Mais de 10 milhões de senhas de e-mails brasileiros vazam na internet

 As informações estavam no meio de um grande vazamento global de 3,2 bilhões de senhas, que aconteceu em fevereiro



Mais de 10 milhões de senhas de e-mails de brasileiros foram expostas na internet em um vazamento global de 3,2 bilhões ocorrido no começo de fevereiro. Entre as credenciais brasileiras estão mais de 70 mil senhas da administração pública como de e-mails da Câmara dos Deputados, do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Petrobrás. Os números foram obtidos após análise exclusiva para o jornal O Estado de S. Paulo feita pela empresa de cibersegurança Syhunt.

O vazamento ocorreu no começo de fevereiro e traz 3,28 bilhões de senhas para cerca de 2,18 bilhões de endereços únicos de e-mail. O arquivo de 100 GB foi publicado no mesmo fórum onde, em janeiro, hackers colocaram à venda bases de dados que comprometeram 223 milhões de CPFs, 40 milhões de CNPJs e 104 milhões de registros de veículos.

Ao contrário do megavazamento de janeiro, no qual as informações de brasileiros estavam à venda, o vazamento de senhas foi disponibilizado integralmente de forma gratuita - qualquer pessoa pode baixar.

Entre as informações de brasileiros, existem pelo menos 10 milhões de senhas. Esse é o número de credenciais referente apenas a e-mails do domínio ".br" - cerca de 26 milhões de domínios em todo o mundo foram afetados. Isso significa que o número de brasileiros atingidos pode ser maior. A análise não incluiu serviços de e-mail muito populares por aqui, como Gmail e Hotmail, pois eles estão no domínio ".com".

Embora o vazamento de janeiro tenha muito mais informações sobre brasileiros, o novo vazamento também traz riscos importantes para a segurança digital. "No vazamento de janeiro, havia milhões de e-mails. Essas informações podem ser cruzadas com a base de senhas e permitir acesso dos criminosos", diz Felipe Daragon, fundador da Syhunt. No megavazamento de janeiro, o criminoso colocou à venda e-mails de 77,8 milhões de pessoas e de 15,8 milhões de empresas.

Além disso, diversos e-mails tiveram mais de uma senha vazada, o que permite identificar o padrão de criação de senhas. Mais ainda: com esse padrão em mãos, é possível até mesmo tentar prever futuras novas senhas criadas para os endereços. No vazamento, muitos endereços tiveram entre três e 30 senhas associadas a eles.

Administração pública

O vazamento afetou milhares de senhas da administração pública. No total, 68.535 senhas de e-mails no domínio "gov.br", usado pela administração pública, foram afetadas. Outras 4.589 senhas do domínio "jus.br" foram disponibilizadas, o que inclui senhas do STF. A reportagem encontrou pelo menos um e-mail diretamente ligado ao gabinete do ministro Dias Toffoli. Foram encontradas 98 senhas do domínio "stf.jus.br".

Além disso, 218 senhas do domínio "camara.leg.br" estão listadas. Nessa base é possível encontrar o e-mail que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usava quando era deputado federal - é uma indicação de que a compilação reúne dados de vários anos diferentes. Além disso, e-mails de mais deputados aparecem na base "camara.gov.br". Nela, há 985 senhas, incluindo nomes que não estão mais em Brasília, como o do ex-deputado Jean Wyllys.

Já o domínio "senado.gov.br" tem 547 senhas vazadas. Endereços ligados à presidência da república também aparecem. O domínio "presidencia.gov.br" teve 28 senhas vazadas.

Entre os duzentos domínios "gov.br" mais afetados aparecem senhas de e-mails da Receita Federal, da Advocacia Geral da União, da Anvisa, da Caixa, do Butantan, da Funai, do IBGE, da Infraero, do Inpi, do INSS e da Polícia Militar em diversos Estados, incluindo São Paulo e Paraná.

A reportagem também encontrou no vazamento 8.863 senhas ligadas à Petrobrás - nenhum endereço, porém, está ligado a presidentes que passaram pelo comando da empresa. Foi possível encontrar também um endereço possivelmente ligado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, da época em que estava na BR Investimentos.

Daragon, porém, faz um alerta: "As senhas 'gov.br' não significam que os sistemas da administração pública tenham sido invadidos. Esses endereços e senhas parecem ter sido utilizados em serviços na internet que foram comprometidos".


Agência Estado e Correio do Povo

RS vai ao STF visando manter UTIs para tratamento de pacientes com Covid-19

 PGE ajuizou ação na Corte pedindo que a União retome o custeio de todos leitos para o coronavírus no Estado



Mediante o avanço da pandemia, o Rio Grande do Sul entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que a União retome o custeio de todos os leitos de UTI do Estado destinados aos pacientes com Covid-19 que foram requeridos pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) ao Ministério da Saúde e que anteriormente contavam com esse suporte financeiro da União. A ação cível originária com pedido de tutela de urgência foi ajuizada pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) na noite desta sexta-feira e aguarda manifestação da Corte.

Além disso, a ação movida pela PGE postula que o governo federal proceda ao pronto exame e atendimento das solicitações já encaminhadas pelo Estado para habilitação de novos leitos de UTI destinados ao tratamento de pacientes de Covid-19, considerando as necessidades decorrentes dos efeitos da pandemia no território estadual.

De acordo com o governo do RS, a medida foi tomada porque, além de retroceder no financiamento de leitos que haviam sido por habilitados, repassando todo esse encargo à responsabilidade dos Estados e municípios, a União ainda não analisou as solicitações gaúchas para a habilitação de 359 novos leitos de UTI para o acolhimento de pacientes de Covid-19, gerando graves dificuldades e riscos ao sistema de saúde local, especialmente no atual momento de recrudescimento dos números de contágios, internações e mortes decorrentes do coronavírus.

Na manifestação, a PGE entende que a União, ao abandonar o auxílio financeiro aos Estados e aos municípios na manutenção de leitos de UTI para pacientes de Covid-19, está violando o seu dever constitucional e legal de cooperar e contribuir para as ações indispensáveis à promoção, proteção e recuperação do direito à saúde dos brasileiros. A situação se mostra ainda mais grave por se tratar de verdadeiro abandono de política pública, pois, conforme visto, contraditoriamente ao avanço do número de casos de Covid-19, o auxílio financeiro para seu enfrentamento se vê drasticamente reduzido sem qualquer justificativa plausível - com consequências sabidamente irreparáveis.

A Procuradoria destaca, ainda, que a posição da União de se afastar da obrigação de contribuir para a manutenção de leitos de UTI para pacientes da Covid-19, habilitados pelo próprio ente central, não se restringe ao Estado do Rio Grande do Sul, constatando-se que se trata de postura de caráter geral do Ministério da Saúde, em prejuízo a todo o país e não condiz com o papel constitucional do ente central na garantia do direito fundamental à saúde dos brasileiros.


Correio do Povo

Frase do presidente Jair Bolsonaro (3)

 Só os verdadeirosnazistas nos chamam de negacionistas. É a estratégia de Goebbels, o marqueteiro de Hitler: repita a mentira mil vezes até ela se tornar verdade.

Essa tática está em todos os manuais esquerdistas. Assim, você vence o debate sem ter razão e polariza o clima puxando para si as virtudes.



Fonte: https://www.facebook.com/luciomachadoborges/posts/4333624013319163?__cft__[0]=AZVFPN-WXIC8_eS5ceD2afw_jHJCoDAP5R4u4UHp4FifdQ3N_U3n2N3TJ9UDoaKUTmPlfUgCD8P46HbsRaDhhcwff5_oS-bhCPcg1hgDSmUy4HVSFT5c3jI18WzxwClaIxw-bHbdTITK9QAy7h_uELe0ceYBZX10skSFnSDFAzMR4VKnCDKeO4DpWTZevYy_nC8&__tn__=%2CO%2CP-R

Projeto quer levar Samu a todos os municípios do RS

 Meta é integrar 226 cidades que não possuem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência


Durante a entrevista coletiva do governador Eduardo Leite, no final da tarde desta sexta-feira, junto ao anúncio de ajustes às medidas restritivas, foi comunicado a extensão do projeto Chamar 192. A meta é integrar 226 municípios que não possuem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Para isso, os municípios deverão manter equipe com um motorista e técnico de enfermagem ou socorrista. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) vai oferecer regulação e a título de incentivo, o estado vai pagar R$ 15 mil por adesão e R$ 15 mil por dois meses.  

“O transporte de todas aquelas pessoas que precisam de atendimento de urgência e emergência, precisa estar conectada à regulação estadual. Levando para o hospital mais próximo”, explica a secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann. Segundo ela, a maioria destes municípios são de pequeno porte e sem acesso à regulação estadual.

O projeto, lançado no final de 2020, segundo a secretária, tem nova apresentação, devido aos recursos de incentivo. Na apresentação, foi informado que pelo menos 50 municípios já aderiram ao chamar 192. “O município precisa de telefone para o serviço, aderir ao sistema informatizado da regulação e equipe de atendimento, em regime presencial ou sobreaviso.

O governo gaúcho ainda anunciou a ferramenta Leitos UTI SUS, que permite acompanhar a evolução da disponibilidade de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Leite ainda rebateu as acusações, pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, que vem subtilizando recursos federais para a pandemia.

Na entrevista ao vivo, o governador disse que diante do atraso nos repasses do Ministério da Saúde, o Estado está pagando diárias de R$ 1,6 mil de mais 216 leitos de adulto que ainda não foram habilitados pelo Ministério da Saúde a receber recursos ou que não tiveram a habilitação prorrogada neste primeiro semestre de 2021. O governador ainda afirma que desde o início da pandemia, já foram utilizados R$ 12 milhões em recursos do Tesouro do Estado para o custeio de leitos de UTI Covid Adulto disponibilizados pelos hospitais e não habilitados pelo Ministério da Saúde. Esse valor foi distribuído para 146 leitos hospitalares.  

O Fundo Estadual da Saúde também foi destacado na apresentação do governador. Segundo ele, já foram repassados esta semana R$ 17,9 milhões aos municípios gaúchos que realizam a gestão de seus próprios serviços de saúde, recursos que podem ser utilizados inclusive para a locação de equipamentos como respiradores e monitores.



Correio do Povo

Dados preliminares indicam que vacina de Oxford funciona em variante de Manaus

 Resultados detalhados não foram divulgados, mas a eficácia do imunizante contra a nova cepa foi confirmada por pesquisadores


Dados preliminares de um estudo feito pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca indicam que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica e pela universidade britânica induz uma resposta imunológica adequada contra a variante de Manaus. Os resultados detalhados da pesquisa ainda não foram divulgados, mas a eficácia do imunizante contra a nova cepa foi confirmada ao Estadão por pesquisadores envolvidos nos estudos.

A notícia é especialmente positiva para o Brasil, pois a Fiocruz tem um acordo com Oxford/AstraZeneca e já começou a produzir a vacina. A previsão é de que ainda neste mês sejam entregues ao Programa Nacional de Imunização (PNI) 3,8 milhões de doses. Segundo a Fiocruz, pelo menos 200 milhões serão produzidas este ano.

Há o temor de que a vacina não proteja contra a nova variante. Mas o novo trabalho indica que não será necessário fazer adaptações no imunizante. "Os resultados preliminares são bem adequados", afirmou um cientista ligado ao estudo, que pediu para falar sob anonimato. E acrescentou que os resultados definitivos devem sair "muito em breve".

A AstraZeneca confirmou que estão sendo realizados estudos "para avaliar a resposta imune da vacina contra a variante P.1". Informou ainda que "os dados serão publicados tão logo estejam disponíveis".

Segundo Sue Ann Costa Clemens, coordenadora dos centros de pesquisa da vacina de Oxford no Brasil, o artigo com os resultados já foi finalizado e está em processo de submissão para uma revista científica. "Acredito que até a semana que vem possamos ter a divulgação pública dos resultados", diz.

Ela explica que foram realizados dois tipos de teste: in vitro e in vivo. No primeiro caso, foram enviadas amostras da nova cepa para Oxford para que os cientistas britânicos avaliassem em laboratório se a resposta provocada pela vacina é suficiente para neutralizar a variante. Nos testes in vivo, foram analisados amostras de pacientes que tomaram o imunizante e foram infectados para saber se a cepa de contágio foi a P.1.

Um trabalho publicado online na segunda-feira, em formato de pré-impressão (ou seja, ainda sem revisão dos pares), na BioRxiv, revela que as vacinas da Pfizer e da Moderna também são eficazes contra a variante brasileira.

As vacinas contra a Covid têm como alvo a chamada proteína Spike do Sars-CoV-2, responsável por possibilitar a entrada do vírus nas células. Mutações ocorridas nesta proteína poderiam, em tese, reduzir a eficácia dos imunizantes, mas algum nível de proteção poderia ser mantido. Além disso, a produção de anticorpos não é a única tática do organismo. As células T, do sistema imunológico, também são recrutadas para destruir os vírus. "Estudos indicam que as vacinas mantêm a eficácia em evitar casos graves da doença e óbitos", explicou o presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Flávio Guimarães, da Federal de Minas Gerais (UFMG).


Agência Estado e Correio do Povo


Ramírez projeta remobilização e uso de jovens no Inter


Aumento de jovens entre pacientes que buscam atendimento com Covid-19 chama atenção em UPAs


Situação no Brasil é "preocupante" e País deve levar pandemia "a sério", diz líder da OMS


Moderna confirma oferta de 13 milhões de doses de vacina da Covid-19 ao Brasil

Frase do presidente Jair Bolsonaro (2)

 O plenário do STF acolheu em 15 de abril de 2020, por unanimidade, ação apresentada pelo PDT contra vários dispositivos da Medida Provisória 926 de 2020, que atribuiu à Presidência da República a centralização das prerrogativas de isolamento, quarentena, interdição de locomoção e de serviços públicos e atividades essenciais durante a pandemia.




Fonte: https://www.facebook.com/ZambelliOficial/posts/3922948157795661?__cft__[0]=AZUSW9_sAptzk9xDxkNIOGYhQIMXJa6__HZyVdw1QRG024dn9EPpKGXOmsrgov-BQ0kjtgkrzd_n9F6N8pEux5Ndp7D6AvjqN3L8BR3JpnpxfAUccsxgLDcE5uXwl4jnQKi3_rblt_2uLXXQwUlE00GWybPw9BCP_t7n-DymrMrpBA&__tn__=%2CO%2CP-y-R

Novo decreto especifica multas por não cumprimento de protocolos no RS

 Governador ampliou medidas para conter o avanço da Covid-19 no Estado



O governador Eduardo Leite anunciou as novas medidas, que buscam garantir o cumprimento das regras sanitárias e conter a propagação do vírus no momento mais crítico da pandemia no Rio Grande do Sul, após reunião extraordinária do Gabinete de Crise realizada na sexta-feira. As mudanças serão publicadas em novo decreto no Diário Oficial, em edição extra.

Também serão feitos ajustes em alguns protocolos da bandeira preta. Todas as regiões foram mantidas no nível máximo do Distanciamento Controlado e a cogestão regional segue suspensa por pelo menos mais duas semanas, até 21 de março. Além disso, a suspensão geral de atividades das 20h às 5h permanece válida pelo menos até 31 de março.

Ao atualizar as regras do modelo de Distanciamento Controlado, o novo decreto vai especificar as possíveis punições em caso de descumprimento das medidas sanitárias, acrescenta que os estabelecimentos que estão autorizados a abrir não podem vender produtos não essenciais e traz ajustes em protocolos de bandeira preta.

“As novas medidas atendem à necessidade de evitar que as normas de isolamento social possam ser burladas, de modo injusto para boa parte do varejo, por meio da venda de produtos em geral por estabelecimentos que têm a autorização para abrir apenas em razão da comercialização de produtos essenciais”, explicou o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa.

Previstas na lei 6.437, de agosto de 1977, que dispõe sobre promoção, proteção e recuperação da saúde pública, as punições aplicáveis ao descumprimento das medidas estabelecidas pelo governo do Estado, tanto os protocolos de bandeira preta como a suspensão geral de atividades, serão detalhadas no novo decreto.

Desde advertências, interdição de estabelecimento, aplicação de multa, cancelamento de permissão ou alvará para funcionamento da empresa e até prisão estão previstas para ações que transgridem as normas estabelecidas em decreto do governo estadual ou em portarias publicadas pela Secretaria da Saúde.

A principal novidade diz respeito ao descumprimento da determinação legal do uso correto de máscara, tapando nariz e boca, na circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias públicas e no transporte público coletivo. Quem descumprir essa regra pode receber uma advertência ou multa de R$ 2 mil a R$ 4 mil. Conforme a publicação, dependendo da gravidade das demais infrações, as multas podem ir de R$ 2 mil até R$ 1,5 milhão. Além disso, os valores podem ser dobrados em caso de reincidência.

O decreto também acrescenta que, a partir de segunda-feira, 8 de março, os estabelecimentos que estão autorizados a abrir, segundo os protocolos de cada bandeira, e que realizem mais de um tipo de atividade deverão observar as limitações, horários, modalidades e protocolos para cada tipo de atividade.

Ou seja, os estabelecimentos ficam proibidos de prestar um serviço ou comercializar produtos não essenciais nos horários de funcionamento reservados às atividades essenciais. Os itens não essenciais, inclusive, não poderão ficar expostos nas prateleiras. São considerados essenciais os bens relacionados à alimentação, à saúde e à higiene da população.

“Essa medida vai para além da questão comercial, da reclamação que há, com legitimidade, por parte de setores que estão vedados de trabalhar enquanto os hipermercados estão comercializando itens não essenciais. Nossa intenção é reduzir a circulação de pessoas nos supermercados, para que elas se dirijam a esses estabelecimentos apenas para comprar itens essenciais, de higiene, de limpeza e de alimentação. Assim, reduzimos a circulação, a entrada e a permanência nesses estabelecimentos”, destacou o governador Eduardo Leite durante transmissão virtual realizada na sexta-feira.

Por exemplo, um supermercado pode vender alimentos, que são itens essenciais, mas não pode comercializar eletrônicos, que não são essenciais, durante o horário em que o comércio de não essenciais não pode abrir. Outro exemplo diz respeito a telecomunicações: a venda de aparelhos celulares não pode na bandeira preta, mas o reparo de equipamentos, sim. O comércio de itens não essenciais está permitido pela modalidade de telentrega mesmo na bandeira preta.

A fiscalização quanto ao cumprimento desta nova determinação poderá ser feita a partir da análise das notas fiscais das operações de venda realizadas pelos estabelecimentos, inclusive por meio de compartilhamento das informações fiscais. “Os órgãos competentes podem analisar as operações realizadas a partir das notas fiscais, preservado o sigilo, porque qualquer venda fica registrada na nota eletrônica, o que pode comprovar a eventual comercialização de produtos não essenciais em desacordo com a bandeira vigente ou fora do horário permitido. Em casos de descumprimento, a punição vai da aplicação de multas à interdição do estabelecimento”, esclareceu o procurador-geral.

Mudanças de protocolos

O novo decreto também trouxe alguns ajustes e esclarecimentos na redação dos protocolos de bandeira preta. Os ajustes passam a valer a partir da publicação do decreto. Confira, logo abaixo, as mudanças.

Sorveterias

A redação do decreto deixa claro que, assim como lanchonetes, bares e lancherias, as sorveterias também devem permanecer fechadas, com apenas 25% dos trabalhadores para atender às demandas de tele-entrega, pague e leve e drive-thru. Vale lembrar que, das 20h às 5h, esses estabelecimentos só podem funcionar por tele-entrega.

Clínicas estéticas e academias em condomínios

O decreto também esclarece que clínicas estéticas, assim como salões de beleza, cabeleireiros e barbeiros, não podem funcionar durante a bandeira preta. Também veda o funcionamento de academias em condomínios, assim como as demais áreas de uso comum (espreguiçadeiras, brinquedos infantis, piscinas, saunas, quadras, salões de festas, churrasqueiras compartilhadas, academias e demais locais para eventos sociais e de entretenimento). Até então, o uso individualizado das academias em condomínios e edifícios estava permitido.

Banho de mar, lagoa ou rio e esportes aquáticos

O banho de mar, lagoa ou rio, que até então estava permitido, passa a ser proibido durante a bandeira preta. A circulação em faixas de areia segue permitida, desde que com uso correto de máscara e distanciamento interpessoal mínimo de um metro. A prática de esportes aquáticos individuais ou coletivos também fica proibida.

Conselhos profissionais

A partir do decreto, ficam permitidas as atividades dos conselhos profissionais, que prestam e exercem fiscalização, em atendimento individual, sob agendamento, com 25% de trabalhadores em modo presencial. Essa modalidade estava prevista até então junto às organizações profissionais, que possuem abrangência mais ampla. Cabe reforçar que a atividade é específica aos conselhos, e não aos profissionais associados.

Serviços de manutenção em residências

O decreto também deixa claro que os serviços de manutenção residencial, como chaveiros, encanadores e similares, estão permitidos, assim como nos edifícios e nos condomínios.

Correio do Povo


Brasil registra 1.800 mortes por Covid-19 e 75,4 mil casos em 24 horas

Piratini prolonga bandeira preta até 21 de março em todo o Rio Grande do Sul

 Cogestão no modelo de Distanciamento Controlado permanece suspenso por mais duas semanas e será retomado em 22 de março



Sem qualquer sinal de desaceleração no ritmo da pandemia em solo gaúcho, o Piratini decidiu, nesta sexta-feira, por manter todos os municípios em bandeira preta no Distanciamento Controlado até 21 de março. Esta será a segunda semana consecutiva que todas as regiões precisam cumprir protocolos mais rígidos de enfrentamento à Covid-19 e não podem aderir ao modelo de cogestão, que fica suspenso pelo governo estadual pelas próximas duas semanas.

O anúncio da manutenção da bandeira preta ocorreu após reunião do governador Eduardo Leite com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). A partir do encontro também foi acordado, junto a gestores municipais, que haverá o retorno da cogestão a partir do dia 22 de março. Outra mudança será a alteração nos protocolos da bandeira vermelha, tornando-os mais restritivos do que os existentes.

De acordo com o governador Eduardo Leite, o calendário apresenta uma "perspectiva para quem empreende". "Tem um horizonte para se planejar. Se não há uma perspectiva de saída, não há uma disposição mais firme de contestação do empresariado", disse em transmissão ao vivo ao anunciar as medidas, nesta sexta-feira.

Nesta sexta-feira, o governador também anunciou a suspensão de vendas de itens não essenciais (como eletrodomésticos) em supermercados do Estado. A medida, segundo ele, não evita apenas a concorrência entre setores, mas também reduz aglomerações nos estabelecimentos. 

Nesta semana, o Estado chegou a índices recordes. Na última terça-feira, pela primeira vez na pandemia, a rede hospitalar ultrapassou 100% de lotação nas UTIs – recorde que vem sendo renovado nos últimos três dias. As situações mais críticas são registradas em Porto Alegre e Região Metropolitana e no Litoral Norte. Na tarde de hoje, a ocupação estadual de UTIs é de 101,9%. Ontem, o número diário de mortes reportadas por Covid-19 também foi o maior já registrado, com 188 casos. 

Na semana passada, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) anunciou o acionamento da fase 4 do Plano de Contingência do Coronavírus, que autoriza o uso de qualquer estrutura hospitalar para o atendimento de pacientes com coronavírus. A decisão sinaliza o momento mais crítico da pandemia em solo gaúcho

Uma carta assinada pelo governador Eduardo Leite e outros 13 governadores foi enviada ontem ao presidente Jair Bolsonado. No documento, os entes federados pediam um esforço internacional para a aquisição de mais vacinas. 

 

Correio do Povo

Frase do presidente Jair Bolsonaro

 




Fonte: https://www.facebook.com/DRVDantas/posts/2892586444351189?__cft__[0]=AZW24bOBs923HzZhRoUMMYPsnLbTVUTewkFk6bZJun71l4I8bPCrgXxJ9Vsmc30ewsO9s9Xe3kLoEBFP_-ve3LmO8xEc9qUqnbGShLB-S8rorw1XVTTkS4CDlZ1ZjdbokuyBEqfbRkWdGTdbc8bTsuIzHASY-MVqZy1tIJH3KhN8GA&__tn__=%2CO%2CP-y-R

Sábado terá sol e máximas agradáveis pelo RS

 Porto Alegre terá sol e nuvens ao longo do dia



O sol aparece em todo o Rio Grande do Sul neste sábado, mas o céu ainda terá nuvens esparsas com períodos de maior nebulosidade em pontos do Leste gaúcho. Até chuva muito isolada e passageira não pode ser descartada no Leste, em áreas mais perto da costa, conforme a MetSul Meteorologia. 

A madrugada terá mínimas menores e deve ser bastante agradável para esta época do ano enquanto as tardes têm um pouco de calor, mas que não chega a ser intenso. Esquenta mais no Oeste e no Noroeste do Estado. Em Porto Alegre, o sábado de sol e nuvens terá máxima de 28°C. 

Mínimas e máximas pelo RS
Porto Alegre 19°C / 28°C
Capão 19°C / 26°C
Caxias 16°C / 25°C
Passo Fundo 17°C / 27°C
Santa Maria 17°C / 27°C
Uruguaiana 18°C / 28°C
Livramento 12°C / 26°C
Pelotas 16°C / 26°C 


MetSul e Correio do Povo