Índice de Liberdade Econômica: o Brasil está estagnado na lanterna

 LIBERDADE ECONÔMICA

Qualquer cidadão que apoia IDEIAS LIBERAIS, do tipo que defende um ESTADO LIMITADO, DIREITOS INDIVIDUAIS GARANTIDOS e LIVRE MERCADO, para ficar só por aí, certamente que já percebeu o quanto é farto e forte o GRAU DE REJEIÇÃO a tudo e a todos que lutam por uma razoável (nem falo em plena) LIBERDADE ECONÔMICA. Infelizmente, o que se vê, fruto de uma constante manipulação e/ou doutrinamento iniciado no sistema de ensino, com apoio irrestrito da MÍDIA, é que esta luta é desigual, ou seja, o contingente de brasileiros que luta, com unhas, dentes e fervor ideológico pela manutenção do SOCIALISMO, segue levando grande vantagem por todos os cantos do nosso empobrecido Brasil.
HERITAGE FOUNDATION
Por mais que muita gente pense que a eleição do presidente Jair Bolsonaro era a prova de que o Brasil, ENFIM, passaria a DESFRUTAR das inquestionáveis benesses e vantagens proporcionadas pela LIBERDADE ECONÔMICA, a realidade mostra que ainda estamos muito longe desta importante e necessária experiência. Basta dar uma olhada no ÍNDICE DE LIBERDADE ECONÔMICA através do RELATÓRIO produzido pela Heritage Foudation, onde consta a lista de 178 países com a classificação: -LIVRE, MAJORITAMENTE LIVRE, MODERADAMENTE LIVRE, QUASE REPRIMIDO E REPRIMIDO-.
Atenção: O Índice de Liberdade Econômica, publicado desde 1995, é um dos mais respeitados do mundo.
NA BASE DO RANKING
Pois, ontem, em matéria assinada pela jornalista Maria Clara Vieira, da Gazeta do Povo, mostra que o Brasil, depois de 15 anos despencando no ÍNDICE DE LIBERDADE ECONÔMICA, está estagnado na lanterna, mais precisamente na 143ª posição de um total, repito, de 178 países. Detalhe: em termos de TRAJETÓRIA, a economia brasileira perde até para a de CUBA: enquanto o Brasil perdeu 0,3 ponto, a ilha socialista ganhou 1,2, ainda que seja O TERCEIRO PAÍS COM MENOS LIBERDADE ECONÔMICA DO MUNDO. Na posição em que está, o Brasil está mais próximo da BASE DO RANKING, finalizado pela Venezuela e pela Coréia do Norte, do que do TOPO DO RANKING, onde figuram Singapura, Nova Zelândia, Austrália, Suíça e Irlanda.
DÍVIDA ALTA
Diz o relatório da Heritage Foudation que o Brasil abriu mão de alguns dos ganhos em LIBERDADE ECONÔMICA que conquistou em 2020, retomando seu declínio nas fileiras da maioria dos NÃO-LIVRES. Além de conter os déficits orçamentários que estão aumentando a dívida e levaram a uma das mais baixas pontuações de saúde fiscal do mundo, o governo deve melhorar nas áreas de eficácia judicial e integridade governamental se espera voltar ao caminho para uma maior liberdade econômica.
"O problema da dívida alta está na desconfiança quanto à capacidade de pagar, o que impõe a exigência de juros cada vez maiores. No limite, a consequência de adquirir uma dívida impagável é a moratória. E o efeito automático é a compressão do investimento: ninguém quer colocar dinheiro em um país quebrado. Sem investimento, não há novos negócios. Por outro lado, se o país decide emitir moeda para pagar a dívida, há a hiperinflação”, explica.
INEFICÁCIA JUDICIAL
Há que se considerar também a INEFICÁCIA JUDICIAL E A INTEGRIDADE GOVERNAMENTAL. “Este é um problema histórico do Brasil: nosso judiciário é sobrecarregado, moroso e ineficiente. A ação da Suprema Corte na legislação e a judicialização de casos que deveriam ser resolvidos em instâncias superiores prejudica o ambiente de negócios. Para piorar, há as influências externas no Judiciário: o que nas cidades grandes é entendido como lobby, nas pequenas é intimidação. O país tem dificuldade de implementar câmeras de arbitragem e fica preso nessa ineficiência sistêmica. É difícil decidir bem quando você tem que decidir sobre tudo”, explica o cientista político Magno Karl, diretor do Livres.
A crítica à integridade governamental mencionada no ranking se refere a uma velha conhecida dos brasileiros: a corrupção. “Do Petrolão às rachadinhas, ela continua acontecendo. A gente está acostumado a olhar para o governo federal e para os estados, mas há prefeitos ajudando a população a fraudar cadastro de Bolsa Família. E é justamente nessas pequenas instâncias que começa a captura do Judiciário”, completa.
APRENDER COM A NOVA ZELÂNDIA
O documento da Heritage Foundation destaca também que o ÍNDICE aponta o sistema tributário brasileiro como um dos mais onerosos entre as economias emergentes, consumindo cerca de 33% do PIB. “Essa é a reforma do século: há décadas se fala dela, todo mundo concorda que tem que fazer e ninguém faz”, diz o cientista político Adriano Gianturco, coordenador do curso de Relações Internacionais do IBMEC. “O sistema que temos é fruto de uma série de penduricalhos criados ao longo de décadas por lobby de grupos organizados que se sentem mais especiais do que os outros. E uma vez que o Estado avança, é muito difícil retroceder”, diz o especialista.
O pesquisador destaca também o declínio na nota referente à liberdade comercial, que leva em conta a tarifa média ponderada e as restrições impostas à importação. “O mais grave é esse índice estar parado há tanto tempo. O Brasil é o segundo país mais protecionista do mundo, e o fato de as pessoas não perceberem isso já é uma consequência: chegam menos produtos e menos informações aqui. Sabe quando o brasileiro viaja e volta com a sensação de que no Brasil tudo é mais caro e com menos variedade? É por isso: porque é tudo fechado. Não é normal que ter carro, por exemplo, ainda seja um símbolo de status aqui. Não à toa a Ford está indo embora”, complementa.
Nesse sentido, o Brasil pode aprender com a Nova Zelândia, o segundo país com mais liberdade econômica no mundo. “Até os anos 1990, era uma nação absolutamente protecionista”, diz Gianturco. “Era proibido importar televisores de TV. As fábricas precisavam comprar de outros países, desmontar, levar para a Nova Zelândia e montar tudo de novo. Então, veio uma guinada liberal”, conta.
A guinada liberal neozelandesa serviu para romper com um preconceito comum quando se fala da remoção de tarifas. “Um pensamento errôneo que fomenta o protecionismo é que a abertura vai acabar com o mercado interno. Na Nova Zelândia, aconteceu exatamente o oposto: trata-se de um país com PIB baseado em commodities no qual o setor agrícola era extremamente privilegiado. Com a abertura, o setor ficou ainda mais forte. É como se os empresários tivessem, hoje, uma fatia menor dentro de um bolo que cresceu - mas uma fatia maior do que a que possuíam antes”.
Com todos os fatores na balança, o resultado é claro: com mudanças irrisórias, o Brasil segue estagnado entre os países MENOS LIVRES DO MUNDO. E, ainda que a pandemia do coronavírus tenha ajudado a desequilibrar a balança fiscal, outros fatores que merecem a atenção do governo e da sociedade civil estão passando ao largo da discussão.
Índice de Liberdade Econômica: o Brasil está estagnado na lanterna

MDB e PT lideram as presidências nas Comissões da Assembleia

 Nesta semana, foram eleitos os comandos em sessão virtual



Os partidos com as duas maiores bancadas da Assembleia Legislativa, PT e MDB, com oito parlamentares cada, seguem na liderança das Comissões da Casa. Nesta semana, foram definidas as presidências das 11 Comissões Permanentes, além da de Ética, que terá trabalho de destaque devido à denúncia contra o deputado Ruy Irigaray (PSL). Nove dos 17 partidos que compõem o parlamento ocupam algum cargo de liderança, entre presidente e vice-presidente. Oito ficaram sem representação. 

Assim como no biênio anterior, de 2019 a 2020, o MDB permaneceu na presidência da Comissão de Constituição e Justiça, uma das mais importantes da casa, uma vez que todos os projetos que tramitam precisam passar pela sua aprovação antes de serem votados no plenário. A Comissão será presidida pelo deputado Tiago Simon e terá Vilmar Zanchin como vice, ambos emedebistas. O partido também ficou à frente da Comissão de Educação, com Carlos Búrigo como presidente e Beto Fantinel como vice-presidente. No biênio anterior, a Comissão era presidida pela deputada Sofia Cavedon (PT). 

Nesse biênio, a bancada petista ficará na presidência de três colegiados. A de Segurança e Serviços Públicos será comandada por Edegar Pretto; a de Economia, Zé Nunes; e a de Ética, Fernando Marroni. 

Na Comissão de Finanças, PTB e PP, com cinco e seis deputados, respectivamente, em cada bancada, continuam na liderança, mas com novos nomes. Nos próximos dois anos, o deputado Luís Augusto Lara (PTB), ficará na presidência e o líder do governo, Frederico Antunes (PP), será o vice. 

Embora seis das 11 Comissões tenham alterado a sua liderança para o próximo biênio, não ocorreram alterações de partidos. A escolha da presidência é feita, normalmente, por acordo entre as bancadas. 

Veja como ficou o comando de cada comissão:

Comissão de Constituição e Justiça
Presidente: Tiago Simon (MDB) 
Vice-presidente: Vilmar Zanchin (MDB)

Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle
Presidente: Luís Augusto Lara (PTB)
Vice-presidente: Frederico Antunes (PP)

Comissão de Segurança e Serviços Públicos
Presidente: Edegar Pretto (PT)
Vice-presidente: Jeferson Fernandes (PT)

Comissão de Cidadania e Direitos Humanos
Presidente: Airton Lima (PL)
Vice-presidente: Sérgio Peres (Republicanos)

Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo
Presidente: Adolfo Brito (PP)
Vice-presidente: Ernani Polo (PP)

Comissão de Assuntos Municipais
Presidente: Eduardo Loureiro (PDT)
Vice-presidente: Valdeci Oliveira (PT)

Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia
Presidente: Carlos Búrigo (MDB) 
Vice-presidente: Beto Fantinel (MDB)

Comissão de Saúde e Meio Ambiente
Presidente: Zilá Breitenbach (PSDB)
Vice-presidente: Franciane Bayer (PSB)

Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo
Presidente: Zé Nunes (PT)
Vice-presidente: Dalciso Oliveira (PSB)

Comissão Mista Permanente do Mercosul e Assuntos Internacionais
Presidente: Silvana Covatti (PP)
Vice-presidente: Fran Somensi (Republicanos)

Comissão Mista Permanente de Defesa do Consumidor e do Contribuinte e Participação Legislativa Popular
Presidente: Elton Weber (PSB)
Vice-presidente: Elizandro Sabino (PTB)

Comissão de Ética Parlamentar
Presidente: Fernando Marroni (PT)
Corregedor: Tiago Simon (MDB)


Correio do Povo


Rio Grande do Sul registra 192 surtos ativos por coronavírus


Vanderson e Ferreira poderão ser surpresas do Grêmio na final da Copa do Brasil


Guedes anuncia antecipação de 13º de beneficiários do INSS


Grêmio renova com o técnico Renato Portaluppi até o final de 2021



Sindisaúde-RS aciona MPE por lockdown no Estado

 Recente pico na pandemia motivou ação, conforme presidente do sindicato


O Sindisaúde-RS encaminhou, na tarde desta sexta-feira, um pedido de lockdown para o Procurador-Geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Fabiano Dallazen. A solicitação, segundo o Sindisaúde-RS, foi feita em conjunto com outras entidades da saúde e, por isso, abrange Porto Alegre e municípios também informados pelas demais entidades, localizados predominantemente na Região Metropolitana e no Vale dos Sinos.

Conforme o presidente do sindicato, Júlio Jesien, a entidade defende o lockdown desde março de 2020: “Não prosperou muito a fala que fazíamos, mas recentemente quando começamos a ver o aumento das internações nas UTIs e as festas de fim de ano, assim como as férias de verão e o carnaval, era de se esperar que acontecesse o que estamos vendo em Porto Alegre”, afirmou.

Conforme Jesien, os indicadores já demonstram que não são mais as pessoas de mais idade que estão sendo afetadas e por conta disso o Sindisaúde-RS retomou a questão do lockdown. “Tratamos disso e acompanhado da vacinação e da testagem, lançamos isso no dia 26 de fevereiro e vínhamos estudando a possibilidade de como tomar uma decisão mais contundente em relação ao lockdown”, explicou.

Por fim, segundo Jesien, se não for possível avançar desta forma, ou seja, encaminhando a solicitação diretamente ao Ministério Público Estadual, o sindicato já está estudando outras possibilidades de como viabilizar o lockdown.

Dallazen informou que até o momento não recebeu o pedido. Ele reitera que o Ministério Público não faz a política pública e sim, fiscaliza para que a leis sejam cumpridas. “As restrições são as da bandeira preta”, informou o MP-RS, em nota.



Correio do Poco

A INCRÍVEL REJEIÇÃO PELO LIBERALISMO - Gilberto Simões Pires

LIBERDADE ECONÔMICA
Qualquer cidadão que apoia IDEIAS LIBERAIS, do tipo que defende um ESTADO LIMITADO, DIREITOS INDIVIDUAIS GARANTIDOS e LIVRE MERCADO, para ficar só por aí, certamente que já percebeu o quanto é farto e forte o GRAU DE REJEIÇÃO a tudo e a todos que lutam por uma razoável (nem falo em plena) LIBERDADE ECONÔMICA. Infelizmente, o que se vê, fruto de uma constante manipulação e/ou doutrinamento iniciado no sistema de ensino, com apoio irrestrito da MÍDIA, é que esta luta é desigual, ou seja, o contingente de brasileiros que luta, com unhas, dentes e fervor ideológico pela manutenção do SOCIALISMO, segue levando grande vantagem por todos os cantos do nosso empobrecido Brasil.
HERITAGE FOUNDATION
Por mais que muita gente pense que a eleição do presidente Jair Bolsonaro era a prova de que o Brasil, ENFIM, passaria a DESFRUTAR das inquestionáveis benesses e vantagens proporcionadas pela LIBERDADE ECONÔMICA, a realidade mostra que ainda estamos muito longe desta importante e necessária experiência. Basta dar uma olhada no ÍNDICE DE LIBERDADE ECONÔMICA através do RELATÓRIO produzido pela Heritage Foudation, onde consta a lista de 178 países com a classificação: -LIVRE, MAJORITAMENTE LIVRE, MODERADAMENTE LIVRE, QUASE REPRIMIDO E REPRIMIDO-.
Atenção: O Índice de Liberdade Econômica, publicado desde 1995, é um dos mais respeitados do mundo.
NA BASE DO RANKING
Pois, ontem, em matéria assinada pela jornalista Maria Clara Vieira, da Gazeta do Povo, mostra que o Brasil, depois de 15 anos despencando no ÍNDICE DE LIBERDADE ECONÔMICA, está estagnado na lanterna, mais precisamente na 143ª posição de um total, repito, de 178 países. Detalhe: em termos de TRAJETÓRIA, a economia brasileira perde até para a de CUBA: enquanto o Brasil perdeu 0,3 ponto, a ilha socialista ganhou 1,2, ainda que seja O TERCEIRO PAÍS COM MENOS LIBERDADE ECONÔMICA DO MUNDO. Na posição em que está, o Brasil está mais próximo da BASE DO RANKING, finalizado pela Venezuela e pela Coréia do Norte, do que do TOPO DO RANKING, onde figuram Singapura, Nova Zelândia, Austrália, Suíça e Irlanda.
DÍVIDA ALTA
Diz o relatório da Heritage Foudation que o Brasil abriu mão de alguns dos ganhos em LIBERDADE ECONÔMICA que conquistou em 2020, retomando seu declínio nas fileiras da maioria dos NÃO-LIVRES. Além de conter os déficits orçamentários que estão aumentando a dívida e levaram a uma das mais baixas pontuações de saúde fiscal do mundo, o governo deve melhorar nas áreas de eficácia judicial e integridade governamental se espera voltar ao caminho para uma maior liberdade econômica.
"O problema da dívida alta está na desconfiança quanto à capacidade de pagar, o que impõe a exigência de juros cada vez maiores. No limite, a consequência de adquirir uma dívida impagável é a moratória. E o efeito automático é a compressão do investimento: ninguém quer colocar dinheiro em um país quebrado. Sem investimento, não há novos negócios. Por outro lado, se o país decide emitir moeda para pagar a dívida, há a hiperinflação”, explica.
INEFICÁCIA JUDICIAL
Há que se considerar também a INEFICÁCIA JUDICIAL E A INTEGRIDADE GOVERNAMENTAL. “Este é um problema histórico do Brasil: nosso judiciário é sobrecarregado, moroso e ineficiente. A ação da Suprema Corte na legislação e a judicialização de casos que deveriam ser resolvidos em instâncias superiores prejudica o ambiente de negócios. Para piorar, há as influências externas no Judiciário: o que nas cidades grandes é entendido como lobby, nas pequenas é intimidação. O país tem dificuldade de implementar câmeras de arbitragem e fica preso nessa ineficiência sistêmica. É difícil decidir bem quando você tem que decidir sobre tudo”, explica o cientista político Magno Karl, diretor do Livres.
A crítica à integridade governamental mencionada no ranking se refere a uma velha conhecida dos brasileiros: a corrupção. “Do Petrolão às rachadinhas, ela continua acontecendo. A gente está acostumado a olhar para o governo federal e para os estados, mas há prefeitos ajudando a população a fraudar cadastro de Bolsa Família. E é justamente nessas pequenas instâncias que começa a captura do Judiciário”, completa.
APRENDER COM A NOVA ZELÂNDIA
O documento da Heritage Foundation destaca também que o ÍNDICE aponta o sistema tributário brasileiro como um dos mais onerosos entre as economias emergentes, consumindo cerca de 33% do PIB. “Essa é a reforma do século: há décadas se fala dela, todo mundo concorda que tem que fazer e ninguém faz”, diz o cientista político Adriano Gianturco, coordenador do curso de Relações Internacionais do IBMEC. “O sistema que temos é fruto de uma série de penduricalhos criados ao longo de décadas por lobby de grupos organizados que se sentem mais especiais do que os outros. E uma vez que o Estado avança, é muito difícil retroceder”, diz o especialista.
O pesquisador destaca também o declínio na nota referente à liberdade comercial, que leva em conta a tarifa média ponderada e as restrições impostas à importação. “O mais grave é esse índice estar parado há tanto tempo. O Brasil é o segundo país mais protecionista do mundo, e o fato de as pessoas não perceberem isso já é uma consequência: chegam menos produtos e menos informações aqui. Sabe quando o brasileiro viaja e volta com a sensação de que no Brasil tudo é mais caro e com menos variedade? É por isso: porque é tudo fechado. Não é normal que ter carro, por exemplo, ainda seja um símbolo de status aqui. Não à toa a Ford está indo embora”, complementa.
Nesse sentido, o Brasil pode aprender com a Nova Zelândia, o segundo país com mais liberdade econômica no mundo. “Até os anos 1990, era uma nação absolutamente protecionista”, diz Gianturco. “Era proibido importar televisores de TV. As fábricas precisavam comprar de outros países, desmontar, levar para a Nova Zelândia e montar tudo de novo. Então, veio uma guinada liberal”, conta.
A guinada liberal neozelandesa serviu para romper com um preconceito comum quando se fala da remoção de tarifas. “Um pensamento errôneo que fomenta o protecionismo é que a abertura vai acabar com o mercado interno. Na Nova Zelândia, aconteceu exatamente o oposto: trata-se de um país com PIB baseado em commodities no qual o setor agrícola era extremamente privilegiado. Com a abertura, o setor ficou ainda mais forte. É como se os empresários tivessem, hoje, uma fatia menor dentro de um bolo que cresceu - mas uma fatia maior do que a que possuíam antes”.
Com todos os fatores na balança, o resultado é claro: com mudanças irrisórias, o Brasil segue estagnado entre os países MENOS LIVRES DO MUNDO. E, ainda que a pandemia do coronavírus tenha ajudado a desequilibrar a balança fiscal, outros fatores que merecem a atenção do governo e da sociedade civil estão passando ao largo da discussão.
Índice de Liberdade Econômica: o Brasil está estagnado na lanterna

 

Paulo Guedes anuncia antecipação de 13º de beneficiários do INSS

 Ministro diz que pretende reeditar programa de redução de jornada



Pelo segundo ano consecutivo, os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) receberão o 13° salário de forma antecipada, disse informou nesta sexta-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo o ministro, a medida só vai ocorrer depois da aprovação do Orçamento Geral da União deste ano.

“O abono salarial já foi antecipado. Agora, assim que aprovar o orçamento, vai ser antecipado o 13° justamente dos mais frágeis, dos mais idosos, como fizemos da outra vez”, disse o ministro. No ano passado, os beneficiários do INSS tiveram o 13° antecipado para abril como medida de ajuda à população mais afetada pela pandemia de Covid-19.

O ministro deu a declaração após reunião com o deputado Daniel Freitas (PSL-SC), relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial na Câmara dos Deputados. Aprovado ontem em segundo turno pelo Senado, o texto foi encaminhado para a Câmara, onde deve ser votado na próxima semana.

Guedes também anunciou que pretende reeditar o programa de suspensão de contratos e de redução de jornada (com redução proporcional de salários) que vigorou no ano passado. “O BEm, que é o programa de preservação de empregos, já estão sendo disparadas as novas bases. Então, tem mais coisa vindo por aí”, acrescentou Guedes.

Chamado de Benefício Emergencial (BEm), o programa prevê que o trabalhador com contrato suspenso ou jornada reduzida receba a parcela do seguro-desemprego a que teria direito se fosse demitido em troca do corte no salário. Em troca, o empregador não pode demitir o trabalhador após o fim da ajuda pelo tempo em que o trabalhador recebeu o BEm.

Vacinação

Guedes voltou a defender a vacinação em massa como a principal medida para salvar a economia e não respondeu a perguntas sobre uma eventual ampliação do Bolsa Família. “O grande desafio é a vacinação em massa. Na saúde, nós precisamos avançar rapidamente para não derrubar a economia brasileira de novo. Além da dimensão humana, das tragédias, das famílias, tem o perigo de derrubar a economia de novo e aí você agudiza todo o problema brasileiro”, declarou. "Agora é saúde, vacinação em massa, não vamos falar de Bolsa Família agora.”

PEC Emergencial

Em relação à PEC Emergencial, o deputado Daniel Freitas disse que não pretende alterar o texto aprovado pelo Senado para acelerar a tramitação da proposta. Ele afirmou que apresentará uma minuta do relatório na próxima segunda-feira. “O Brasil tem pressa, a urgência dessa matéria é evidente e precisamos dar celeridade no processo. Qualquer alteração na PEC faz o Brasil atrasar, portanto, vamos discutir e conversar e tentar acelerar o mais rápido possível a aprovação dessa PEC”, comentou o relator da proposta na Câmara.


Agência Brasil e Correio do Povo


Final de semana será de lockdown no Litoral Norte


Prefeitura prevê pressão máxima no sistema de saúde de Porto Alegre em março

Melo anuncia 100 novos leitos de enfermaria para o combate à pandemia em Porto Alegre

 Em parceria, Hospital Vila Nova irá transferir pacientes que não estão com a Covid-19 para residencial na zona Sul



O prefeito Sebastião Melo anunciou nesta sexta-feira a ampliação de 100 leitos de enfermaria, chamados de retaguarda, para o combate à pandemia do coronavírus em Porto Alegre. Os espaços serão disponibilizados no Hospital Vila Nova, que, ainda nesta sexta, começará a transferir pacientes que não estão com a Covid-19 para um residencial montado no bairro Santa Tereza, na zona Sul da Capital. Em live, Melo divulgou outras medidas que vêm sendo adotadas pela prefeitura e fez um apelo para que a população evite aglomerações.

“O Hospital Vila Nova vai começar a transferir todos os pacientes que não são Covid, hoje (sexta) serão 60,”, afirmou o prefeito, salientando que, com o total de 100 espaços que serão abertos no Vila Nova, a Capital chegará a 549 leitos de enfermaria abertos e convertidos nos últimos 30 dias. No último mês, ainda conforme Melo, também foram disponibilizados 154 leitos de UTI na cidade – 71 deles reabilitados e 91 inaugurados. Segundo a última atualização, a lotação das UTIs de Porto alegre é de 103,78%.

O prefeito também salientou que busca aumentar a quantidade de tendas de testagem e pediu que estudantes do sexto ano de Medicina se voluntariem para o atendimento. Ainda reforçou algumas medidas do município na busca por vacinas, como a adesão aos consórcios da Frente Nacional dos Prefeitos e da Granpal. O secretário municipal de Saúde, Mauro Sparta, afirmou que esta semana fechará com um total de 21 mil pessoas vacinadas e que mais 30 mil porto-alegrenses devem ser imunizados próxima semana.

Construído do zero, depois de um período em reforma em 2020, o Campi Residencial Terapêutico foi concebido, em princípio, para receber pacientes autistas e com problemas neurológicos. “Adquirimos o terreno, que antes pertencia a um motel, incluindo uma área nos fundos, que será de um espaço de lazer”, conta um dos sócios, o advogado André Tischler.

Após receber visita do vereador Pablo Melo (MDB), veio a ideia de utilizar os cem leitos para auxiliar no combate à pandemia. “Todos os quartos têm ar-condicionado, televisão e piso vinílico hospitalar, que será muito importante aos pacientes. Tudo gerido pelo Hospital Vila Nova”, conta. A área total na rua Dona Zaida, bairro Santa Tereza, é de 3 mil m². “Estamos muito felizes em poder ajudar a desafogar os leitos para pacientes de Covid-19”, diz Tischler.

Vacinação de idosos de 78 anos ou menos

A prefeitura pretende começar a vacinar os idosos de 78 anos ou menos e concluir os profissionais da saúde. Sobre a busca por mais locais de enfrentamento à pandemia, o titular da pasta reforçou que os hospitais Parque Belém e Álvaro Alvim, sempre citados como possíveis espaços a serem reabertos, não têm estrutura alguma de equipamentos, o que impossibilita a reabertura em curto prazo. No caso do Parque Belém, segundo ele, não há sequer água e luz. “Entendemos que era melhor investir nos hospitais que estão funcionando, mesmo que parcialmente.”

Melo também pediu que a população evite aglomerações e anunciou que 12 Unidades Básicas de Saúde terão horário estendido neste fim de semana. O prefeito fez um apelo para que os cidadãos que precisarem de atendimento priorizem a procura pelos postos, evitando assim uma lentidão ainda maior nas emergências hospitalares. “Somente procure um hospital ou um pronto atendimento depois de ter procurado um posto de unidade básica.”

Unidades Básicas de Saúde para atendimentos respiratórios no dia 6 de março:

US Parque dos Maias - rua Francisco Falecki, 165, Rubem Berta - das 8h ao meio-dia

US Santíssima Trindade - avenida Vila Santíssima Trindande, 141, Rubem Berta - das 8g às 14h

US SESC - rua Ernesto Pellanda, 830, Vila Jardim - das 8h às 14h

US Vila Floresta - rua Conselheiro d'Ávila, 111, Jardim Floresta - das 8 às 14h

US Conceição - rua Álvares Cabral, 429, Cristo Redentor das 8h às 18h

CF Álvaro Difini - rua Álvaro Difini, 520, Restinga nova - das 10h às 20h

Unidades Básicas de Saúde para atendimentos respiratórios nos dias 6 e 7 de março:

US Tristeza - avenida Wenceslau Escobar, 2.441, Tristeza - das 10h às 20h

US Bom Jesus - rua Bom Jesus, 410, Bom Jesus - das 10h às 20h

Moab Caldas - avenida Moab Caldas, 400, Santa Tereza - das 10h às 20h

US Lomba do Pinheiro - estrada João de Oliveira Remião, 6.111, Lomba do Pinheiro - das 10h às 20h

US São Carlos - avenida Bento Gonçalves, 6.670, Agronomia - das 10h às 20h

US Assis Brasil - avenida Assis Brasil, 6.615, Sarandi - das 10h às 20h


Correio do Povo

Lacombe na Gazeta: Toda vida importa, mas há governantes que não se importam

 

Por Luís Ernesto Lacombe
 
Depois de um ano, o que deveríamos ter? Mais leitos hospitalares, principalmente mais leitos de UTI. A escassez sempre existiu, e tivemos agora uma boa chance para atacar com força esse problema. Um ano... Não deveríamos ter vacinas, mas temos! Era um anseio da população, que seja atendido. Há dúvidas sobre o uso dos imunizantes em alguns grupos, há dúvidas sobre possíveis efeitos adversos no médio e longo prazo, mas livres estamos para decidir tomar ou não a vacina.

Tratamento precoce é outra história. Um ano, e o que temos? Desrespeito à liberdade médica, uma guerra contra qualquer um que preconize, nos primeiros dias de contaminação pelo coronavírus, o uso de medicamentos que não sejam antitérmicos e analgésicos. Um ano de ameaças a especialistas que entrevistei e ousam defender o tratamento precoce, o que é indicado em qualquer doença, mas não no caso da Covid-19.
Leia a análise completa



Gazeta do Povo