkk”

Bruno Henrique responde: “Contra o Santos”.

Na sequência, Wander escreve: “Daqui quantas semanas?”

Bruno Henrique: “Olha aí no Google”

Wander: “29 de outubro”, “Será que você vai aguentar ficar até lá sem cartão kkkkkk”

Bruno Henrique: “Não vou reclamar”, “Só se eu entrar forte em alguém”

Wander então responde: “Boua já vou guardar o dinheiro investimento com sucesso”

Para a PF, as trocas de mensagens indicam que Bruno Henrique teria passado ao irmão informações antecipadas sobre o recebimento de cartão amarelo no confronto contra o Santos. Para os investigadores, um trecho chamou a atenção: o momento em que o atacante questiona o irmão se “aguentaria ficar até a data sem receber um cartão amarelo”.

O atacante citou que só receberia o cartão se “entrasse forte em alguém” e, diante da informação, Wander respondeu informando que iria “guardar dinheiro”, supostamente para realizar a aposta no confronto do Flamengo contra o Santos. Ele afirmou ainda que seria um “investimento com sucesso”.

Das 10 pessoas envolvidas no esquema de apostas a PF separou, de acordo com os respectivos vínculos, o grupo de apostadores em dois. O primeiro é composto por três apostadores, com vínculos familiares com Bruno Henrique:

* Wander Nunes Pinto Junior (Irmão) – Apostou R$ 380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67 (jogo contra o Santos).
* Ludymilla Araújo Lima (Cunhada) – Ludymilla realizou a aposta em duas plataformas. Na primeira apostou R$380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67. Na segunda casa de apostas colocou e R$500,00 e teve um retorno de e R$ 1.425,00 (jogo contra o Santos).
* Poliana Ester Nunes Cardoso (Prima) – Apostou R$ 380,86 e teve retorno de R$ 380,86 (jogo contra o Santos).

Já o segundo grupo é composto por seis apostadores entre si. Em 7 de outubro, investigadores encontraram outra troca de mensagens entre Bruno Henrique e o irmão, em que voltam a tratar sobre o recebimento de cartão amarelo no jogo contra o Santos.

Os diálogos mostram que o atacante enviou uma mensagem a Wander e o questiona, chamando-o de “Juninho”:

“O Juninho”,
“Vc consegui fazer transferir Pix no valor alto da sua conta?”

Wander responde:
“Consigo BH”,
“Qual valor?”

BH segue:
“10 conto”

Wander responde:
“Consigo”

As mensagens continuam até que Bruno Henrique informa:
“Vc não pode ser”,
“Temos nomes igual”

Na sequência, Wander pergunta:
“Vai da ruim?”,
“O que era?”

BH responde:
“Vai”,
“Negócio de aposta aqui”

Para a PF, o conteúdo sugere que o irmão de Bruno Henrique se interessou pelo suposto esquema.

Wander então informa que o atacante poderia mandar o dinheiro para a conta de uma terceira pessoa, que repassaria a ele. Mas BH responde que já estaria resolvendo isso, acrescentando que com o irmão “não daria”.

Outro ponto que chamou atenção dos investigadores foi uma mensagem de Wander questionando o irmão se ele poderia “tomar um amarelo hoje”. Os diálogos mostram que o atacante respondeu:

“Dá não, tenho 1 já”.

A partida em questão era entre Flamengo e Corinthians, disputada na Neo Química Arena, em São Paulo. Bruno Henrique, de fato, recebeu cartão amarelo na ocasião. Para a PF, isso demonstra que Wander recebia informações privilegiadas sobre quando o jogador tomaria cartões.

Bruno Herique se tornou alvo da PF após investigações apontarem que o jogador teria forçado um cartão amarelo no jogo contra o Santos, válido pelo Campeonato Brasileiro de 2023 para beneficiar apostadores. A investigação teve início após um levantamento feito pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 31 de julho de 2024.

A análise foi motivada por um alerta da International Betting Integrity Association (IBIA) sobre possíveis irregularidades na partida contra o Santos, realizada em 1º de novembro de 2023.

Os relatórios da CBF apresentados à PF, explicavam que algumas apostas atípicas foram feitas na Kaizen Gaming por usuários novos e antigos, muitas delas registradas em Belo Horizonte (MG), cidade natal de Bruno Henrique.

Apesar do jogador não ter antecedentes na manipulação de jogos, a CBF afirma que as apostas feitas pelos usuários, juntamente com o comportamento do jogador, que foi punido com dois cartões de advertência nesse jogo, um amarelo por falta contra um jogador do Santos e um cartão vermelho por ofender o árbitro da partida, causou estranhamento e gerou o alerta da IBIA.

As informações são do portal de notícias Metrópoles.

O Sul

Inter apresenta déficit de R$ 34,4 milhões em 2024

 Prejuízos causados pelas enchentes e alto custo do futebol impactaram as finanças e aumentaram a dívida do clube no passado

Enchentes e custos do futebol impactaram as finanças do Inter em 2024 | Foto: Mauro Schaefer


Os altos custos do futebol, aliados aos efeitos das enchentes, causaram estragos às finanças do Inter. Em 2024, o clube apresentou um déficit de R$ 34,4 milhões, mesmo após a venda de Gabriel Carvalho para o Al Qadisiyah, da Arábia Saudita, nos últimos dias do ano. Outro dado relevante é que, mais uma vez, a dívida aumentou. De acordo com o parecer do Conselho Fiscal (CF), ela passou de R$ 1,04 bilhão em 2023 para R$ 1,25 bilhão em 2024 (o montante inclui o passivo da reforma do Beira-Rio, que, na prática, não é de responsabilidade direta do clube).

Todas essas informações, além de outras, foram enviadas aos conselheiros nesta terça-feira, junto com a convocação para uma reunião do Conselho Deliberativo, que vai avaliar as contas de 2024 em 28 de abril. Segundo a gestão liderada pelo presidente Alessandro Barcellos, os números negativos são reflexo das enchentes, que ocasionaram prejuízos diretos e indiretos ao clube, exigindo a reconstrução do CT e a reforma do Beira-Rio. A gestão ressalta que o CD autorizou, no final do ano passado, um déficit de R$ 44,3 milhões. Ou seja, o resultado não foi tão ruim quanto o previsto.

O problema é que o déficit, o primeiro registrado desde 2021, quando começou a atual gestão, não foi ocasionado apenas pela redução das receitas, que atingiram R$ 621 milhões em 2024 — no ano anterior, foram R$ 654,6 milhões, impulsionadas pelo lançamento de R$ 219 milhões referentes à venda dos direitos de TV para a Liga Forte União, operação que acabou sendo revertida em parte no início deste ano. Por isso, 2023 terminou com superávit de R$ 168,8 milhões.

Os dirigentes estimam que os prejuízos das enchentes chegaram a R$ 90 milhões, considerando não apenas os custos com a reconstrução das estruturas (calculados em R$ 19 milhões), mas também a frustração de receitas com a estagnação do quadro social (R$ 25 milhões) e a saída prematura de competições (R$ 33 milhões). Uma parte dessas perdas foi amenizada pelo ressarcimento do seguro, que pagou R$ 8,9 milhões ao clube, além do auxílio de R$ 4 milhões da CBF.

Conforme o parecer do CF, a elevação dos custos operacionais, que saltaram de R$ 287,5 milhões em 2023 para R$ 404,4 milhões no ano passado, é consequência do “investimento no elenco profissional, refletindo em remuneração, direito de imagem e amortização, somados aos efeitos adversos dos eventos climáticos”. Apesar dos números negativos, o parecer do CF recomenda a aprovação das contas.

A gestão, procurada pela reportagem, afirmou por meio da assessoria que se manifestará sobre as contas na reunião do CD.

Correio do Povo

Salário mínimo em 2026 pode ser de R$ 1.630,00, estima projeto da LDO

 Aumento é de pouco mais de 7% em relação ao patamar atual, de R$ 1.518



O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026 estima que o salário mínimo será de R$ 1.630 em 2026, um aumento de pouco mais de 7% em relação ao patamar atual, de R$ 1.518. De acordo com o PLDO 2026, a previsão é de que o salário mínimo seja de R$ 1.724 em 2027, chegando a R$ 1.823 em 2028. Para 2029, a projeção é de R$ 1.925.

Desde 2023, o mínimo é reajustado por uma fórmula que prevê a correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado no período de 12 meses até novembro mais o crescimento do PIB de dois anos antes. Mas, no final de 2024, o governo aprovou uma nova regra que limita o crescimento além da inflação ao ritmo de expansão para despesas previsto pelo arcabouço fiscal, que é de 0,6% a 2,5%, e que valerá entre 2025 e 2030.

Neste ano, como o PIB de 2024 foi de 3,4%, o avanço do mínimo seguirá o limite do arcabouço neste ano, de 2,5%.

A grade de parâmetros macroeconômicos do PLDO ainda prevê uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2026 em 2,5%. O documento inclui a previsão de alta do PIB de 2,59% em 2027, de 2,56% em 2028 e de 2,59% em 2029.

A estimativa está acima das projeções de economistas segundo o Boletim Focus, coletado pelo Banco Central e divulgado nesta semana, que aponta alta de 1,61% na atividade econômica no ano que vem. O projeto estima uma inflação medida pelo IPCA de 3,5% em 2026, de 3,1% em 2027, 3% em 2028 e 3% em 2029. Já o INPC deve variar apresentar alta de 3,4% em 2026, de 3% em 2027, 3% em 2028 e 3% em 2029. A projeção Selic (taxa over) ficou em 12,56% no próximo ano, 10,09% em 2027; 8,27% em 2028 e 7,27% em 2029.

O PLDO de 2025 projeta um câmbio médio a R$ 5,97 no próximo ano; R$ 5,91 em 2027; R$ 5,90 em 2028 e R$ 5,90 em 2029. O projeto estima ainda um crescimento da massa salarial nominal de 7,54% no próximo ano, 7,03% em 2027; 6,43% em 2028 e 6,08% em 2029.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Inter projeta 30 mil torcedores no Beira-Rio contra o Palmeiras

 Público será afetado pelo horário da partida, que começa às 19h30min, e pelo acúmulo de jogos em Porto Alegre

Inter apresentou um déficit de R$ 34,4 milhões em 2024 | Foto: Pedro Piegas


Inter x Palmeiras, nesta quarta-feira, não terá estádio cheio. Pelo menos, essa é a previsão dos dirigentes colorados, que projetam a presença de cerca de 30 mil torcedores na partida marcada para esta quarta-feira, a partir das 19h30min.

O horário complicado, que dificulta a chegada ao Beira-Rio, assim como o acúmulo de partidas no estádio, são apontados como fatores que afastam o público. Por outro lado, o time colorado contará com retornos importantes, como Alan Patrick e Fernando.

De qualquer forma, a partida, apesar de valer apenas pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, é considerada decisiva. Afinal, o Inter enfrentará um rival direto pelas primeiras posições na tabela e um candidato real ao título.

Correio do Povo

Canva Create 2025: Agora Crie Sites com Múltiplas Páginas! | Guia Completo

 



Novidade Canva Create 2025 - Sites com Múltiplas Páginas no Canva!

Vídeo de Darlan Evandro

Fonte: https://youtu.be/LRz1fO_naz4?si=mubOXWwawgUIMKFp

Ex-primeira-dama do Peru se refugia na embaixada do Brasil após ser condenada à prisão em caso envolvendo a Odebrecht

 

Nadine Heredia e o marido foram condenados à 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro. (Foto: Reprodução)

A mulher do ex-presidente do Peru Ollanta Humala, Nadine Heredia, pediu asilo na Embaixada do Brasil em Lima nessa terça-feira (15). Ela e o marido foram condenados à 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro em um caso envolvendo a construtora brasileira Odebrecht (atual Novonor) e o governo do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Peru, Nadine entrou na sede da Embaixada do Brasil pela manhã, antes da divulgação da sentença.

Em comunicado oficial, a Chancelaria do Peru informou que Nadine solicitou asilo “em conformidade com o estabelecido na Convenção sobre Asilo Diplomático de 1954, da qual o Peru e o Brasil são signatários”.

O governo peruano acrescentou que os dois países estão em contato permanente sobre a situação. O Itamaraty confirmou que a ex-primeira-dama está na embaixada brasileira.

A Justiça peruana condenou Humala e Nadine por lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações, o ex-presidente recebeu US$ 3 milhões da Odebrecht e outros US$ 200 mil de Chávez para financiar suas campanhas presidenciais de 2006 e 2011.

Humala foi eleito presidente em 2011 e permaneceu no cargo até 2016. Ele e a mulher chegaram a ser presos em 2017, no âmbito das investigações. Naquele ano, o ex-diretor da Odebrecht no Peru afirmou que a empresa fez doações a Humala a pedido do PT.

Nadine foi acusada de participar ativamente das atividades do Partido Nacionalista Peruano, fundado por Humala. Segundo os promotores, ela atuou na arrecadação de fundos e também em ações de governo. Ela nega ter recebido valores ilícitos.

O irmão dela e cunhado de Humala, Ilán Heredia, também foi condenado a 12 anos de prisão no mesmo processo.

Ao fim do julgamento, realizado na Corte Superior Nacional, Humala foi detido pela polícia e levado diretamente à prisão. Uma ordem de prisão também foi expedida contra Nadine, que não compareceu à audiência.

Além da pena de prisão, Humala terá de pagar uma multa de 10 milhões de soles (cerca de R$ 15,7 milhões).

A defesa do ex-presidente disse que vai recorrer da decisão, classificou a sentença como “excessiva” e afirmou que os promotores não conseguiram provar a origem ilegal do dinheiro.

O caso

Humala foi o primeiro ex-presidente peruano a ser julgado no escândalo de corrupção da Odebrecht, que envolveu também outros três ex-mandatários do país:

– Alan García se suicidou em 2019, quando a polícia chegou a sua casa para prendê-lo.

– Alejandro Toledo foi condenado a 20 anos de prisão por receber propinas em troca de contratos com o governo.

– Pedro Pablo Kuczynski está em prisão domiciliar enquanto aguarda a conclusão das investigações.

Humala venceu a eleição de 2011 ao derrotar Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori. Keiko também chegou a ser presa por mais de um ano em um processo ligado à Odebrecht, posteriormente anulado pela Justiça.

Em entrevista à agência EFE em fevereiro deste ano, Humala negou ter recebido propina da construtora e sugeriu que o dinheiro poderia ter sido desviado pelo ex-diretor da empresa no Peru, Jorge Barata.

“Se essa tese de que, efetivamente, Marcelo [Odebrecht] teria arranjado para que Barata [enviasse dinheiro para sua campanha], o que eu acho, primeiro, [é que] não acredito que isso tenha acontecido, mas, se aconteceu, Barata roubou o dinheiro”, disse.

O Sul

Feriado de Páscoa deve movimentar mais de 1 milhão de veículos nas rodovias gaúchas

 

Saída do feriado nesta quinta-feira (17) deve registrar mais de 285 mil motoristas em circulação  Foto: Divulgação

De forma a auxiliar os motoristas a programarem suas viagens durante o período do feriado de Páscoa, a CCR ViaSul divulgou nessa terça-feira (15) a previsão de fluxo em suas rodovias durante os dias 17 a 22, de quinta a terça-feira. Conforme o levantamento da empresa, cerca de 1,1 milhão de condutores deverão utilizar alguma das quatro rodovias sob sua administração (BR-101, 386, 448 e Freeway).

Pela Freeway são esperados pouco mais de 310 mil veículos, dos quais 160 mil seguirão em direção ao norte gaúcho enquanto outros 151 mil em direção à região metropolitana.

Para a saída do feriado, na quinta (17), estão previstos cerca de 55 mil motoristas sentido ao litoral, com outros 42 mil esperados para a sexta (18). Para o retorno, o dia mais intenso deverá ser na segunda (21), com estimativa de quase 51 mil condutores na rodovia. Por outro lado, na terça (22), redução acentuada no fluxo, com média de 19 mil veículos.

Feriado característico das famílias

Tradicionalmente, o feriado de Páscoa é um dos que costuma levar mais motoristas para a BR-386 e a previsão da CCR ViaSul confirma esse dado. De acordo com a Concessionária, a rodovia deverá receber quase 170 mil motoristas durante os seis dias e operação.

Destes, 86 mil seguirão sentido ao interior do Estado, com fluxo mais intenso previsto para a quinta (17), quando são esperados mais de 22 mil carros. No sentido oposto são previstos outros 82 mil condutores, sendo também a quinta o dia com maior circulação de veículos, cerca de 21 mil.

Melhores horários – quando a possível, a Concessionária reforça aos motoristas para que programem sua viagem de maneira a trafegar nos horários de fluxo mais calmo. Assim, a orientação da empresa é de que motoristas utilizem a rodovia antes das 15h na quinta (17) e após as 14h na sexta (18).

Para o retorno, no dia 21 (segunda), orientação é trafegar antes do meio-dia. No dia 22 (terça), melhor horário deve ser após as 12h.

Liberação do acostamento da Freeway

Está mantida a previsão de não liberação do acostamento, mesmo durante os períodos de fluxo mais intenso. A medida, que visa promover a segurança dos motoristas e profissionais que trabalham no atendimento a ocorrências na rodovia.

A CCR ViaSul salienta que trafegar pelo acostamento quando o mesmo não estiver liberado é infração gravíssima do Código de Trânsito Brasileiro, gerando 7 pontos na CNH e multa de R$ 880,41.

O Sul