Para o tucano, crise na Previdência do RS leva ao debate sobre folha de pagamento e carreira de servidores

Eduardo Leite se mostrou descontraído ao final da entrevista | Foto: Ricardo Giusti
O governador do Estado Eduardo Leite (PSDB) declarou, em entrevista que foi ao ar nesta segunda-feira na Rádio Guaíba, que entre as prioridades de sua administração está a reestruturação das finanças estaduais na forma prevista para adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. “Se o Estado tem uma deficiência estruturalmente estabelecida, especialmente na Previdência, nós vamos ter que discutir tudo que tem a ver com isso. E discutir Previdência significa discutir folha de pagamento e também carreira de servidores. Temos um sistema deficiente que está exigindo mais contribuição da população em impostos e, consequentemente, está deixando de devolver em serviços. É isso o que estamos dizendo ao Ministério da Economia sobre o Regime de Recuperação Fiscal”, apontou o governador.
Leite gravou entrevista para o Programa Esfera Pública especial de carnaval com a jornalista Taline Oppitz. Ao final do programa, descontraído, cantou samba e tocou pandeiro. Antes, porém abordou temas sérios e defendeu sua proposta de Emenda à Constituição, que reedita plano de seu antecessor José Ivo Sartori (MDB) de eliminar a exigência de plebiscito para poder privatizar as estatais do setor de energia CEEE, Sulgás e CRM.
“Não é razoável chamar toda a população gaúcha para opinar. A maioria da população não usa serviços dessas empresas. A CEEE não está mais em todo o território gaúcho. A CRM tem uma atividade que sequer é conhecida pela maior parte da população, porque a maioria das pessoas não usa esses serviços. E a Sulgás atua em cerca de 40 dos 497 municípios do Estado. Isso significa que em 450 municípios os cidadãos seriam chamados a opinar sobre esta empresa sem conhecer o assunto. Os parlamentares são os representantes do povo e foram eleitos para decidir”, justificou.
Questionado sobre a exigência da União sobre a privatização do Banrisul, o governador admitiu que o tema que merece ser discutido e assegurou que a privatização do banco público não ocorrerá no exercício de seu governo. “Não vai acontecer no nosso governo. Isso não significa que, lá na frente, um outro governo não possa discutir. Não acho que a venda de um banco tenha que ser um dogma. Neste momento não é interessante e é nosso compromisso não vender. Agora, que é uma questão que merece ser discutida, merece”, argumentou Leite.
Para o governador, não adianta vender o banco e o Estado continuar na condição de finanças desestruturadas. “Alguns analistas dizem que a negociação pode valer cerca de R$ 10 bilhões. Seria a solução mais fácil pra mim, como governador. Com este recurso pagaria as contas, colocaria salários em dia e faria investimentos nos quatro anos de governo. Mas o próximo governador se defrontaria com o RS desajustado e já não teria mais patrimônio para vender. Antes de discutir qualquer possibilidade de venda do banco temos que resolver o que estruturalmente está causando o déficit nas finanças do Estado”, considerou.
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