Juros do financiamento da casa própria ficam abaixo dos 10%

 por Ana Paula Branco

Bancos estimam manter taxa mesmo com possível nova alta da Selic neste mês SÃO PAULO

Apesar da disparada da Selic dos 2% no início de 2021 para os atuais 13,75% ao ano, os maiores bancos do país planejam manter a taxa do crédito imobiliário em torno de 10%, mesmo com previsão de nova alta da taxa básica de juros da economia neste mês.

"Os bancos sabem que está defasado agora, mas que a Selic vai voltar a cair novamente", afirma Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor-executivo da Anefac (associação nacional dos executivos de finanças).

 

"Como são linhas de crédito de financiamento de longo prazo, tem uma influência menor da Selic. E os bancos já subiram as taxas de juros lá atrás. Quando a Selic estava em 2%, o crédito habitacional estava com taxa de 7%", diz Oliveira.

Nas linhas de crédito que acompanham a rentabilidade da poupança, a taxa de juros anual é menor. Isso acontece porque toda vez que a Selic passa de 8,5% ao ano, a poupança rende um valor fixo de 6,17% ao ano. Portanto, a taxa de juros será de 6,17% mais o valor fixo definido pelo banco mais a TR.

No primeiro semestre deste ano, o volume de crédito concedido para o financiamento imobiliário caiu 6% em comparação com o mesmo período do ano passado, mas segue acima do total liberado durante todo 2019. A queda foi puxada pelo financiamento via poupança, segundo a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

 A Abecip projeta que 2022 será o segundo melhor ano da história do setor, ficando atrás somente de 2021.

AS TAXAS COBRADAS PELOS BANCOS

O Itaú oferece o crédito imobiliário com taxa de juros pré-fixada a partir de 9,5% ao ano do início ao fim do contrato, com atualização do saldo devedor pela TR, atualmente próxima de zero.

Na linha de crédito pela poupança, o Itaú cobra juros a partir de 3,45% ao ano mais rendimento da poupança.

O Santander afirma que suas taxas de financiamento imobiliário são a partir de 9,49% ao ano mais a TR.

O Bradesco afirma que fez o último reajuste nas taxas do crédito imobiliário em setembro do ano passado, aumentando na modalidade tradicional de 9% ao ano mais a TR para 9,5% ao ano mais a TR.

No financiamento orientado pela poupança o banco manteve a taxa de juros pelo rendimento da caderneta mais 2,99% ao ano.

As taxas de financiamento imobiliário do Inter hoje partem de 9,5% mais a TR.

As atuais taxas de crédito imobiliário do Banco do Brasil partem de 9,39% ao ano mais a TR e variam conforme perfil do cliente, prazo do financiamento e relacionamento com a instituição.

O último reajuste ocorreu em julho, e as taxas anteriores eram a partir de 9,01% ao ano mais a TR. Não há previsão de novos reajustes.

Fonte: Folha Online - 07/09/2022 e SOS Consumidor

79% das famílias brasileiras estão endividadas, aponta CNC

 


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Patamar é recorde e considerado o pior desde o início da série, em 2010; número de inadimplentes, que não conseguem pagar as dívidas, também cresceu

O número de brasileiros endividados atingiu novo recorde em agosto de 2022, atingindo o seu pior patamar desde 2010, ao passar de 78% para 79% do total de famílias no país. Há um ano, a taxa era de 72,9%. Desses, os inadimplentes, aqueles que tem contas em atraso e não conseguem pagar, se endividando ainda mais, subiram de 29% para 29,6%. No ano passado, o número era de 25,6%.  

Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Segundo a CNC, em agosto, 19,4% das famílias endividadas recorreram a carnês, cartões de lojas do varejo. Um aumento esperado de 0,5% em comparação com julho. De acordo com os especialistas do mercado financeiro, o Auxílio Brasil ajudou o brasileiro, mas não aliviou as contas das famílias mais pobres do país. E a incerteza da continuidade do benefício para 2023 gera preocupação para as famílias das classes C, D e E.  

Grande parte do orçamento do brasileiro está sendo desviado para a compra de alimentos. Segundo os dados do IPCA-15, alimentos comprados em supermercado para o consumo do domicílio acumularam um aumento de 17,37% nos 12 meses encerrados em agosto. Em meio a juros altos e linha de crédito escassa, os carnês e cartões de loja crescem como opção, mas requerem muita atenção do consumidor.  

Os Procons fazem um alerta para tomar bastante cuidado com a famosa venda casada e também os juros escondidos nas parcelas. 

Fonte: Jovem Pan - 07/09/2022 e SOS Consumidor

Golpe do falso download rouba senhas na internet

 por Cristiane Gercina

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Criminosos invadem páginas no Facebook e oferecem arquivos gratuitos; usuário que baixa tem dados roubados 

SÃO PAULO

Cibercriminosos estão aplicando um novo golpe na internet, dessa vez envolvendo páginas de empresas no Facebook.

O golpe do falso download é uma forma de ter acesso a senhas de usuários que baixam e executam programas e jogos oferecidos de forma gratuita.

 

A fraude foi identificada por pesquisadores do laboratório de ameaças da empresa Avast, especializada em segurança e privacidade digital.

De acordo com os pesquisadores, páginas de empresas em todo o mundo estão sendo invadidas para que seja instalado um malware (programa malicioso) capaz de roubar senhas. 

O golpe funciona da seguinte forma: criminosos compram um malware na parte obscura da internet (dark web) por valores que variam entre US$ 100 e US$ 150 (de R$ 524 a R$ 786). Conseguem, de alguma forma, invadir a página de empresas e passam a oferecer o download de programas e jogos que estejam em alta.

Chamado de readline stealer, ele funciona como um ladrão de senhas e também é capaz de colocar outros malwares no computador ou no celular do usuário que instala e executa o falso programa.

Ao descobrir as senhas dos usuários, os criminosos podem invadir contas em redes sociais, fazer compras em sites ou, até mesmo, sacar e transferir dinheiro por meio do uso do internet banking, entre outros golpes. 

Segundo Vojtch Boek, pesquisador que descobriu a fraude, os links na postagem direcionam o usuário para um arquivo em um site de armazenamento e compartilhamento. Para se infectar, é preciso baixar o arquivo, extrair o conteúdo e executar o arquivo.

Pagina da empresa Viu Internet no Facebook foi atacada por cibercriminosos - Reprodução

O golpe veio à tona após Bo?ek desconfiar de um post patrocinado que apareceu em seu feed do Facebook oferecendo download do Adobe Acrobat Reader de forma gratuita. "Fiquei imediatamente desconfiado, pois o link mostrado na prévia do post era mediafire.com, não adobe.com", diz.

O post patrocinado se apresentava como uma página da empresa brasileira Viu Internet, que oferece serviços de internet banda larga no litoral do Rio Grande do Sul há 15 anos, e estava sendo distribuído porque sua página na internet havia sido invadida.

VEJA DICAS PARA SE PROTEGER DE FRAUDES NA INTERNET 

  1. Desconfie de ofertas boas demais para ser verdade

    Ofertas de downloads grátis devem fazer o usuário ligar o alerta, pois é dessa forma que os criminosos tentam atrair as pessoas para roubar seus dados

  2. Confira o conteúdo da página

    As postagens que oferecem acessos gratuitos não têm a ver com o conteúdo das páginas; fuja delas

  3. Só faça downloads em sites confiáveis

    Se estiver interessado em baixar um jogo ou programa, baixe-o de fonte confiável, diretamente do fabricante, ou de um serviço de distribuição confiável

  4. Denuncie fraudes

    Se verificar um golpe ou suspeitar de uma postagem, denuncie na própria rede social

  5. Tenha um bom antivírus

    O aplicativo de segurança ou antivírus atua como uma rede de proteção

  6. Use senhas fortes

    As senhas devem ter entre 15 e 20 caracteres e incluir uma mistura de letras maiúsculas e minúsculas, além de como caracteres especiais

  7. Use autenticação de dois fatores

    A autenticação de dois fatores exige que os usuários insiram um segundo código, além de nome e senha. Em geral, esse código é enviado a um número de celular ou email associado à conta, mas também pode ser gerado por meio de aplicativo

O caso fez com que a empresa se posicionasse em seu site, informando aos clientes sobre a invasão e orientando os consumidores a buscarem informações e fecharem negócios por meio de outros canais.

Além da Viu Internet, também foram localizadas invasões das páginas de empresas no México, Eslováquia e Filipinas. No México, trata-se de uma loja de artigos esportivos cuja página tem 114 mil seguidores. Na Eslováquia, um site de turismo com 2.000 seguidores foi invadido e, nas Filipinas, a ação foi feita em uma loja de reparos de computadores com 700 seguidores.

Procurada, a Viu Internet não se posicionou sobre o ataque de cibercriminosos a seu site. O Facebook afirmou, em nota, que investe em recursos para barrar fraudes.

"Investimos em recursos para barrar o acesso de hackers a contas de terceiros e em ferramentas e processos para a recuperação de contas, assim como em campanhas educativas. Manter as pessoas que usam nossas plataformas seguras é uma das nossas prioridades", diz o texto.

  COMO OS CRIMINOSOS INVADEM AS CONTAS DAS EMPRESAS?

Segundo Boek, as contas de empresas no Facebook são invadidas após os criminosos conseguirem, de alguma forma, login e senha, usando técnicas para induzir os administradores a passarem as informações.

"Outra maneira por meio da qual os cibercriminosos também podem obter acesso a uma conta é usando credenciais de login que encontram na darknet", afirma.

O pesquisador afirma que é difícil localizar os criminosos, porque o malware ladrão de senhas está disponível para compra na dark web por valores considerados baixos, o que dificulta a identificação de quem está por trás dos ataques.

Fonte: Folha Online - 07/09/2022 e SOS Consumidor

Lavadora de Roupas Brastemp 14Kg Cesto Inox - 12 Programas de Lavagem Branca BWK14AB

 


A lavadora de roupas Brastemp BWK14AB 14kg chegou pra você que gosta de praticidade no dia a dia. Ela tem design moderno e exclusivo, e alta performance de ciclo tira-manchas Advanced, remove mais de 40 tipos de manchas, desde as mais frequentes até as mais difíceis, como gordura e canetinha, sem danificar os tecidos. Ela possui o ciclo Antibolinhas, recurso que evita o desgaste do tecido e mantém suas roupas com aparência nova. Ainda tem o Ciclo Cores Duradouras que previne o desbotamento das roupas coloridas durante a lavagem, mantendo as cores originais do tecido. O sensor que ajusta o nível de água necessário para cada lavagem de acordo com a quantidade de roupa, melhorando a performance de lavagem e evitando desperdício. Sem falar nas 12 funções que ela possui para facilitar a sua rotina e otimizar o seu tempo. Nesta versão a lavadora está disponível na cor branca.

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Dia do Cliente pode impulsionar vendas em moda, saúde e eletrônicos, diz startup

 por Joana Cunha

Compras na data têm perfil mais variado do que Dia dos Pais, segundo a empresa Voxus

SÃO PAULO

Os segmentos mais impulsionados no Dia do Cliente, data do varejo comemorada no dia 15, devem ser moda, beleza, saúde e eletrônicos, segundo relatório da Voxus, startup de negócios online.

Nas peças de vestuário o crescimento das operações pode superar 160% nos ecommerces na data, estima a Voxus.

 

Cosméticos e produtos para o corpo devem ter aumento médio acima de 30% nas transações, enquanto os eletrônicos, acima de 20%.

De acordo com a startup, as compras na data são mais abrangentes do que em momentos como Dias das Mães, Dia dos Pais e Dia dos Namorados, com busca de ofertas de perfil mais variado.

Fonte: Folha Online - 07/09/2022 e SOS Consumidor

A mulher que viu R$ 47,5 mil sumirem da conta após deixar carteira e celular no vestiário da academia

 por Shari Vahl

Uma cliente de uma academia no Reino Unido viu 8 mil libras (R$ 47,5 mil) sumirem de sua conta bancária após ter sua carteira e celular roubados do seu armário no vestiário do local enquanto ela se exercitava.

Charlotte, que pediu que seu sobrenome não fosse publicado para preservá-la, disse à BBC que sentiu que seu banco a culpou pelo ocorrido e que se sentiu como uma "criminosa".

Ela acredita que os ladrões conseguiram a senha do seu cartão pelo aplicativo do banco que estava instalado em seu telefone, mas o Santander disse que ela deve ter divulgado o código. O banco pediu desculpas a ela e devolveu seu dinheiro.

 

Tudo ocorreu em 24 de agosto, quando todos os pertences de Charlotte, inclusive cartões bancários e celular, foram roubados.

Ela disse que trancou o armário, mas, quando voltou, o encontrou vazio. Dois outros clientes da academia também tiveram seus armários invadidos, segundo ela.

"Eu simplesmente congelei", disse ela ao programa You and Yours da BBC Radio 4. 

Ela disse que, quando usou o telefone de uma amiga para ligar para o banco, a atendente demorou para agir, o que a deixou em pânico.

"Obviamente, você quer um senso de urgência naquele momento da pessoa que atende a ligação e quer ter certeza de que todas as transações foram interrompidas, e isso não estava acontecendo", disse ela.

Charlotte afirmou que foi informada de que seu cartão havia sido usado para fazer compras em duas lojas da Apple e na loja de departamentos Selfridges, de cerca de 8 mil libras, usando sua conta corrente - tudo dentro de 90 minutos.

Ela inicialmente acreditou que sua conta poupança estava segura, mas foi informada de que os ladrões também haviam transferido todas as suas economias, um total de 10 mil libras (R$ 59,4 mil), para sua conta corrente e usado boa parte desse dinheiro.

"Eu pensei 'isso é tudo. Perdi tudo'", disse ela. "Eu simplesmente não podia acreditar o tamanho do dano que eles tinham feito."

Ela disse que se sentiu "violada" e "angustiada", mas assumiu que o Santander devolveria o dinheiro, porque acreditava ter sido alvo de uma fraude.

'Falharam comigo'

Charlotte afirmou que recebeu uma ligação do banco alguns dias depois e soube que, embora o Santander tivesse conseguido cancelar algumas compras, ela ainda teria um prejuízo de 5 mil libras (R$ 29,7 mil).

"Falaram isso de forma muito rude e sem rodeios 'você não receberá seu dinheiro de volta. A culpa é sua porque eles usaram sua senha'", disse ela.

"Também fui acusada de anotar minha senha e guardá-la em um pedaço de papel na minha bolsa. Fiquei absolutamente devastada, porque toda a esperança que eu tinha [de receber o dinheiro de volta] se desfez. Foi de partir o coração. Não entendia como de repente passei de vítima de algo horrível para me sentir como uma criminosa."

Ela disse que contou sobre seu caso nas redes sociais para conscientizar outras pessoas e passou a semana seguinte "tentando freneticamente provar que era inocente".

Depois disso, recebeu um telefonema de um funcionário do Santander, que "se desculpou de todo o coração". "Eles disseram que falharam comigo", disse ela.

Charlotte acusou o Santander de cometer uma "série de erros", que incluíam ligar para seu celular depois de o aparelho ter sido roubado, quando provavelmente estava nas mãos dos criminosos.

Ela disse que, embora não tenha certeza de como os ladrões conseguiram sua senha, ela acredita que eles o acessaram por meio de seu aplicativo bancário. O Santander, como alguns outros bancos, armanzena senhas em seus aplicativos por trás de camadas de segurança.

Ela também acredita que os criminosos acessaram os vestiários devido a uma falha de segurança da academia naquele dia.

O Santander pediu desculpas por inicialmente "recusar incorretamente seu pedido de reembolso e pelo atendimento ao cliente que recebeu" e pagou 750 libras (R$ 4,45 mil) em compensação pelo ocorrido.

No entanto, a instituição disse que seus "dados de segurança" mostraram que "nosso aplicativo não foi comprometido".

Fonte: BBC - Brasil - 07/09/2022 e SOS Consumidor

Supermercado é condenado por exigir novo pagamento para liberação de compras

 O Carrefour Comércio e Indústria terá que indenizar uma consumidora que, embora tenha comprovado que pagou as compras via PIX, precisou efetuar novo pagamento para que pudesse sair da loja com os produtos. Para a 7ª Turma Cível do TJDFT, a exigência do novo pagamento não pode ser interpretada como “engano justificável”.

A autora narra que estava na unidade Sul, quando optou por efetuar o pagamento dos produtos por meio de PIX. Conta que os funcionários não reconheceram a efetivação da transação e que, embora tenha mostrado o recibo constante no aplicativo do banco, foi informada que deveria realizar novo pagamento ou deixar as compras no local. Diz que optou por fazer o novo pagamento. Relata que a situação ocorreu diante de diversos clientes e funcionários, o que causou constrangimento. 

Decisão da 17ª Vara Cível de Brasília condenou o réu a restituir o valor cobrado de forma indevida e a pagar a quantia de R$ 15 mil a título de danos morais. O supermercado recorreu sob o argumento de que agiu no exercício regular do direito e que não praticou ato ilícito. Informa que o sistema não detectou o suposto pagamento realizado via PIX, motivo pelo qual não foi liberada a nota fiscal. O valor, segundo o réu, foi compensado posteriormente. Diz ainda que os funcionários prestaram todas as informações à consumidora. 

Ao analisar o recurso, a Turma observou que ficou demonstrada a falha na prestação do serviço. O colegiado  pontuou que os funcionários, embora não tivessem identificado o pagamento no sistema de imediato, “tinham em mãos demonstrativo da transação apresentado pela autora, de modo que deveriam ter oferecido solução diversa da que fora imposta”. 

Para a Turma, no caso, é cabível a indenização pelos danos materiais e morais. “A exigência de novo pagamento não pode ser interpretada como “engano justificável”, eis que tal comportamento sugere violação aos deveres de lealdade e colaboração, decorrentes da boa-fé objetiva nas relações contratuais, sendo de rigor a determinação de restituição do valor pago a maior (em excesso) em dobro”, registrou. 

Quanto ao dano moral, o colegiado destacou que “restou evidenciada a violação a direitos da personalidade da autora, especialmente, a honra, na medida em que a recorrida, mesmo tendo efetuado o pagamento das compras, foi exposta à constrangimento, na frente de demais clientes e funcionários, ante a negativa de quitação das compras por parte do estabelecimento réu, sendo compelida a realizar novo pagamento a fim de ter as compras liberadas”.

A Turma  pontuou que a quantia de R$ 10 mil “mostra-se adequada a satisfazer a justa proporcionalidade entre o ato ilícito e o dano moral sofrido pela autora”.  Dessa forma, deu parcial provimento ao recurso para condenar o Carrefour Comércio e Indústria a pagar a quantia de R$ 10 mil a título de danos morais. O réu terá ainda que pagar o valor cobrado indevidamente de R$ 2.083,30 em dobro.

A decisão foi unânime. 

Acesse o PJe2 e saiba mais sobre o processo: 0704731-91.2021.8.07.0001

Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 07/09/2022 e SOS Consumidor

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Companhia aérea é condenada por exigir visto desnecessário e impedir viagem

 A 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal condenou a Copa Airlines a indenizar passageira que foi impedida de embarcar para o Canadá, pois não tinha o visto americano.

A autora narrou que adquiriu passagens com a empresa, no intuito de viajar de Brasília para a cidade de Montreal, no Canadá. Contou que fez o “check in” em Brasília, onde recebeu os bilhetes até o destino final. No primeiro trecho, a viagem transcorreu normalmente. Contudo, quando se apresentou para o embarque no balcão da companhia em São Paulo, para o trecho internacional, o atendente solicitou o visto americanoalém dos documentos necessáriosETA (visto eletrônico canadense) e autorização para ingresso no Canadá.

 

Como não estava com o documento americano, o atendente não autorizou seu embarque e o fato teria lhe causado danos morais e materiais, pois teve um alto desgaste emocional e teve que comprar passagem em outra companhia, a um preço muito superior. Pelo ocorrido, requereu a condenaçao da ré ao pagamento de indenização pelos prejuízos causados.

companhia aérea apresentou defesa sob a alegação de que houve culpa exclusiva da autora, pois a ela não teria apresentado seu passaporte. Argumentou que sua conduta foi legitima e não causou nenhum tipo de dano à autora. O juizsubstitut3º Juizado Especial Cível de Brasília entendeu que a exigência da companhia aérea não foi ilícita, pois a validade do ETA depende da apresentação do visto válido de não-imigrante para os Estados Unidos. Assim, negou os pedidos.

A autora recorreu e os magistrados lhe deram razão. O colegiado entendeu que houve falha na prestação do serviço ao exigir documento não necessário e impedir a viagem da passageira. “O visto americano válido, documento exigido da recorrente para embarque em voo para o Canadá que não tinha escala, tampouco conexão nos EUAnão consta daqueles que são obrigatórios nos canais de comunicação da imigração canadense. O mencionado visto é, sim, uma das exigências para obtenção do ETA – visto simplificado canadense do qual a recorrente tinha posse na data do embarque”. Nesse sentido, condenou a ré ao pagamento de R$ 11.790,54, pelos danos materiais e R$ 2 mil, a titulo de danos morais.

A decisão foi unânime.

Acesse o PJe2 e confira o processo: 0766886-85.2021.8.07.0016

 

Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 07/09/2022 e SOS Consumidor

“Fascismo” e "machismo" no 7 de Setembro: Coppolla e Conrado comentam – Boletim n.131 (8/9/2022)

 Boletim Coppolla n.131 (quinta-feira, 8 de setembro de 2022)

Todos os dias, de segunda à sexta-feira, às 17h55, na TV Jovem Pan News (canal 576 ou 581) e na Rádio Jovem Pan.