Virginia Madsen, atriz norte-americana

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Virginia Madsen

Madsen no Filme Festival Internacional de San Francisco

Nome completo
Virginia Madsen

Nascimento
11 de setembro de 1961 (55 anos)
Chicago, Illinois

Nacionalidade
norte-americana

Ocupação
Atriz

Atividade
1983-presente

Cônjuge
Danny Huston (1989-1992)

Prémios Screen Actors Guild

Melhor Elenco em Cinema
2004 - Sideways

IMDb: (inglês)

Virginia Madsen (Chicago, 11 de setembro de 1961) é uma atriz norte-americana, filha de uma poetisa, Elaine, e de um bombeiro, Cal Madsen. É irmã de Cheri e do ator Michael Madsen. Entre 1989 e 1992 foi casada com a ator Danny Huston. Em 1994 deu à luz seu único filho, Jack. O pai de Jack é o ator Antonio Sabato Jr.

Filmografia

  • 2016 - Burn Your Maps
  • 2012 - O Reencontro (The Magic of Belle Isle)
  • 2011 - A Garota do Capuz Vermelho (Red Riding Hood)
  • 2009 - Evocando Espíritos (The Haunting in Connecticut)
  • 2009 - Wonder Woman
  • 2007 - Being Michael Madsen
  • 2007 - Cutlass
  • 2007 - Número 23 (The Number 23)
  • 2006 - Sonhando alto (The Astronaut Farmer)
  • 2006 - Ripple effect
  • 2006 - A última noite (A Prairie Home Companion)
  • 2006 - Firewall - Segurança em risco (Firewall)
  • 2005 - Scooby-Doo in Where's my mummy? (voz)
  • 2005 - Stuart Little 3: Call of the wild
  • 2004 - Sideways - Entre umas e outras (Sideways)
  • 2004 - Brave new girl (televisão)
  • 2003 - Nobody knows anything!
  • 2003 - A arte do crime (Artworks)
  • 2003 - Tempted (televisão)
  • 2002 - American gun
  • 2001 - Full disclosure
  • 2001 - Just ask my children (televisão)
  • 2001 - Almost Salinas
  • 2001 - Clossfire trail (televisão)
  • 2000 - Inspector general, The (televisão)
  • 2000 - Lying in wait
  • 2000 - Children of fortune (televisão)
  • 2000 - O sexo e suas consequências (After Sex)
  • 1999 - A casa amaldiçoada (The Hauting)
  • 1999 - Hoje e sempre (Florentine, The)
  • 1998 - Ballad of the Nightingale
  • 1998 - Emboscada (Ambushed)
  • 1997 - O homem que fazia chover (The Rainmaker)
  • 1997 - Operação Apocalipse (Apocalypse watch, The) (televisão)
  • 1996 - Fantasmas do passado (Ghosts of Mississippi)
  • 1996 - Sorte mortal (Just your luck)
  • 1995 - Anjos rebeldes (The Prophecy)
  • 1994 - A sombra de um passado (Caroline at midnight)
  • 1994 - Jogo de traição (Bitter vengeance) (televisão)
  • 1994 - Blue Tiger - Desafiando a Yakuza (Blue Tiger)
  • 1993 - As aparências enganam (Linda) (televisão)
  • 1992 - Amante mortal (A murderous affair: The Carolyn Warmus story) (televisão)
  • 1992 - O mistério de Candyman (Candyman)
  • 1991 - Cilada (Love kills) (televisão)
  • 1991 - Colette - Diário de uma paixão (Becoming Colette)
  • 1991 - Vítimas do amor (Victim of love) (televisão)
  • 1991 - O preço de uma batalha (Ironclads) (televisão)
  • 1991 - Highlander 2 - A ressurreição (Highlander II: The Quickening)
  • 1990 - Hot Spot - Um local muito quente (The Hot Spot)
  • 1989 - Dixie (Heart of Dixie)
  • 1989 - A sorte pelo avesso (Third degree burn) (televisão)
  • 1988 - O cavalo falante (Hot to trot)
  • 1988 - Os mortos não mentem (Gotham) (televisão)
  • 1988 - O elétrico Mr. North (Mr. North)
  • 1987 - Zombie High - Alunas muito especiais (Zombie High)
  • 1987 - Dançando com o perigo (Slam dance)
  • 1987 - Quando o jogo é outro (Long gone) (televisão)
  • 1986 - Brincando com fogo (Fire with fire)
  • 1986 - Modern girls
  • 1985 - Mussolini: The untold story (televisão)
  • 1985 - O criador (Creator)
  • 1985 - The Hearst and Davies affair (televisão)
  • 1984 - Duna (Dune)
  • 1984 - A matter of principle (televisão)
  • 1984 - Amores eletrônicos (Electric dreams)
  • 1983 - Uma questão de classe (Class)

Prêmios

  • Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, por "Sideways - Entre Umas e Outras" (2004).
  • Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante, por "Sideways - Entre Umas e Outras" (2004).
  • Ganhou o Independent Spirit Awards de Melhor Atriz Coadjuvante, por "Sideways - Entre Umas e Outras" (2004).

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Prémios de Virginia Madsen

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ve

Prémio Screen Actors Guild de Melhor Elenco em Cinema (2001–2010)

Gosford Park (2001): Eileen Atkins • Bob Balaban • Alan BatesCharles DanceStephen FryMichael GambonRichard E. GrantTom HollanderDerek JacobiKelly MacdonaldHelen MirrenJeremy NorthamClive OwenRyan PhillippeMaggie SmithGeraldine SomervilleKristin Scott Thomas • Sophie Thompson • Emily WatsonJames Wilby
Chicago (2002): Christine Baranski • Ekaterina Chtchelkanova • Taye Diggs • Denise Faye • Colm Feore • Richard Gere • Deidre Goodwin • Queen LatifahLucy Liu • Susan Misner • MýaJohn C. ReillyDominic WestRenée ZellwegerCatherine Zeta-Jones
The Lord of the Rings: The Return of the King (2003): Sean AstinSean BeanCate BlanchettOrlando BloomBilly BoydBernard HillIan HolmIan McKellenDominic MonaghanViggo MortensenJohn NobleMiranda OttoJohn Rhys-DaviesAndy SerkisLiv TylerKarl UrbanHugo WeavingDavid WenhamElijah Wood
Sideways (2004): Thomas Haden ChurchPaul GiamattiVirginia MadsenSandra Oh
Crash (2005): LudacrisSandra BullockDon CheadleMatt DillonJennifer EspositoWilliam FichtnerBrendan FraserTerrence HowardThandie NewtonRyan Phillippe • Larenz Tate
Little Miss Sunshine (2006): Alan ArkinAbigail BreslinSteve CarellToni CollettePaul DanoGreg Kinnear
No Country for Old Men (2007): Javier BardemJosh BrolinGarret Dillahunt • Tess Harper • Woody HarrelsonTommy Lee JonesKelly Macdonald
Slumdog Millionaire (2008): Rubina Ali • Tanay Chheda • Ashutosh Lobo Gajiwala • Azharuddin Mohammed Ismail • Anil Kapoor • Irrfan Khan • Ayush Mahesh Khedekar • Tanvi Hanesh Lonkar • Madhur Mittal • Dev PatelFreida Pinto
Inglourious Basterds (2009): Daniel BrühlAugust DiehlJulie DreyfusMichael Fassbender • Sylvester Groth • Jacky IdoDiane KrugerMélanie LaurentDenis MenochetMike MyersBrad PittEli RothTil SchweigerRod TaylorChristoph WaltzMartin Wuttke
The King's Speech (2010): Anthony Andrews • Helena Bonham CarterJennifer EhleColin FirthMichael GambonDerek JacobiGuy PearceGeoffrey RushTimothy Spall

Lista completa (1995–2000) · (2001–2010) · (2011–presente)

[Esconder]

ve

Prémio Critics Choice de Melhor Atriz coadjuvante em cinema

1995 - 1999

2000 - 2009

2010 - presente

O ano refere-se ao da produção do filme. O prémio é normalmente entregue no ano seguinte.

[Esconder]

ve

Prémio Critics Choice de Melhor Elenco em cinema

2001

Gosford Park
Eileen Atkins
Bob Balaban
Alan Bates
Charles Dance
Stephen Fry
Michael Gambon
Richard E. Grant
Tom Hollander
Derek Jacobi
Kelly Macdonald
Helen Mirren
Jeremy Northam
Clive Owen
Ryan Phillippe
Maggie Smith
Geraldine Somerville
Kristin Scott Thomas
Sophie Thompson
Emily Watson
James Wilby

2002

Chicago
Christine Baranski
Ekaterina Chtchelkanova
Taye Diggs
Denise Faye
Colm Feore
Richard Gere
Deidre Goodwin
Queen Latifah
Lucy Liu
Susan Misner
Mýa
John C. Reilly
Dominic West
Renée Zellweger
Catherine Zeta-Jones

2003

The Lord of the Rings: The Return of the King
Sean Astin
Sean Bean
Cate Blanchett
Orlando Bloom
Billy Boyd
Bernard Hill
Ian Holm
Ian McKellen
Dominic Monaghan
Viggo Mortensen
John Noble
Miranda Otto
John Rhys-Davies
Andy Serkis
Liv Tyler
Karl Urban
Hugo Weaving
David Wenham
Elijah Wood

2004

Sideways
Thomas Haden Church
Paul Giamatti
Virginia Madsen
Sandra Oh

2005

Crash
Christopher "Ludacris" Bridges
Sandra Bullock
Don Cheadle
Matt Dillon
Jennifer Esposito
William Fichtner
Brendan Fraser
Terrence Howard
Thandie Newton
Ryan Phillippe
Larenz Tate

2006

Little Miss Sunshine
Alan Arkin
Abigail Breslin
Steve Carell
Toni Collette
Paul Dano
Greg Kinnear

2007

Hairspray
Nikki Blonsky
Amanda Bynes
Paul Dooley
Zac Efron
Allison Janney
Elijah Kelley
Queen Latifah
James Marsden
Michelle Pfeiffer
Brittany Snow
Jerry Stiller
John Travolta
Christopher Walken

2008

Milk
Josh Brolin
Joseph Cross
James Franco
Victor Garber
Emile Hirsch
Diego Luna
Denis O'Hare
Sean Penn
Alison Pill

2009

Inglourious Basterds
Daniel Brühl
August Diehl
Julie Dreyfus
Michael Fassbender
Sylvester Groth
Jacky Ido
Diane Kruger
Mélanie Laurent
Denis Menochet
Mike Myers
Brad Pitt
Eli Roth
Til Schweiger
Rod Taylor
Christoph Waltz
Martin Wuttke

2010

The Fighter
Amy Adams
Christian Bale
Melissa Leo
Jack McGee
Mark Wahlberg

2011

The Help
Jessica Chastain
Viola Davis
Bryce Dallas Howard
Allison Janney
Chris Lowell
Ahna O'Reilly
Sissy Spacek
Octavia Spencer
Mary Steenburgen
Emma Stone
Cicely Tyson
Mike Vogel

2012

Silver Linings Playbook
Bradley Cooper
Robert De Niro
Anupam Kher
Jennifer Lawrence
Chris Tucker
Jacki Weaver

2013

American Hustle
Amy Adams
Christian Bale
Louis C.K.
Bradley Cooper
Jack Huston
Jennifer Lawrence
Alessandro Nivola
Michael Peña
Jeremy Renner
Elisabeth Röhm
Shea Whigham

2014

Birdman
Naomi Watts
Michael Keaton
Emma Stone
Andrea Riseborough
Amy Ryan
Edward Norton
Zach Galifianakis

2015

Spotlight
Michael Keaton
Billy Crudup
Brian d'Arcy
Rachel McAdams
John Slattery
Mark Ruffalo
Stanley Tucci
Liev Schreiber

2016

Moonlight
Trevante Rhodes
Ashton Sanders
Alex Hibbert
André Holland
Janelle Monáe
Naomie Harris
Patrick Decile
Mahershala Ali
Jharrel Jerome
Jaden Piner

O ano refere-se ao da produção do filme. O prémio é normalmente entregue no ano seguinte.

[Esconder]

ve

Independent Spirit Award de Melhor Atriz Coadjuvante

1987 – 1989

1990 – 1999

2000 – 2009

2010 – presente

O ano refere-se ao de produção do filme. O prémio é normalmente entregue no ano seguinte.

[Esconder]

ve

Los Angeles Film Critics Association Award de Melhor Atriz Coadjuvante/Secundária

1977 - 1989

1990 - 1999

2000 - 2009

2010 - presente

[Esconder]

ve

New York Film Critics Circle Award de Melhor Atriz Coadjuvante/Secundária

1969-1980

1981-2000

2001-presente

[Esconder]

ve

Prêmio Saturno de Melhor Atriz - Cinema

1974 - 1979

1980 - 1989

1990 - 1999

2000 - 2009

2010 - presente

O ano refere-se ao de produção do filme. O prémio é normalmente entregue no ano seguinte.

[Esconder]

ve

National Society of Film Critics Award de Melhor Atriz Coadjuvante

1967-1979

1980-1999

2000-present

O ano refere-se ao da produção do filme. O prémio é normalmente entregue no ano seguinte.

[Esconder]

ve

Satellite Award de Melhor Elenco em Cinema

2004

Sideways
Thomas Haden Church
Paul Giamatti
Virginia Madsen
Sandra Oh

2005

Crash
Chris Bridges
Sandra Bullock
Don Cheadle
Matt Dillon
Jennifer Esposito
William Fichtner
Brendan Fraser
Terrence Howard
Thandie Newton
Ryan Phillippe
Larenz Tate

2006

The Departed
Anthony Anderson
Alec Baldwin
Matt Damon
Leonardo DiCaprio
Vera Farmiga
Jack Nicholson
Martin Sheen
Mark Wahlberg
Ray Winstone

2007

Before the Devil Knows You're Dead
Albert Finney
Rosemary Harris
Ethan Hawke
Philip Seymour Hoffman
Brían F. O'Byrne
Amy Ryan
Michael Shannon
Marisa Tomei

2009

Nine
Marion Cotillard
Penélope Cruz
Daniel Day-Lewis
Judi Dench
Fergie
Kate Hudson
Nicole Kidman
Sophia Loren

2011

The Help
Anna Camp
Jessica Chastain
Viola Davis
Nelsan Ellis
Aunjanue Ellis
Bryce Dallas Howard
Dana Ivey
Allison Janney
Leslie Jordan
Brian Kerwin
Chris Lowell
Ahna O'Reilly
David Oyelowo
Sissy Spacek
Octavia Spencer
Mary Steenburgen
Emma Stone
Cicely Tyson
Mike Vogel

2012

Les Misérables
Samantha Barks
Sacha Baron Cohen
Helena Bonham Carter
Russell Crowe
Anne Hathaway
Hugh Jackman
Eddie Redmayne
Amanda Seyfried

2013

Nebraska
Bruce Dern
Will Forte
June Squibb
Stacy Keach
Bob Odenkirk
Mary Louise Wilson
Missy Doty
Angela McEwan
Rance Howard
Devin Ratray
Melinda Simonsen
Roger Stuckwisch

2014

Into the Woods
Meryl Streep
Emily Blunt
James Corden
Anna Kendrick
Chris Pine
Johnny Depp
Lilla Crawford
Daniel Huttlestone
Mackenzie Mauzy
Tracey Ullman
Christine Baranski
Tammy Blanchard
Lucy Punch
Billy Magnussen
Frances de la Tour

2015

Spotlight
Brian d'Arcy James
Michael Keaton
Rachel McAdams
Mark Ruffalo
Liev Schreiber
John Slattery
Stanley Tucci

2016

Hidden Figures
Mahershala Ali
Kevin Costner
Kirsten Dunst
Taraji P. Henson
Aldis Hodge
Janelle Monáe
Jim Parsons
Glen Powell
Kimberly Quinn
Octavia Spencer

O ano refere-se ao de produção do filme. O prémio é normalmente entregue no ano seguinte.


Wikipédia

30°C no sábado, 3ºC no domingo: RS terá verão e inverno no mesmo fíndi

Calorão previsto para o fim da semana surpreende, mas não é tão raro assim, segundo meteorologistas


30°C no sábado, 3ºC no domingo: RS terá verão e inverno no mesmo fíndi André Feltes/Especial

Fim de semana foi de tempo seco e temperaturas elevadas na Capital Foto: André Feltes / Especial

O calorzinho desta segunda-feira, que antecede dois dias de chuva, não vai embora tão cedo. Ao contrário: até o final da semana, as temperaturas máximas no Rio Grande do Sul lembram mais o verão do que a estação real — no sábado, pode fazer 30ºC no Vale do Sinos.

Mas é cedo para colocar os casacos de volta no armário. Se no sábado a previsão é de calor, no domingo voltam os cachecóis. É que uma massa de ar frio chega ao Rio Grande do Sul, e derruba as temperaturas — a mínima deve ficar entre 0°C e 3°C no Interior, com possibilidade de geada. A Somar Meteorologia alerta para a possibilidade de vento forte em todo o Estado.

Leia mais
Inverno no Rio Grande do Sul será marcado por ondas de frio e chuva
Chuva atinge o Rio Grande do Sul nesta segunda-feira; frio só volta ao Estado na semana que vem

Após a chuva prevista para ocorrer no início desta semana, o tempo deve ficar firme em todo o Estado a partir de quarta-feira. Até sexta-feira, as temperaturas devem se manter entre 10°C e 25°C, com sensação de frio ao amanhecer e calor ao longo do dia. No sábado, a máxima pode chegar a 30°C em Campo Bom e em parte da região do Vale dos Sinos. O mesmo está previsto para São Vicente do Sul, na região central do Estado, Rio Pardo, no Vale do Rio Pardo e Camaquã, na região sul. Em Porto Alegre, deve fazer 27°C.

Comentários nas redes sociais têm mostrado que as pessoas estão estranhando o calorão nessa época do ano e se perguntando: será que não teremos frio esse ano? Conforme a Somar Meteorologia, as temperaturas devem oscilar bastante ao longo desta estação, intercalando períodos gelados — com possibilidade de formação de geada — com dias agradáveis. A somar afirma ainda que, mesmo no inverno, é comum que a temperatura suba bastante antes da chegada do frio intenso.

A partir de sexta-feira (21), o calor fora de época retornará e os termômetros voltam a subir.


Zero Hora

ZVEITER VOTA PELO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA CONTRA TEMER

Como esperado, Sérgio Zveiter vota pela admissibilidade da denúncia contra Michel Temer por corrupção passiva.

O Antagonista

Rede de lojas de pneus contrata para duplicar número de funcionários até 2020

Cada loja nova recebe até R$ 600 mil de investimento.

Giane Guerra
giane.guerra@rdgaucha.com.br

Foto: Divulgação Zé Pneus.

Saiba mais

Em pleno processo de expansão, a rede de lojas Zé Pneus vai duplicar o número de funcionários até 2020. São 250 atualmente e o planejamento da empresa é atingir 500 pessoas.

Diretor comercial, Marcos Hernandes explica que a captação de currículos está ocorrendo de duas formas. Há a parceria com agências de empregos da região onde as lojas estão sendo abertas e também são recebidos currículos pelo e-mail: analista.rh@zepneus.com.br.

- Somos uma empresa muito simples e de trato muito fácil. Buscamos profissionais com este perfil.

O plano de expansão da Zé Pneus é atingir 50 lojas em 2020. Cada unidade recebe investimentos de R$ 500 mil a R$ 600 mil. É revendedora da Goodyear no Brasil.

Na semana passada, a empresa abriu quatro lojas. Outras quatro serão inauguradas ainda em 2017. São duas em Porto Alegre, uma em Novo Hamburgo e outra em Erechim. Para estas operações, serão criados 50 novos empregos.

Ouça entrevista no programa Destaque Econômico:


Leia aqui outras notícias da colunista de Economia Giane Guerra

Gaúcha

Delações de Cunha e da Gol podem detalhar crime em fundo FI-FGTS

Eraldo Peres/Associated Press

FILE - In this Sept. 12, 2016 file photo, Brazil's former President of the Chamber of Deputies Eduardo Cunha takes a break during the presentation of his defense at the Chamber of Deputies in Brasilia, Brazil. Cunha, who's in custody awaiting trial in a corruption case, has told a court that he has a brain aneurism. But on Wednesday, Feb. 8, 2017, prison official Luiz Alberto Cartaxo de Moura says Cunha refused tests. (AP Photo/Eraldo Peres, File) ORG XMIT: XLAT101

Eduardo Cunha

WÁLTER NUNES
DE SÃO PAULO


Centro das investigações que levaram à prisão de Geddel Vieira Lima, um dos ex-ministros mais próximos de Michel Temer, o fundo FI-FGTS nasceu com o objetivo aplicar o dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço do trabalhador em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A medida, criada em 2007 pelo então presidente Lula (PT), parecia distribuir vantagens para todos os lados.

Numa ponta, o trabalhador lucraria com aplicações que prometiam render mais que os ganhos pagos no fundo tradicional. No âmbito geral, o país se beneficiaria do financiamento aos setores de transporte, habitação, energia e saneamento básico.

A Lava Jato mostrou, no entanto, que políticos do PMDB, liderados por Eduardo Cunha (RJ), e executivos e conselheiros da Caixa Econômica Federal, que administra o fundo, cobravam propina de empresários interessados em dinheiro do FGTS.

Além de Geddel (PMDB-BA), que foi vice-presidente de pessoa jurídica na Caixa entre 2011 e 2013, as operações Sepsis e Cui Bono? apontam a participação do ex-ministros Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e do operador financeiro Lúcio Funaro, também presos, no esquema.

Até agora, todos negam envolvimento em crimes, mas tanto Cunha quanto Funaro negociam acordos de colaboração premiada.

Delatores da Odebrecht também relataram o pagamento de propina para que o fundo comprasse participações acionárias do braço ambiental e de transportes da companhia baiana e adquirisse certificados públicos que financiariam obras da empreiteira no Rio de Janeiro.

Entre as empresas acusadas de pagar suborno estão a Eldorado Celulose, de Joesley Batista, e a BR Vias, da família Constantino, dona da Gol Linhas Aéreas.

TEMER

As apurações resvalam em Temer, que não é oficialmente investigado no caso. Apontados como líderes do esquema, Cunha, Geddel e Henrique Alves foram aliados muito próximos do presidente.

Cunha incluiu Temer na sua lista de testemunhas e enviou a ele perguntas sobre sobre fatos investigados pela Polícia Federal. Fez questionamentos sobre um caso envolvendo Henrique Constantino, dono da Gol, que teria pago propina para conseguir um financiamento de R$ 300 milhões do fundo para uma de suas empresas, a BR Vias.

"Vossa Excelência conhece Henrique Constantino? Esteve alguma vez com ele? Qual foi o tema? Tinha a ver com algum assunto ligado ao financiamento do FI-FGTS?", perguntou Cunha. No relatório da operação Cui Bono? a Polícia Federal mostra trocas de mensagens de celular entre Cunha, Funaro, Geddel e o ex-vice presidente da Caixa Fábio Cleto operando em favor da BR Vias.

Constantino negocia há meses um acordo de delação em que pretende contar que pagou R$ 10 milhões em propina em troca da liberação do financiamento para a BR Vias. Um dos anexos da proposta relata que após negociar o suborno com Cunha, Constantino reuniu-se com Temer para validar o acordo.

Segundo Constantino, Cunha não falou de propina nesse encontro, mas sim de apoio do empresário ao grupo político de Temer. O encontro aconteceu em 2012 e não constou da agenda oficial do então vice-presidente.

FRAGILIDADE

O patrimônio do fundo somou R$ 31,9 bilhões no final de 2015, data do último relatório disponível. Levantamento feito a partir de um sistema da Receita Federal aponta que grande parte das cerca de 800 empresas processadas pelo Leão em razão da Lava Jato, devedoras de R$ 10 bilhões, tinha contratos com o FI-FGTS.

Segundo o economista Claudio Frischtak, a corrupção foi facilitada pela fragilidade dos mecanismos de controle da instituição. "Transparência é fundamental. As propostas devem ser publicadas com antecedência e as pessoas devem poder questionar antes de o investimento ser feito", diz.

Frischtak defende que o fundo é uma boa iniciativa. "É realmente uma discussão oportuna saber o que fazer para que o dinheiro do trabalhador tenha um rendimento melhor. É preciso olhar para frente, entender o que precisa ser feito para que não haja desvios", afirma.

Núcleo de Imagem/Folhapress

CORRUPÇÃO SEM FUNDO > FI-FGTS está no centro de denúncias da Lava Jato


Folha de S. Paulo

Vídeo de 3 minutos ensina a pagar menos anuidade no cartão de crédito

por TÁSSIA KASTNER

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Muita gente reclama da necessidade de pagar anuidade para ter e usar cartões de crédito.

Ganhar a queda de braço com os bancos para deixar de pagar essa taxa –ou gastar menos com ela– pode não ser simples. Antes de sentar para negociar, é bom saber quais caminhos podem ser adotados.

Neste vídeo da série "Meu Dinheiro", produzida pela TV Folha, a repórter Tássia Kastner dá dicas para o processo.

Acesse o vídeo aqui

Fonte: Folha Online - 07/07/2017 e SOS Consumidor

Confira sete passos para acabar com as dívidas e manter as contas em ordem

Captura de Tela 2017-07-10 a?s 10.48.11.png Um dos pontos essenciais para reduzir as dívidas é fugir dos juros de empréstimos, cheque especial e cartão de crédito

Para especialista, segredo para sair do endividamento não é quanto se ganha, mas a organização de finanças a partir do salário que se recebe mensalmente
No atual cenário econômico, boa parte da população de encontra com dívidas em atraso. Um levantamento do serviço de crédito Serasa Experian apontou que os brasileiros nunca estiveram mais endividados. Segundo o estudo, 61 milhões de consumidores estavam negativados em junho, atingindo recorde histórico. A partir deste cenário, realizar esforços para reduzir os gastos e manter as contas em dia se torna um desafio.
Em muitos casos, os consumidores que já estão em uma situação delicada não sabem qual a melhor estratégia para acabar com  as  dívidas . Como se organizar? Por onde começar? Para responder a perguntas deste tipo, Dirlene Costa, vice-presidente administrativo financeira da MultiCrédito, empresa que oferece soluções para meios de pagamento, reuniu dicas que podem te ajudar a manter as contas pessoais em ordem.
O primeiro passo, segundo ela, é identificar os gastos mensais e classificá-los em três categorias: os que devem ser mantidos, os que necessitam de redução e os que precisam ser eliminados o quanto antes. Após definir as duas últimas categorias, a orientação dada por Dirlene passa pelos sete passos a seguir. Confira:

1) Após analisar as despesas , o primeiro passo é avaliar o que você já possui. Compradores compulsivos costumam adquirir itens que não são usados. Para não cair nessa armadilha, organize tudo o que é prioridade no seu dia a dia e avalie o que realmente é necessário.

2) Não se desespere, apenas se responsabilize. Parece difícil, mas, assim como as dívidas foram criadas, podem ser solucionadas ao longo do tempo.

3) Ponha as dívidas em ordem de prioridade. Priorize credores abertos a negociações que consigam te oferecer mais vantagens.

4) Negocie com seus credores. Se optar por pagar a dívida de uma só vez negocie descontos, mesmo que sobre juros. Se não é possível pagar de uma só vez, proponha o pagamento parcelado mensalmente. Dessa forma, é possível evitar o acúmulo ainda maior de juros e o efeito "bola de neve".

5) Fuja de créditos que o deixam ainda mais endividado. Empréstimos, cheque especial e cartão de crédito possuem os juros mais altos do mercado e, na maioria das vezes, não colaboram em nada quando o assunto é a redução de dívidas.
6) Mude seu perfil e passe de gastador para investidor. O ideal é ter despesas consideráveis somente com as compras que são realmente necessárias, que te levarão a um propósito de realização.

7) Por fim, tenha disciplina e foco até alcançar o objetivo de gastar menos do que ganha. A estratégia não está somente em quanto você recebe mensalmente, mas, sim, se você consegue organizar suas despesas em torno deste valor.

Fonte: O Dia Online - 08/07/2017 e SOS Consumidor

Porto Alegre -- Dez dias após conserto, bueiro sem tampa volta a causar bloqueio na Independência


Em reportagem publicada no dia 28 de junho, Prefeitura alegou que responsabilidade era de empresa de telefonia, que realizou o conserto no dia 29 de junho

Por: Felipe Daroit


Dez dias após conserto, bueiro sem tampa volta a causar bloqueio na Independência Felipe Daroit/Rádio Gaúcha

Foto: Felipe Daroit / Rádio Gaúcha

A Avenida Independência, na região central de Porto Alegre, voltou a ter o trânsito parcialmente interrompido nas imediações da Rua João Telles, no sentido bairro-Centro. Um bueiro, que havia sido consertado há cerca de 10 dias, está sem tampa novamente. Cavaletes da Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) estão sinalizando o trecho.

Durante o mês de junho, moradores e usuários do aplicativo Pelas Ruas reclamavam da situação. A prefeitura alegou que a responsabilidade era de uma empresa de telefonia, que realizou o conserto no dia 29 de junho.
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Após denúncia do Pelas Ruas, bueiro é tampado na Independência
Péssimas condições de rua que liga trensurb à Arena do Grêmio não têm data para serem resolvidas
Buraco em asfalto no Petrópolis completa aniversário de quatro anos sem conserto, reclamam moradores

O trecho interrompido aumenta o risco de acidentes, já que as lotações que passam pelo local precisam que trafegar na contramão. A reportagem encaminhou o caso, novamente, para a prefeitura de Porto Alegre.


Zero Hora


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Em impasse com Carris, ATP anuncia suspensão de linhas de ônibus em Porto Alegre

Quatro rotas, que estão sendo mantidas por consórcios privados, devem deixar de circular em Porto Alegre nos próximos dias caso a companhia pública não assuma os trechos

Por: Francine Silva


Em impasse com Carris, ATP anuncia suspensão de linhas de ônibus em Porto Alegre Felipe Martini/Agencia RBS

Foto: Felipe Martini / Agencia RBS

A Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) de Porto Alegre anunciou, nesta segunda-feira (10), que vai suspender quatro linhas de ônibus. A razão seria o desequilíbrio de custos entre as empresas privadas e a Carris.

A ATP alega que a companhia pública não está realizando toda a rodagem prevista pela EPTC, conforme determinado no edital de licitação. ¿Dessa forma, as demais empresas estão operando além do contratado e recebendo menos¿, justifica o diretor-executivo Gustavo Simionovschi.

A reportagem da Rádio Gaúcha aguarda o posicionamento da Carris, que ainda não se manifestou sobre o assunto.

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Segundo a entidade, de fevereiro a maio deste ano, a Carris percorreu 500 mil quilômetros a menos do que o estipulado pelo órgão gestor.

—Não resta outra alternativa aos consórcios senão suspender a realização das linhas nas quais a companhia pública deveria estar operando — afirma Simionovschi.

As linhas afetadas são: 620 Iguatemi/Vila Jardim, 264 Prado, 256 Intendente Azevedo e 349 São Caetano. De acordo com a assessoria da ATP, a suspensão não será imediata. A data do cancelamento será anunciada pela associação ainda nesta semana.

O dirigente explica que, em função do déficit de rodagem, o percentual de receita que a Carris tem direito está diferente do custo, quando deveria ser equivalente. Para corrigir essas diferenças, existe uma câmara de compensação tarifária na capital gaúcha.

— Como temos uma tarifa única em Porto Alegre, mas os custos de operação são diferentes, é preciso que exista uma compensação. Nesse sentido é estabelecido quanto cada empresa tem que rodar e quanto tem que receber — observa.


Zero Hora

Países e organizações reagem a onda de protecionismo global

Estímulo à integração e ao incremento do comércio mundial são apontados como prioridades para enfrentar Donald Trump e o Brexit

Por: Leandro Brixius


Países e organizações reagem a onda de protecionismo global  Christof STACHE/AFP

Após protestos no G20, moradores de Hamburgo, na Alemanha, foram às ruas limpar fachadas pichadas Foto: Christof STACHE / AFP

A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos e a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia, o Brexit, dispararam o alarme para um mundo economica e politicamente diferente. Com discurso protecionista, voltado a dar garantias aos nativos em detrimento de outros povos, o presidente americano – e seus eleitores – e a maioria dos britânicos chamaram atenção para um aspecto: a globalização beneficiou a maioria das pessoas, mas não a todos.

Agora, o desafio de governos e instituições tem sido barrar ações que levem ao isolamento e retomar a promoção da integração. O tema foi destaque na agenda do G20, na Alemanha, inclusive com críticas do Fundo Monetário Internacional (FMI) à política de comércio exterior da Casa Branca. No mundo todo, desde 2012, foram estabelecidas 1,7 mil medidas comerciais protecionistas. Nem a América Latina, uma das prejudicadas com o fechamento das transações entre os países, deixou de adotar medidas para ¿preservar¿ seus mercados.

Ángel Melguizo, diretor da Unidade América Latina e Caribe da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), descreve clima de descontentamento de parcelas significativas das populações de muitos países com os resultados da globalização. Avanços importantes na redução da pobreza – a taxa caiu de 43% para 23% entre 2000 e 2014, especialmente por conta do Brasil –, não foram observados na classe média. Esse segmento viu postos de trabalho desaparecerem nas últimas décadas, atividades foram digitalizadas ou automatizadas e vive o risco de voltar à pobreza.

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– Trabalhadores com qualificações mais baixa e mais alta conseguiram avançar, mas quem está no nível intermediário, não – diz o diretor, que participou na semana passada de encontro promovido pelo banco Santander em Madri para discutir o protecionismo.

A percepção pode ser de que essas vagas migraram para outros países, com mão de obra mais barata, mas Ángel avalia que essa perda de empregos de qualificação média não se deve à abertura comercial, mas às transformações tecnológicas e à perda da importância da indústria em países mais desenvolvidos. Para o diretor da OCDE, os governos que priorizam o crescimento inclusivo conseguem demonstrar à população os benefícios da globalização. Seria preciso elevar a produtividade média dos trabalhadores, assim como garantir possibilidades de inclusão.

– Abertura tem de vir integrada com projetos de educação – cita.

Há espaço entre os países da América Latina para vencer barreiras impostas por nações de outros continentes. O comércio entre os membros é reduzido e há baixa integração. Mas, nos últimos anos, a abertura comercial intrarregional ganhou impulso. Alianças comerciais se formaram e acordos foram celebrados. A Argentina, por exemplo, tem nos vizinhos o principal mercado para seus produtos industrializados. A estratégia do governo de Mauricio Macri, que substituiu os 12 anos da gestão protecionista dos Kirchner, é aumentar a competitividade como forma de fomentar o emprego.

– Hoje, temos acordos com 10% do PIB mundial, mas queremos chegar a 50% em quatro anos – avisa o subsecretário de Comércio Exterior argentino, Shunko Rojas.

O cenário não é diferente no Brasil – eleito pelos argentinos como parceiro prioritário. Os 70 acordos comerciais que o país mantinha em 1990 e que cobriam menos de um terço das trocas externas hoje subiram para 400, e chegam a dois terços. Além disso, há os movimentos via Mercosul, como o acordo que deverá ser, finalmente, assinado com a União Europeia no final do ano.

Brasil aposta na simplificação de processos

Nona maior economia do mundo, o Brasil ocupa uma distante 25ª posição entre os principais países exportadores. Para reduzir essa distância, e impulsionar a atividade econômica, o Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) está implementando um sistema que simplifica os processos de transações comerciais com outras nações. O Portal Único do Comércio Exterior, que hoje já cobre um terço das exportações brasileiras, deverá abranger todos os embarques e desembarques em 2018 — até o final do ano, passará a incluir as importações.

A estratégia é facilitar a vida de vendedores e compradores e, assim, atrair mais negócios. Hoje, é preciso interagir com mais de 20 órgãos de governo, e fazer isso por meio de sistemas diferentes, muitas vezes com documentação em papel e informações repetidas.

— Tenho dificuldade grande em explicar o que se passa nesse complexo cenário burocrático. O CNPJ é solicitado 18 vezes em um processo de importação ou exportação — reconhece Abrão Miguel Árabe Neto, secretário de Comércio Exterior do MDIC.

Esse aumento de prazo eleva custos e gera perda de competitividade. Com o portal, a apresentação de informações se reduz em 60% e os mesmos dados são compartilhados com as diferentes estruturas, de agências reguladoras à fiscalização. Com isso, o tempo médio para liberar uma operação cai em 40% — uma exportação passa de 13 para oito dias e a importação de 17 para 10. Um estudo da Fundação Getulio Vargas mostra que o crescimento médio de 6% a 7% na corrente de comércio (a soma das importações e exportações) gera incremento de 1,52% (US$ 23,8 bilhões) no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro ano, chegando a 2,52% em 14 anos.

— Precisamos construir pontes, não muros. Brasil está convencido que é preciso abrir-se mais, integrar-se ao mundo, sobretudo de maneira gradual, inteligente, responsável, usar o livre comércio para o crescimento social e da economia. Há mais oportunidades do que ameaças — afirma Árabe Neto.

*O jornalista viajou a Madri a convite do banco Santander.

O Brexit em duas visões

Durante evento do Santander, em Madri, um diplomata britânico, Ivan Rogers, representante do Reino Unido na UE até janeiro, e outro, do lado do bloco europeu, Stefano Sannino, embaixador da Itália na Espanha, falaram sobre o Brexit. Veja um resumo das palestras:

Opinião: É um momento revolucionário
Ivan Rogers, ex-representante do Reino Unido na UE

O Brexit, para o Reino Unido, é um momento político revolucionário, que modificará o regime econômico, político e social de uma forma que não tivemos nos últimos 50 anos. Não devemos estar surpresos por essa decisão do plebiscito. Estamos falando de um processo de muitos anos. A opinião britânica sobre estar ou não na União Europeia (UE) não era parecida com a dos demais membros do bloco.

Ao Reino Unido, o que mais interessa é o mercado comum, e surpreende que um país assim deixe o mercado único.

Não creio que nenhum dos outros 27 países da UE siga o Reino Unido. Tem havido movimentos populistas parecidos, especialmente sobre migração, futuro da eurozona, mas é difícil que sigam o caminho de Brexit. Há melhora de situação econômica, o que se traduz em maior solidariedade entre as nações.

Quem batalhou pelo Brexit não detalhou muito como seria o futuro pós-Brexit, quais as implicações para a sociedade e a economia Sabemos que fazer parte da UE é uma estrutura política complexa. Sair não é algo que possa se produzir em um prazo de 18 meses. Há de se estabelecer uma relação totalmente nova com a UE.

Em poucos anos, teremos um acordo de âmbito muito amplo, mas seguimos dizendo em ambos os lados do canal (da Mancha) que queremos seguir colaborando, mas é preciso saber como. É possível conseguir esse acordo? Os especialistas no Reino Unido dizem não. Na minha opinião, serão muito parecidos com os que há hoje, uma vez que não há tempo.

O mais importante é o direito dos cidadãos da UE no Reino Unido e dos britânicos que vivem na Europa. Estamos falando de situações complexas, tortuosas e emocionais. Não creio que o Reino Unido está a ponto de se converter em um país protecionista. Seguiremos a favor de comércio livre, isso não vai mudar. Deixar a UE e a união aduaneira mostra um país que quer entrar no comércio mundial, está a favor do livre-comércio. A médio e curto prazos, porém, haverá retrocesso nos fluxos comerciais.


Opinião: É ruim para todos, uma involução
Stefano Sannino, embaixador italiano na Espanha

O Brexit é ruim para todos, uma involução. É evolução negativa para o Reino Unido, que terá problemas no futuro para se posicionar. Para a União Europeia (UE), é a perda de um parceiro importante, de capacidade de competir com mercados internacionais. Todos estaremos pior politicamente e economicamente ao final.

O Reino Unido vinha de uma tradição de mal-estar. Os problemas começaram com o Tratado de Maastricht. Agora, a UE resolveu ir além, até com política exterior e defesa. Não há um estupor completo, mas foi como se chocar contra um muro. É uma lástima que, ao final, não tenhamos conseguido. É negativo para ambos porque significa um fracasso para a UE.

O choque do Brexit e Donald Trump mostraram aos líderes que a construção da UE enfrenta um momento difícil. Um país importante decide ir embora, estamos com novo lateralismo por parte dos EUA, o que exige a resposta da UE de que os países sozinhos não têm como enfrentar os desafios do mundo globalizado.

Eleições recentes na UE mostraram que os sentimentos nacionalistas eram ilusão. Não há solução nacional possível aos desafios que nos impõe a atualidade, a crise financeira, de segurança, o terrorismo, migrações. Isso obriga nossos governos a ter uma atitude mais construtiva para evitar que golpes abalem a estrutura da UE. Espero que os 27 governos possam dedicar-se mais para dar uma solução política às crises. A crise econômica não ficou completamente para trás. Globalmente, foi retomado o ritmo de crescimento econômico, mas de forma desigual.

O que vai ocorrer com a UE no futuro? Creio em uma distinção entre países que não querem ir além e tentam parar a UE. Temos de nos esforçar para que não pare. Mas é preciso cuidado, porque o nível de desenvolvimento do bloco não é igual, há países com mais dificuldades, temos de ter solidariedade. Solidariedade, uma palavra difícil neste momento, é um dos temas básicos e temos de seguir lutando para isso.


Zero Hora