Sobem para 25 os mortos em meio a bloqueio de cidades por coronavírus na China

Gigante asiático tenta conter doença que já apresenta 830 casos confirmados

População toma medidas preventivas e máscaras são mandatórias

População toma medidas preventivas e máscaras são mandatórias | Foto: Hector Retamal / AFP / CP

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A China elevou a contagem de mortos pelo novo coronavírus para 25, com um total de 830 casos confirmados. O novo balanço da epidemia foi divulgado nesta sexta-feira (horário local)  pela Comissão Nacional de Saúde. As autoridades examinam também 1.072 casos suspeitos do vírus, que surgiu na cidade de Wuhan.

O boletim precedente, de quinta-feira, informava 18 mortos e mais de 600 casos, principalmente na província de Hubei, cuja capital é Wuhan. Os novos números são publicados logo após a Organização Mundial de Saúde (OMS) decidir não declarar uma emergência internacional. Dos 830 casos, 177 são considerados graves, segundo a comissão, enquanto 34 pacientes estão "curados" e já receberam alta.

A China confinou na quinta-feira cerca de 20 milhões de pessoas na região de Wuhan. Desde as 10h de quinta, nenhum trem ou avião deixou a região. A Cidade Proibida de Pequim, o antigo palácio dos imperadores, anunciou seu fechamento até nova ordem, para evitar qualquer risco de contaminação entre os visitantes.

Wuhan, às margens do rio Yangtzé, é o epicentro da epidemia surgida em dezembro. "Os moradores não devem deixar a cidade sem uma razão específica", anunciou o organismo responsável pelo combate à epidemia no nível municipal. Essa decisão foi tomada para "impedir efetivamente a propagação do vírus", disse. A cidade vizinha de Huanggang, de 7,5 milhões de habitantes, também foi colocada em quarentena. O tráfego ferroviário foi interrompido até novo aviso. Com 1,1 milhão de habitantes, a vizinha Ezhou já fechou sua estação. A oeste, uma outra localidade, Xiantao, fechou os acessos a uma auto-estrada, e ao sul, Chibi, suspendeu o transporte público. Essas duas cidades somam 2 milhões de habitantes.

No centro de Wuhan, o transporte público foi interrompido, e as festividades do Ano Novo, canceladas. Os táxis triplicaram seus preços. "É muito perigoso sair no momento, mas precisamos de dinheiro", disse um motorista. A prefeitura também impôs o uso de máscara respiratória, que a maioria dos habitantes começou a usar desde o início da semana. O combate efetivo começou quando um cientista chinês admitiu que o vírus poderia ser transmitido de humano para humano, e não apenas de animal para humano. Na segunda-feira, o presidente Xi Jinping pediu um combate "resoluto" da epidemia, que até então não havia chegado às manchetes dos jornais.

Em Genebra, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, saudou na quarta-feira as medidas "muito, muito fortes" tomadas pela China, considerando que elas "reduziriam" os riscos de propagação. A OMS anunciou nesta quinta-feira que ainda é "muito cedo" para declarar uma "emergência internacional" pelo vírus. Até o momento, a OMS usou o termo "emergência internacional" apenas para casos raros de epidemias que exigem uma resposta global vigorosa, incluindo a gripe suína H1N1, em 2009; o vírus zika, em 2016; e a febre ebola, que devastou parte da África Ocidental de 2014 a 2016, assim como a República Democrática do Congo, desde 2018.

Em Washington, um porta-voz do Departamento de Estado observou "sinais encorajadores de que o governo chinês entendeu a gravidade do problema". Da mesma família da SARS (Síndrome Respiratória Aguda Severa), o vírus se espalhou para vários países da Ásia e até para os Estados Unidos, onde alguns casos foram registrados. Singapura e Vietnã também anunciaram casos de contaminação. Os controles de temperatura corporal se espalharam por vários aeroportos da Ásia, do Pacífico e também no Reino Unido, Nigéria e Itália. Em Dubai, todos os viajantes procedentes da China serão submetidos a análise por câmeras térmicas. O vírus foi detectado em dezembro em um mercado de frutos do mar em Wuhan. Sua origem exata ainda não é conhecida, mas seu período de incubação é em torno de 14 dias.


AFP e Correio do Povo

Petrobras reduz preço da gasolina e do diesel nas refinarias

A queda dos preços da gasolina ficou em 1,5%, em média, e do diesel em 4,1%

As mudanças valem a partir da sexta-feira

As mudanças valem a partir da sexta-feira | Foto: MAURO SCHAEFER / CP Memória

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A Petrobras reduziu os preços da gasolina em 1,5%, em média, nas suas refinarias. A queda do óleo diesel - S10 e S500 - foi de 4,1%. Já o diesel marítimo ficou 4,3% mais barato, informou a estatal por meio de sua assessoria de imprensa.

O preço do diesel S500 para as térmicas foi reduzido em 4,5% e o S10, 4,2%. As mudanças valem a partir da sexta-feira.

O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou que a gasolina reduziu em R$ 0,027 o preço médio da gasolina e, em R$ 0,091 o do óleo diesel. A informação foi passada pelo consultor de Óleo e Gás da FCStone, Thadeu Silva.

Com a retração dos preços, a Petrobras acabou com qualquer oportunidade de importação por terceiros, segundo o presidente da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo.


Agência Estado e Correio do Povo


POLÍTICA

MP pede que acusados de matar Marielle sejam levados a júri popular

Sindicato pede reajuste de R$ 0,50 na tarifa de ônibus de Porto Alegre

Dentre os principais fatores, a Seopa aponta o aumento do preço do diesel e a redução do número de passageiros

Por Christian Bueller

Dentre os principais fatores, a Seopa aponta o aumento do preço do diesel e a redução do número de passageiros

Dentre os principais fatores, a Seopa aponta o aumento do preço do diesel e a redução do número de passageiros | Foto: Guilherme Testa / CP Memória

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O Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) protocolou junto à prefeitura um pedido de revisão tarifária de R$ 0,50 para serviço de transporte coletivo por ônibus. A passagem passaria dos atuais R$4,70 para R$5,20. Para a entidade, é necessário a aplicação desse novo valor a partir desta data para que seja mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato. O estudo foi protocolado no dia 8 de janeiro, mas divulgado apenas na quarta-feira.

Os principais fatores, segundo o Seopa, que contribuíram para este valor de tarifa foram o custo do diesel que teve um crescimento de 8,78%, os salários e benefícios com uma projeção de aumento de 4,48%, além do incremento do valor dos veículos em 17,34%. A perda de 4,11% nos passageiros no comparativo com o ano anterior também influenciou no valor da tarifa. Foram 14,2 milhões de passageiros/mês em 2018 contra 13,6 milhões/mês no ano passado. “Na prática, foram 50 milhões de passageiros que deixaram de embarcar em 2019”, lamentou diretor-executivo da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) de Porto Alegre, Gustavo Simionovschi.

A entidade aguarda o cálculo tarifário oficial realizado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC), para que o novo valor seja efetivado a partir de 1 de fevereiro, onde ocorre o reajuste dos rodoviários. Antes disso, passa pelo Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu), e por fim, vai à sanção do prefeito Nelson Marchezan Júnior.


Correio do Povo

Manual Cidade Linda é lançado em Novo Hamburgo (RS)

A cartilha foi elaborada ao longo de 2019, em parceria com os empresários e lojistas da área central e do calçadão Oswaldo Cruz. Inscreva-se ► https://bit.ly/38pSA0M Leia mais notícias ► http://correiodopovo.com.br/ Facebook ► https://www.facebook.com/correiodopovo Twitter ► https://twitter.com/correio_dopovo Instagram ► https://instagram.com/correiodopovo/ #Publicidade #NovoHamburgo #Prefeitura

Em segundo dia de queda, dólar fecha a R$ 4,16, com uma baixa de 0,21%

Bolsa renova máxima de fechamento, a 119.527,63 pontos

Ações do banco foram fator decisivo para impulsionar o Ibovespa, que subiu 0,96%

Ações do banco foram fator decisivo para impulsionar o Ibovespa, que subiu 0,96% | Foto: Marcos Santos / USP Imagens / Divulgação / CP

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O dólar teve o segundo dia seguido de queda hoje, descolado de outras moedas emergentes. Operadores relatam que houve entrada de fluxo externo nesta quinta-feira, de captações externas, que já encostam em US$ 7 bilhões, e para aplicações na Bolsa, que superou nesta tarde os 119 mil pontos pela primeira vez, batendo novo recorde histórico. Com isso, o mercado doméstico passou ao largo do clima de cautela visto no exterior, com renovados temores sobre a disseminação do coronavírus, que primeiro foi visto na China e já atinge outros oito países. O dólar à vista fechou em queda de 0,21%, a R$ 4,1664.

O real foi a segunda divisa que mais ganhou valor ante o dólar no mercado internacional, em uma cesta de 34 divisas.

Profissionais das mesas de câmbio relatam ainda que a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, no Fórum Econômico Mundial em Davos, mostrando compromisso em andar com as reformas, também foi bem vista nas mesas de câmbio hoje. "Claramente no ano passado, o Brasil estava no inferno. Saímos do inferno e agora fomos recebidos aqui com muito reconhecimento", disse o ministro a jornalistas hoje, relatando que durante encontros fechados com governos e empresas esteve "no centro das atenções".

Para o gerente da mesa de Operações BMF da Planner Corretora, Marcio Simões Rodrigues, inicialmente o IPCA-15 mais pressionado deu um pouco de alívio no câmbio, pois reforçou a visão no mercado de câmbio de que os juros poderiam ser mantidos em 4,50% pelo Banco Central. Além disso, um movimento de fluxo e notícias da participação de Guedes em Davos ajudaram o real a andar na contramão de outras moedas hoje. Na avaliação de Rodrigues, o dólar pode testar níveis mais baixos nos próximos dias, mais perto dos R$ 4,10, especialmente na semana que vem, com o vencimento do referencial Ptax de janeiro.

O ambiente político doméstico, na avaliação do Banco Mizuho hoje, parece mais estável que no passado recente, sugerindo espaço para aprovar as reformas liberais de Guedes. Além disso, a popularidade de Jair Bolsonaro aumentou recentemente, o que abre espaço para otimismo com o avanço da agenda. O banco prevê que o dólar deve encerrar o ano em R$ 4,00.

Declarações da Organização Mundial da Saúde (OMS) na tarde de hoje também ajudaram a reduzir o clima de aversão ao risco no mercado. A instituição informou que ainda não há evidência de transmissão do coronavírus por contato humano fora da China. A avaliação da consultoria inglesa Capital Economics é que é pouco provável que o coronavírus tenha impacto relevante no crescimento da economia mundial. O dólar, porém, ganhou força ante divisas fortes e emergentes. A moeda americana subiu 0,87% na Colômbia, que passa por nova onda de manifestações, 0,68% no Chile e 0,48% na África do Sul.

Ibovespa

De vilãs do mês a heroínas do dia, as ações de bancos, muito descontadas, foram o fator decisivo para impulsionar o Ibovespa a novas máximas históricas, no intradia e no fechamento, pulverizando marca que havia sido renovada na segunda-feira e elevando-o, agora, acima dos 119 mil pontos. O principal índice da B3 fechou a sessão em alta de 0,96%, a 119.527,63 pontos, tendo alcançado os 119.534,80 pontos na máxima, superando ambas, com folga, o recorde anterior, de 118.861,63 pontos, atingido no fechamento do dia 20.

O giro financeiro totalizou R$ 25,3 bilhões, com o Ibovespa acumulando agora ganho de 0,89% na semana e de 3,36% no mês. "As ações de bancos estavam muito atrasadas, então é natural que tenham liderado o dia, pelos descontos que oferecem", diz Ari Santos, gerente da mesa Ibovespa da Commcor, acrescentando que, pelo peso que o segmento possui no Ibovespa (24%), o índice tende a chegar aos 122 mil pontos se as ações de bancos neutralizarem as perdas no ano que acumulam até o momento.

Segunda maior alta do dia na carteira teórica, Banco do Brasil ON subiu hoje 5,62%, cedendo, no entanto, 2,54% este ano. Itaú Unibanco PN avançou nesta quinta-feira 2,37%, acumulando agora perda de 6,97% em janeiro, enquanto a unit do Santander ganhou hoje 1,96%, perdendo ainda 5,96% no mês. Hoje, a preferencial do Bradesco fechou em alta de 2,64% no fechamento, mas ainda acumulando perda de 4,27% no mês.

As perdas significativas acumuladas pelo segmento no mês levaram mesmo tesourarias de bancos estrangeiros a comprar ações de bancos brasileiros nesta sessão, apontam operadores. Assim, com apoio estrangeiro, o Ibovespa conseguiu se desgarrar do exterior, ainda contido pelas preocupações sobre o coronavírus, em meio a cerco crescente para evitar a disseminação da doença pela China e fora do país.

As commodities, como minério de ferro e petróleo, foram pressionadas abaixo, afetando em especial as ações da Vale, que fecharam em baixa de 1,42%, ante os temores sobre a segunda maior economia, grande consumidora de insumos. Apesar de nova queda acentuada do Brent (-1,85%), a ação da Petrobras conseguiu mudar de sinal e fechar o dia em alta, com a preferencial a +1,06% e a ON a +0,68% no encerramento, em dia no qual a empresa anunciou cortes de preços nas refinarias para a gasolina (-1,5%, em média) e o óleo diesel (-4,1%).

Embora não tenha trazido elementos novos, a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, em Davos, foi monitorada. Ele reiterou o compromisso com a progressão das reformas no Brasil, o que contribuiu para a indução de compras de ações, em momento no qual os agentes aguardavam novos sinais de Brasília sobre a agenda para o ano, ainda muito lenta em janeiro com o Congresso em recesso - e em ano legislativo na prática mais curto, em razão das eleições municipais.

"O dia foi de atenção aos fundamentos, com as compras sendo animadas pelo Guedes", diz Marco Tulli, superintendente das mesas de operação da Necton, notando atuação também de estrangeiros entre os compradores. A sessão começou de forma bem ruim para o Ibovespa, espelhando o mau humor no exterior frente ao coronavírus. Com os mercados do exterior ainda auscultando os possíveis efeitos, sobre a China e a economia global, de eventual disseminação da doença, o Ibovespa começou a se descolar do mau humor ainda no início da tarde, por volta das 13h30.

Ao final, em dia negativo nos mercados europeus, os índices acionários de Nova York praticamente neutralizaram as perdas, para fechar a sessão em torno da estabilidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou hoje não haver evidências de transmissão por contato humano fora da China do novo tipo de coronavírus, que já infectou 600 pessoas no país asiático, com 18 mortes confirmadas.

Juros

Os juros futuros desaceleraram a alta na etapa da tarde, influenciados por entrevista do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, lida pelo mercado como ligeiramente "dovish". O dirigente disse estar tranquilo com as projeções de inflação e que o choque de carnes vai se "dissipar mais rápido". Isso tudo depois de o IPCA-15 desacelerar para 0,71%, mas ter núcleos que mostraram alguma resistência dos preços.

Campos Neto disse ao Valor que a inflação de 2019 não influenciou a tendência de preços. "A gente consegue ver o preço de carne caindo bastante e nós seguimos tranquilos com as nossas projeções, como tem sido indicado nos nossos diversos relatórios", afirmou, em referência ao choque de proteínas no fim de 2019.

"A entrevista do Campos Neto deu um viés ligeiramente 'dovish' ao mercado nesta tarde", comentou o economista-chefe da Guide Investimentos, João Mauricio Rosal. "O mercado olhou muito o núcleo de serviços mais cedo, que veio um pouco azedo, mas ele pode ser contaminado pelo preço da alimentação fora de casa."

A média dos núcleos e os serviços subjacentes aceleraram no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de janeiro ante dezembro, mostram os cálculos do Haitong Banco de Investimento. Segundo o economista-chefe Flávio Serrano, a variação de 0,45% da média dos núcleos é a maior desde fevereiro de 2017, quando subiu 0,52%. No caso dos serviços subjacentes, a taxa é a mais elevada desde fevereiro de 2016 (0,86%).

No caso dos serviços subjacentes, o avanço foi de 0,49% para 0,78%, superando também o teto das estimativas do levantamento do Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de 0,30% a 0,69%. "Foi por causa de alimentação fora do domicílio (0,79% para 0,99%)", afirmou Serrano. Nos cálculos dele, a precificação de corte da Selic ficou entre 65% e 70%. Ontem, havia superado os 70%.

Na entrevista, Campos Neto reforçou que o Banco Central vai analisar todos os dados. Mas acrescentou que é "superimportante analisar que há alguns elementos inflacionários que obviamente acabam não se incorporando nos núcleos, ou seja, eles são fatores passageiros". O mercado espera ainda as falas do presidente do BC em evento da XP, amanhã de manhã.

Desta forma, a taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 subiu da mínima histórica de 4,340% do ajuste de ontem para 4,365% hoje na regular e 4,370% na estendida. No começo da tarde, antes das falas de Campos Neto, a taxa estava em 4,410%. O janeiro 2023 subiu de 5,540% para 5,570% (regular e estendida). O janeiro 2025 foi de 6,300% para 6,320% (regular e estendida). E o janeiro 2027 passou de 6,700% para 6,710% (regular) e 6,720% (estendida).


Agência Estado e Correio do Povo


DIRETO AO PONTO

As articulações para a eleição municipal em Porto Alegre

Emendas a projeto do governo Leite devem ser apresentadas no plenário da AL-RS

Trâmites da convocação extraordinária começaram nesta quinta-feira

Por Flávia Bemfica

Governador assinou convocação de extraordinárias

Governador assinou convocação de extraordinárias | Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini / Divulgação CP

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Após o governador Eduardo Leite (PSDB) ter protocolado a solicitação de convocação extraordinária da Assembleia Legislativa com nove projetos na pauta (sete integrantes do pacote da reforma administrativa e previdenciária), no final da tarde de quarta-feira, teve início o trâmite regimental para a votação da próxima semana. Nesta quinta-feira, o Diário Oficial da Assembleia publicou a Ordem do Dia da convocação. Conforme o regimento interno, nas primeiras 48 horas a contar da publicação na Ordem do Dia, a matéria da convocação poderá receber emendas. Mas negociadores do governo e integrantes da oposição informaram, na quinta, que estas deverão ser apresentadas em plenário.

A partir da segunda-feira, 27, até a sexta, 31 (quando termina o período da extraordinária), podem ser realizadas sessões. A primeira sessão é a que aprova a convocação e, na sequência, já podem ser avaliados os projetos da pauta. Antes dela, porém, na segunda, às 14h, foi chamada uma reunião de líderes. A primeira sessão, com a finalidade exclusiva de aprovar a convocação, está prevista para ocorrer a partir das 15h. Existe a possibilidade de que a reunião de líderes da segunda defina a ordem da pauta ou de que uma nova reunião do colegiado, na terça pela manhã, faça isso. Os líderes decidirão, ainda, os turnos em que a extraordinária deverá acontecer.

A votação dos projetos está prevista para ocorrer a partir da terça à tarde. A abertura de fato dos trabalhos da convocação é motivo de atenção no governo. Porque sutilezas relativas ao quórum regimental e sua manutenção, ou não, indicam o humor dos aliados, o poder de persuasão do Executivo e o valor do papel do líder. Conforme as informações disponibilizadas pela superintendência legislativa da Assembleia, para que uma sessão seja aberta o quórum obrigatório é de 14 deputados. Mas, com este número, nenhum negociador se esforça para abrir os trabalhos. Porque, para votar, os números são outros. Para votar um projeto de lei (PL) – caso do texto que altera o plano de carreira do magistério, agora denominado de PL 3, em substituição ao que antes era o PL 507 – é necessário quórum de 28 parlamentares (mesmo que a aprovação seja possível com maioria simples, ou seja, a metade de 28 e mais um, o que totaliza 15 votos).

Já para votar um projeto de lei complementar (PLC), como o texto que altera as alíquotas previdenciárias dos servidores militares, o agora PL 5 (antes PL 504), é preciso quórum mínimo de 29 deputados, sendo necessário um mínimo de 28 votos para aprovação. E para levar a votação uma proposta de emenda à Constituição (PEC), o quórum é de 34 parlamentares, sendo que a aprovação ocorre com 33 votos, em dois turnos. Entre os dois turnos, ou seja, os dois momentos em que a PEC é apreciada, é necessário cumprir um intervalo de três sessões.

Diferente das sessões ordinárias que, após encerradas, podem ser seguidas de nova sessão, sem prazo de término, na convocação de sessões extraordinárias as mesmas têm duração máxima de quatro horas. Quando o tempo é atingido, a primeira é encerrada e pode ser convocada nova, sucessivamente.

De forma a seguir a classificação constitucional de hierarquia das leis, já foi pré-acordado entre o Executivo e os parlamentares aliados que as votações terão início pela PEC 285, a única do pacote da reforma administrativa e previdenciária, e que mexe em vantagens de servidores e também no regime previdenciário.


Correio do Povo



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Governo avalia mudar sistema de ajuste do salário mínimo

Fazenda estuda considerar INPC acumulado nos 12 meses entre o período de reajuste de dois anos

Secretário da Fazenda indicou que mais importante é dar estabilidade ao cidadão

Secretário da Fazenda indicou que mais importante é dar estabilidade ao cidadão | Foto: Waldery Rodrigues / Agência Senado / CP

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O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, anunciou nesta quinta-feira que o governo vai alterar neste ano a sistemática de correção do salário mínimo - segundo ele, sem que haja perdas para os trabalhadores. Atualmente, o piso salarial do País é corrigido pelo INPC acumulado no ano anterior. O problema é que o reajuste precisa entrar em vigor no dia 1º de janeiro, antes da apuração final do índice de inflação.

"Uma alternativa é fazer a correção do salário mínimo pelo INPC acumulado nos 12 meses entre dezembro de um ano e novembro do ano seguinte. O importante é entregarmos previsibilidade para o cidadão e para o Orçamento", afirmou. Se esse formato fosse utilizado para o ano de 2020, o período inflacionário usado no cálculo seria de dezembro de 2018 a novembro de 2019 - com validade do novo valor a partir de janeiro de 2020.

Waldery disse ainda que a proposta do governo não deve incluir nenhum mecanismo para que o salário mínimo possa ter ganho real, acima da inflação. "A princípio, o projeto busca apenas a reposição do poder aquisitivo dos trabalhadores." Segundo o secretário, o governo vai enviar projeto de lei ao Congresso provavelmente até o fim de agosto, para poder constar na proposta de Orçamento de 2021. "Podemos pensar em uma medida efetiva que tenha validade até o fim do atual governo (dezembro de 2022)", acrescentou.

Ele ainda confirmou que o aumento do salário mínimo para R$ 1.045 em 2020 terá um impacto de R$ 2,13 bilhões no Orçamento deste ano. "O salário mínimo deste ano mantém integralmente o poder aquisitivo dos trabalhadores, conforme manda a Constituição", disse ele.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo


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