UE prepara fortes taxas para responder a tarifas dos EUA sobre siderúrgicos

Bloco entra em "guerra econômica" com americanos após iniciativa de Trump

Bloco entra em

Bloco entra em "guerra econômica" com americanos após iniciativa de Trump | Foto: Mandel Ngan / AFP / CP

A União Europeia queria evitar uma guerra comercial, mas diante do anúncio de Washington de impor tarifas a produtos siderúrgicos europeus, se prepara para a batalha com medidas como taxar fortemente produtos americanos para compensar o prejuízo causado. O presidente americano, Donald Trump, decretou nesta quinta-feira tarifas de 25% e 10% às importações de aço e alumínio, respectivamente. Os europeus consideram que a imposição destas tarifas às exportações de ambos os produtos siderúrgicos saídos de todos os países do bloco com destino aos Estados Unidos representará perdas de 2,830 bilhões de euros (3,485 bilhões de dólares).

Para compensar esse prejuízo, a UE, que exporta a cada ano cerca de 5,3 bilhões de euros de aço e 1,1 bilhão de alumínio, preparou uma "lista provisória" de produtos americanos a serem fortemente taxados em virtude, segundo a Comissão Europeia, das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Em sua lista, a Comissão, encarregada na UE do comércio internacional, utiliza uma nomenclatura precisa e genérica dos produtos, embora seu titular, Jean-Claude Juncker, tenha detalhado na semana passada que preparavam medidas de resposta a produtos como "Harley-Davidson" e jeans "Levi's".

Veja a seguir a lista provisória de produtos fabricados nos Estados Unidos que se uniria a outras medidas analisadas por Bruxelas como forma de proteger o setor siderúrgico europeu, ou uma demanda conjunta de todos os países afetados por Washington na OMC.

- Aço -

Com pouco mais de 100 produtos siderúrgicos, desde vários tipos de aço laminado, barras de aço inoxidável até grades, ferramentas e talheres, os europeus esperam recuperar cerca de 853 milhões de euros dos prejuízos causados pelas medidas de Trump.

- Roupa, maquiagem, motos -

Camisas e camisetas de algodão, lã e outros tecidos; calças jeans para homens e mulheres; batons e sombra para os olhos; ciclomotores de uma cilindrada superior a 500 cm3; barcos à vela, de recreação, ou esportivos, com ou sem motor. Com as tarifas a estes produtos industriais e têxteis, a UE espera recuperar cerca de 1,025 bilhão de euros.

- Milho, mirtilos, suco de laranja -

Por um montante de quase 347 milhões de euros, a UE tem em sua mira produtos agrícolas como o milho, vários tipos de arroz, suco de laranja sem fermentar e mirtilos tanto em suco como preparados.

- Uísque bourbon, cigarros e charutos -

Os europeus esperam recuperar até 604 milhões de euros com as taxas a produtos agrícolas processados como manteiga de amendoim, milho doce em grão preparado ou conservado no vinagre, uísque bourbon, tabaco para cachimbo ou de mascar, charutos, cigarrilhas, cigarros, entre outros.


AFP e Correio do Povo

A burocracia para abrir uma empresa no Brasil, por Lúcio Machado Borges*

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Em média, leva 62 dias para abrir uma empresa no Brasil. Na região Sul, chega a levar 162 dias, enquanto que em Maceió (AL), leva apenas algumas horas para que isso aconteça.

*Editor do site RS Notícias

Trump confirma sobretaxa de 25% ao aço importado e 10% ao alumínio

Brasil é o segundo maior fornecedor de aço em volume

Trump disse que os países podem solicitar por isenções | Foto: AFP / CP

Trump disse que os países podem solicitar por isenções | Foto: AFP / CP

* Com informações da AFP

O presidente americano, Donald Trump, confirmou nesta quinta-feira, a criação de novas taxas empregadas para a importação de aço e alumínio para os Estados Unidos. As tarifas entrarão formalmente em vigor no prazo de quinze dias, informou um funcionário da Casa Branca, destacando que o governo americano está aberto a conversar "país por país" para negociar eventuais isenções.

Ao lado do vice-presidente, Mike Pence; do secretário de Comércio, Wilbur Ross; do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin e de trabalhadores metalúrgicos, Trump disse que a medida está sendo tomada para proteger a indústria americana. "Hoje eu estou defendendo a segurança nacional ao impor tarifas sobre aço e alumínio", disse. "A indústria de aço é vital para a economia; se você não tem aço, você não tem um país", acrescentou.

O presidente observou que "os países que nos tratam bem serão tratados com justiça", sugerindo que negociações poderão ser feitas caso a caso. Ele citou a competição injusta da indústria metalúrgica da China, da Índia e do Japão, que tarifam produtos americanos e fabricam automóveis baratos que prejudicam montadoras americanas, aproveitando-se de vantagens injustas. Como sempre, o líder americano reclamou dos déficits comerciais que seu país amarga com outras nações e disse que essa situação terá um fim. "Nós só queremos justiça". "Queremos acordos que sejam justos e recíprocos", afirmou.

As importações americanas de aço em 2017 representaram 33,460 bilhões de dólares contra 24,28 bilhões em 2016, um aumento de 37,8%. Enquanto isso, os Estados Unidos compraram alumínio, no exterior, pelo valor de 17,310 bilhões em 2017 contra 13,140 no ano anterior, um aumento de 31,7%. Veja a seguir a relação dos 10 países que lideram as importações americanas, tanto em porcentagem como em valor absoluto, segundo dados do Departamento de Comércio.

Como já havia adiantado, a nova tarifa é de 25% ao aço importado e de 10% ao alumínio. Em seu discurso, Trump citou a competição "injusta" da China no mercado de metais. Por outro lado, Trump afirmou que fechou acordo sobre a Nafta, o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, que isenta México e Canadá das tarifas.

Ao aprovar a criação das tarifas, Trump afirmou que as indústrias americanas do aço e do alumínio foram "devastadas por agressivas práticas comerciais estrangeiras". "Realmente é um ataque ao nosso país", continuou. "Eu venho falando disto há muito tempo, muito antes de minha carreira política".

Com o ato, Trump deixou de lado os alertas de uma guerra comercial global e protestos de aliados na Europa e nos Estados Unidos. Ao tomar conhecimento da medida, o republicano Paul Ryan criticou a decisão de Trump por medo das "consequências". "Estou em desacordo com esta ação e temo suas consequências não intencionais", expressou Ryan em nota oficial, onde também defendeu que a medida seja modificada para "se concentrar apenas naqueles países e práticas que violam a lei do comércio".

Na visão de Ryan, existem "inquestionavelmente más práticas de comércio entre nações como a China, e a melhor abordagem seria aplicar a lei contra essas práticas". O líder republicano disse que a economia e a segurança nacional americanas "se fortalecem com o livre comércio com nossos aliados e a promoção do império da lei".

Os detalhes sobre o plano foram divulgados em uma coletiva de imprensa realizada na Casa Branca. O presidente Donald Trump disse que os países podem solicitar por isenções, que serão avaliadas caso a caso pela equipe econômica de Trump.

Brasil

A medida de Trump de sobretaxar em 25% suas importações de aço é uma promessa de campanha do presidente para a indústria siderúrgica local. A decisão prejudica fortemente as exportações do Brasil, que é o segundo maior fornecedor em volume daquele mercado. O principal argumento de integrantes do governo brasileiro e da indústria siderúrgica nacional para tentar livrar o produto nacional da limitação é que 80% do que o Brasil exporta para o mercado americano são produtos semiacabados de aço. Ou seja, são insumos para a própria indústria siderúrgica local, que Trump quer proteger.

Além disso, dada a complementaridade das cadeias produtivas, o produto brasileiro não representa risco à indústria local, nem à segurança dos Estados Unidos. Outro ponto levantado pelos brasileiros é que a indústria siderúrgica nacional utiliza carvão americano na sua produção. Ou seja, a restrição prejudicaria os dois lados do comércio.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Brasil registra 9,5 milhões de bloqueios por roubo de celular desde 2000

RS teve 7,9 mil telefones furtados em fevereiro, segundo balanço de operadoras

RS teve 7,9 mil telefones furtados em fevereiro, segundo balanço de operadoras | Foto: Brigada Militar / Divulgação CP

RS teve 7,9 mil telefones furtados em fevereiro, segundo balanço de operadoras | Foto: Brigada Militar / Divulgação CP

As operadoras brasileiras de telefonia móvel receberam, em fevereiro, 122 mil novos pedidos de bloqueio do acesso de aparelhos celulares por motivo de roubo, furto ou extravio. Com isso, um total de 9,5 milhões de IMEIs (código de identificação) de aparelhos celulares já aparecem registrados no Cadastro de Estações Móveis Impedidas (Cemi), banco de dados das empresas de telefonia que funciona desde 2000. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil).

O número de pedido de bloqueios em fevereiro é um pouco menor do que o de janeiro, quando foram realizados 128 mil solicitações. Em relação a fevereiro de 2017, quando foram registrados 123 mil pedidos de bloqueio, os registros praticamente se equivalem, mantendo a média do período, segundo o sindicato.

O estado que registrou o maior número de pedidos de bloqueio do acesso foi São Paulo, com 45,6 mil solicitações. Na segunda posição, está o Rio de Janeiro, com 18,8 mil pedidos, seguido de Minas Gerais, com 7,9 mil pedidos, em terceiro lugar, empatado com o Rio Grande do Sul.

Para fazer a solicitação de bloqueio, o cliente deve entrar em contato com a operadora e informar dados pessoais, como RG, CPF e endereço. Se o cliente souber, também deve informar o IMEI do aparelho (sigla em inglês para International Mobile Equipment Identity, que em português significa Identificação Internacional de Equipamento Móvel). Para descobrir o IMEI, basta digitar no teclado do aparelho a sequência *#06# e o número será exibido na tela do celular. Para saber se um aparelho está registrado no CEMI, as prestadoras mantêm ainda um site na internet para consulta.

De acordo com o SindiTelebrasil, o procedimento de bloqueio do IMEI impede a comunicação de voz e de pacotes de dados contratados junto às prestadoras do serviço, mas não intervém no funcionamento do aparelho como dispositivo eletrônico, que continua operando com aplicativos instalados e pode se conectar a outras redes, como internet WiFi, sobre as quais as operadoras não têm ingerência.


Agência Brasil e Correio do Povo

RS terá predomínio de sol e tarde quente nesta sexta-feira

Fim de semana será de calorão, com máximas próximas dos 40°C no interior

Fim de semana será de calorão, com máximas próximas dos 40°C no interior | Foto: Joel Vargas / PMPA / Divulgação CP

Fim de semana será de calorão, com máximas próximas dos 40°C no interior | Foto: Joel Vargas / PMPA / Divulgação CP

O sol predomina mais uma vez no Rio Grande do Sul nesta sexta-feira, mas nuvens são esperadas no decorrer do dia na maioria das regiões. Ar mais quente começa a retornar ao Estado e já pode favorecer chuva de verão muito isolada na Serra durante a tarde.

Faz frio para a época do ano na madrugada e no começo da manhã, mas com mínimas mais altas do que na quinta-feira. Em pontos isolados, há chance de nevoeiro ou neblina no início do dia. À tarde, com o gradual retorno do ar quente a partir do Norte da Argentina, as máximas serão mais altas com um pouco de calor.

As mínimas rondam os 8°C em São José dos Ausentes e os 9°C em Caxias do Sul. As máximas, por sua vez, podem chegar a 32°C em Uruguaiana e 34°C em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 15°C e 32°C.

O Rio Grande do Sul teve a segunda madrugada consecutiva de temperatura muito abaixo do que é normal para esta época do ano. Se na quarta, os termômetros tinham indicado 5,8ºC em Pinheiro Machado, na quinta a mínima no Estado foi de 5,2ºC em Bom Jesus. Grande parte da Serra e dos Campos de Cima da Serra amanheceram com marcas abaixo de 10ºC.

A Grande Porto Alegre teve mínima de 11,4ºC em Lomba Grande. Na Capital, a mínima observada foi de 13,9ºC no bairro Lami. Tal como destacado na coluna da quarta-feira pela MetSul Meteorologia, pulsos de ar frio e seco nesta época do ano têm influência por pouco tempo e, por isso, a temperatura vai se elevar muito.

Ar ainda mais quente vai invadir o território gaúcho neste fim de semana, proporcionando tardes de calor intenso tanto no sábado como no domingo. O domingo, em especial, deverá ser muito quente com 36ºC a 38ºC na área da Capital e Grande Porto Alegre. Em pontos do interior, podem alcançar 40ºC, especialmente nos vales que aquecem mais.


MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Instalação de câmeras e GPS em toda frota dos ônibus só deve ficar pronta em 2019

Conselho Municipal de Transportes Urbanos dará parecer sobre nova tarifa nesta sexta-feira

Marchezan falou sobre as queixas da comunidade a respeito do transporte público | Foto: Ricardo Giusti

Marchezan falou sobre as queixas da comunidade a respeito do transporte público | Foto: Ricardo Giusti

As melhorias do transporte público de Porto Alegre ainda estão longe de serem concretizadas. A implantação das câmeras de segurança, com reconhecimento facial na bilhetagem para as gratuidades e os GPSs nos carros fazem parte de um pacote de incrementos no serviço. O prefeito Nelson Marchezan Júnior disse que o intuito era de que as ações entrassem em funcionamento até o fim do ano, porém, admitiu que a implantação avançará até o primeiro semestre do próximo ano.

Dessa maneira o cidadão poderá saber que horas ele vai poder pegar seu veículo. Só vai se deslocar até a parada alguns minutos antes. Para isso ele poderá acompanhas o andamento por um aplicativo de telefone e monitorar o número de coletivos à disposição”, frisou.



Além disso, segundo o prefeito, melhorará a fiscalização das fraudes, dará mais conforto e segurança.” Ele também falou sobre as queixas da comunidade, sobre a falta de veículos novos, limpeza, falta de ônibus, a qualidade e o não cumprimento de horário.

“Nós aumentamos mais de 100% as multas nas empresas. Precisamos diminuir a gratuidade para que elas se viabilizem e consigam cumprir suas obrigações.” Atualmente, a prefeitura primeiro multa, depois envia uma advertência e, em caso extremo, pode até mesmo pedir o cancelamento da licitação, o que até o momento não aconteceu.

Nova tarifa

Paralelo a isso, o Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu) emite nesta sexta-feira parecer sobre o reajuste da nova tarifa das passagens de ônibus da Capital. O encontro está previsto para iniciar às 10h, no Auditório da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

No parecer, a prefeitura solicitou ainda para que o Conselho analisasse projetos de lei encaminhados à Câmara de Vereadores. De acordo com o Executivo, caso sejam aprovados a passagem variaria entre R$ 4 e R$ 4,25. O Comtu poderá recomendar que os descontos sejam aplicados imediatamente após a aprovação no Legislativo. Já o Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) solicitou à EPTC, em 16 de fevereiro, que a tarifa de ônibus passasse de R$ 4,05 para R$ 4,54 – alegando o aumento do preço do combustível e a redução do número de usuários.

O presidente do conselho, Jaires da Silva Maciel, diz que o processo foi analisado por todos os integrantes. No documento, está proposto o aumento de 11%, que elevaria o valor da passagem de R$ 4,05 para R$ 4,50. Também é analisado o corte de alguns benefícios, como a retomada da cobrança de 50% na segunda viagem de ônibus, isso faria a tarifa ficar R$ 4,30.

A respeito da nova tarifa, Marchezan explicou que, enquanto vigorar a atual licitação, o procedimento será feito. “É feita uma análise do valor das passagens, quantos quilômetros são rodados, o número de linhas e custo disso. A partir daí se pega o custo das despesas, da tributação, para que todos esses serviços sejam entregues e divididos para os usuários pagantes”, detalhou.

Ele afirmou que pode reorganizar as linhas da Capital, além disso, reavaliar as isenções. “Temos o maior número de usuários não pagantes. Quem usa, paga por essas pessoas também”, afirmou.

O critério de justiça deve ser levado em consideração, segundo Marchezan, que explicou que para que o valor final do bilhete possa ter uma redução é preciso fazer uma análise das gratuidades. “Hoje tem a meia passagem para estudantes, filhos de pessoas com situações financeiras mais favorecidas é justo que tenham meia passagem também? Critério econômico deve ser ponderado, quando a sua família tiver receita acima de três salários-mínimos”, informou. Ele falou sobre os idosos, que hoje estão isentos a partir dos 60 anos, sendo que o critério nacional é 65.

Conforme ele, a expectativa para o futuro é de que não haja passagens pagas com dinheiros nos ônibus: “Queremos que elas sejam com o cartão Tri ou em outro formato para melhorar a segurança do usuário e de quem trabalha com ele.”


Correio do Povo

A capital de Israel, por Lúcio Machado Borges*

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Israel é o único país do mundo que não pode decidir qual a cidade vai ser a capital do seu país. É surreal isso. Israel é a terra dos judeus há mais de quatro mil anos. Jerusalém é a cidade sagrada para o cristianismo porque os romanos mataram Jesus Cristo naquele local. Maomé 700 anos depois, sonhou que Jerusalém seria a cidade sagrada do islã. Maomé morreu em 8 de junho 672 d.C. Os israelenses foram expulsos de lá pelos romanos. Eles retornaram para lá para a região, fugindo o holocausto. Caso Israel não estivesse naquela região, os árabes brigariam entre eles porque isso está no DNA dos árabes.

Israel ocupa apenas 0,1% do território árabe e as questões políticas e religiosas são apenas pretextos para criar conflitos contra Israel. Alguns medicamentos vitais para a humanidade, o Ipad e o pendrive foram criados por Israel. É um povo culto e civilizado, diferente do que acontece na maioria das nações árabes.

Os Estados Unidos na ONU é sempre criticado pelos demais países, apesar de sempre “bancar a festa sozinho”. O conselho de Direitos Humanos da ONU, que vive criticando Israel, é “coordenado” pela Arábia Saudita e por outras nações teocráticas e beligerantes islâmicas, que vivem opondo-se a Israel, que é a única democracia naquela região.

*Editor do site RS Notícias

Meirelles afirma que Brasil avaliará negociar taxa do aço com os EUA

Ministro da Fazenda relatou que medida é prejudicial a todos os envolvidos

Ministro da Fazenda relatou que medida é prejudicial a todos os envolvidos | Foto: Marcelo Camargo / ABr / CP

Ministro da Fazenda relatou que medida é prejudicial a todos os envolvidos | Foto: Marcelo Camargo / ABr / CP

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta-feira que o Brasil vai analisar uma possível negociação com os Estados Unidos com relação ao aumento da tarifa sobre o aço importado, medida assinada nesta quinta-feira pelo presidente Donald Trump. “Vai valer daqui a 15 dias, mas eles estão dizendo que estão abertos a negociações. É preciso saber que negociação é essa, o que eles estão querendo negociar. Isso tudo será analisado do ponto de vista do que o Brasil tem a ganhar ou perder”, relatou o ministro, em Nova York, onde participa de um evento para promover investimentos estrangeiros no Brasil.

Para o ministro, a medida do governo americano é negativa para todos os envolvidos. “Beneficia a produção de aço e preserva os empregos de um grupo de trabalhadores das empresas que produzem aço. Mas prejudica, custa emprego para empresas industriais que usam aço ou alumínio e que diminuem a sua competitividade internacional por terem um insumo mais caro”.

O governo brasileiro divulgou nota afirmando que a medida vai causar "graves prejuízos" ao Brasil e terá impactos "nas relações comerciais e de investimentos entre os dois países".


Agência Brasil e Correio do Povo

Sete redes de lojas do RS estão entre as 100 maiores do Brasil

Levantamento considera o faturamento, mas traz número de funcionários e unidades

GIANE GUERRA

Fernando Gomes / Agencia RBSLojas Renner tem posição de destaque em mais este ranking nacionalFernando Gomes / Agencia RBS

A Região Sul concentra 19,7% do total de lojas do país. Fica em segundo, atrás do Sudeste, que responde por mais da metade.

O ranking NOVAREJO Brasileiro apontou que sete das 100 maiores redes de varejo do país têm sede no Rio Grande do Sul. O material é produzido pelo Centro de Inteligência Padrão – CIP, em parceria com a Serasa Experian e a Mastercard.

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O critério para estabelecer as posições foi o faturamento líquido do fechamento de 2016. Mas o levantamento traz ainda outras informações, como número de funcionários e de lojas.

Confira as gaúchas que são destaque e a posição de cada uma no ranking brasileiro:

13 - Lojas Renner R$ 6.451.578.000 / 18.079 funcionários / 444 lojas
20 - Zaffari R$ 4.958.000.000 / 11.641 funcionários / 34 lojas
31 - Grupo Herval R$ 3.000.000.000 / 7 mil funcionários / 198 lojas 
42 - Dimed (dona da bandeira Panvel) R$ 2.128.732.000 / 4.675 funcionários / 369 lojas
68 - Loja Colombo R$ 1.406.506.000 / 5.548 funcionários / 258 lojas
75 - Supermercado Rissul R$ 1.308.786.576 / 4.738 funcionários / 47 lojas
89 - Lojas Lebes / R$ 1.000.000.000 / 3.021 funcionários / 150 lojas

O ranking geral do país elenca as 350 maiores empresas do varejo. As dez primeiras posições nacionais são:

1 - Grupo Pão de Açúcar
2 - Carrefour
3 - Walmart
4 - Lojas Americanas
5 - Grupo Boticário
6 - Raia Drogasil
7 - Magazine Luiza
8 - Cencosud Brasil
9 - Makro
10 - Drogarias DPSP



GaúchaZH

Trump aceita convite de Kim Jong-Un para encontro diplomático

Líderes dos EUA e Coreia do Norte tem feito confronto verbal desde a posse do norte-americano

Líderes dos EUA e Coreia do Norte tem feito confronto verbal desde a posse do norte-americano | Foto: KCNA / AFP / CP

Líderes dos EUA e Coreia do Norte tem feito confronto verbal desde a posse do norte-americano | Foto: KCNA / AFP / CP

Numa reviravolta diplomática, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aceitou um convite do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, para discutir uma trégua dos ataques verbais e negociar o programa nuclear da nação asiática. O encontro deverá ocorrer em maio, conforme fontes diplomáticas da Coreia do Sul. O local não foi informado.

Conforme o jornal The New York Times, o diplomata sul-coreano Chung Eui-yong foi encarregado de transmitir a informação sobre o convite. A aceitação de Trump, segundo o periódico, é uma cartada ousada que muda totalmente a política norte-americana em lidar com a Coreia até então.

Desde a posse na Casa Branca, os dois líderes tem trocado farpas em discursos. Trump chamou Kim de "pequeno homem foguete" e o norte-coreano prometeu uma guerra nuclear para os EUA se não mudasse a retórica.

Trump também enfrenta fortes críticas, até mesmo dos republicanos, por conta da sua decisão de aumentar as tarifas para aço e produtos siderúrgicos exportados para os EUA. A União Europeia já anunciou taxação de várias mercadorias norte-americanas em resposta.


Correio do Povo