Penúltimo dia de Expodireto leva mais de 71 mil pessoas ao parque da Cotrijal

Desde a segunda-feira, 220 mil pessoas visitaram a exposição, que se encerra nesta sexta-feira

Desde a segunda-feira, 220 mil pessoas visitaram a exposição, que se encerra nesta sexta-feira | Foto: Alina Souza

Desde a segunda-feira, 220 mil pessoas visitaram a exposição, que se encerra nesta sexta-feira | Foto: Alina Souza

No penúltimo dia da Expodireto, 71,5 mil pessoas passaram pelo Parque da Cotrijal. número 8% superior ao ano passado. Desde a segunda-feira, 220 mil pessoas visitaram a exposição, que se encerra nesta sexta-feira, às 18h.

O dia foi marcado por homenagem as mulheres que visitavam o parque. Além de distribuição de rosas em vários estandes, as empresas de máquinas distribuíram diversos brindes, entre eles: chapéus femininos rurais, abanadores, balões e chocolates. A organização da feira utilizou o sistema de som para prestar homenagem as visitantes.



Correio do Povo

Senado quer sua opinião sobre a regulação da profissão de fotógrafo: é falta do que fazer?

O Brasil é o país do diploma, da reserva de mercado, do excesso de regulações. Funciona assim: aqueles que já se estabeleceram fazem lobby para criar barreiras e impedir a concorrência, mantendo uma reserva de mercado. Só pode exercer a profissão legalmente quem cursou uma faculdade, ainda que ter cursado a faculdade não seja garantia alguma de um melhor serviço prestado.

Existem certas áreas, claro, que sem o devido curso fica complicado. Pensemos na medicina. Agora, por que um jornalista precisa ter feito jornalismo, com aqueles professores comunistas, para poder exercer a profissão de jornalista? Por que um fotógrafo precisa ter feito fotografia para ser contratado como fotógrafo? E é justamente a profissão de fotógrafo que querem regular.

A PLC 64/2014, do deputado Fernando Torres, pretende regular o exercício da profissão, e o Senado quer saber a opinião do povo. Até agora, na votação online, a proposta está perdendo feio, levando goleada, o que demonstra que não é o público que perdeu o juízo, mas os políticos:

Seria falta do que fazer, num país com mais de 60 mil homicídios por ano? Seria pressão do lobby dos fotógrafos formados? Tenho um amigo que é muito talentoso no que resolve fazer. É músico de primeira, quando foi trabalhar como corretor de imóveis, arrasou e ganhou muito dinheiro, e agora resolveu bancar o fotógrafo. Tem tirado fotos lindas, da natureza e de modelos voluntárias. Não pode? Tem que ter faculdade? Eis o que propõe o projeto de lei:

Art. 3º Estão aptos a exercer a profissão de fotógrafo: I – os diplomados no ensino superior em fotografia, por instituições devidamente reconhecidas; II – os diplomados no ensino técnico em fotografia, por instituições devidamente reconhecidas; III – os não diplomados em escola de fotografia que à data da entrada em vigor desta Lei estiverem exercendo a profissão por, no mínimo, 2 (dois) anos, comprovadamente por: a) declaração de entidades de classe devidamente registradas; b) recibos de pagamentos de serviços prestados, em papel timbrado ou declaração com firma reconhecida em cartório.

Reparem na quantidade de burocracia, poder cartorial, reserva de mercado, cultura do diploma! Pouco importa se o serviço prestado é bom ou ruim, se o empregador e o contratado estão de acordo com a troca voluntária. Nada disso importa. O que vale é o carimbo, o selo estatal, o diploma. Mas o povo não perdoa, e nos comentários vemos que a maioria considera essa proposta uma bizarrice, uma estupidez, coisa de vagabundo ou oportunista:

E eu, bobinho, preocupado com 60 mil assassinados por ano, 14 milhões de desempregados… – Bene Barbosa, do Movimento Viva Brasil, contra o desarmamento;

Ridículo. – Tom Martins, maestro;

Surreal. Vocês políticos, dormem, sonham e acordam pensando em como desgraçar a vida das pessoas. Vai ter conselho profissional também pra pagar a anuidade? Malditos estatistas. – Fabiano Rossetti

Que tal regulamentar a profissão de político? – Otaviani Luciano

Temos problemas reais carentes de solução, mas a classe política está cagando pra isso. Melhor criar regulamentações bestas mesmo. – Luiz Guilherme Marvilla

Oi, eu sou o Estado. Como posso te atrapalhar hoje? – Mateus de Castro

Jesus amado, o Brasil é um hospício!!! – Gleiverson Morete

Pra fotografar é preciso curso superior, agora pra legislar e administrar uma cidade, um estado ou um país pode ser analfabeto mesmo, não é? – Daltro Cavalcante Palha

E assim continua, com vários outros comentários negativos, alguns realmente irritados, o que é perfeitamente compreensível. O povo brasileiro está cansado dessa república cartorial e desses políticos. Essa foto não tem a menor graça. Mas foto é algo estático. O que importa mais é o vídeo, dinâmico. E no filme vemos a tal “onda conservadora” finalmente reagindo a esses absurdos. Chega dessa palhaçada! Chega de tanto parasita!

PS: O deputado Fernando Torres (PSD/BA) tem verdadeira tara por mais controle estatal. Eis a lista de projetos do sujeito, que inclui: Tornar obrigatória a presença de profissional da área de Fonoaudiologia em todas escolas públicas e privadas de ensino fundamental; Estabelecer normas para apresentação de trios elétricos, carros de som que transitem com pessoas na parte superior ou similares, e dá outras providências; Obrigar as empresas fabricantes de aparelhos de telefonia móvel a instalar pontos de coleta em todo território nacional, e dá outras providências; Tornar obrigatória a instalação de Câmeras de Segurança em Clínicas e Hospitais Públicos e Privados em todo território nacional; Regulamentar a profissão de Manobrista. Aqui está o contato dele para quem quiser mandar mensagens.

Rodrigo Constantino


Jungmann pede ao STF que estabeleça quantidade legal para porte de drogas

Ministro defende critério mais claro para diferenciar traficante de usuário

Jungmann pede ao STF que estabeleça quantidade legal para porte de drogas | Foto: Fabio Rodrigues Pozzobom / Agência Brasil / CP

Jungmann pede ao STF que estabeleça quantidade legal para porte de drogas | Foto: Fabio Rodrigues Pozzobom / Agência Brasil / CP

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, pediu nesta quinta à ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que coloque em pauta o processo que trata da descriminalização de usuários de drogas, para que a Corte possa estabelecer uma quantidade mínima para o porte de substâncias.

Para o ministro, é preciso um critério mais claro para diferenciar traficante de usuário. “Essa distinção precisa ter quantidade que separa um do outro, como a lei não traz essa quantidade, fica muito difuso, fica ao arbítrio de cada juiz, de cada corte, de cada vara estabelecer quem é usuário”, disse ele, após sair de um encontro com Cármen Lúcia na manhã desta quarta-feira.

Segundo Jungmann, o ministro Alexandre de Moraes, com quem se encontra o processo, afirmou-lhe que deve liberar em breve seu voto, permitindo assim que o assunto possa voltar a ser apreciado pelo plenário. “Pedi que esse assunto possa ser pautado o mais rapidamente possível.”

O processo, um recurso especial com repercussão geral para todos os casos correlatos em tramitação na Justiça, coloca em discussão a constitucionalidade do artigo 28 da Lei das Drogas (11.343/2006), que prevê penas para quem “adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo” drogas ilegais para consumo pessoal.

O assunto chegou a ser discutido em plenário, mas o julgamento encontra-se interrompido há mais de dois anos devido a um pedido de vista do ministro Teori Zavascki, antecessor de Moraes, que acabou herdando o processo. O placar atual é 3 votos a 0 a favor da descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal.

Votaram até agora pela descriminalização o relator, Gilmar Mendes, e os ministros Edson Fachin e Luís Roberto Barroso, único a propor uma quantidade máxima de 25 gramas para o porte de maconha, especificamente.

Segundo Jungmann, ao estabelecer uma quantidade para o porte descriminalizado de drogas, o STF pode contribuir para desafogar as prisões do país, ao reduzir o encarceramento de pequenos infratores sem antecedentes criminais. “Se continuarmos jogando esse pessoal todo em penitenciárias, estamos entregando legiões para o grande crime organizado.”


Agência Brasil e Correio do Povo

MST invade parque gráfico do Globo: o monstro ingrato devora seu “criador”

Fonte: GLOBO

O MST não é exatamente cria dos artistas engajados, e sim dos comunistas revolucionários ligados ao PT. Mas certamente não teria chegado aonde chegou sem uma mãozinha do Projaquistão. Quem esqueceu da novela com Patrícia Pillar em que os sem-terra são tratados como gente boazinha em busca de justiça social?

Até o “progressista” Luciano Huck já recebeu em seu “caldeirão” membros do MST para contarem suas histórias de luta honesta, como se fossem trabalhadores em busca de melhores oportunidades, nada mais.

Portanto, está claro que muitos ali contribuíram para o avanço dessa organização criminosa, isso sem falar dos Caetanos e Freixos da vida que sempre gozaram de amplo espaço no jornal do grupo, justamente para defender tais aberrações.

Por isso lemos a notícia de que o MST invadiu o parque gráfico do Globo com uma sensação de que foi “merecido”. Claro que não há justificativa, e podemos apenas torcer para que o grupo endureça o tom contra essa turma criminosa:

Cerca de 400 integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST), a maioria mulheres, invadiram o parque gráfico do GLOBO na manhã desta quinta-feira. Entre os manifestantes, que chegaram em dez ônibus, havia pessoas armadas com facões. O grupo parou no estacionamento para visitantes, de acesso livre, e invadiu o prédio. Os seguranças da empresa não impediram a invasão, devido à quantidade de pessoas.

Os manifestantes fizeram pichações de mensagens políticas em vidraças, sofás, paredes e no piso. Também atearam fogo em pneus ao redor de um totem com o nome do jornal, que é de metal e não chegou a ser danificado. Os invasores gravaram toda a ação e divulgaram em redes sociais. Meia hora depois da invasão, o grupo deixou o local. Não houve feridos.

Isso é protesto, por acaso? Talvez o jornal chamasse de “ocupação” se fosse na gráfica de outro. Esses criminosos eram “manifestantes”, como o jornal costuma chamar os guerrilheiros de extrema-esquerda? Até quando a imprensa em geral vai ser negligente com esses bandidos? Vão continuar alimentando o monstro que deseja devorá-la? Vão idolatrar figuras como Marina Silva, que literalmente veste o boné da organização criminosa, tratada como alguém moderada?

Quem acertou o tom contra o MST foi Flávio Rocha, dono da Riachuelo:

E agora, que a propriedade de sua empresa também foi alvo de invasão do MST, eis como o empresário respondeu:

Chega de bancar a elite culpada que passa a mão na cabeça de bandido “revolucionário”! Chega de dar tanto espaço para marginais como Guilherme Boulos, candidato a presidente pelo PSOL, o partido que defende Maduro na Venezuela! O que falta para cair a ficha? O que mais é necessário para que os donos desses veículos de comunicação assumam com mão firme suas propriedades e comprem as brigas com os militantes disfarçados de jornalistas ou artistas em prol do país?

Rodrigo Constantino


STF decide que novas eleições podem ser convocadas após cassação de mandato

Proposta foi aprovada por unanimidade

Decisão foi aprovada por unanimidade | Foto: Rosinei Coutinho / STF / CP

Decisão foi aprovada por unanimidade | Foto: Rosinei Coutinho / STF / CP

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu essa quinta-feira que novas eleições podem convocadas quando um político eleito tiver o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Após dois dias de julgamento, a Corte entendeu que a regra da reforma eleitoral de 2015 que condicionou a perda do mandato ao trânsito em julgado do processo é inconstitucional. Votaram pela procedência da ação da PGR os ministros Luís Roberto Barroso (relator), Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Marco Aurélio e Cármen Lúcia.

A norma foi questionada no Supremo pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Caso a regra fosse mantida, permitiria o atraso do cumprimento da decisão que determinou a cassação do político, que poderia permancer no cargo, até que eventual recurso contra decisão fosse julgado pelo STF, última instância da Justiça.


Agência Brasil e Correio do Povo


Prisão de Lula será a viuvez política de FHC


Por Rodrigo Constantino


MST invade parque gráfico do Globo: o monstro ingrato devora seu “criador”


Por Rodrigo Constantino

Bolha “progressista” de jornalistas impede que entendam o senso comum: e Bolsonaro avança…


Por Rodrigo Constantino

Claro que a Folha iria “lacrar” no Dia da Mulher, mas precisava matar a lógica econômica?


Por Rodrigo Constantino

Senado quer sua opinião sobre a regulação da profissão de fotógrafo: é falta do que fazer?


Por Rodrigo Constantino

O governo deve se afastar totalmente da economia


Por Rodrigo Constantino

Germano 70–Lançamento Higienópolis - Kopstein Incorporação e Construção

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DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO | GERMANO 70

Na mais nobre localização do Higienópolis em um terreno de quase 2 mil m², está o Germano 70. E você estará perto de tudo o que o bairro tem: Supermercados, restaurantes, escolas, praças e acessos facilitados. O melhor bairro para se deslocar a todos os pontos da cidade: Aeroporto, , Centro, Moinhos de Vento, Zona Norte, entre outros. Facilidade que nenhum outro lugar oferece. Alto padrão e alta qualidade está em cada detalhe do Germano 70. 230m² privativos, 3 suítes , 4 vagas de garagem e depósito. Empreendimento com 20 apartamentos e infra completa e repleto de segurança.

TIPOLOGIAS DO EMPREENDIMENTO | GERMANO 70

Área
Tipo
Vagas
Dormitórios
Entrega
Valor
Planta

410,98m²
Apartamento
4
3
31/07/2020
R$ 3.204.256

231,36m²
Apartamento
3
3
31/07/2020
R$ 2.669.248

CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO | GERMANO 70

  • Acesso para Deficientes Físicos
  • Brinquedoteca
  • Cerca Elétrica
  • Circuito TV Interno
  • Dependência Empregada
  • Depósito
  • Elevador
  • Espaço Gourmet
  • Espera Para Split
  • Fitness
  • Fitness Ao Ar Livre
  • Gás Central
  • Gerador
  • Interfone
  • Living Lareira
  • Medição Agua Individual
  • Medição Gás Individual
  • Piscina Adulta
  • Piscina Aquecida
  • Piscina Infantil
  • Playground
  • Portaria 24hs
  • SPA Sauna
  • Salão de Festas
  • Vestiário para Funcionários
  • Área de Serviço


Mais informações:
Luis Borges
e-mail:
luisaugustoborges@gmail.com
Fone: (51) 9 8039-0049

Yuan Che-kai e o poder na China, por Lúcio Machado Borges*

Resultado de imagem para Yuan Shi-kai

Secretamente apoiado pelas grandes potências, que parecem seduzidas por este homem forte, Yuan Che-kai bandeia-se oficialmente com a República e, 7 de outubro de 1913, é eleito Presidente da República por cinco anos. Sun Yat-sen, vencido, fica com a direção das estradas de ferro. O novo “número um” chinês não tem a intenção de submeter seu poder seja a quem for e restabelecer a dinastia Manchu. Mesmo que em seu espírito se levante a hipótese de uma dinastia, é da sua que se trata. Espera transformar esta república numa dinastia em que seja imperador. E para atingir esse fim utiliza um processo velho como o mundo: dividir para reinar. Em poucas semanas, consegue afastar todos os revolucionários dos pontos-chaves e provocar a cisão do partido de Sun Yat-sen, a “União das Ligas Revolucionárias”, que se divide em três partidos políticos totalmente ineficazes.

Não é nada muito diferente do que os europeus fizeram na África no século 17 e o que a esquerda faz no Brasil desde o século passado, que é dividir para poder dominar.


*Editor do site RS Notícias

STF decide que novas eleições podem ser convocadas após cassação de mandato

Proposta foi aprovada por unanimidade

Decisão foi aprovada por unanimidade | Foto: Rosinei Coutinho / STF / CP

Decisão foi aprovada por unanimidade | Foto: Rosinei Coutinho / STF / CP

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu essa quinta-feira que novas eleições podem convocadas quando um político eleito tiver o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Após dois dias de julgamento, a Corte entendeu que a regra da reforma eleitoral de 2015 que condicionou a perda do mandato ao trânsito em julgado do processo é inconstitucional. Votaram pela procedência da ação da PGR os ministros Luís Roberto Barroso (relator), Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Marco Aurélio e Cármen Lúcia.

A norma foi questionada no Supremo pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Caso a regra fosse mantida, permitiria o atraso do cumprimento da decisão que determinou a cassação do político, que poderia permancer no cargo, até que eventual recurso contra decisão fosse julgado pelo STF, última instância da Justiça.


Agência Brasil e Correio do Povo

Nova fase da Lava Jato mira contratos da usina de Belo Monte

Operação da PF deve cumprir mandados no Paraná e em São Paulo

Nova fase da Lava Jato mira contratos da usina de Belo Monte  | Foto: Polícia Federal / Divulgação / CP

Nova fase da Lava Jato mira contratos da usina de Belo Monte | Foto: Polícia Federal / Divulgação / CP

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira, a 49ª fase da Lava Jato. A ofensiva, chamada de Buona Fortuna, deve cumprir nove mandados de busca e apreensão nos estados do Paraná e São Paulo. Contratos relacionados à Usina Hidrelétrica de Belo Monte são alvos da operação, segundo informações do jornal O Estado de São Paulo. 

Quatro mandados de busca e apreensão devem ser cumpridos em Curitiba. Os outros cinco devem ser efetivados no Guarujá, em Jundiaí, e mais três em São Paulo.

Em nota, a PF informou que as investigações identificaram modus operandi semelhante ao já investigado nas demais fases da Lava Jato e consistia no pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos e políticos por parte de consórcio de empreiteiras diretamente interessado nos contratos de construção da usina. Os mandados judiciais cumpridos nesta manhã foram expedidos pelo Juízo Titular da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR.


Correio do Povo

STF derruba período maior para reeleição em caso de cassação do presidente

Nova regra previa que pleito só não seria realizado nos últimos seis meses de mandato

Nova regra previa que pleito só não seria realizado nos últimos seis meses de mandato | Foto: Rosinei Coutinho / STF / Divulgação CP

Nova regra previa que pleito só não seria realizado nos últimos seis meses de mandato | Foto: Rosinei Coutinho / STF / Divulgação CP

O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou uma regra da minirreforma eleitoral de 2015 que aumentava o prazo para convocar novas eleições diretas em caso de cassação de mandato de presidente da República e vice-presidente. Atualmente, as novas eleições só ocorrem caso a vacância ocorra nos dois primeiros anos do mandato. A regra aprovada em 2015 previa que só não seria eleição direta se presidente e vice fossem cassados nos últimos seis meses do mandato.

Os ministros decidiram manter o que diz a Constituição. No texto, se a vacância dos cargos ocorrer durante os dois últimos anos do período presidencial, a eleição deve ser indireta. Se o político cair em até dois anos depois da posse, uma eleição direta deve ser realizada 90 dias após aberta a vaga. Os cargos eletivos podem ficar vagos em caso de perda de mandato, cassação do diploma e indeferimento do registro de candidatura.

A ação em que a Corte decidiu sobre o tema foi ajuizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Para o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a lei de 2015 “gera proteção deficiente dos valores constitucionais aplicados ao sistema eleitoral, ao permitir que decisões condenatórias de instâncias judiciárias colegiadas sejam frustradas por manobras processuais”.

De acordo com o ministro relator do caso, Luís Roberto Barroso, não se pode ‘“disciplinar o modo de eleição para o cargo vago diferentemente do que estabelece a Constituição Federal”. Os ministros, no entanto, decidiram que para prefeitos e governadores fica mantida a regra da minirreforma. Se o tempo restante de mandato do político cassado for superior a seis meses, realiza-se eleição direta; se inferior, a eleição deve ser indireta.

Senadores também ficaram excluídos da nova regra. Se o político tem o mandato cassado, uma eleição indireta deve ocorrer a partir dos últimos 15 meses do exercício - se não houver suplente, uma hipótese rara, já que senadores têm dois suplentes.

Os ministros também julgaram inconstitucional a exigência de trânsito em julgado de decisões judiciais que impedem o registro, posse ou continuação de mandato para que novas eleições sejam feitas. Para a Corte, a decisão final no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já é suficiente, não precisando esperar um eventual recurso que chegue ao STF.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo