(Marcos Lisboa, presidente do Insper – Folha de S.Paulo, 10) No fim do século 19, os Estados Unidos viviam entre o céu e o inferno. Havia uma democracia consolidada, com eleições regulares e independência do Judiciário. Ao mesmo tempo, a corrupção se disseminara e os partidos eram financiados por razões nada republicanas.
A riqueza proporcionada pelo capitalismo contrastava com as degradantes condições de trabalho da grande maioria.
Entre 1880 e 1910, houve muitas reformas. Foram aprovadas normas para regular os contratos de trabalho, proibiu-se a nomeação política de servidores públicos e passou-se a combater as práticas anticoncorrenciais das grandes empresas.
Theodore Roosevelt foi um dos protagonistas desse período. Filho de um rico comerciante de Nova York, republicano e conservador, adorava colecionar animais abatidos em caçadas. Secretário-adjunto da marinha, foi o principal instigador da guerra contra Espanha, tornando-se celebridade pela sua participação no conflito em Cuba.
Roosevelt sintetiza as contradições da época. O caçador contumaz também foi um eficaz defensor da preservação do meio ambiente e dos animais em extinção. Governador eleito com o apoio da máquina partidária contaminada, combateu a corrupção com arte e porrete.
Para desespero dos reformistas, negociava com as lideranças da política tradicional. Por vezes, porém, encurralava com maestria a cúpula partidária e aprovava medidas que limitavam o poder das corporações ou que protegiam os trabalhadores. “Gritos e ameaças” não teriam conseguido dez votos, afirmou.
Roosevelt fazia questão de estar próximo da imprensa. Governador, organizava reuniões semanais para apresentar seus objetivos e as razões da sua escolha. Ele impressionava por conhecer detalhadamente os temas em debate. Eventuais divergências não o incomodavam.
“Não preciso dizer-lhe que nenhuma crítica sua pode alterar em nada minha estima por você… Sei que discorda porque honestamente acredita que deva fazê-lo”, escreveu a um jornalista.
Certa vez, um colunista fez uma resenha irônica e devastadora do seu livro sobre a guerra em Cuba. O governador reagiu com um convite: “Lamento declarar que minha família e amigos íntimos estão encantados com a sua resenha… Acho que você me deve uma; e vou cobrar que venha me visitar… Há muito queria ter a chance de conhecê-lo”.
Roosevelt tornou-se presidente dos EUA e continuou sua agenda de reformas. Negociou o fim da guerra entre Rússia e Japão e recebeu o Nobel da Paz, não sem controvérsias.
Teddy —ele detestava o apelido— podia ser valentão, mas conhecia o ofício da política, dialogava com a imprensa e sabia do que falava.
A riqueza proporcionada pelo capitalismo contrastava com as degradantes condições de trabalho da grande maioria.
Entre 1880 e 1910, houve muitas reformas. Foram aprovadas normas para regular os contratos de trabalho, proibiu-se a nomeação política de servidores públicos e passou-se a combater as práticas anticoncorrenciais das grandes empresas.
Theodore Roosevelt foi um dos protagonistas desse período. Filho de um rico comerciante de Nova York, republicano e conservador, adorava colecionar animais abatidos em caçadas. Secretário-adjunto da marinha, foi o principal instigador da guerra contra Espanha, tornando-se celebridade pela sua participação no conflito em Cuba.
Roosevelt sintetiza as contradições da época. O caçador contumaz também foi um eficaz defensor da preservação do meio ambiente e dos animais em extinção. Governador eleito com o apoio da máquina partidária contaminada, combateu a corrupção com arte e porrete.
Para desespero dos reformistas, negociava com as lideranças da política tradicional. Por vezes, porém, encurralava com maestria a cúpula partidária e aprovava medidas que limitavam o poder das corporações ou que protegiam os trabalhadores. “Gritos e ameaças” não teriam conseguido dez votos, afirmou.
Roosevelt fazia questão de estar próximo da imprensa. Governador, organizava reuniões semanais para apresentar seus objetivos e as razões da sua escolha. Ele impressionava por conhecer detalhadamente os temas em debate. Eventuais divergências não o incomodavam.
“Não preciso dizer-lhe que nenhuma crítica sua pode alterar em nada minha estima por você… Sei que discorda porque honestamente acredita que deva fazê-lo”, escreveu a um jornalista.
Certa vez, um colunista fez uma resenha irônica e devastadora do seu livro sobre a guerra em Cuba. O governador reagiu com um convite: “Lamento declarar que minha família e amigos íntimos estão encantados com a sua resenha… Acho que você me deve uma; e vou cobrar que venha me visitar… Há muito queria ter a chance de conhecê-lo”.
Roosevelt tornou-se presidente dos EUA e continuou sua agenda de reformas. Negociou o fim da guerra entre Rússia e Japão e recebeu o Nobel da Paz, não sem controvérsias.
Teddy —ele detestava o apelido— podia ser valentão, mas conhecia o ofício da política, dialogava com a imprensa e sabia do que falava.
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PEÇAM O QUE QUISEREM, CAROS MERCENÁRIOS
XVIII- 103/18 – 12.03.2019
XVIII- 103/18 – 12.03.2019
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MERCENÁRIOS
No editorial de ontem manifestei que se for preciso PAGAR para que a REFORMA DA PREVIDÊNCIA aconteça, o que menos importa para o nosso empobrecido Brasil é o PREÇO que os políticos/mercenários queiram cobrar para votar favoravelmente.
13ª EMENDA
Vale lembrar que, em 1864, a importante 13ª EMENDA à Constituição dos Estados Unidos (que proíbe em território americano a escravatura) também ganhou aprovação depois após o então presidente norte-americano, Abraham Lincoln, ter decidido COMPRAR votos de alguns políticos/mercenários.
Mais: a história americana conta que numa conversa que Lincoln teve com um político/mercenário, o mesmo lhe perguntou se o presidente sabia qual o preço que cobraria para votar a favor da 13ª Emenda. A resposta do presidente foi a seguinte: – Isto é o que menos importa. O bem que fará para os EUA a aprovação da ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA é infinitamente maior do que qualquer coisa que o senhor está disposto a cobrar.
Pois, ontem (não tenho a pretensão de achar que o presidente leu o Ponto Crítico) Bolsonaro deu a entender, para a felicidade dos mercenários, que está pronto para liberar R$ 1 bilhão, em forma de EMENDAS PARLAMENTARES, para tentar a aprovação de uma BOA REFORMA DA PREVIDÊNCIA.
ATITUDE CORRETÍSSIMA
Volto a afirmar que a atitude do presidente Jair Bolsonaro está pra lá de correta. Acertadíssima! Neste momento grave, a aprovação da REFORMA DA PREVIDÊNCIA (do jeito que está posta) simplesmente NÃO TEM PREÇO.
ATENÇÃO MERCENÁRIOS
Atenção, portanto, caríssimos mercenários: peçam tudo que quiserem, sem qualquer moderação. Tudo que for despendido, por mais caro que seja, será considerado como algo insignificante diante do bem que a aprovação da PEC fará para o nosso País.
MARKET PLACE
IPCA – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, subiu 0,43% em
fevereiro em relação a janeiro, informou o IBGE. O resultado ficou acima da mediana projetada, de 0,38%,
conforme o Termômetro CMA. Com isso, o IPCA acumula altas de 0,75% no ano e de 3,89% em 12 meses, até
o mês passado. O resultado em 12 meses também ficou acima da previsão, de 3,84%, ainda conforme o Termômetro CMA.
APORTES ILEGAIS – TCU condena fundo de previdência do BNDES a devolver aportes ilegais. (Por Claudio Dantas)
fevereiro em relação a janeiro, informou o IBGE. O resultado ficou acima da mediana projetada, de 0,38%,
conforme o Termômetro CMA. Com isso, o IPCA acumula altas de 0,75% no ano e de 3,89% em 12 meses, até
o mês passado. O resultado em 12 meses também ficou acima da previsão, de 3,84%, ainda conforme o Termômetro CMA.
APORTES ILEGAIS – TCU condena fundo de previdência do BNDES a devolver aportes ilegais. (Por Claudio Dantas)
O TCU condenou a Fundação de Assistência e Previdência Social (Fapes) a RESTITUIR aos cofres do BNDES cerca de R$ 450 milhões aportados ilegalmente no Fundo de Previdência dos funcionários.
Os aportes foram feitos entre 2009 e 2010, sem a exigência de qualquer contrapartida, inflando o resultado do plano de aposentadoria e beneficiando artificialmente seus participantes.
Segundo acórdão do tribunal, o BNDES deverá informar, semestralmente, o recebimento das parcelas. O TCU também irá avaliar o cumprimento, pelo BNDES, do estudo acerca do risco e a sustentabilidade do Plano Básico de Benefícios (PBB).
O relator do processo foi o ministro Augusto Sherman, que está abrindo a fórceps a caixa-preta do BNDES.
OFICINA DE JARDINAGEM – Seja para fornecer o toque de frescor em uma receita ou para perfumar a casa, as hortas domésticas ganham cada vez mais espaço e adeptos. O sucesso destes jardins aromáticos é tão grande que o Bourbon Canoas promove, de 11 até 24 de março, a Oficina de Jardinagem. O evento gratuito ensinará a montar um pequeno jardim e a cuidar de plantas e temperinhos como salsa, manjericão e orégano.
Com três sessões diárias, às 14h, 16h e 18h, a oficina conta com consultores que auxiliarão os participantes a colocar em prática os jardins. Além de ensinar os cuidados básicos com as plantas, como a cultura e manutenção de cada tipo, o workshop também dará dicas de como construir jardins de temperos em diferentes formatos, como os horizontais e verticais, que se adaptam a diferentes tipos de áreas em casas e apartamentos.
A participação na Oficina de Jardinagem se dará por ordem de chegada e serão formadas turmas de 15 alunos cada. Além do conhecimento, quem participar da oficina, leva para casa mudinhas de temperos para dar início ao projeto. O workshop acontece no mall do Bourbon Canoas.
OFICINA DE JARDINAGEM – Seja para fornecer o toque de frescor em uma receita ou para perfumar a casa, as hortas domésticas ganham cada vez mais espaço e adeptos. O sucesso destes jardins aromáticos é tão grande que o Bourbon Canoas promove, de 11 até 24 de março, a Oficina de Jardinagem. O evento gratuito ensinará a montar um pequeno jardim e a cuidar de plantas e temperinhos como salsa, manjericão e orégano.
Com três sessões diárias, às 14h, 16h e 18h, a oficina conta com consultores que auxiliarão os participantes a colocar em prática os jardins. Além de ensinar os cuidados básicos com as plantas, como a cultura e manutenção de cada tipo, o workshop também dará dicas de como construir jardins de temperos em diferentes formatos, como os horizontais e verticais, que se adaptam a diferentes tipos de áreas em casas e apartamentos.
A participação na Oficina de Jardinagem se dará por ordem de chegada e serão formadas turmas de 15 alunos cada. Além do conhecimento, quem participar da oficina, leva para casa mudinhas de temperos para dar início ao projeto. O workshop acontece no mall do Bourbon Canoas.
Eu luto. Eu luto para ganhar.
Margaret Thatcher
Margaret Thatcher

