Crise no Rio Grande do Sul: Haddad e Leite discutem renegociação da dívida

 Desastre climático do Estado acelerou negociações e nova visita de Lula é esperada


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o governador Eduardo Leite (PSDB), se reúnem, nesta segunda-feira, para discutir a renegociação da dívida do Estado com a União. As articulações já estavam em andamento, mas a urgência se impôs em função da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul.

Segundo o ministro da secretaria especial de Comunicação, Paulo Pimenta, a intenção inicial era de que a conversa ocorresse presencialmente, mas em função da situação, o encontro será virtual.

Novo anúncio e outra vinda

O ministro Paulo Pimenta adiantou ainda que o presidente Lula fará um novo anúncio de medidas visando o auxílio ao Rio Grande do Sul, nesta terça-feira. Segundo Pimenta, uma nova vinda de Lula ao Estado também está sendo organizada. Será a terceira desde o início da catástrofe ambiental.


Correio do Povo

Chegada do frio deve elevar o risco de hipotermia nas zonas de enchente do RS

 Previsão é de que as temperaturas comecem a baixar na segunda-feira. Na madrugada de quinta-feira, pode fazer até 5°C na Região Metropolitana



A chegada de uma massa de ar frio de forte intensidade no Estado deve derrubar a temperatura na casa dos 5°C nas regiões mais afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Como consequência, a temperatura das águas também deve baixar bastante, criando mais um obstáculo nos resgates às vítimas e nos trabalhos de reconstrução do RS, que é o risco de hipotermia para quem estiver exposto e sem proteção.

De acordo com a Metsul, o ar frio de maior intensidade começa a chegar nesta segunda-feira, marcando o fim de um outono com marcas acima da média para o período. A tendência é que os termômetros registrem marcas bastante baixas nas próximas duas ou três semanas. Na Grande Porto Alegre, por exemplo, pode fazer entre 5°C a 7°C na madrugada de quinta-feira. Na segunda metade do mês, novas frentes frias devem se repetir.

Com tais condições, cresce muito o risco de hipotermia, quando a temperatura do corpo fica abaixo dos 35°C, geralmente em função da exposição ao frio intenso. Além das equipes que trabalham nos resgates ou em funções que não prescindem da entrada na água, a Metsul alerta também sobre o risco para as vítimas das cheias alojadas em abrigos ou alojamentos temporários. Neste contexto, torna-se ainda mais necessária a doação de cobertores e agasalhos para minimizar os problemas.

Correio do Povo

OUTRA COISA - 11/05/2024

 




Conab pode importar até 1 milhão de toneladas de arroz, mas entidades garantem abastecimento

 Medida provisória do governo federal auoriza compras para recompor estoques públicos


O governo federal autorizou a importação, em caráter excepcional, de até 1 milhão de toneladas de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O objetivo é recompor os estoques públicos para o enfrentamento das consequências sociais e econômicas decorrentes dos eventos climáticos extremos ocorridos no Rio Grande do Sul. Entidades do setor orizícola do Rio Grande do Sul emitiram nota afirmando que “inexiste risco de desabastecimento de arroz ao mercado consumidor”.

A ação do governo federal foi tomada por meio da Medida Provisória (MP) Nº 1.217. De acordo com o documento, a compra de arroz por meio de leilões públicos, a preço de mercado, é válida para 2024. Os estoques serão destinados, preferencialmente, à venda para pequenos varejistas das regiões metropolitanas.

"Além de não deixar faltar arroz no país, com esta medida, vamos garantir que o preço não suba em função da especulação de alguém que queira se aproveitar da situação que vive o Rio Grande do Sul", afirmou o presidente da Conab, Edegar Pretto. O Rio Grande do Sul responde por 70% da produção nacional de arroz . "Não vamos trazer tudo de uma vez só para não competir com a nossa produção local. Temos que proteger nossos agricultores, mas estamos com muita atenção para que os preços não fiquem altos para os consumidores", completou.

Em ato conjunto, os ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Fazenda (MF) definirão, mediante proposta da Conab, a quantidade de arroz a ser adquirida, os limites e as condições da venda do produto, incluída a possibilidade de deságio. Também foi autorizada a inclusão, nos leilões, dos custos relativos ao preço da sacaria e da remoção do produto para as localidades de entrega definidas pela Conab.

Nota à Sociedade Brasileira

Em nota dvulgada nesta sexta-feira, a Federação das Associação de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz), a Federação das Cooperativas de Arroz do Rio Grande do Sul (Fearroz), o Sindicato das Indústrias de Arroz de Pelotas (Sindapel) e o Sindicato das Indústrias do Arroz do Estado do Rio Grande do Sul (Sindarroz) informaram que “inexiste risco de desabastecimento de arroz ao mercado consumidor”. A entidade afirma que, diante da situação decorrente das cheias, “é natural que haja apreensão com relação às condições de abastecimento do arroz no Brasil”, mas ressalta que, conforme dados oficiais, 84% da área cultivada foi colhida antes do início das chuvas. As entidades projetam que a safra 2023/2024 chegue a 7,15 milhões de toneladas, redução de 1,24% em relação ao volume da safra anterior.

“Assim, percebe-se que a possível diminuição da disponibilidade de arroz em razão das perdas de produtores afetados pelas enchentes que assolam o Estado será, inevitavelmente, compensada pelo incremento da importação e perda de competitividade do arroz brasileiro no mercado externo”, informou.

O comunicado diz que as dificuldades de escoamento da produção serão brevemente superadas pelo empenho de todo o país e da natural reorganização das cadeias produtivas. “Reforçamos, desse modo, o entendimento de que a catástrofe climática que assola o Rio Grande do Sul não impõe qualquer ameaça ao abastecimento de arroz à população brasileira, de modo que seguiremos (produtores rurais, cooperativas e indústrias) comprometidos com a missão de garantir a segurança alimentar do Brasil”, finalizou.


Correeio do Povo

Brigada Militar reforça segurança nos abrigos

 Corporação também reforçou policiamento no Litoral Norte, que se tornou refúgio de desabrigados



A Brigada Militar tem direcionado seus esforços a todas as frentes de segurança. Além do policiamento ostensivo e repressivo embarcado, a corporação está reforçando o efetivo nos abrigos que acolhem as vítimas das enchentes.

A BM vai somar ao efetivo que já está atuando no Estado, os policiais militares que foram designados pelo Programa Mais Efetivo. Estes policiais serão empregados a partir de segunda-feira, na segurança dos abrigos espalhados pelo Estado.

A ações seguem, ininterruptamente, por meio de patrulhamento e operações ostensivas e repressivas nos municípios mais fragilizados pelos eventos climáticos com o objetivo de reprimir qualquer tipo de crime.

O Rio Grande do Sul está somando, ainda, a Força Nacional de Segurança Pública ao apoio das polícias e bombeiros militares e civis de estados como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e demais forças de segurança estaduais. Houve ainda reforço do policiamento no Litoral Norte, onde muitos atingidos pelas cheias buscaram abrigo.

Correio do Povo

Morre o ator gaúcho Paulo César Pereio, aos 83 anos

 Ator estava em tratamento de uma doença hepática e foi levado ao hospital, no Rio, durante a madrugada em estado grave


O ator Paulo César Pereio morreu na tarde deste domingo, 12 de maio, no Rio de Janeiro. Ele tinha 83 anos. A informação foi confirmada pelo Hospital Casa São Bernardo, onde ele estava internado. O ator estava em tratamento de uma doença hepática e foi levado ao hospital durante a madrugada em estado grave.

Paulo César Pereio nasceu em Alegrete, no Rio Grande do Sul, em 19 de outubro de 1940. Tem trabalhos marcantes na TV, teatro e no cinema, onde atuou em mais de 60 filmes.

O nome civil de Paulo César Pereio é Paulo César de Campos Velho. O nome Pereio vem de um apelido de infância. Diz ele:” Desde pequeno sempre andei de um modo diferente dos demais, como se jogasse o corpo pra frente. Então começaram a me chamar de “Nego véio” e então a minha irmã Rosa (Campos Velho, atriz e ex-diretora do Teatro de Arena de Porto Alegre) que era mais nova e não falava direito, começou a dizer: “Vevéio”, “Pereio”….E aí ficou Pereio.”

Pereio foi para Porto Alegre aos 12 anos de idade. Seu pai era militar e sua mãe trabalhava na Assembléia Legislativa do Estado. Ao lado de atores importantes, como Paulo José e Lilian Lemmertz, Pereio fez parte do ” Teatro de Equipe”, de 1958 a 1962, em Porto Alegre.

Seu início profissional, porém, foi em cinema. Paulo César participou de 100 filmes. O primeiro foi : ” Os Fuzis”, em 1964 e o último (até hoje- 2011) foi” Nossa Vida Não Cabe Num Opala”, em 2008.

Dentre essa centena de filmes, fez papeis de todos os tipos. Fez cinema novo, cinema marginal, pornochanchada, mas sempre procurando dar seu toque pessoal, em que há ironia, irreverência, espírito anárquico e deboche.

Citemos alguns: ” Terra Em Transe”, “Os Marginais”, ” O Bravo Guerreiro”, ” Sagrada Família”, ” Bang Bang”, ” O Capitão Bandeira Contra o Doutor Moura Brasil”, ” Os Inconfidentes”, ” Vai Trabalhar Vagabundo”,” Sagarana, o Duelo”,” A Estrela Sobe”,” As Aventuras Amorosas de um Padeiro”, ” A Queda”, ” Rio Babilônia”, ” Banana Split”, ” Gordos e Magros”, ” Bar Esperança”, “Vagas Para Moças de Fino Trato”,” Assim Era a Pornochanchada”, ” Tudo Bem”,” Eu Te Amo”, ” Noite”, “Um Filme 100% Brasileiro”, ” Dias Melhores Virão”, ” Navalha na Carne”, ” Árido Movie”, ” Harmada” , “Pereio, Eu Te Odeio”, ” Gatão de Meia Idade”, ” Noel” e inúmeros outros.

Pereio também fez bastante televisão. Começou na TV Tupi de São Paulo , em 1970, quando esteve na novela: “Simplesmente Maria”. No mesmo ano e na mesma emissora fez: ” Gordinha” e a seguir: ” Tempo de Viver”. Em 1975, o ator passou para a Rede Globo e fez: “Gabriela”. A seguir, por muitos anos, fez novelas apenas nessa emissora.

Em 84, entrou em: ” Partido Alto”. Em 85: ” Roque Santeiro”, Em 86, entrou na minissérie: ” Anos Dourados”. Em 87, fez a novela: ” Mandala”. Em 89: ” O Salvador da Pátria”. Em 94: ” A Viagem”. Em 2001, fez a minissérie: ” A Presença de Anita”. Em 2005, a novela: ” A Lua Me Disse” e ” Um Menino Muito Maluquinho”. Em 2007, fez a minissérie: ” Amazônia, de Galvez a Chico Mendes” e o seriado: ” Carga Pesada”, Em 2007, a novela: ” Duas Caras” e em 2011, fez o narrador de ” Amor Em Quatro Atos”.

Em 1975, Pereio ganhou o Kikito, de Melhor Ator Coadjuvante, pelo filme: ” As Aventuras Amorosas de um Padeiro”. Em 78, ganhou Melhor Ator Coadjuvante , no Festival de Gramado, por “Chuvas de Verão”.Em 1985, ganhou o Kikito como Melhor Ator, no filme: ” Noite”. E em 2003, os prêmios Saruê e o troféu Candango, por sua atuação em “Harmada”.

Pereio foi casado três vezes. A primeira foi com a atriz Nélia Tavares, e eles tiveram Lara. Depois com a atriz Cissa Guimarães, e eles foram pais de dois filhos: Tomás e João. Finalmente com Suzana César de Andrade, quando nasceu Gabriel. Ele criou, em 2008, uma campanha, visando a demolição do Cristo Redentor, do Rio de Janeiro, que segundo ele,” é uma interferência indevida na paisagem carioca. O morro é lindo. O Cristo atrapalha tudo”.


Correio do Povo

Jovem reencontra a mãe e irmãos após resgate em enchente em Porto Alegre

 Isaías conseguiu rever a mãe neste Dia das Mães, depois de quase 9 dias sem notícias da família


Neste Dia das Mães, um encontro especial emocionou voluntários e abrigados de um dos 162 abrigos temporários da Capital. Isaías Brito de Lima, de 21 anos, estava há 9 dias sem notícias da família após ter sido resgatado da enchente que tomou a casa onde ele morava, no bairro Humaitá, em Porto Alegre. Isaías, a mãe, o padrasto e os irmãos de 5, 6 e 12 anos pediram socorro no telhado de casa até serem encontrados pelos bombeiros militares. No resgate, porém, eles foram separados. Isaías foi encaminhado para o abrigo temporário na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), na zona sul da Capital, e o restante da família foi levado para um abrigo no CTG Chaleira Preta, em Gravataí.

O jovem chegou no abrigo da AABB no final de semana do dia 4. Desde aquele momento, ficou sem comunicação com a família. Foi então que ele pediu ajuda para a delegada da Polícia Civil, Alice Fernandes, que estava realizando uma visita no abrigo. Segundo Fernandes, a Polícia Civil tem realizado rondas em todos os abrigos para averiguar a situação dos abrigados e tem atendido casos como esse. De acordo com o site da Defesa Civil, já foram 13 reencontros proporcionados pela Polícia Civil até o momento.

“Fiquei agarrada em uma enxada, chorando e pedindo para Deus que não me levasse porque eu tenho meus filhos, tenho filhos pequenos ainda. Tenho o Isaías que mora comigo e meu esposo que depende de mim. Fiquei a noite toda de sábado para domingo na água segurando uma enxada, mas isso me ajudou”, contou Ângela Catarina, 50 anos, sobre os momentos antes do resgate.

O marido de Ângela tem um problema de saúde que afeta as pernas e depende de muletas, o que agravou a preocupação durante o resgate.

O reencontro entre Isaías e a mãe, neste Dia das Mães, foi possível graças a uma pesquisa feita pelos agentes do setor de inteligência do Departamento Estadual de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV), da Polícia Civil, com base nas listas enviadas pelos abrigos. Assim, o sistema da Polícia Civil constatou que um jovem de 21 anos estava em um abrigo na cidade de Porto Alegre, enquanto o restante da família estavam abrigados na cidade de Gravataí.

A família perdeu todos os pertences na enchente. O estabelecimento comercial da mãe e do padrasto, situado no mesmo bairro, também foi completamente alagado. Agora, Ângela Catarina e toda a família vão deixar o abrigo temporário. Eles serão acolhidos na casa do genro, Paulo Antônio Vargas dos Santos, que é representante comercial de calçados e reside no bairro Belém Velho.

Santos relatou que fez uma campanha de arrecadação de roupas para a família de Ângela, com a ajuda de diversos familiares. Segundo o representante comercial, ele mesmo tratou de comprar um colchão e arrecadou doações de roupa de cama e peças de roupas para abrigar as crianças e o casal na casa dele.
“Eu sou forte, tenho que cuidar dos meus filhos. Sempre consegui me levantar e vou conseguir de novo”, relatou Ângela Catarina, que já trabalhou vendendo bala nas ruas para sustentar os filhos e havia construído sua casa e o bar com esforço nos últimos 6 anos.

O abrigo da AABB foi aberto no dia 4 de maio e atualmente tem 91 abrigados, sendo 37 mulheres e 17 crianças, a maioria resgatados do bairro Humaitá. O abrigo temporário foi criado pelo clube privado e possui apoio de voluntários da associação, funcionários e pessoas da comunidade.

No momento, o abrigo está distribuindo excedentes de doações, portanto não há falta de donativos. A AABB também recebe voluntários ou não voluntários da área da saúde, incluindo enfermeiros e psicólogos. “Existe uma equipe de saúde completa de voluntários, médicos, pediatras, psiquiatra, dentista, fisioterapeuta, assistente social, psicóloga, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionista”, afirmou uma das coordenadoras do abrigo.




Correio do Povo

Igreja Universal entrega carreta de doações em Porto Alegre para vítimas das chuvas no RS

 A campanha SOS Rio Grande do Sul já distribuiu 24 toneladas de alimentos, 125 mil garrafas de água, 8 mil cobertores, 75 mil peças de roupas, além de marmitas, lanches e kits de higiene


A campanha da Igreja Universal, SOS Chuvas do Rio Grande do Sul, continua sua ação de solidariedade às vítimas das chuvas no estado. Na última sexta-feira (10), uma carreta carregada com alimentos e roupas chegou a Porto Alegre, fruto dos esforços dos 18 mil voluntários que participam da iniciativa em todo o território gaúcho.

As doações estão sendo distribuídas nas áreas mais afetadas pelas chuvas, levando água, comida e vestuário para aqueles que mais necessitam. A mobilização dos voluntários tem sido fundamental, como demonstrado quando, logo após a chegada da carreta, muitas pessoas se organizaram para descarregar e distribuir os itens doados, mostrando a força da solidariedade.

Desde o início da campanha, os voluntários já conseguiram distribuir mais de 24 toneladas de alimentos, 125 mil garrafas de água, 8 mil cobertores, 75 mil peças de roupas, além de marmitas, lanches e kits de higiene. Essa ajuda tem sido crucial para as famílias que enfrentam a maior tragédia climática da região sul do Brasil.

Quem desejar contribuir com a campanha pode fazer doações de qualquer valor através da chave Pix unisocialesocial@universal.org. O valor arrecadado será utilizado para adquirir alimentos, cobertores e suprimentos para as famílias desabrigadas.

Além disso, o governo do estado do Rio Grande do Sul está recebendo doações através da chave Pix CNPJ 92.958.800/0001-38. Todas as doações serão direcionadas para o apoio humanitário às comunidades afetadas pelas enchentes. Um comitê será criado para gerir a conta que está recebendo as doações.


Correio do Povo

Imagens mostram Centro de Porto Alegre na manhã desta segunda-feira (13/5)

 



Vídeo do portal Metrópoles

Fonte: https://www.youtube.com/shorts/5Xn22PtGJ6s

Palmeiras não apoia paralisação do Brasileirão por enchentes no RS

 Dirigente Anderson Barros disse que tragédia só poderá ser superada com trabalho


O dirigente Anderson Barros, do Palmeiras, se posicionou contra a paralisação do Brasileirão por conta da tragédia das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.

"Será que a melhor forma será paralisar o futebol?", indagou Barros, diretor de futebol do Palmeiras, em Barueri, depois da derrota da equipe para o Athletico-PR pelo Campeonato Brasileiro, nesse domingo.

De acordo com Barros, essa tragédia do Rio Grande do Sul só poderá ser superada com trabalho. "Não se deve parar o futebol brasileiro, mas encontrar soluções, para suprir, abraçar todos nossos companheiros do Rio Grande do Sul", completou o dirigente palmeirense.

Abel Ferreira também foi questionado sobre o assunto. No entanto, o comandante preferiu não bater de frente com a direção "Minha opinião é a opinião do clube", afirmou o técnico Abel Ferreira sobre parar ou não o Campeonato Brasileiro.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo