Eleitor que se recusar a entregar celular a mesário será impedido de votar, decide TSE

 Tribunal Superior Eleitoral também reforçou que porte de arma durante as eleições 2022 poderá levar à prisão em flagrante



O  Tribunal Superior Eleitoral (TSE)  aprovou, por unanimidade, a resolução que proíbe o uso de celulares nas cabine de votação durante as eleições 2022. Segundo o presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, os aparelhos deverão ser previamente desligados e entregues aos mesários, acompanhados de documento de identidade. Além dos aparelhos telefônicos, também está vedado o uso de máquinas fotográficas, filmadoras, equipamentos de rádio comunicação e de “qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto, ainda que desligados”. A mesa receptora ficará responsável pela retenção e guarda dos aparelhos. Como a Jovem Pan mostrou, a medida visa garantir que o sigilo do voto seja violado no dia 2 de outubro. “A mesa receptora ainda pode reter os aparelhos de telefonia celular e afins, em comprimento da expressa vedação legislativa ao porte de tais aparelhos na cabine de votação (…) nas sessões eleitorais onde houver indícios de coação dos eleitores poderão ser utilizados detectores portáteis de metal para indicar para impedir o uso de equipamentos eletrônicos na cabine, poderão ser utilizados detectores portáteis de metal para impedir o uso de equipamentos eletrônicos na cabina de votação”, disse o ministro Sergio Banhos, relator do caso. Em fala nesta quinta, Alexandre de Moraes reforçou que detectores de metais poderão ser utilizados para impedir o uso de equipamentos eletrônicos nas urnas, se necessário. Os custos operacionais serão dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Em caso de recusa na entrega do celular à mesa receptora, o eleitor não será autorizado a votar, a divergência será incluída em ata pela presidência da mesa e a força policial será chamada para adotar as providências necessárias. Da mesma forma, a proibição de armas também foi reforçada, inclusive para civis que sejam detentores de porte ou licença estadual. Quem descumprir a terminação estará sujeito à prisão em flagrante por porte ilegal de arma. Além disso, a Força Armada terá que ficar a 100 metros da sessão eleitoral e não poderá se aproximar dos locais de votação sem ordem judicial ou do presidente da mesa receptora nas 48 horas que antecedem o pleito e nas 24 horas que o sucedem, exceto em estabelecimentos penais e unidades de internação de adolescentes.

Jovem Pan

Tragédia de Mariana: Governo de MG não aceita proposta de novo acordo para reparação dos danos

 Equipe de Planejamento do Estado diz que prazo de pagamento sugerido por mineradoras não atende às demandas



O governo de Minas Gerais não aceitou a proposta de repactuação do acordo de reparação de danos do rompimento da barragem de Mariana, a 110 quilômetros de Belo Horizonte, e decidiu sair da mesa de negociação. A tragédia ocorrida em 2015 terminou com a morte de 19 pessoas e a poluição do Rio Doce, entre Minas Gerais e o Espírito Santo.

Em agosto, o governo já havia sinalizado o impasse com as empresas. Agora, Luísa Barreto, secretária de Planejamento e Gestão, explica que os prazos de pagamento sugeridos pelas mineradoras Samarcos e suas controladoras Vale e BHP Billiton não atendem aos anseios do acordo.

Segundo a representante do Governo, a proposta das companhias é pagar 19% do valor nos primeiros quatro anos, 50% durante os 10 anos seguintes, e 30% nos cinco anos finais. "Da forma como foi proposto, vários projetos de reparação ambiental ficariam prejudicados. Para Luísa Barreto, o prazo ideal seria de pagamento em até seis anos, assim como ficou definido no acordo de Brumadinho.

A secretária explica que, após as rodadas de negociações, o valor do acordo fecharia em R$ 100 bilhões. Desse valor, seria descontado os gastos que a Fundação Renova já teve com a reparação implementada até o momento. A expectativa era que R$ 65 bilhões ficassem para os projetos que seria desenvolvidos pelo Governo de Minas Gerais e do Espírito Santo, destinando 62% do montante para Minas e 38% para o Estado vizinho.

Próximos passos

Segundo Luísa Barreto, o governo já está com uma petição pronta para acionar a Justiça na próxima semana. A ideia da equipe é pedir para fazer parte da ação do MPF (Ministério Público Federal) na Justiça Federal. O processo cobra o pagamento de R$ 155 bilhões. "Com isso, vamos pedir a liberação de valores para execução dos projetos de reparação que precisam ser feitos", diz a secretária.

Rodadas de negociação

A possível construção de um novo acordo para a reparação dos danos da tragédia começou a ser discutida em 2021. Mais de 250 reuniões foram realizadas até então. A discussão mediada pelo CNJ (conselho Nacional de Justiça) contava com a participação dos Governos de Minas, do Espírito Santo e Federal, além dos órgãos de Justiça, como os Ministérios Público Estaduais e Federal. Procurada, a Vale informou que não vai comentar sobre o assunto. A Samarco, BHP Billiton e os órgãos públicos ainda não responderam à demanda.

O rompimento

A barragem de Fundão, da mineradora Samarco, rompeu no dia 5 de novembro de 2015. A lama de rejeito varreu distritos da cidade de Mariana, causou a morte de 19 pessoas e poluiu o Rio Doce e deixou centenas de famílias desabrigadas. Passados sete anos da tragédia, a Fundação Renova, criada para gerir as ações de reparação, ainda não concluiu a entrega da casa de todos os desalojados. As famílias moram em imóveis alugadas pela instituição.

R7 e Correio do Povo

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Rock in Rio: primeiro dia do festival tem Sepultura e Iron Maiden

 Cerca de 100 mil pessoas foram à Cidade do Rock na primeira data do evento

Parceria do Sepultura com a Orquestra Sinfônica Brasileira marcou o primeiro dia do Rock in Rio 

A distinta parceria do Sepultura com a Orquestra Sinfônica Brasileira, o show espetaculoso e teatral do Iron Maiden e a aplicação técnica do Dream Theater marcaram o primeiro dia do Rock in Rio. Gritando "Sepultura do Brasil", a banda iniciou, no fim da tarde desta sexta-feira, as apresentações no Palco Mundo, que contou ainda com a francesa Gojira, conhecida pelo ativismo ambiental nas letras das músicas.

Cerca de 100 mil pessoas foram à Cidade do Rock na primeira data do evento. Em 7 dias, o festival espera receber 700 mil pessoas. A aglomeração gerou filas para comer, tomar água, comprar souvenirs e para ganhar brindes em ações de patrocinadores. Mesmo com o grande público, o Rock Express - transporte que sai do Terminal Alvorada e da estação de metrô Jardim Oceânico - se mostrou rápido e eficiente.

Não só as atrações do Palco Mundo chamaram atenção do público na sexta-feira. A mistura de metal com punk da Black Pantera abriu o Palco Sunset e mostrou porque é um dos principais nomes do rock pesado brasileiro desde a década passada. Os mineiros exaltaram discursos anti racistas e dedicaram o show a Elza Soares.

No mesmo palco, a banda de Nova York, Living Colour, elevou o tom político. O show foi em memória a ex-vereadora do Rio Marielle Franco, assassinada em 2018. O vocalista Corey Glover exibiu um cartaz de papelão escrito "Vote" de um lado, e "Democracia" de outro. A plateia respondeu com um coro de cerca de 30 segundos contra o presidente Jair Bolsonaro, apesar das medidas da organização para evitar que a intensa disputa eleitoral interferisse na festa.

Para os inimigos do fim, o palco New Dance Order recebeu DJs até as 4h. A música eletrônica terá ainda mais espaço neste sábado, 3, com Alok abrindo o Palco Mundo. O dia também será de rap com destaque para Racionais MC’s e Post Malone.

Agência Estado e Correio do Povo

Marinha brasileira resgata seis argelinos à deriva no Mar Mediterrâneo

 Resgate foi feito a cerca de 83 km do Cabo de Palos, na Espanha; as pessoas resgatadas têm entre 25 e 50 anos de idade



Seis pessoas entre 25 e 50 anos de idade, que estavam em uma pequena embarcação, foram resgatadas pelo navio-escola Brasil da Marinha do Brasil, a cerca de 83 km de distância, 45 milhas náuticas, do Cabo de Palos, na Espanha. O pedido de socorro foi feito na noite de sexta-feira à tripulação do navio, que, segundo a Marinha, avistou a embarcação de casco rígido e motor de popa, enquanto navegava entre Civitavecchia, na Itália, e Lisboa, em Portugal.

Conforme a Marinha, os seis, que se autodeclararam argelinos, tinham boas condições de saúde, o que foi constatado pela equipe médica do navio. “Além disso, não havia indícios de que estivessem no mar há muito tempo”, disse o Comandante do Navio, Capitão de Mar e Guerra Ricardo Araújo.

Os marinheiros brasileiros estão em viagem de Instrução de Guardas-Marinhas. Logo após o pedido de socorro, o navio brasileiro se aproximou para verificar a condição dos argelinos e prestar os apoios iniciais, oferecendo água, comida e coletes salva-vidas a todos. Uma lancha foi em direção aos seis, que queriam entrar na Espanha quando ficaram à deriva no Mar Mediterrâneo.

“Foi assim que a Marinha do Brasil acionou as autoridades marítimas espanholas, responsáveis pelo serviço de busca e salvamento daquela área. Até a chegada deles, o navio brasileiro e sua lancha permaneceram ao lado da embarcação, para garantir a segurança e atendimento básico aos estrangeiros”, afirmou a Marinha.

De acordo com o comandante, já havia anoitecido, o vento estava forte, e a previsão indicava uma degradação ainda maior das condições atmosféricas nas horas seguintes, o que de fato ocorreu, mas, ainda assim, foi avistada a pequena embarcação com o pedido de auxílio.

“Prestamos todo o apoio necessário e mantivemos os tripulantes em segurança até a chegada da aeronave espanhola que concluiu o resgate. A sensação é de dever cumprido. Minha tripulação reagiu prontamente e não poderíamos nos furtar de prestar auxílio à vida humana em perigo no mar”, afirmou.

Resgates

A Marinha informou ainda que até o início de agosto deste ano contabiliza mais de 140 ações de busca e salvamento marítimo e o resgate com vida de 292 pessoas, somente em território nacional.

Dados do Serviço de Busca e Salvamento da Marinha, ou Salvamar Brasil, nome pelo qual é conhecido, indicam o total de 1.277 incidentes nos últimos três anos, o que representa média de uma solicitação por dia. “As operações de resgate acontecem por diversas causas, desde avarias nas embarcações até problemas de saúde dos tripulantes”, concluiu.

Agência Brasil e Correio do Povo


De virada, Bahia vence por 3 a 1 e segura o Tombense na tabela da Série B

Juventude busca empate com Avaí, mas segue na lanterna do Brasileirão

 Verdão da Serra soma 18 pontos, sete pontos distante do Coritiba, a primeira equipe fora do Z4



No duelo entre desesperados da 25.ª rodada do Brasileirão, ninguém saiu com os três pontos. No estádio Alfredo Jaconi, na tarde deste sábado, Juventude e Avaí ficaram apenas no empate por 1 a 1. Com o resultado, o Verdão da Serra chegou a 18 pontos e segue na lanterna. O Avaí, por sua vez, tem 24 pontos, em 18º lugar, e perdeu chance de escapar da zona de rebaixamento.

Desde o apito inicial, os times fizeram de tudo para tentar afastar a má fase no Brasileirão. Aos 12 minutos, Natanael bateu com força e quase fez para o Avaí, mas Vitor Mendes salvou em cima da hora. No lance seguinte, William Pottker chegou a balançar as redes, mas a arbitragem assinalou impedimento. Aos 31, foi a vez do Juventude chegar com perigo, quando Paulo Henrique carimbou a defesa.

Aos 37 minutos, o Juventude teve mais uma grande chance com uma falta desviada que foi defendida por Vladimir. No rebote, Renato Chaves parou novamente no paredão do Avaí. Aos 40, Chico novamente parou em Vladimir, que garantiu o 0 a 0. Na volta para o segundo tempo, os times buscavam um erro do adversário para chegar com perigo. E foi exatamente desta maneira que o Avaí chegou ao primeiro gol. Aos 13 minutos, Bruno Silva aproveitou erro da defesa e acionou Bissoli, que tirou de Pegorari e fez 1 a 0 para os visitantes. Pouco depois, alívio para o Juventude.

Aos 20 minutos, o VAR foi chamado por possível toque na mão de Pottker na área, que após revisão, foi confirmado. Chico foi para a cobrança aos 24 minutos e não desperdiçou: 1 a 1. No minuto seguinte, Vladimir salvou o que seria a virada do time da casa em cabeçada forte de Pitta.

O jogo ficou aberto e as chances foram aparecendo dos dois lados. No fim da partida, a emoção tomou conta. Aos 37 minutos, Jean Pyerre fez boa jogada com Pottker e Guerrero, mas parou em Pegorari, goleiro do time gaúcho. Aos 42, a bola sobrou para Pitta, que bateu bem, mas a bola carimbou a trave, o que seria o segundo gol do Juventude.

Agência Estado e Correio do Povo

Acqua Di Giò Homme Giorgio Armani - Perfume Masculino - Eau de Toilette

 


Perfume masculino Aqua di Giò Homme de Giorgio Armani é uma fragrância nascida no Mediterrâneo que reúne liberdade, frescor, aventura e harmonia, em busca de paz e equilíbrio. Lançada em 1995 por Giorgio Armani, esta é uma fragrância floral, transparente e estimulante para homens que amam a liberdade e o contato com natureza. Acqua Di Giò envolve num frescor marinho, revela as sensações do mar, do ar e do sol. Acqua di Giò Homme é mais do que uma perfume. É a fragrância da vida, de uma ode sensual à perfeição da natureza e à essência do homem. Homem em harmonia com o mar, confiante e seguro de si. Um Apolo moderno, unindo virilidade e graça, olhando para além do oceano, seu corpo repleto de luz. A fragrância do homem natural e autêntico, ativo, masculino e livre. Acqua di Giò é uma força da natureza. Encarna o poder da água e a volúpia do ar. De uma só vez fresca, brilhante e incisiva, Sua fluidez é básica. Evocando uma explosão de puro oxigênio, Nunca uma fragrância evocou mar e água com tal simplicidade natural ou autenticidade. Acqua di Gio pour Homme é a essência de um homem que não finge ser nada além do que é. Seguro em sua masculinidade, ele não tem tempo para demonstrações de superioridade. Seu legado é seu amor à vida, sua paixão e um determinado espírito hedonista. Sua fragrância é a de uma pessoa de bom gosto. O Frasco: O frasco de Acqua di Giò Homme tem formas simples e depuradas num vidro fosco que evoca a sensualidade e masculinidade do homem contemporâneo. Uma fragrância clássica por excelência. Acqua Di Giò é uma fragrância intimista. É o reflexo de uma alma desnuda. O nu do artista capturado em fragrância. Funde-se com sua pele, seu ser, criando uma obra de arte de simplicidade exuberante. Fragrância: O perfume masculino Acqua Di Giò tem fragrância floral, aquática e fresca, proporcionando liberdade, juventude e equilíbrio para o homem Acqua di Giò. A sensação de ser envolvido por um frescor marinho, revelando um espírito de férias, de amor pela vida. As notas de cabeça deste perfume masculino transmitem a suavidade do jasmim e da hedione. As notas de coração do perfume são embebidas em um refrescante complexo marinho. Delicadas sugestões de cedro, almíscar, musc e patchouli perfumam as notas de fundo e completam a fragrância.

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Indagações sobre o atentado

 Falha na segurança permitiu que alguém armado chegasse perto da vice-presidente argentina



O anunciado atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, deixa algumas indagações no ar. Em primeiro lugar é preciso dizer que não é novidade um atentado contra líderes expressivos. É longa a lista dos que morreram em tais circunstâncias, sendo que alguns conseguiram escapar, como Ronald Reagan e o papa João Paulo, porém, ambos baleados, e Margaret Thatcher, que se encontrava noutro compartimento do hotel em que explodiu uma bomba a ela endereçada. O disparo contra Cristina falhou. Que bom que a vida dela foi preservada. Porém, que falha do sistema de segurança para permitir que alguém armado chegasse tão perto dela.

Este atentado ocorre em meio a uma semana de intensas manifestações nas cercanias da residência de Cristina, no bairro de Recoleta, reunindo apoiadores e contestadores da vice. E se dá também num momento em que o promotor Diego Luciani pediu uma pena de 12 anos para a política, que é acusada de chefiar um esquema de associação ilícita e fraude ao Estado no período em que foi presidente (2007-2015). Luciani também solicitou que Cristina seja inabilitada a concorrer a cargos públicos para o resto da vida e que sejam devolvidos aos cofres públicos 5,3 bilhões de pesos, o equivalente a R$ 200 milhões. A Justiça argentina já apontou que Cristina e seu falecido marido, Néstor Kirchner, estão envolvidos no maior escândalo de corrupção da Argentina, nos chamados “cadernos de anotações”, que registram os pagamentos de subornos. Caso que vinha sendo investigado pelo juiz Claudio Bonadio, que teve frustradas suas tentativas de quebrar o foro privilegiado de Cristina para fazer a investigação adequada. Em outro episódio que envolve Cristina, ela foi acusada pelo promotor Alberto Nisman de montar um esquema para inocentar os iranianos responsáveis pelo ataque à Amia, Associação Mutual Israel Argentina, em 1994, que deixou 85 mortos. Isto para facilitar a venda de grãos para o Irã em troca de petróleo. Detalhe: o promotor foi encontrado morto em seu apartamento no bairro de Puerto Madero.

São muitas as acusações contra Cristina que, junto com seu marido, colocou em prática uma política populista que afundou o país e esfacelou até o agronegócio, o carro chefe da economia argentina. As taxações impostas aos produtores fizeram, por exemplo, a carne argentina perder a sua posição de número um no mundo. E o país passou a conhecer algo até certo tempo impensável para aquela que já foi uma das cinco principais economias do mundo: a miséria e a fome. Ampliadas por uma inflação que já passa dos 60% e que deve fechar o ano perto dos 100%.

Muitos argentinos passaram a se dar conta disto e a se manifestar contra Cristina. Outros fanáticos e sem discernimento seguiram fiéis a ela. O suposto atentado vem colocá-la como vítima, se prestando a mais um trágico enredo de tango, que os argentinos tanto gostam. Até um feriado foi decretado para os atos de solidariedade. E para complicar, o autor do ato, que é filho de mãe argentina e pai chileno, e que vive na Argentina desde 1993, por acaso nasceu no Brasil. O que está fazendo com que brasileiros que vivem na Argentina estejam sendo alvo de ataques, como se fossem corresponsáveis pelo ato.

 

Correio do Povo

Argentina identifica causa de pneumonia até então misteriosa que já matou quatro pessoas

 Trata-se de uma bactéria que é encontrada em ambientes de água doce, que pode se espalhar por meio de canos de água ou dutos de ar-condicionado

A bactéria legionella foi identificada como a causa de um surto de pneumonia bilateral na Argentina, que até este sábado havia causado quatro mortes entre onze pessoas infectadas em uma clínica em Tucumán, informou a ministra da Saúde, Carla Vizzotti.

"O agente etiológico que causa o surto de pneumonia bilateral é a legionella", disse Carla em entrevista coletiva. "O sobrenome da bactéria está sendo tipificado, embora seja possível que seja [legionella] pneumophila", complementou.

A bactéria conhecida como legionella causa a doença dos legionários, um tipo muito grave de pneumonia atípica com febre e infecção pulmonar aguda.

Este sábado foi notificada a morte do quarto doente, um homem de 48 anos que estava internado em estado grave. A bactéria é encontrada em ambientes de água doce, como lagos e córregos, e pode se espalhar por meio de canos de água ou dutos de ar-condicionado.

O surto ocorreu em uma clínica particular em Tucumán (1.300 km ao norte de Buenos Aires), principalmente entre profissionais de saúde, com pacientes que apresentaram os primeiros sintomas a partir de 18 de agosto.

"A partir de agora, os pacientes estão sendo encaminhados e estão sendo tomadas ações na clínica para identificar se [a bactéria] está na água", disse a ministra.

As autoridades de saúde avaliam quais medidas tomar “para melhorar esta situação e para que o centro de saúde possa voltar a ser utilizado para internação de pessoas, sem qualquer risco”, acrescentou Carla.

A Covid, a gripe, a gripe e o hantavírus foram descartados como causa desde os primeiros momentos em que o surto foi conhecido.


AFP e Correio do Povo

Nasa cancela segunda tentativa de lançamento do foguete Artemis para a Lua

 Anúncio veio depois que um vazamento foi encontrado no tanque de hidrogênio da missão



O lançamento do foguete mais poderoso da Nasa, o Artemis 1, foi cancelado pela segunda vez em uma semana neste sábado (3). O anúncio veio depois que um vazamento foi encontrado no tanque de hidrogênio da missão à Lua.

"A missão #Artemis 1 à Lua foi adiada. As equipes tentaram corrigir um problema relacionado a um vazamento no hardware que transferia combustível para o foguete, mas não tiveram sucesso. Junte-se aos líderes da Nasa ainda hoje para uma entrevista coletiva", afirmou a agência. 

Os controladores tentaram várias correções, mas sem sucesso. Nenhuma nova data para outra tentativa foi anunciada até o momento. A tentativa de sábado de despachar o foguete do SLS (Sistema de Lançamento Espacial) estava programada para o início de uma janela de duas horas, começando às 14h17, horário local.



Na última segunda-feira (29), as tentativas de tirar a nave espacial não-tripulada da Terra foram frustradas por uma mistura de problemas técnicos e climáticos. O veículo queima 2,7 milhões de litros de hidrogênio líquido e oxigênio para fornecer o impulso necessário para sair da Terra.

Quando os controladores enviaram o comando para encher o tanque de hidrogênio, um alarme disparou, indicando que havia um vazamento. O problema está na base do SLS, na interface onde uma linha umbilical de 20 cm traz o hidrogênio, segundo informações da BBC. 

O objetivo do veículo de 100 metros de altura era lançar uma cápsula de uso humano na direção da Lua, algo que não acontecia desde que o Projeto Apollo terminou em 1972.

Seis semanas no espaço 

No meio deste fim de semana prolongado nos Estados Unidos, cerca de 400 mil pessoas eram esperadas para assistir ao lançamento do foguete, principalmente das praias vizinhas. Vários astronautas foram até o local. O Artemis 1 deve permitir verificar se a cápsula Orion, localizada no topo do foguete, possui as condições de segurança necessárias para transportar astronautas no futuro.

Graças a esta nova espaçonave, a Nasa espera relançar a exploração humana distante. A Lua está mil vezes mais distante da Terra do que a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). A viagem total deve durar cerca de seis semanas. A Orion se aventurará até 64 mil quilômetros atrás da Lua, mais longe do que qualquer outra espaçonave habitável já foi até hoje.

O principal objetivo da missão Artemis 1 é testar o escudo térmico da cápsula, o maior já construído. Em seu retorno à atmosfera terrestre, terá que suportar uma velocidade de 40 mil km/h e uma temperatura equivalente à metade da registrada na superfície do sol. A nave deve percorrer cerca de 2,1 milhões de quilômetros antes de cair no Oceano Pacífico.

R7 e Correio do Povo


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