Palanques eleitorais e o "tomataço" em Gilmar

Uma exceção excepcionalíssima

Em seu comentário na rádio CBN, Merval Pereira lembra que, em 193 dos 194 países filiados às Nações Unidas, as prisões são feitas na primeira ou na segunda instância... [leia mais]

Ronaldinho Gaúcho entra em campo

Ronaldinho Gaúcho está se filiando neste momento ao PRB de Brasília.

O ex-jogador é pré-candidato ao Senado. [ leia mais]

Temer diz que 'não é improvável' disputar reeleição

Michel Temer disse a jornalistas no Itamaraty --onde almoçou com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos-- que "não é improvável" ele disputar a reeleição, informa o G1... [leia mais]



Confirmado: reunião no STF cancelada

A reunião de ministros do STF para discutir prisão em segunda instância hoje foi mesmo cancelada, confirma o site jurídico Jota...[ leia mais]

Confusão na UFSM com a chegada de Lula

A repórter Débora Ely, da Zero Hora, está acompanhando a visita de Lula à Universidade Federal de Santa Maria. Manifestantes contrários ao condenado se mobilizaram... [leia mais]

Após bispo preso, CNBB pede para fiéis rezarem

A CNBB acaba de divulgar uma nota sobre a Operação Caifás, que prendeu um bispo, quatro padres e um monsenhor -- todos acusados de participarem de um esquema... [leia mais]

O golpe de Celso de Mello

Celso de Mello está pronto para dar o golpe?

Talvez... [leia mais ]

Marco Aurélio Mello critica Sergio Moro

Ao anunciar o provável cancelamento da reunião entre os ministros do STF para tratar da prisão após segunda instância, Marco Aurélio Mello criticou Sergio Moro... [leia mais]

CONFIRMADO: LULA SERÁ PRESO NA SEGUNDA-FEIRA 26

O Antagonista acaba de confirmar com fontes do TRF-4 que o desembargador Gebran Neto colocará o último recurso de Lula em julgamento na segunda-feira 26... [leia mais]



SuperDoria contra a esquerda

Em campanha, João Doria iniciou os disparos eleitorais contra Márcio França, o vice-governador de Geraldo Alckmin que será seu adversário em outubro... [leia mais]

Novo tiroteio em escola americana

A ABC News informa que "diversas pessoas foram baleadas" em um tiroteio nesta manhã numa escola do estado americano de Maryland. [ leia mais]

Outdoor de Bolsonaro será inaugurado em dia de visita de Lula

Enquanto Lula estiver discursando em Santa Maria, no fim da tarde de hoje, apoiadores de Jair Bolsonaro estarão inaugurando um outdoor em apoio ao presidenciável na cidade... [leia mais]

A falência de um discurso de esquerda

Os excluídos jamais terão poder se tiverem de enfrentar um poder avassaladoramente maior, o das milícias


TULIO MILMAN

Jefferson Botega / Agencia RBSJefferson Botega / Agencia RBS

É comum ouvir nas reuniões em que os dois Rios se encontram: "Vocês (favela) têm que assumir o protagonismo da luta".  Marielle Franco acreditou.

Mesmo que dito de uma forma emocional e panfletária, é absolutamente correto afirmar que ela morreu porque era preta e pobre.

LEIA MAIS

A verdade embute uma não intencional autocrítica da elite esquerdista.

Os excluídos jamais terão poder se tiverem de enfrentar um poder avassaladoramente maior, o das milícias. Nesse caso, o protagonismo é uma falta de opção. Ou o Estado assume o seu papel e cria um ambiente de normalidade no qual, aí sim, negros, pobres e favelados terão voz democrática.

Ou a turma da vanguarda caviar vai pegar mais uma vez o violão, abrir outro espumante e salvar o mundo olhando as ondas quebrando, mansamente, nas areias brancas de Ipanema.

Hierarquia

Prender quem deu os tiros que mataram Marielle e o motorista dela não vai ser tão difícil. Chegar a quem decidiu, planejou e deu a ordem são outros 500.


GaúchaZH

2018: ANO DE MARATONA ELEITORAL NA AMÉRICA LATINA!

(Sören Soika - Fundação Konrad Adenauer) 1. A América Latina se encontra em uma etapa de mudanças políticas que mostra sinais que dão ânimo e outros que trazem incerteza. A chamada onda progressiva, presente no subcontinente desde 2000 e que fez com que governos populares de esquerda chegassem ao poder em Caracas, Buenos Aires, Brasília, La Paz, Quito e Manágua vem enfraquecendo desde 2015. Em novembro daquele ano, o candidato a presidência liberal-conservador, Mauricio Macri, conseguiu chegar ao poder na Argentina. Em agosto de 2016 houve um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no Brasil e, no final de 2017, no Chile, o ex-presidente e empresário Sebastián Piñera venceu as eleições. Todos esses eventos fazem com que seja percebido o início de um novo movimento político que se afasta das forças da esquerda.
2. O ano de 2018 mostrará se esse movimento se tornará realidade ou não. Com certeza podemos falar de um ano cheio de eleições importantes. No total, onze eleições terão lugar em oito países. Em seis casos, são eleições presidenciais (isto não inclui a "eleição" do sucessor de Raul Castro como chefe de Estado de Cuba). As eleições, tanto em países pequenos, como nos dois líderes da região - Brasil e México - marcarão a tendência para os próximos anos. Várias das eleições neste importante ano são caracterizadas por candidatos diversos e resultados quase imprevisíveis.
3. Mais fácil de prever é o resultado das eleições presidenciais na Venezuela, que deverão ocorrer em dezembro de 2018. O governo de Nicolás Maduro, e as autoridades eleitorais que estão sujeitas a ele, se beneficiarão do desacordo na aliança da oposição Tabela de Unidade Democrática (MUD) para avançar nas eleições do mês de maio. Embora Maduro tenha levado um país, que era rico no passado, a uma crise humanitária, a vitória eleitoral provavelmente será o seu agradecimento à mídia controlada pelo Estado e à criatividade para assediar a oposição e seu eleitorado.
4. O início da maratona eleitoral foi na Costa Rica, com o primeiro turno das eleições em 4 de fevereiro. No segundo turno - no início de abril – se enfrentarão Carlos Alvarado, candidato do partido do atual governo, e Fabricio Alvarado. Alvarado, no primeiro turno, se posicionou contra a decisão tomada pela Corte Interamericana de Direitos Humanos a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Sua vitória no primeiro turno das eleições mostra um crescimento preocupante de forças conservadoras e tendenciosas a uma interpretação literal da Bíblia, que também estão presentes em outros países da região.
5. Algo não tão comum na América Latina provavelmente será observado no Paraguai em abril, quando dois candidatos de partidos tradicionais se enfrentam nas eleições presidenciais: Mario Abdo Benítez, filho do antigo secretário particular do ditador Stroessner e que representa a direita do Partido Colorado, e Efraín Alegre, candidato do Partido Liberal, que tem uma aliança com o ex-presidente de esquerda, Fernando Lugo, derrubado em 2012.
6. Com particular interesse, a região e o mundo irão dirigir sua atenção para as eleições presidenciais na Colômbia, que provavelmente acabarão com um decisivo segundo turno em junho. O Tribunal Constitucional colombiano declarou que os próximos três governos estarão ligados ao tratado de paz de 2016 com as FARC. No entanto, dependerá das próximas eleições a maneira como o futuro governo concretizará este tratado de paz e como as negociações continuarão com o ELN, o segundo maior grupo guerrilheiro. Os candidatos à presidência não podem ser mais diferentes entre si, e vão desde candidatos críticos do tratado de paz, que fazem parte do entorno político do ex-presidente Álvaro Uribe, até Humberto de la Calle, que negociou o referido tratado de paz.
7. Na segunda metade do ano, seguem os dois pesos pesados da América Latina: primeiro o México em 1º de julho, quando poderá se observar uma disputa entre três candidatos, que será decidida no primeiro turno com relativa maioria. De acordo com as pesquisas, quem está na frente é Andrés Manuel López Obrador, que deseja, depois de uma carreira profissional como prefeito da Cidade do México e várias derrotas nas eleições presidenciais, morar em Los Pinos, residência oficial do Presidente do México. Até que ponto o populista vai levar o país para a esquerda depois de uma vitória é uma questão aberta que não diz respeito somente à indústria. Um oponente promissor é Ricardo Anaya, cujo conservador Partido Ação Nacional (PAN) tem uma aliança incomum com o seu antigo oponente, o esquerdista PRD. O candidato do partido do governo, PRI, José Antonio Meade, dispõe de uma estrutura com muito poder, apesar do descontentamento com o atual governo, e ainda não desistiu.
8. No Brasil, de acordo com as pesquisas, o ex-presidente Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), e Jair Bolsonaro são os líderes. Se esses dois candidatos chegarem ao segundo turno das eleições em outubro, o Brasil poderá escolher entre um político antigo sem um plano para o futuro e envolvido em vários casos de corrupção e um populista de direita - melhor dizendo, um extremista de direita - que ama a ditadura militar brasileira. Se a candidatura de Lula não for possível devido aos processos judiciais pendentes contra ele (sua condenação por corrupção foi confirmada em segunda instância há alguns dias, mas ele tem a possibilidade de recorrer novamente), seria apresentada uma nova constelação que daria chance a um candidato moderado de centro.
9. Antes que o eleitorado argentino possa decidir em 2019 a respeito de uma decisiva reeleição de Mauricio Macri, a paisagem política na América Latina já poderá ter mudado significativamente.


Ex-Blog do Cesar Maia



'Tomb Raider: A Origem': Alicia Vikander convence como Lara Croft


Publicado em 19 de mar de 2018

A estreia da semana traz um cruzamento entre cinema e games.

Desfecho do caso Marielle determinará juízo sobre intervenção


Publicado em 19 de mar de 2018

Na noite da última quarta-feira, a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) foi assassinada com quatro tiros, depois de deixar um evento na Lapa. O motorista que a acompanhava, Anderson Games, também foi atingido por três balas e morreu. O crime aconteceu na mesma semana que a intervenção federal, decretada pelo presidente Michel Temer, completa um mês.
Segundo o colunista de VEJA e cientista político Sérgio Praça, a medida parece ter incomodado os criminosos — sejam eles traficantes ou milicianos. Para ele, apenas o desfecho do caso Marielle determinará o juízo sobre a intervenção.


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A quem interessava matar Marielle Franco?


Publicado em 19 de mar de 2018

A execução da vereadora Marielle Franco com quatro tiros na cabeça levanta a suspeita de crime encomendado e leva Temer a falar em “atentado à democracia”


Celso de Mello tenta emparedar Cármen Lúcia

Celso de Mello se apequena, Cármen Lúcia se agiganta.

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O fiasco da caravana da ORCRIM

O primeiro dia da caravana de Lula foi um fiasco.

Bagé enxotou o criminoso condenado pela Lava Jato.

Seus comparsas, segundo O Globo, estão alarmados... [ leia mais]

Jaques Wagner interrogado pela PF

 A PF vai interrogar Jaques Wagner sobre os repasses do departamento de propinas da Odebrecht para a campanha de Rui Costa... [leia mais]



Cármen Lúcia pode derrotar o golpe

Os ministros golpistas podem levar o habeas corpus de Lula ao plenário do STF.

Mas Cármen Lúcia repetiu à GloboNews... [ leia mais]

"A Constituição brasileira é uma das mais estúpidas jamais criadas. Um pacto de suicídio coletivo"

Em meio à esculhambação geral da nação, José Roberto Guzzo foi preciso na revista Exame:

"A democracia brasileira, mais de... [ leia mais]

GILMAR NEGA HC COLETIVO QUE BENEFICIARIA LULA

Como anunciado, Gilmar Mendes rejeitou o HC coletivo dos advogados cearenses que beneficiaria Lula... [ leia mais]


Dinheiro vivo no armário do monsenhor

A polícia encontrou pelo menos R$ 70 mil e dólares em dinheiro vivo no fundo falso de um armário no quarto do monsenhor Epitácio Cardoso Pereira, na paróquia de Planaltina de Goiás... [leia mais]

Moro cita ministros do STF que podem votar contra prisão em 2ª instância

Ao decretar a prisão de Gerson Almada, da Engevix, Sergio Moro citou pela primeira vez os nomes dos ministros do Supremo que podem voltar pela revogação da execução de pena para condenados... [leia mais]

Doria é gestor inepto e carreirista, diz José Aníbal

Derrotado ontem por João Doria nas prévias que definiram o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Aníbal atacou o prefeito e colega de partido nas redes sociais... [leia mais]


Lula pode passar um bom tempo na cadeia

Os petistas sempre apostaram que Lula passaria apenas uma semana preso.

Segundo a colunista social da Folha de S. Paulo, porém, eles podem quebrar a cara... [ leia mais]

A receita de Lewandowski para Cármen Lúcia

Cármen Lúcia deveria abrir para jornalistas a tal reunião administrativa de amanhã, dos ministros do STF, para discutir novo julgamento da possibilidade de execução... [leia mais]

Gilmar Mendes será relator do habeas corpus contra prisão em 2ª instância

Em outubro o STF firmou a jurisprudência atual que garante possibilidade de prisão em segunda instância

Em outubro o STF firmou a jurisprudência atual que garante possibilidade de prisão em segunda instância | Foto: Carlos Moura / STF / CP

Em outubro o STF firmou a jurisprudência atual que garante possibilidade de prisão em segunda instância | Foto: Carlos Moura / STF / CP

Foi sorteado para a relatoria do ministro Gilmar Mendes na tarde da sexta-feira, um habeas corpus coletivo contra a prisão de condenados em segunda instância no Brasil. A ação é assinada por dez advogados da Associação dos Advogados do Estado do Ceará (AACE) e busca beneficiar todos aqueles que se encontram presos e os que se encontram perto de receberem uma ordem de prisão em tal estágio processual, em que ainda restam recursos nos tribunais superiores.

O pedido chega ao Supremo exatamente num período de iminência de uma ordem de prisão contra o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, na medida em que se aproxima a conclusão do recurso do ex-presidente no Tribunal Regional Federal da 4ª Região contra a condenação por 12 anos e um mês de reclusão, no caso do tríplex do Guarujá. O habeas corpus ataca diretamente o que chama uma "omissão" da presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, ao não pautar as duas ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs) que discutem a tese geral sobre se é cabível um réu ser preso antes do encerramento de todos os recursos possíveis. Foi num primeiro julgamento sobre estas ações, em outubro de 2016, por 6 votos a 5, que o Supremo firmou a jurisprudência atual de que é possível a prisão em segunda instância.

Há chance de reversão no caso de uma nova discussão porque o ministro Gilmar Mendes já anunciou que mudará de voto. Como é contra um ato da presidente da Corte, de acordo com o regimento do STF, só poderia ser julgado no plenário, afastando a possibilidade de julgamento na Segunda Turma, onde a maioria dos ministros é contra a prisão em segunda instância. O que leva a uma situação insólita de que, se o ministro relator afetar o caso ao plenário, a própria presidente - responsável pela pauta - não poderia participar do julgamento.

A concessão de habeas corpus no Supremo é algo extremamente raro, mas já aconteceu neste ano, em um julgamento na Segunda Turma do STF, que decidiu, por maioria de votos, determinar a substituição da prisão preventiva pela domiciliar de todas as mulheres presas, gestantes e mães de crianças e deficientes que estejam sob sua guarda, cabendo aos juízes de execução penal aplicar outras medidas que considerem necessárias.

O habeas corpus a favor das grávidas e mães foi apresentado inicialmente pelo Coletivo de Advogados em Direitos Humanos (CADHu), mas ficou posteriormente registrado como sendo de autoria da Defensoria Pública da União (DPU), após o órgão se manifestar a favor do pedido, quando recebeu do relator Ricardo Lewandowski os autos para manifestação. Nada impede que Gilmar Mendes envie o novo habeas corpus à DPU para que se manifeste sobre se endossa ou não o pedido. A Defensoria Pública da União (DPU) já atuou nas duas ações que tratam da execução provisória de pena e, na ocasião, se manifestou a favor de que seja aguardado o trânsito em julgado, isto é, o esgotamento de todos os recursos.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Em 4 anos, Lava Jato condena 160 e apavora criminosos do colarinho branco

Procuradoria e polícia têm 263 inquéritos abertos só em Curitiba de supostos esquemas de crimes na Petrobrás e em outras áreas

Julia Affonso, Teo Cury, Fausto Macedo, Ricardo Brandt e Luiz Vassallo


Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Foto: Wilton Junior/Estadão

Se a Operação Lava Jato fosse um político eleito pelo povo completaria neste ano de 2018 seu primeiro mandato. Neste sábado, 17 de março, fez quatro anos que 400 policiais federais saíram às ruas de seis estados e no Distrito Federal para cumprir as primeiras ordens de prisões e buscas assinadas pelo juiz federal Sérgio Moro, para apurar um esquema de lavagem de dinheiro e desvios, que envolvia nomes do mensalão e do caso Banestado. Desde então, 160 pessoas foram condenadas – em Curitiba e Rio de Janeiro -, R$ 12 bilhões foram recuperados aos cofres públicos, em acordos com os acusados, e 263 inquéritos policiais seguem abertos, só na capital paranaense, origem do escândalo, levando o terror a políticos, empresários e operadores financeiros ainda envolvidos em crimes do colarinho branco.

A Lava Jato não começa nem termina na Petrobrás. Em meados de 2013, quando o delegado Márcio Adriano Anselmo, especialista em crimes financeiros, retomou em Curitiba o inquérito que apurava lavagem de dinheiro de familiares e assessores do ex-líder do PP na Câmara José Janene, morto em 2010, o bilionário esquema de cartel e corrupção na estatal não existia para a Polícia Federal.

Nem sequer em 17 de março de 2014, quando foram tornadas públicas as investigações, com a deflagração da primeira fase de buscas e prisões decretadas por Moro, ainda era incerta a dimensão dos crimes que seriam desvendados à partir dali, com a derrubada dos doleiros Alberto Youssef, Carlos Habib Chater – dono do Posto da Torre, em Brasília -, Nelma Kodama e Raul Srour – velhos conhecidos da Justiça, e origem do escândalo.

Só com a descoberta dos elos de Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa e a descoberta das empresas de fachada do doleiro, como a MO Consultoria e a Rigidez Construções – usadas para lavagem de dinheiro das obra de construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco (Rnest) – primeiro grande projeto do setor de óleo e gás do governo Luiz Inácio Lula da Silva -, foi que as investigações transformaram-se em um mega escândalo de cartel e corrupção.

+ Dinheiro da Abreu e Lima chegava para doleiro em um dia, aponta laudo

Em quatro ano, foram 72 processos penais abertos na 13.ª Vara Federal de Curitiba, com 123 condenados, entre eles Lula, no caso do triplex do Guarujá – primeiro ação contra ele concluída, há outras duas abertas e inquéritos a serem encerrados. Considerado pelo Ministério Público Federal o “general” do esquema de corrupção, dentro do núcleo político – as denúncias aponta ainda os núcleos de agentes públicos, empresários e operadores financeiros – , o petista está condenado a 12 anos e 1 mês de prisão. Se somadas as penas de todos os réus dadas por Moro elas chegam a 1.861 anos e 20 dias de prisão.

“O andamento da Lava Jato revelou que os desvios de recursos públicos ocorreram em diversos órgãos e empresas públicas, como Eletronuclear, Ministério do Planejamento e Caixa Econômica Federal, e em obras como a Ferrovia Norte-Sul, em Goiás, e a construção da Usina de Belo Monte, no Pará”, informa a força-tarefa da Lava Jato, que nesta sexta-feira, 16, reuniu as equipes que atuam nas três instâncias da Justiça para fazer um balanço do trabalho..

“Há muito a fazer e estamos redobrando o esforço. Queremos resolutividade e continuidade. A reunião em Porto Alegre visa estreitar estratégias e avaliar o muito que temos a avançar, dimensionar a força de trabalho e os recursos que disponibilizaremos para esta atuação institucional prioritária”, afirmou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que participou do encontro.

Balanço. Em quatro anos, a força-tarefa originária da Lava Jato já apresentou 72 denúncias no esquema de corrupção. Dessas, 40 já tiveram sentença de Moro e 32 ainda aguardam sentença.

Foi à partir do modelo de investigação adotado em Curitiba que surgiram novas forças tarefas no Rio, em São Paulo, para atuar em processos da primeira instância, e posteriormente na Procuradoria Regional da República da 4.ª Região (PRR-4), em Porto Alegre, para atuar nos processo de segunda instância e também na PGR para atuar nos processos no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal (STF).

+ Procuradora sai em defesa da prisão após segunda instância

+ Deltan diz que mais ameaça à Lava Jato é a discussão da prisão em segunda instância

Nesses quatro anos, 77 pessoas foram condenadas em segunda instância, isso é, tiveram suas sentenças decretadas por Moro confirmadas no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4).

Nesta semana, nos dias 15 e 16, procuradores das forças-tarefa de Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), que atuam nas três instâncias da Lava Jato, reuniram-se em Porto Alegre pela primeira vez para troca de informações e discussão dos trabalhos.

Ao fazerem um balanço dos quatro anos de investigação, os procuradores afirmaram que ainda há muito a ser feito. Todos defenderam a ampliação das frentes de investigação e denúncias. O procurador Eduardo El-Hage, coordenador da força tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro, afirma que o Estado está em uma fase “acelerada de novas operações”. “Teremos, até o final do ano, grandes operações a serem deflagradas.”

Deltan Dallagnol, na força-tarefa em Curitiba. FOTO: THEO MARQUES/ESTADÃO

Ao avaliar a corrupção, tema central da operação, que completa neste sábado quatro anos, Dallagnol afirma que ela é sistêmica e precisa de resposta sistêmica, o que ainda não aconteceu. “A punição não pode acontecer de modo episódico num caso específico, mas de modo geral. Quanto mais crimes forem punidos, menos as pessoas foram querer praticar crimes.”

O procurador acredita que a Lava Jato “tira água de pedra”. Em sua avaliação, a operação é um caso excepcional que tem oferecido resposta à sociedade. No entanto, diz que “a regra no Brasil é a impunidade para crimes de colarinho branco”.

“Se queremos mudar, precisamos atacar a corrupção, mudando sistema de justiça que privilegia a impunidade. Para isso, precisamos atacar em várias frentes. Reforma no sistema político, melhora no sistema de licitações, transparência e participação da sociedade no controle das contas públicas.”

Pavor. Não mais uma investigação de Petrobrás, nem mais uma investigação de Curitiba, a Lava Jato apavora políticos e criminosos dos colarinho branco. Muitos dos que iniciaram as apurações, já não estão mais diretamente ligados a ela, como o delegado Márcio Anselmo, que em 2016 pediu para sair da equipe, esgotado pelo excesso de trabalho, por crises internas que começaram a surgir na equipe e por motivos pessoais.

Já naquele ano, em entrevista concedida em sua antiga sala na sede da PF de Curitiba, Anselmo afirmava que “depois da Lava Jato os criminosos do colarinho branco iriam repensar a velha máxima de que o crime compensa no Brasil”. Hoje chefe do setor de crimes financeiros da polícia no País, ele acompanha à distância diariamente a evolução do caso.

Com novas forças-tarefa da Lava Jato, no Rio, em São Paulo, e nas instâncias superiores, a equipe originária perdeu um pouco o seu protagonismo no combate à corrupção nos últimos anos, um pouco também fruto da redução do ritmo de trabalho das investigações ostensivas – quando há cumprimento de buscas e prisões -, mas o trabalho em Curitiba está longe de seu fim.

Só em procedimentos de investigação criminal e inquéritos civis e notícias de fato, são 469 abertos no MPF, que demandam apuração dos procuradores e equipes de técnicos, analistas e assistentes. Na PF, há outros 263 inquéritos abertos pendentes de conclusão tocados em conjuntos com os procuradores.

NÚMEROS DA LAVA JATO

GERAL

187 Acordos de colaboração (JF/Paraná, JF/Rio, TRF-4 e STF)

160 Réus condenados em 1.ª instância (13.ª Vara Federal de Curitiba e 7.ª Vara Federal do Rio)

77 Réus condenados em 2.ª instância (TRF-4)

R$ 12 BILHÕES

Valor que colaboradores e empresas se comprometeram a devolver em delação e leniência

395 Pedidos de cooperação internacional envolvendo 50 países

FORÇA-TAREFA PARANÁ

72 Denúncias

289 Pessoas denunciadas

123 Réus condenados 13.ª Vara Federal Curitiba

1861 anos e 20 dias de pena (penas somadas)

FORÇA-TAREFA RIO

33 Denúncias

153 Pessoas denunciadas

37 Réus condenados na 7.ª Vara Federal Criminal do Rio

523 anos e 8 meses de reclusão (penas somadas)

PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

36 Denúncias

101 pessoas denunciadas

193 Inquéritos instaurados (124 continuam ativos)

FORÇA-TAREFA PGR (ATUAÇÃO NO STJ)

12 governadores investigados, sendo que três já foram denunciados

FORÇA-TAREFA DA PRR-4 (ATUAÇÃO TRF-4)

0 Denúncias

77 réus condenados em 2.ª instância

33 Penas aumentadas
22 Penas mantidas
18 Penas diminuídas

939 anos e cinco meses de reclusão (penas somadas)

FORÇA-TAREFA PRR-2 (ATUAÇÃO NO TRF-2)

1 Denúncia

19 Pessoas denunciadas

0 Julgamentos de 2.ª instância dos casos da 7.ª Vara do Rio

Fonte: Ministério Público Federal


Estadão

26 anos depois, a musa do impeachment quer voltar

Pré-candidata pelo PSDB, Thereza Collor desafia estigma do sobrenome e almeja entrar na vida pública

Gilberto Amendola e Pedro Venceslau, O Estado de S.Paulo


Em 1992, o Brasil era outro. Filmes como O Guarda-Costas lotavam as salas de cinema, e os brasileiros comemoravam o primeiro ouro olímpico no vôlei masculino. O ano também foi marcado pela ação da Polícia Militar na Casa de Detenção de São Paulo, naquilo que ficou conhecido como Massacre do Carandiru. No campo político, a palavra "musa" era de uso corrente - e, por isso, hoje é quase impossível encontrar um registro sobre Thereza Collor em que a expressão "musa do impeachment" não apareça.

Ela ganhou essa alcunha quando o seu então marido, o empresário Pedro Collor de Mello (que morreu em 1994), denunciou um esquema de corrupção que envolvia o próprio irmão, o então presidente Fernando Collor de Mello. "Ser considerada musa foi uma honra. Mas você quer me lançar como musa da nova política agora, é?"

Thereza CollorThereza Collor posa na sala do seu apartamento, em São Paulo, decorado com peças compradas durante viagens ao exterior e com equipamentos de ginástica. Foto: Amanda Perobelli/Estadão

Thereza Collor, de 55 anos, recebeu o Estado em seu apartamento em São Paulo, na mesma rua onde mora o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na sala, antiguidades adquiridas durante viagens para países do Oriente Médio, Ásia e África dividem espaço com equipamentos de ginástica, como esteiras e bicicletas ergométricas.

A musa de 1992, hoje, é pré-candidata tucana a uma vaga na Câmara Federal. "Não tenho medo. Sei que as pessoas vão ligar meu sobrenome ao impeachment do Collor. Mas tenho a ideia de uma campanha propositiva. Quero fazer parte do novo na política e do processo de renovação do Congresso", afirmou ela.

Thereza quer ter no combate à corrupção sua principal bandeira de campanha. Apesar disso, ela não parece disposta ao enfrentamento. Diz não concordar, por exemplo, com as propostas mais polêmicas do deputado Jair Bolsonaro, mas evita fazer críticas severas ao pré-candidato do PSL à Presidência. Ela também considera a pré-candidata Marina Silva (Rede) uma política ausente dos grandes debates nacionais, mas faz questão de completar que se trata de "uma pessoa maravilhosa". Da mesma forma cuidadosa, ela defende a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser preso, mas sem se comprometer com alguma opinião mais incisiva.


Feminismo. Mesmo quando questionada sobre ser feminista ou não, ela prefere o meio termo. "Se você diz que feminista é quem defende a mulher através do diálogo, eu sou feminista. Agora, se você diz que ser feminista é brigar de forma intransigente, eu não sou. Quero o diálogo. Quero o que a mulher tem de melhor: sensibilidade e tato", disse.

Thereza só deixa transparecer certa emoção ao falar sobre o ex-cunhado, o hoje senador Fernando Collor. Questionada sobre uma eventual nova candidatura de Collor à Presidência, ela provoca: "O presidente Collor tem o direito de querer (ser presidente), mas se naquela época ele teve problemas com um Fiat Elba, agora vai ser com uma Maserati, uma Ferrari. Achei que com o tempo e a maturidade, ele poderia ter aprendido um pouco mais, mas cada um escolhe suas opções", disse. Sobre a possibilidade de dialogar com Collor caso seja eleita deputada, Thereza diz: "Por enquanto, eu não sou nada. Nesse momento, não posso dialogar com ninguém. Mas se for necessário, investida de um cargo, não me negaria. Acima de tudo, sou uma pessoa educada e civilizada".

Há 18 anos vivendo em São Paulo, Thereza será candidata pelo Estado que adotou e não por Alagoas, onde já exerceu a função de secretária de Turismo. Ela não tem clareza de como irá financiar a campanha. Não fala, por exemplo, em autofinanciamento, prefere acreditar que irá receber recursos do partido e de doadores.

Nos últimos meses, ela tem se aproximado da vida partidária. Thereza esteve presente no lançamento da pré-candidatura do prefeito João Doria ao governo do Estado. Na ocasião, foi anunciada pelo presidente estadual da sigla, Pedro Tobias. Ao ser convidada a falar, fez menções elogiosas ao PSDB e ao próprio Doria - que, segundo ela, deixou a Prefeitura atendendo um chamado da sigla.

No fim da reunião, foi cercada por militantes que queriam uma selfie com a "ex-cunhada" de Collor, com a musa do impeachment de 1992. Ela não nega uma selfie, mas diz não ser fã das redes sociais. "Tenho uma vida discreta."

Humanista. Hoje, Thereza é casada com o empresário Gustavo Halbreich e garante viver com conforto. "Não preciso fazer da política uma bancada de negócios. Vou me candidatar porque gosto de desafios e acho que posso colaborar", afirmou ela, que apresenta um leve tremor nas mãos. Thereza é portadora de um distúrbio neurológico de movimento chamado "tremor essencial", que ocorre durante atividades simples e podem ser agravado por estresse ou cansaço.

Ela prefere se definir como humanista e diz não se enquadrar na direita ou na esquerda. "Sou humanista, quero dignidade e igualdade para as pessoas", diz ela, que acrescenta não temer o peso do sobrenome Collor. "Minha vida foi exposta. Ele é parte da minha história. Não vou escondê-lo. O que eu espero é que as pessoas me conheçam."


Estadão

Bagagens não derrubam preço dos bilhetes aéreos

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Das dez rotas mais movimentadas do Brasil, seis tiveram aumento ou estabilidade no preço médio pago pelos consumidores e quatro ficaram mais baratas nos primeiros meses da regra

Rio - A cobrança da bagagem nas viagens aéreas ainda não trouxe benefício claro aos passageiros. Das dez rotas mais movimentadas do Brasil, seis tiveram aumento ou estabilidade no preço médio pago pelos consumidores e quatro ficaram mais baratas nos primeiros meses da regra.

Embora as companhias defendessem que a mudança resultaria na queda do preço da passagem, agora argumentam que a bagagem é só um fator sobre o preço e outros aspectos - como combustível, oferta e demanda - são mais relevantes.

O fim da franquia gratuita da bagagem entrou em vigor depois de reações negativas dos consumidores e decisões contrárias da Justiça. Após disputa jurídica, os primeiros passageiros sem franquia de bagagem voaram em meados de 2017 e, desde setembro, as quatro maiores empresas - Avianca, Azul, Gol e Latam - praticam a política.

O preço das passagens nas principais rotas domésticas, desde então, não seguiu tendência única na comparação com igual período de 2016. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que, entre as dez rotas, três tiveram alta expressiva do preço e quatro ficaram bem próximas da inflação.

A ida e volta entre Guarulhos e Curitiba teve o maior aumento: 31,2% em novembro ante um ano antes. Longe da polêmica das bagagens, a alta pode ter relação com a menor disponibilidade de voos: o volume de assentos vendidos caiu mais de 40%. Com isso, a demanda entre Congonhas e a capital paranaense cresceu e as passagens acabaram ficando cerca de 20% mais caras com aumento de 10% no número de passagens vendidas.

Os dados da Anac também mostram que três rotas tiveram oscilação próxima da inflação. Entre elas está o trecho mais movimentado das Américas: a ponte aérea entre Congonhas e Santos Dumont, cujo preço de novembro subiu 1,8% ante 2016. Em outubro, a oscilação foi para baixo: queda de 1,5%.

Entre os trechos que ficaram mais baratos, a característica comum é o maior número de assentos vendidos. A redução de preço mais evidente ocorreu entre Congonhas e Porto Alegre, cujo bilhete médio recuou 23,7%. O preço pode ter relação com maior oferta de voos na rota: o número de passagens praticamente dobrou na Latam e cresceu quase 40% na Gol. Outras rotas com queda foram as de Guarulhos a Salvador e Recife. Com perfil mais turístico, essas passagens ficaram, em média, 10% mais baratas.

Custos. O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, explica que a oscilação dos preços se deve a vários fatores, sendo que a bagagem e só um deles. "A querosene de aviação subiu 30%. E há movimentos distintos de demanda e concorrência (nas rotas)."

Dados da Abear indicam que o combustível é o maior custo e representa 26% do que a aérea gasta. Em seguida vêm aluguel e manutenção dos aviões (22%), tripulação (11%) e outras despesas operacionais (11%). Não há cálculo sobre as bagagens.

Questionado sobre a promessa de que seria possível reduzir a passagem com a bagagem paga, Sanovicz diz que a medida é importante para que as empresas já estabelecidas se preparem para a provável chegada de empresas de baixo custo, como ocorre na Argentina. "Aqui na esquina estão chegando duas ou três empresas que fazem isso. Temos de nos preparar para a disputa com toda a flexibilidade que a eventual concorrente tenha."

Para ele, a bagagem faz parte de uma tendência de desregulamentação do setor, movimento que resultará na queda dos preços. "É possível baratear as passagens? É. Isso acontecerá à medida que o ambiente regulatório for mais alinhado ao que acontece no resto do mundo."

A Anac diz em nota que a avaliação do impacto da nova política é "prematura e pode induzir a conclusões precipitadas". Alega ser preciso analisar uma série mais longa, mas que os benefícios aparecerão. "Os ganhos de eficiência e bem-estar social devem se consolidar com mais tempo."

Fonte: O Dia Online - 18/03/2018 e SOS Consumidor


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