Doze ministros devem reassumir mandatos para votar contra denúncia

Temer tem passado últimos dias em demoradas articulações políticas, que incluem distribuição de cargos e emendas

Temer tem passado os últimos dias em demoradas articulações políticas, que incluem distribuição de cargos e emendas parlamentares | Foto: Marcos Corrêa / PR / CP

Temer tem passado os últimos dias em demoradas articulações políticas, que incluem distribuição de cargos e emendas parlamentares | Foto: Marcos Corrêa / PR / CP

Doze ministros do governo que são deputados licenciados devem reassumir os mandatos na Câmara para ajudar a barrar, no plenário, a denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer, apresentada pela Procuradoria-Geral da República. A votação está marcada para quarta-feira e o presidente tem passado os últimos dias em demoradas articulações políticas, que incluem distribuição de cargos e emendas parlamentares, pedindo apoio para se manter no cargo.

Nesta terça-feira, por exemplo, Temer pretende participar de um almoço com a bancada ruralista. A Frente Parlamentar pela Agropecuária reúne 209 deputados. Para que a denúncia contra Temer seja aceita são necessários 342 votos - dois terços dos parlamentares - e, mesmo com traições na base aliada, o governo acredita que conseguirá derrotar a oposição. Pelos cálculos do Palácio do Planalto, o presidente tem hoje o apoio de aproximadamente 240 dos 513 deputados.

Temer jantou no sábado com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que, após as delações da JBS, está sendo investigado pelos crimes de obstrução de Justiça e corrupção passiva. O presidente reforçou o apelo para que o dividido PSDB fique a seu lado na votação de quarta-feira. Dos 46 deputados do PSDB, porém, pelo menos 26 votarão pela aceitação da denúncia contra Temer.

Alvo de novo pedido de prisão apresentado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Aécio se comprometeu a tentar reverter votos na seara tucana, conversando com deputados de Minas para pedir que ajudem Temer a barrar a denúncia. O PSDB ocupa hoje cinco ministérios. Apesar do discurso oficial do governo de que punirá os infiéis, a avaliação reservada é a de que, virada a página da primeira denúncia, o governo precisará do partido de Aécio para tentar aprovar a reforma da Previdência no Congresso.

A dois dias da votação da denúncia de Janot no plenário da Câmara, Temer continuou, nesta segunda-feira, recebendo representantes de bancadas que têm demandas a apresentar ao governo, a exemplo do que fez na semana passada. Na lista estavam parlamentares indecisos, como o deputado Roberto Góes (PDT-AP). Ele se encontrou com Temer em audiência com a presença do governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) e do também deputado Cabuçu Borges (PMDB-AP), que vota com o Planalto.

Na contabilidade do governo há entre 30 e 40 deputados que se dizem indecisos. Por isso mesmo, além de pedir aos ministros-parlamentares que reassumam seus mandatos temporariamente na Câmara, Temer quer que todos mobilizem as bancadas de seus Estados e de seus partidos para garantir não só o maior número de votos a seu favor como, no mínimo, a presença em plenário para dar quórum à sessão, mesmo se o parlamentar se abstiver.

Os doze ministros que devem reassumir suas cadeiras na Câmara para ajudar Temer são Antônio Imbassahy (Governo), Bruno Araújo (Cidades), Fernando Bezerra Coelho Filho (Minas e Energia), Osmar Terra (Desenvolvimento Social), Mendonça Filho (Educação), Ricardo Barros (Saúde), Helder Barbalho (Integração Nacional), Leonardo Picciani (Esporte), Marx Beltrão (Turismo), Maurício Quintella (Transportes), Sarney Filho (Meio Ambiente) e Ronaldo Nogueira (Trabalho).

Ao mesmo tempo em que faz de tudo para escapar da denúncia apresentada por Janot, Temer está recorrendo a agendas positivas, com o objetivo de mostrar que o governo não está parado. Para esta terça-feira, por exemplo, o presidente programou uma cerimônia no Planalto com a presença dos ministros da Educação e da Saúde, a fim de anunciar a abertura de novos cursos e vagas em Medicina.

Embora saiba que uma contagem mais precisa dos votos que terá no plenário da Câmara somente será possível na própria quarta-feira, Temer fez, na noite desta segunda-feira, mais uma rodada de reuniões com sua "tropa de choque" para checar os números. No Congresso, a contabilidade está a cargo de Beto Mansur (PRB-SP), que virou uma espécie de braço direito do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Assessores do presidente lembram que, até a votação, os dias de trabalho serão cada vez mais longos no Planalto.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo


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Bendine entrega a Moro "provas" de que não ia fugir da Lava Jato

Ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras foi preso temporariamente por cinco dias

Ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras foi preso temporariamente por cinco dias | Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil / CP memória

Ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras foi preso temporariamente por cinco dias | Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil / CP memória

Os advogados do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine entregaram nesta segunda-feira, ao juiz Sérgio Moro comprovantes de que pretendia retornar ao Brasil no dia 19 de agosto de uma viagem de férias com a família à Europa.

Bendine foi preso em regime temporário por cinco dias na quinta-feira, na Operação Cobra, desdobramento da Lava Jato, por suspeita de recebimento de R$ 3 milhões em propinas da Odebrecth em troca de ajudar a empreiteira em negócios na estatal petrolífera - 'Cobra' é como Bendine era identificado na planilha de propinas da Odebrecht, segundo delatores da companhia.

Os investigadores descobriram que ele estava com viagem marcada para a sexta-feira com destino a Lisboa. Esse detalhe levou a Procuradoria da República a suspeitar que Bendine pretendia fugir do País.

No mesmo dia em que Bendine foi preso, seus advogados pediram ao juiz reconsideração da ordem de prisão temporária e exibiram cópia da passagem aérea de volta ao Brasil.

Para reforçar o argumento de que Bendine não tinha intenção de escapar, os criminalistas Pierpaolo Bottini e Cláudia Vara San Juan de Araujo, que representam o ex-presidente da Petrobras, juntaram aos autos da Operação Cobra as reservas em hoteis de quatro países, Portugal, Hungria, Áustria e República Tcheca.

"Note-se que há reservas para todo o período compreendido entre os dias 29 de julho a 18 de agosto, sendo que em 19 subsequente, pela manhã, retornaria ao Brasil via Portugal, conforme já devidamente comprovado, o que evidencia que o motivo da saída - temporária - de Aldemir Bendine do país era uma viagem de férias com a família, previamente organizada", sustentam os advogados.

"Dessa forma, incabíveis quaisquer conjecturas acerca de uma possível fuga, a despeito da existência de passagem de retorno".


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Banco Central bloqueia R$ 3,4 milhões de Bendine

Ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras é suspeito de ter recebido R$ 3 milhões em propina

Banco Centra bloqueou R$ 3,4 milhões de Bendine  | Foto: Valter Campanato / Agência Brasil / CP

Banco Centra bloqueou R$ 3,4 milhões de Bendine | Foto: Valter Campanato / Agência Brasil / CP

O Banco Central, por ordem do juiz federal Sérgio Moro, bloqueou R$ 3.417.270,55 do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine. O confisco foi informado ao magistrado nesta segunda-feira.

Bendine foi preso na quinta-feira na Operação Cobra, 42ª fase da Lava Jato. O ex-presidente da Petrobras é suspeito de ter recebido R$ 3 milhões em propina da Odebrecht. Nesta segunda, Bendine será ouvido pela Polícia Federal.

Moro decretou o bloqueio de R$ 3 milhões de Bendine, de outros dois investigados na Cobra, os publicitários André Gustavo e Antônio Carlos Vieira Junior e da empresa de ambos, a MP Marketing e Planejamento Institucional e Sistema de Informação LTDA. O confisco superou em R$ 417.270,55 o valor determinado pelo magistrado.

No Banco do Brasil foram confiscados exatamente R$ 3 milhões de uma conta de Bendine. Em outra conta, no Bradesco, foram bloqueados 417.253,09. Na Caixa Econômica Federal foram encontrados R$ 17,46. A MP Marketing teve R$ 36,41 confiscados.

O BC bloqueou R$ 18.386,81 de Antonio Carlos Vieira Junior - R$ 17.467,58 de uma conta no Banco do Brasil e R$ 919,23 de outra no Safra. André Gustavo Vieira Junior teve R$ 637.285,53 confiscados - R$ 631.210,15 de uma conta no Banco Original e R$ de outra no Banco BRB.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Assista na íntegra a "Os Pingos nos Is" desta segunda-feira (31/07/2017)


Transmitido ao vivo há 13 horas

Confira a edição completa do programa de segunda-feira (31/07) com Joice Hasselmann, Felipe Moura Brasil e Claudio Tognolli.

Moro põe Bendine em prisão preventiva

Juiz acolheu pedido do MPF e decisão alcança supostos operadores financeiros

Moro põe Bendine em prisão preventiva | Foto: Cristina Brasil / Agência Brasil / CP

Moro põe Bendine em prisão preventiva | Foto: Cristina Brasil / Agência Brasil / CP

O juiz federal Sérgio Moro colocou nesta segunda-feira o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine em prisão preventiva. O magistrado acolheu o pedido do Ministério Público Federal e converteu a custódia temporária de Bendine em regime por tempo indeterminado. A decisão de Moro alcança ainda os irmãos André Gustavo e Antonio Carlos Vieira da Silva, supostos operadores financeiros de Bendine.

"Defiro o requerido pelo Ministério Público Federal, para, presentes os pressupostos da prisão preventiva, boa prova de materialidade e de autoria, e igualmente os fundamentos, risco à ordem pública, à instrução e à aplicação da lei penal, decretar, com base nos arts. 311 e 312 do CPP, a prisão preventiva de Aldemir Bendine, André Gustavo Vieira da Silva e Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior", ordenou Moro.

Bendine foi preso na última quinta-feira, na Operação Cobra, 42ª fase da Lava Jato. O ex-presidente da Petrobras é suspeito de ter recebido R$ 3 milhões em propina da Odebrecht. Segundo os procuradores, foram encontrados elementos que reforçam as suspeitas contra Bendine e os dois publicitários ligados a ele.

"Na busca e apreensão efetuada na residência de Aldemir Bendine, em São Paulo/SP, foram encontradas anotações que corroboram o depoimento dos colaboradores e revelam que, de fato, Aldemir Bendine informava-se ativamente sobre o arrolamento da dívida da Odebrecht Agroindustrial que baseou seu pedido inicial de propina a Fernando Reis (executivo da Odebrecht), por meio de André Gustavo", informa o Ministério Público Federal.

Em seu depoimento à Polícia Federal nesta segunda-feira, Bendine negou que tenha recebido propina de R$ 3 milhões da Odebrecht. Ele afirmou que não recebeu valores ilícitos de qualquer empresa. Bendine disse, ainda, que tinha boa relação com o publicitário André Gustavo Vieira da Silva, mas negou ter "relações profissionais com ele".


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

PT vai pedir para PGR investigar Meirelles por consultoria à J&F

Carlos Zarattini acredita que ministro da Fazenda também deveria ser alvo de inquérito

O líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), afirmou que o partido vai pedir à Procuradoria-Geral da República para que abra uma investigação contra o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, por ter prestado consultorias a empresas do grupo J&F.

Segundo ele, não basta que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, investigue o presidente Michel Temer após a delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Na visão do petista, o ministro da Fazenda também deveria ser alvo de inquérito. "Nós consideramos fundamental que se investigue o ministro da Fazenda, porque o ministro da Fazenda é tido como aquele que dá estabilidade à gestão econômica do País", disse.

Na semana passada, o site BuzzFeed publicou uma reportagem afirmando que Meirelles recebeu R$ 217 milhões em pagamentos no exterior por serviços prestados como consultor de empresas antes de assumir o ministério, dos quais pelo menos R$ 50 milhões após entrar para o governo. "É evidente que, pelo volume de dinheiro, o senhor Henrique Meirelles tinha amplo conhecimento das atividades, das decisões, da gestão do grupo J&F e da JBS propriamente dita", afirmou Zarattini.

Em nota, o ministro disse que os pagamentos foram feitos no exterior por conveniência dos seus clientes e que os rendimentos que recebeu de sua empresa de consultoria em 2016 se referem a serviços prestados ao longo de quatro anos para vários clientes, em projetos de duração variável que foram concluídos em 2015.

Além da nova frente na PGR, o PT também vai apresentar um requerimento para tentar convocá-lo a dar explicações na Câmara. Desde que a delação dos irmãos Batista envolvendo Temer vieram à tona, em 17 de maio, Meirelles tem sido apontado com um dos eixos de sustentação do governo e tem conseguido manter a agenda econômica de maneira mesmo diante da crise.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Prisão de Aécio é "medida imprescindível e urgente", diz Janot

Novo pedido chegou ao gabinete do ministro Marco Aurélio e deve ser analisado pela Primeira Turma do STF

Novo pedido chegou ao gabinete do ministro Marco Aurélio e deve ser analisado pela Primeira Turma do STF  | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

Novo pedido chegou ao gabinete do ministro Marco Aurélio e deve ser analisado pela Primeira Turma do STF | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

Em um recurso apresentado no Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu, pela terceira vez, a prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG), no curso da investigação aberta contra o tucano a partir das delações do Grupo J&F, que controla a JBS. "O recolhimento provisório de Aécio Neves à prisão é medida imprescindível e urgente, não apenas para preservar a ordem pública e a instrução criminal das investigações em curso, mas também por 'descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares'", afirmou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no agravo regimental.

O tucano foi suspenso das atividades parlamentares em maio pelo ministro Edson Fachin, que negou na oportunidade prender o senador. No fim de junho, o ministro Marco Aurélio Mello, que assumiu a relatoria do caso, também negou pedido de prisão e decidiu, por outro lado, suspender a restrição que havia sido imposta e devolver Aécio ao Senado. A PGR recorre agora dessa decisão. O novo pedido já se encontra no gabinete do ministro Marco Aurélio Mello. O ministro deverá manter a decisão, pedir a manifestação da defesa de Aécio Neves e, em seguida, levar o recurso para julgamento pela Primeira Turma do STF, que conta também com os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux.

Aécio Neves foi denunciado pela PGR, em 5 de junho, pelos crimes de corrupção passiva e obstrução à investigação de organização criminosa. Em delação premiada, o empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, entregou uma gravação na qual Aécio lhe pede R$ 2 milhões para pagar a defesa dele na Operação Lava Jato. Em ações controladas, a PF e a PGR conseguiram imagens que mostram um primo de Aécio Neves, Frederico Pacheco de Medeiros, e Mendherson Souza Lima, assessor parlamentar, recebendo volumes de dinheiro. A PGR entende que os valores eram propina e que tinham como destinatário Aécio Neves.

"O robusto acervo probatório carreado aos autos desta ação cautelar - com destaque para as provas colhidas no bojo das ações controladas e interceptações telefônicas, todas devidamente autorizadas pelo Ministro Edson Fachin - não deixam dúvidas de que, na época do pedido de prisão, tal como os demais requeridos, o senador Aécio Neves também estava tecnicamente em estado de flagrância em relação aos crime de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e embaraço a investigação criminal que envolve a organização criminosa", frisou Janot.

Janot pede que, caso a decisão não seja reconsiderada, o Supremo aplique outras medidas alternativas à prisão; entre estas, estariam: proibição de contato de qualquer espécie, inclusive por meios remotos, com qualquer investigado ou réu na "Operação Lava Jato" ou em algum dos seus desmembramentos; proibição de ingresso em quaisquer repartições públicas, em especial o Congresso Nacional, salvo como usuário de serviço certo e determinado ou para o exercício de direito individual desde que comunicado previamente a essa Corte; proibição de deixar o país e obrigação de entregar os passaportes.

Na manifestação, Janot também faz uma comparação entre o pedido de prisão de Aécio Neves e o do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido). "Na Ação Cautelar n. 4039, o Senador Delcídio Amaral ostentava situação jurídica idêntica à que ora se analisa em relação ao Senador Aécio Neves. Trata-se, nos dois casos, de senadores que ocupavam posições de liderança partidária no Senado Federal, fora da respectiva Mesa Diretora; ambos, à época do decreto cautelar, estavam em situação de flagrância pela prática do mesmo crime inafiançável e preenchiam os requisitos previstos nos artigos 312 e 313, inciso I, do Código de Processo Penal para a prisão preventiva para garantia da instrução criminal e também da ordem pública", afirmou Janot.

Defesa

Em nota, o advogado do senador Aécio Neves, Alberto Zacharias Toron, afirmou que "ainda não teve acesso à manifestação do PGR, mas segue tranquila quanto à manutenção da decisão do ministro Marco Aurélio que, ao revogar as cautelares impostas contra o Senador, promoveu precisa aplicação das regras constitucionais". "A renovação de pedido de prisão contra o Senador Aécio representa clara e reprovável tentativa de burla ao texto expresso da Constituição Federal, como já afirmou o Ministro Marco Aurélio", complementou o advogado.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

PGR volta a pedir prisão de Aécio Neves ao Supremo

Procuradoria pretende anular decisão anterior do ministro Marco Aurélio

É o terceiro pedido sucessivo feito pela procuradoria para prender o senador | Foto: Wilson Dias / Agência Brasil / CP

É o terceiro pedido sucessivo feito pela procuradoria para prender o senador | Foto: Wilson Dias / Agência Brasil / CP

A Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou nesta segunda-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) com novo recurso pedindo a prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG). A PGR pretende anular decisão anterior do ministro Marco Aurélio, que negou outro pedido de prisão e determinou o retorno do parlamentar, no mês passado, às atividades no Senado.

É o terceiro pedido sucessivo feito pela procuradoria para prender o senador. Dois foram rejeitados desde a homologação da delação premiada da JBS. A questão será analisada pela Primeira Turma da Corte, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, além do relator.  No mês passado, Marco Aurélio manteve decisão anterior de negar o pedido de prisão preventiva do senador, mas proibiu Aécio de deixar o país e de fazer contato com outros investigados ou réus no processo.

Antes da decisão de Marco Aurélio, Aécio Neves estava afastado da atividade parlamentar por uma decisão do antigo relator do caso, ministro Edson Fachin. Aécio foi citado pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, e um de seus depoimentos de delação premiada. Joesley contou aos procuradores que Aécio lhe pediu R$ 2 milhões para pagar despesas com sua defesa na Operação Lava Jato.

À época, a defesa de Aécio comemorou a decisão de Marco Aurélio e o senador disse que sempre acreditou Justiça e que seguiria "no exercício do mandato que me foi conferido por mais de 7 milhões de mineiros, com a seriedade e a determinação que jamais me faltaram em 32 anos de vida pública", declarou em nota.


Agência Brasil e Correio do Povo



Novo pedido chegou ao gabinete do ministro Marco Aurélio e deve ser analisado pela Primeira Turma do STF  - Crédito: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

POLÍTICA

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      Moro põe Bendine em prisão preventiva - Crédito: Cristina Brasil / Agência Brasil / CP

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                              Heather Lea Gerdes, atriz americana e coreógrafa

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                              Heather Lea Gerdes nasceu (literalmente) em Sunset Beach, Califórnia. Ela esteve envolvida na indústria do entretenimento há mais de vinte e cinco anos. Começando sua carreira como dançarina, ela se apresentou com a Florida Ballet Company e foi treinada classicamente no Cecchetti Method of Dance. Ela detém e AISTD (Associate Level) nessa disciplina. Heather mais tarde estudou com Finis Jhung em Nova York e desde então completou sua oficina de ensino na Escola Ailey. Ao longo de sua carreira profissional, Heather desenvolveu e estabeleceu seus pontos fortes como professora e coreógrafa. Ela ensinou e coreografou em Nova York, Los Angeles, Japão, Viena e Londres.
                              Heather é certificada no treinamento de treinamento grupal com a NASM / AFAA e completou seus cursos de Yoga Prático, YoChi, Golden Hearts: Senior Fitness Training e Workshops de Resistência de Grupo. Ela também completou os Níveis 1, 2 e 3 da UZAZU, The Language of Energy, um estudo para obter incorporação de energia que utiliza movimento, respiração e som baseados em polaridade. Heather criou e ensina o exercício de dança Country Cardio®, que faz parte do seu Flex Ropes Fitness por Heather Lea Gerdes para o programa de instrutores que também inclui Ballet for Real People, Flex Ropes for Divas, Stand Bend & Shake e Sit & Shake.
                              Heather morava na cidade de Nova York há treze anos. Enquanto lá, ela desempenhou o papel de Velma no Broadway Revival of West Side Story, e mais tarde, fez uma turnê com essa empresa em toda a Itália e na França. Ela também atuou na produção da Broadway de Copperfield. Heather dançou a liderança feminina no Dancin de Bob Fosse quando o show foi a primeira empresa americana a atuar no West End de Londres. Após a corrida do show, ela participou do programa American / British Equity Exchange e atuou com a London Company of Cats.
                              Heather trabalhou em muitos filmes de segundo plano para papéis de jogador de dia. Ela era uma das dançarinas originais do filme Dirty Dancing. Recentemente, Heather tocou um Vixen no Shake It Up da Disney, o Jazzercise no Glee e dançou em 2 episódios de Two and a Half Men e o piloto da My Crazy-Ex Girlfriend. Ela estava no Whoville Choir em Ron Howard, The Grinch, filmou uma campanha de impressão de Sprint Picture Mail e apareceu em An American Carol como professora de dança / canto.
                              Heather possui um BA em Motion Picture Technology. Sua experiência de produção inclui a assistência no Escritório de Elenco dos Principais, da Terra da Lua, e mais tarde, ajudando o Diretor de Fotografia nesta mesma mini-série vencedora do Emmy. Ela trabalhou com Bill Dance Casting em Los Angeles em vários projetos, gerenciou coordenação de produção e locais para outros, e dirigiu e produziu seu próprio documentário intitulado "Save the Last Drive-In". Heather passou seis meses como agente em treinamento na Bobby Ball Agency na divisão Dance / Music, coordenando a aquisição de cerca de 150 clientes de teatro e música musical baseados em Nova York, além de manter a lista de clientes de Los Angeles.
                              Heather é representada pelo Clear Talent Group em Los Angeles para teatros, TV e comerciais. Como Supervisor do Departamento de Script para LMNO Cable Group há 15 anos, ela trabalhou em várias estações em shows de rede e cabo para Discovery, TLC, OWN, History, HGTV, WE e muitos outros ... I Get That A Lot (CBS) The Little Couple, The Seven Little Johnstons, Suspectos incomuns, The Coroner: Eu falo para os mortos, DB Cooper: Case Closed ?, Livro de assassinato, Final Cut, Eu quero ser uma estrela de sabão, National Body Challenge, DR1 Invitational para citar um Poucos poucos. Heather freelanced como Supervisor de Script para Asylum Entertainment nas Origens de National Geographic: The Journey to Humankind.


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