Chuva atinge o Rio Grande do Sul nesta segunda-feira; frio só volta ao Estado na semana que vem

Temperaturas devem se manter amenas até o começo da próxima semana

Por: Zero Hora


Chuva atinge o Rio Grande do Sul nesta segunda-feira; frio só volta ao Estado na semana que vem Tadeu Vilani/Agencia RBS

Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS

A segunda-feira (10) será de chuva em quase todo o Rio Grande do Sul. Instabilidades entre o Uruguai e o norte da Argentina, e mais a formação de uma nova frente fria, organizam um canal de umidade e espalham pancadas de chuva com trovoadas para o oeste, sul e centro do Estado.
Não se descarta eventual chuva forte, acompanhada de rajadas de vento, nas áreas de fronteira. Na capital gaúcha, a chuva começa a partir do período da tarde, em forma de pancadas mais isoladas.
Mesmo com o tempo mais instável, a sensação é de abafamento na maior parte do RS. Já no norte gaúcho, nada muda, céu aberto e calor à tarde. A máxima em Porto Alegre deve chegar a 27ºC.
A partir de quarta-feira (12), o tempo volta a ficar firme em todo o Estado. As temperaturas devem se manter amenas, com sensação de frio ao amanhecer e calor ao longo do dia.
Frio mesmo só deve fazer a partir da próxima semana. Entre domingo e segunda, há previsão de mínimas na casa dos 5°C. No decorrer da semana, os termômetros caem ainda mais, com chance de registrar 3°C na quarta (19). Com o passar dos dias, os termômetros voltam a subir, deixando as temperaturas amenas no Estado.


Zero Hora

Autoteste de HIV estará disponível nacionalmente até o fim de julho em farmácias

Rio de Janeiro - Embalagem do autoteste para detecção rápida do vírus HIV vendido em farmácias (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Embalagem do autoteste para detecção rápida do vírus HIV vendido em farmácias Tomaz Silva/Agência Brasil

O autoteste para detectar a presença do vírus HIV no organismo deve estar disponível em farmácias de todo o país até o fim do mês. Nesta semana, o primeiro teste desse tipo a ser vendido no Brasil começou a chegar às farmácias do Rio de Janeiro. O produto, que custa entre R$ 60 e R$ 70, pode ser comprado semreceita médica, e a testagem produz resultado 10 minutos após o sangue entrar em contato com o reagente.

O Brasil é o primeiro país da América Latina e Caribe a disponibilizar o autoteste em farmácias. Para a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, o produto é uma ferramenta importante para aumentar a capacidade de diagnóstico do vírus. Identificar a presença do HIV em 90% das pessoas infectadas é uma das metas da Organização das Nações Unidas (ONU) para 2020.

"Advogamos tanto com relação ao autoteste porque acreditamos que ele amplia e muito a cobertura diagnóstica. Têm pessoas que não querem ir à unidade de saúde para fazer o teste do HIV", pondera ela, que alerta que o resultado positivo no autoteste não é um diagnóstico. Para tal, é preciso confirmação de outros exames e acompanhamento de profissionais de saúde. "O teste da farmácia não é confirmatório. Com o autoteste positivo, deve-se buscar imediatamente a unidade de saúde para fazer novos testes confirmatórios", explica.

Segundo a diretora, o produto não será comprado pelo ministério para ser disponibilizado em unidades de saúde por causa do seu preço. "Sob o ponto de vista financeiro, ele está muito caro para adotarmos. Hoje, o Ministério da Saúde adquire o teste rápido por R$ 2. Nesse momento, achamos que o mais vantajoso é continuar comprando o teste rápido que já compramos e distribuímos".

Janela

Segundo a farmacêutica Orange Life, que produz o kit no país, a distribuição será levada a São Paulo e Espírito Santo na semana que vem, para depois expandir-se para o restante do território nacional. Os primeiros 10 mil kits de testagens foram distribuídos para algumas redes de farmácias no estado do Rio ao longo da última semana.

A responsável técnica da Orange Life, Larissa Lima, afirma que o teste tem 99,9% de precisão, mas só detecta a presença do HIV ao menos 30 dias após a relação sexual em que houve a transmissão. Antes disso, o organismo do indivíduo ainda não produziu anticorpos -  e são eles que apontam a presença do vírus durante o teste. Caso o resultado seja negativo, é recomendável repetir o teste mais vezes, 30 dias depois, 60 dias depois e 90 dias depois, segundo Larissa. Além dos instrumentos para a realização do teste, a embalagem do  teste contém os contatos do Disque Saúde (136) e um número da própria empresa farmacêutica, que também prestará informações ao usuário gratuitamente.

Tratamento

A diretora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Valdiléa Veloso, acredita que o teste será importante para que os soropositivos possam começar o tratamento mais cedo, o que permite uma melhor qualidade de vida: "Se forem diagnosticadas e tratadas precocemente, a expectativa de vida [das pessoas com HIV] é semelhante à da população em geral. Então, é importante que elas se testem".

A pesquisadora acredita que a possibilidade de o teste ser feito em casa é uma ferramenta para levar a testagem a pessoas de grupos vulneráveis, que têm receio de buscar o serviço de saúde. "Essa disponibilização na farmácia é uma oportunidade para que as pessoas que não se sentem bem no serviço de saúde possam comprar o teste, se testarem e ter o seu resultado de forma reservada".

Para Valdiléia, a chegada do autoteste e a adoção da profilaxia pré-exposição, tratamento em que remédios consumidos regularmente reduzem a chance contágio, completam o leque de prevenção ao HIV no país. "As barreiras ainda continuam sendo o preconceito e a discriminação, e isso faz com que as pessoas não se abram para conversar sobre risco, prevenção. Isso principalmente com o retardo do diagnostico".

Estigma

Ativista pela prevenção ao HIV, Josimar Pereira da Costa é membro da secretaria-executiva do Fórum de ONGs/AIDS e colaborador do Grupo Pela Vida. Ele concorda que mais possibilidades de testagens são bem vindas, mas vê com preocupação os testes feitos em casa. Josimar pede mais campanhas de conscientização para quebrar preconceitos contra a população soropositiva e desmistificar o que é viver com o vírus, para que a pessoa que tiver um resultado positivo no autoteste esteja mais preparada.

"O Brasil é um país em que há um grande estigma contra o HIV, e a pessoa tem medo de se revelar, medo de se expor, por conta de toda essa questão. Existe um preconceito que vê a pessoa como sendo intocável. Ela é rotulada como promíscua", diz ele. "É preciso dar muito apoio a essa pessoa, que testou sozinha em casa e descobriu que tem uma doença sem cura contra a qual ainda existe um estigma muito grande".

Costa vive com HIV há 27 anos e também acredita que as unidades básicas de saúde precisarão ter portas de entrada bem preparadas para atender os que realizaram o teste em casa. "Na clínica da família, por exemplo, tem que estar preparado desde o agente de saúde que vai receber essa pessoa".

A diretora do Ministério da Saúde afirma que a pasta realiza campanhas para combater a discriminação e destaca que a experiência dos países em que o teste foi disponibilizado é positiva. "O autoteste já é uma realidade fora do Brasil há mais de uma década e não temos nenhuma evidência de que isso provoca algum tipo de dano para a pessoa que é autotestada positivo. Ela não difere das outras [que testaram em outros locais]", aponta.


Agência Brasil


Relatório de denúncia contra Temer será lido hoje na CCJ da Câmara. O domingo foi de articulações para o presidente Michel Temer, que se encontrou com ministros e os presidentes do Senado e da Câmara. Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo

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Primeira colônia na Cisjordânia em 25 anos divide israelenses

israelenses

Daniela Kresch/Folhapress

Máquinas começam a limpar terreno onde será construída a colônia de Amichai, na Cisjordânia

Máquinas começam a limpar terreno onde será construída a colônia de Amichai, na Cisjordânia

DANIELA KRESCH
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM AMICHAI (CISJORDÂNIA)


Entre videiras e oliveiras, colinas amareladas e esverdeadas, um novo vilarejo começou a ser construído. Não será, no entanto, uma cidadezinha qualquer.

Trata-se da primeira colônia construída pelo governo israelense em 25 anos na Cisjordânia –território reivindicado pelos palestinos para formar, com a faixa de Gaza e Jerusalém Oriental, um Estado independente.

A construção de novas colônias havia sido suspensa em 1992 pelo premiê Yitzhak Rabin (1922-1995) pouco antes da assinatura dos Acordos de Oslo (1993). A ideia era não estabelecer novos vilarejos na Cisjordânia –a qual Israel controla há 50 anos– até que um eventual acordo de paz entre israelenses e palestinos fosse assinado, determinando as fronteiras finais entre os dois lados.

Mas o governo do atual premiê, Binyamin Netanyahu, decidiu rever essa orientação. As primeiras retroescavadeiras para as obras de infraestrutura da colônia de Amichai foram acionadas no dia 20 de junho. O custo estimado é de 127 milhões de shekels (R$ 118 milhões).

Amir Cohen - 16.mar.2017/Associated Press

O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, participa de reunião de gabinete em Jerusalém

O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, em março

O futuro vilarejo, próximo ao já tradicional assentamento de Shiló, contará, segundo o planejamento, com 102 casas (750 moradores). Lá, vão morar todas as 42 famílias (300 pessoas) retiradas da colônia de Amona, que ficava há poucos quilômetros dali.

Amona foi esvaziada e destruída pelos próprios israelenses em 1° de fevereiro, depois de um longo processo judicial pelo qual agricultores palestinos conseguirem provar, na Suprema Corte de Israel, que eram legítimos donos das terras.

Mas os líderes da colônia não acreditam, até hoje, que os documentos apresentados sejam legítimos. Como em retiradas anteriores (da faixa de Gaza, em 2005, e de algumas casas da própria Amona, em 2006), houve confronto entre os moradores e as forças de Israel. Os moradores só aceitaram sair depois da promessa de Netanyahu de que seriam assentados em outra parte da Cisjordânia.

A promessa levou às obras para a criação de Amichai –"Meu povo vive", em hebraico. O nome também é uma homenagem ao assentamento demolido (as duas primeiras letras de "Amona" unidas à palavra "chai", vive).

O governo de Netanyahu é composto apenas por partidos de direita e extrema-direita, que se opõem à criação de um Estado palestino. Se algum deles deixar a coalizão liderada pelo Likud, o premiê pode perder o cargo, o que tenta evitar satisfazendo as demandas de seus aliados.

Mas as obras podem parar a qualquer momento. Em 22 de junho, a primeira ação pedindo o fim da construção foi enviada à Justiça pela ONG israelense "Yesh Din" ("Há Responsabilidade"), de extrema-esquerda, que se opõe aos assentamentos.

"Entramos com a ação porque há ilhas de propriedades privadas palestinas dentro da área destinada a Amichai. E a delimitação do perímetro está sendo feita de forma nada transparente", diz Gilad Grossman, da "Yesh Din".

O advogado Avichai Boaron, que representa os retirados de Amona, nega a acusação e afirma que Amichai fica em terras do governo (destinadas ao público): "Esperamos que o premiê não deixe que nenhum elemento como esquerdistas, ONGs de esquerda ou gente da União Europeia pare com as obras."

Segundo Boaron, os retirados receberão uma indenização ínfima diante do que valiam suas casas. Alguns ainda pagam financiamento a bancos. Hoje, os ex-moradores vivem em pequenos quartos de um internato do assentamento de Ofra.

"Crio meus sete filhos em apenas dois quartos de poucos metros quadrados. Uma família não pode viver assim. Somos refugiados", diz Elad Ziv, 45, um dos retirados.

Para Elad, não há outra opção a não ser esperar a construção de Amichai.

"Aqui é a terra da tribo hebraica de Benjamin. Nossos antepassados viveram aqui há 3.500 anos. O rei Davi esteve nesta montanha. Esta é nossa terra", afirma.

Editoria de Arte/Folhapress

COLÔNIAS JUDAICAS Israelenses ocupam áreas palestinas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental



Folha de S. Paulo

Semana na Câmara tem relatório de denúncia contra Temer na CCJ e votação da LDO

A discussão na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em torno da denúncia apresentada contra o presidente Michel Temer estará no centro das atenções da Câmara dos Deputados nesta semana. A acusação foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e, para ter prosseguimento perante a Justiça, precisa ser admitida pelos deputados em duas etapas de votação: primeiro na CCJ, depois no plenário.

O trâmite na CCJ terá início nesta segunda-feira (10) à tarde, com a leitura do parecer do relator Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) pela admissibilidade ou não da denúncia. Ainda na segunda-feira, logo após a apresentação do relator, a defesa de Michel Temer deve fazer a exposição oral de seus argumentos na CCJ.

A partir de quarta-feira (12), os membros da comissão devem começar a fase de debates em torno do parecer. A expectativa é que a discussão se estenda por mais de 40 horas, já que a presidência da comissão permitiu que todos os 66 membros e seus respectivos suplentes tenham direito à fala por até 15 minutos.

Há a possibilidade de até 40 deputados não membros, 20 contrários e 20 favoráveis ao processo, se manifestam por até 10 minutos cada. A lista de inscrição para os oradores será aberta meia hora antes da sessão de quarta-feira. A presidência do colegiado já adiantou que os trabalhos da comissão não vão se estender pela madrugada.

Até o momento, ainda não foi definida data para votação do parecer pelo colegiado. Mas, de acordo como Regimento Interno da Câmara, a comissão deve encerrar a tramitação da denúncia no prazo de até cinco sessões contadas a partir da entrega da defesa escrita de Michel Temer, ocorrida em 5 de julho. Na última sexta-feira (7), os deputados governistas garantiram quórum no plenário com o objetivo de acelerar o processo, contando o prazo de uma das cinco sessões.

Em decorrência da relevância da matéria e para evitar confusão, o acesso à sala da CCJ ficará restrito aos parlamentares, servidores autorizados e imprensa credenciada. O ingresso de pessoas na Câmara portando banners, cartazes, faixas e similares ficará proibido e caberá aos agentes do Departamento de Polícia Legislativa o controle do fluxo. O mesmo procedimento foi adotado durante a análise do processo de impeachment da então presidenta Dilma Rousseff.

Plenário

Para além da CCJ, no plenário da Câmara três medidas provisórias (MPs) trancam a pauta de votação. Entre elas, a MP 772/2017, que dispõe sobre a inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal. Está prevista também a discussão do projeto de lei que introduz no Código Penal brasileiro o crime de assédio moral no trabalho.

Também está programada para a noite de quarta-feira (12), a sessão do Congresso Nacional que deve analisar 15 vetos presidenciais, além do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2018. Com mais de 1500 emendas ao texto da proposta, o relatório do deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) deve ser discutido pelos deputados e senadores. De acordo com a Constituição, os parlamentares não podem entrar em recesso, previsto para se iniciar na próxima sexta-feira (17), sem que a lei tenha sido votada.

Esta será a primeira LDO a ser votada após aprovação da emenda constitucional do Teto de Gastos Públicos, que atrela os gastos à inflação do ano anterior por um período de 20 anos.


Agência Brasil



Rosane de Oliveira: fantasmas que assombram os dias e noites de Temer
Preocupação imediata com a votação na Comissão de Constituição e Justiça não se compara ao pesadelo de uma delação de Eduardo Cunha.

Marta Sfredo: o que prevê o Projeto Gen, da GM
Além de investimento da montadora, ampliação deve trazer novos fornecedores do RS, que não vão atuar como sistemistas.

Paulo Germano: relação de Marchezan com a base aliada enfim ganha ânimo
Prefeito agora recebe vereadores em seu gabinete – e parou de atacar a Câmara sempre que discorda de alguma votação.

Gisele Loeblein: down under
Austrália busca investidores brasileiros para o agronegócio.

David Coimbra: a cabeça de ouro
Uma história antiga que tem a ver com o que se passa hoje.

Júlia Alves: para ser saudável
Club Life to Go chega a Porto Alegre sob o comando da nutricionista Luiza Leite.

Roger Lerina: belezas da Etiópia
Fotógrafo Thierry Rios realiza exposição com imagens de viagem à Etiópia.

Luiz Zini Pires: uma semana longe da pressão do Beira-Rio fará bem ao Inter
Time de Guto Ferreira joga duas vezes fora de Porto Alegre.

Wianey Carlet: o Grêmio precisa aprender a superar times que povoam o meio-campo
Derrota para o Avaí foi inesperada, mas deixou uma importante lição.

Informe Especial: descanso
Morre o primeiro cão-salvador do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul. Por Caue Fonseca (interino).

RBS Brasília: cinco dias decisivos
Durante a semana, ficará claro se o presidente tem apoio de quem lhe jura fidelidade ou se já é visto como página prestes a ser virada. Por Guilherme Mazui (interino).

Caixa abre mais cedo para fase final do FGTS; prazo de todos acaba dia 31

Do UOL, em São Paulo

iStock

As agências da Caixa Econômica Federal abrem duas horas mais cedo nesta segunda-feira (10) para saques das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A exceção são aquelas que normalmente abrem às 9h; nesse caso, começam a atender uma hora antes e fecham uma hora depois.

O saque das contas inativas começou em março e foi sendo liberado aos poucos. Mesmo quem poderia ter sacado a partir de março ainda pode receber o dinheiro normalmente. O prazo para sacar o dinheiro termina em 31 de julho para todos os trabalhadores.

No horário estendido, o atendimento é exclusivo sobre contas inativas do FGTS: saques, dúvidas, correção de cadastro ou emissão de senha do Cartão do Cidadão.

Segundo a Caixa, 2,5 milhões de trabalhadores têm direito à retirada dos recursos nesta última fase de saques. Mais de R$ 3,5 bilhões estarão disponíveis.

Como saber se você tem direito ao saque de conta inativa
Dica: leve a carteira de trabalho

Para os saques, só é obrigatório apresentar a carteira de trabalho se for retirar mais de R$ 10 mil de uma das contas. Porém, se houver alguma falha no registro das suas informações, a carteira de trabalho ajuda a corrigir os dados no sistema do FGTS. Por isso, em todos os casos, é melhor levar também a carteira de trabalho e, se possível, a rescisão do contrato com a empresa.

Como receber seu dinheiro

Há diferentes opções disponíveis para receber os valores de contas inativas do FGTS. A Caixa orienta que, antes de sair de casa, o trabalhador consulte o site ou o 0800-726-2017 para descobrir qual a melhor opção de pagamento para ele.

1. Crédito em conta

- Tem conta poupança individual na Caixa? Não precisa fazer nada: o dinheiro já será transferido automaticamente, no primeiro dia do calendário de saques.

- Tem conta poupança conjunta ou conta corrente na Caixa? Você pode receber o dinheiro diretamente nessa conta, mas precisa fazer o pedido à Caixa por meio do site das contas inativas (www.caixa.gov.br/contasinativas) ou pelo telefone 0800-726-2017.

2. Caixas eletrônicos

- Tem até R$ 1.500 em cada conta inativa para receber? É possível sacar o dinheiro nos caixas eletrônicos da Caixa só inserindo a senha do Cartão do Cidadão, mesmo que tenha perdido o documento. Esse é o caso da maioria dos trabalhadores, segundo dados da Caixa.

- Tem entre R$ 1.500 e R$ 3.000 em cada conta inativa para receber? Você pode sacar o dinheiro em caixas eletrônicos da Caixa. Preciso do Cartão do Cidadão e da respectiva senha.

Atenção: o limite de valor é para cada uma das contas inativas. Por exemplo, se o trabalhador tiver R$ 1.000 em uma conta e R$ 1.500 em outra, pode fazer os dois saques em caixas eletrônicos.

3. Agências lotéricas e correspondentes

- Tem até R$ 3.000 em cada conta inativa para receber? Você também pode sacar o dinheiro em agências lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. Você precisa levar o Cartão do Cidadão, a respectiva senha e um documento com foto.

Atenção: o limite é para cada uma das contas inativas. Por exemplo, se o trabalhador tiver R$ 2.000 em uma conta e R$ 2.500 em outra, pode fazer os dois saques em lotéricas ou correspondentes bancários.

4. Agências da Caixa

- Tem mais de R$ 3.000 em uma conta inativa para receber? Nesse caso, é preciso ir a uma agência da Caixa. Os documentos necessários são o número do PIS (Programa de Integração Social) e um documento com foto.

Tem mais de R$ 10 mil em uma conta inativa para receber? É preciso ir a uma agência da Caixa e é obrigatório levar também a carteira de trabalho ou documento que comprove o fim do vínculo de trabalho.

Atenção: a Caixa recomenda que todos que forem a uma agência levem um documento com foto mais a carteira de trabalho para facilitar o atendimento.

Saque ou transferência para outros bancos

Além de sacar o valor em dinheiro, quem for às agências da Caixa também poderá transferir os recursos para outro banco sem pagar nada.

Para quem tem conta poupança na Caixa, há uma vantagem: o prazo para transferir o dinheiro é maior, até 31 de agosto. Para os demais, o prazo é 31 de julho.

Nos sábados em que algumas agências da Caixa estarão abertas para atendimento, a transferência será limitada a R$ 5.000 e levará um dia útil para cair na conta (a transferência será feita via DOC, não via TED).


UOL Economia

Droga para malária protege fetos da zika, aponta estudo

Pesquisadores verificam que droga interfere no processo pelo qual vírus manipula barreira do organismo

Droga para malária protege fetos da zika, aponta estudo | Foto: Marvin Recinos / AFP / CP

Droga para malária protege fetos da zika, aponta estudo | Foto: Marvin Recinos / AFP / CP

Em estudos realizados com camundongos gestantes, cientistas da Universidade Washington, em St. Louis (Estados Unidos) mostraram que uma droga utilizada contra a malária é capaz de proteger os fetos da infecção pelo vírus da zika. Os pesquisadores verificaram que a droga interfere no processo pelo qual o vírus manipula uma barreira natural do organismo e consegue infectar o bebê.

De acordo com a autora principal do estudo, Indira Mysorekar, a droga já tem uso aprovado em mulheres grávidas, o que poderá acelerar o processo de testes clínicos para uso em humanos. O estudo foi publicado nesta segunda-feira, na revista científica The Journal of Experimental Medicine.

"Descobrimos que hidroxicloroquina, uma droga para a malária, bloqueia com eficiência a transmissão viral para o feto. Essa droga já é utilizada em mulheres grávidas para tratar a malária. Nós sugerimos que seja feita uma avaliação em primatas e em mulheres para reduzir o risco de infecção por zika nos fetos em desenvolvimento", disse Indira.

Estudos anteriores já haviam mostrado que o feto em desenvolvimento é especialmente vulnerável aos danos causados pela infecção por zika e que o organismo humano mobiliza robustas defesas para impedir que o vírus chegue a ele. No processo de infecção, a placenta é a última linha de defesa do feto.

Diversos grupos de cientistas já mostraram que o processo conhecido como autofagia - a rota de 'reciclagem' das células, usada para eliminar organelas indesejadas e micróbios invasores - é uma parte importante da barreira placentária contra a infecção. No entanto, as pesquisas também mostraram que o vírus da zika não apenas consegue invadir a placenta, como consegue se multiplicar em seu interior.

Para realizar o novo estudo, os cientistas infectaram células de placentas humanas com o zika e constataram que a exposição ao vírus ativa genes ligados ao processo de autofagia. Entretanto, ao tratar as células com drogas que estimulam o processo de autofagia, o número de células infectadas como o zika aumentou.

As drogas que suprimem a autofagia, por outro lado, promoveram uma redução das células da placenta infectadas como vírus. Assim, os cientistas concluíram que o vírus se multiplica e se espalha com mais eficiência quando a barreira placentária é fortalecida.

"Aparentemente, o vírus da zika tira vantagem do processo de autofagia na placenta para manter sua sobrevivência e para infectar mais céulas placentárias", explicou Bin Cao, pós-doutorando do grupo de Indira que também participou do estudo.

No experimento, os cientistas utilizaram um grupo de camundongos normais e outro grupo cuja autofagia havia sido interrompida por baixos níveis de uma proteína essencial para o processo.

Cinco dias após a infecção, as mães com pouca resposta autofágica tinham a mesma quantidade de vírus na corrente sanguínea que os camundongos com resposta normal. No entanto, entre os animais com autofagia fraca, os cientistas encontraram 10 vezes menos vírus na placenta - que havia sofrido menos danos - e no cérebro dos fetos.

Como se sabia que a hidroxicloroquina suprime a resposta autofágica, os cientistas imaginaram que a droga poderia também proteger os fetos da zika. Para testar a hipótese, eles repetiram o experimento utilizando apenas camundongos com resposta autofágica normal. No nono dia da gravidez, as mães foram infectadas como vírus da zika e então receberam uma dose de hidroxicloroquina ou de placebo pelos cinco dias subsequentes.

Seguindo o tratamento, os cientistas descobriram uma quantidade consideravelmente menor de vírus nas placentas dos fetos cujas mães haviam recebido hidroxicloroquina. Além disso, essas placentas apresentaram menos danos e os fetos tinham peso normal. Tanto as mães tratadas como as não tratadas tinham a mesma quantidade de vírus na corrente sanguínea, indicando que a hidroxicloroquina foi capaz de proteger os fetos mesmo quando o vírus estava circulando pelo organismo da mãe.

Embora a hidroxicloroquina venha sendo utilizada com segurança em mulheres grávidas por curtos períodos, os cientistas alertam que será preciso realizar novos estudos antes que a droga possa ser aplicada em mulheres para a prevenção dos efeitos da infecção por zika. Para ser eficaz, é possível que a droga precise ser utilizada por toda o período de gestação e a segurança da hidroxicloroquina a longo prazo é desconhecida.

"Nós recomendamos cautela, mas apesar disso sentimos que nosso estudo fornece novos caminhos para intervenções terapêuticas factíveis. Nosso estudo sugere que uma intervenção terapêutica contra o zika com base na autofagia pode ser útil para mulheres grávidas infectadas pelo vírus", disse Indira.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo


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Especial feito pelo UOL mostra a dura realidade da violência contra a mulher no Brasil


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Termômetros não devem ultrapassar os 24ºC; mínima será de 15ºC na semana


Concursos públicos oferecem 16.613 vagas

As remunerações iniciais podem chegar a R$ 27.500,17, dependendo da função desejada

How To Get Away With Murder na Globo

A série de suspense da ABC ganha espaço na grade da Globo como Lições de um crime


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Política | CCJ da Câmara lê relatório sobre a denúncia contra Michel Temer

Economia | BC divulga relatório com projeções do PIB, dólar e inflação para 2017

Esporte | Coritiba e Sport fecham a 12ª rodada do Campeonato Brasileiro

TEMER: OS NÚMEROS PROJETADOS DAS VOTAÇÕES NO PLENÁRIO!

1. O Estado de São Paulo e O Globo, através de perguntas diretas e pessoais, diariamente, listam uma tabela de votos a favor e contra a denúncia ao presidente Temer.
2. Paradoxalmente, o noticiário, analisando esses números, não corresponde aos números propriamente. As projeções são feitas em base à evolução do número dos que são contra ou a favor.
3. Evidentemente, é muito mais cômoda a resposta dos da oposição ou não afirmam apoiar a denúncia contra o presidente. Sendo assim, é natural que esses números cresçam mais que os outros.
4. No entanto, o problema não é só esse. Os números apresentados pelas entrevistas com deputados deveriam ser comparados com os votos necessários para a vitória de uma ou outra posição.
5. O decisivo é a votação no plenário, mas, mesmo na CCJ, os números não são demonstrativos de tendências, pois a decisão será "na boca da urna". Afinal, se a oposição quer arrastar a votação com depoimentos e recursos ao STJ é porque está longe de ter firmeza nos números de votos que precisa.
6. No sábado, o Estado de SP lembrava que em momento semelhante no processo de impeachment de Dilma, 169 deputados, ou 33%, evitavam declinar o seu voto. Agora são 293, ou 57%. Uma proporção 73% maior agora que em 2016.
7. O Globo mostra que 159 deputados já decidiram seu voto contra Temer. Faltam 183 para atingirem os 342 votos necessários. Mostra que 65 já se declaram a favor de Temer. Faltam 107 para atingir os 172 necessários.
8. Na tabulação do Estado de SP, 163 se declaram contra Temer. Faltam 179 votos. 57 afirmam estar a favor de Temer. Faltam 115 para atingir os 172 votos.
9. Mais recentemente, na votação da reforma trabalhista na Câmara de Deputados, na votação do texto básico, foram 177 os deputados que votaram contra. Agora, segundo o Estadão, são 163 que já se declaram e segundo o Globo são 159 deputados. Em ambos os casos, apesar de toda a cobertura da imprensa e da impopularidade de Temer, ainda não chegaram sequer aos números da primeira votação da reforma trabalhista.
10. Em 2016, as mobilizações nas redes e nas ruas, com os partidos, sindicatos e associações ocultos, a pressão de opinião pública difusa era muito maior. Agora, sob o comando da CUT, do PT e dos partidos ditos de esquerda, as mobilizações têm sido pífias.
11. A impopularidade do presidente Temer não corresponde ao envolvimento das pessoas em sua substituição. Ou seja, o alardeado desgaste dos deputados que votarem contra a saída de Temer, até aqui, não existe, apesar da enorme cobertura da imprensa nessa direção e do que diz a oposição. "Fora Dilma" significava a necessidade de sua saída. "Fora Temer" significa sua impopularidade.
12. Ou seja, a impulsão final de opinião no momento da votação da autorização para o STF afastar Temer é muito menor agora que a de Dilma. Naquela época, a Lava Jato explodia como ação redentora e consensual. Agora, seja pela incorporação ao cotidiano das pessoas, pelo estresse do noticiário, seja pela repulsa aos benefícios dados a Joesley, já surgem fissuras no consenso, seja no judiciário, seja na opinião pública.
13. A consultora Eurasia afirmou, dias atrás, que a probabilidade de Temer concluir seu mandato é de 70%. Neste momento, se poderia garantir que é maior que isso.


Ex-Blog do Cesar Maia

Justiça Desportiva determina interdição do Estádio do Vasco da Gama

O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD), Paulo César Salomão Filho, atualmente no exercício da presidência, deferiu hoje (10) o pedido de interdição do Estádio São Januário, palco de cenas de violência e vandalismo na partida entre Vasco e Flamengo, válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, no último sábado (8). Na decisão, ficou condicionada a liberação do estádio à vistoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com laudos obrigatórios para o pleno funcionamento do estádio e segurança dos torcedores.

Na denúncia da Procuradoria da Justiça Desportiva, foram apontadas cenas de violência protagonizadas pela torcida do Vasco, mandante da partida. A briga envolveu dezenas de torcedores vascaínos e o grupamento da Polícia Militar teve dificuldades em contê-los. O arremesso de cadeiras, vergalhões, bombas e outros objetos no campo impediu a saída da equipe do Flamengo, da arbitragem e profissionais da imprensa que, de acordo com imagens de vídeo, ficaram acuados no centro do gramado. Imagens mostraram ainda agressões a duas policiais militares por seis torcedores.

Para a procuradoria, o Vasco da Gama é responsável, objetivamente, pelos atos praticados pela sua torcida, conforme previsto no Artigo 63 do Regulamento Geral das Competições e no Código da Federação Internacional de Futebol (Fifa). De acordo com o órgão, o clube foi permissivo ou tomou medidas insuficientes na fiscalização e na repressão do grupo de torcedores infratores e, com isso, assumiu o risco de que os mesmos praticassem atos pelos quais o Vasco é objetivamente responsável [quando independe de comprovação de dolo ou culpa do Vasco]. O clube pode ser multado entre R$ 100 e R$ 100 mil e punido com a perda de até 10 mandos de campo para cada ato lesivo.

Saiba Mais

Em vídeos, depoimentos, imagens e matérias divulgadas em diversos sites e televisão, os profissionais da imprensa relataram ameaças e agressões sofridas no interior das cabines destinadas à cobertura da partida, invadida por torcedores. Neste sentido, a procuradoria entende que, cumulativamente, o mandante também infringiu o Artigo 211 do CBJD, quando “comprovadamente, deixou de manter o local com infraestrutura necessária para garantir a segurança, não só dos torcedores e participantes, mas, principalmente, dos profissionais de imprensa que ali estavam a trabalho em local reservado”. O Artigo 211 também prevê multa de até R$ 100 mil.

Ainda segundo a procuradoria, “a facilidade com que os agressores tiveram acesso às cabines de imprensa, nas quais foram agredidos e ameaçados repórteres que realizavam a cobertura daquilo que se propunha a ser um ‘espetáculo esportivo’ impressiona e fundamenta a proposição da interdição da praça esportiva liminarmente, prevista no Artigo 119 em casos excepcionais como o ocorrido”.

Decisão

No despacho, o presidente em exercício Paulo César Salomão Filho deferiu a liminar para interdição do Estádio São Januário destacando a grave falha na segurança, principalmente, na prevenção da entrada de artefatos explosivos, colocando em risco a integridade física dos profissionais que atuavam na partida e dos torcedores presentes. O magistrado destacou ainda a falha na infraestrutura do estádio devido à ausência de barreira para obstruir a passagem de torcedores ao local destinado aos profissionais de imprensa e, desse modo, impedir o contato entre os mesmos e as cabines de rádio e televisão.

A liberação estará condicionada à vistoria da CBF, por meio do Comitê Nacional de Inspeção de Estádios (CNIE), com a apresentação de laudos obrigatórios para o pleno funcionamento do estádio e segurança dos torcedores, profissionais de imprensa, jogadores e o público em geral.


Agênciia Brasil

Após viagem ao G20, Temer se reúne com presidentes da Câmara e do Senado

O presidente Michel Temer se reuniu na manhã deste domingo (9) com os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, no Palácio do Jaburu.

A reunião durou cerca de uma hora meia e ocorre às vésperas de votações importantes no Congresso, como a da reforma trabalhista, no Senado, e do aval dos deputados ao prosseguimento da denúncia apresentada contra Temer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Amanhã (10), o deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) deve apresentar seu parecer contrário ou a favorável à denúncia na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Após decisão na CCJ, o parecer segue para apreciação no plenário da Casa, ainda sem data definida. No Senado, a votação do projeto de lei da reforma trabalhista está marcada para a próxima terça-feira (11).

Ontem (9), o presidente Temer desembarcou em Brasília após participar da reunião da cúpula do G20, encontro que reuniu líderes mundiais em Hamburgo, na Alemanha.


Agência Brasil

TRE investiga Zveiter em caso de compra de voto

Esquema teria ocorrido durante eleições de 2014

TRE investiga Zveiter em caso de compra de voto | Foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados / CP

TRE investiga Zveiter em caso de compra de voto | Foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados / CP

Relator da denúncia de corrupção contra o presidente Michel Temer, o deputado federal Sergio Zveiter (PMDB-RJ) é investigado por crime de corrupção eleitoral. O inquérito que tramita no Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE) apura se o deputado teve participação em um suposto esquema de compra de votos nas eleições de 2014.

A Procuradoria Regional Eleitoral pediu a abertura do inquérito depois que o empresário Paulo Henrique Almeida foi autuado em flagrante em São Fidelis, no norte fluminense. Almeida foi preso sob acusação de comprar votos para o então candidato a deputado estadual Thiago Pampolha (PDT). Pampolha se diz inocente e Almeida não foi localizado pelo jronal "O Estado de S. Paulo".

O nome de Zveiter apareceu quando, em uma das buscas a endereços ligados a Almeida, a polícia encontrou 5.501 santinhos eleitorais, cópias de títulos de eleitor e R$ 1.189. Em outra investigação sobre o mesmo episódio, que não apurou a participação de Zveiter, Pampolha foi inocentado. Mas o inquérito do TRE sobre a participação de ambos prosseguiu.

Em fevereiro, os juízes do TRE entenderam que o inquérito deveria ser enviado ao Supremo Tribunal Federal, por se tratar de um deputado federal. Zveiter, porém, entrou com recurso e pediu o arquivamento da investigação. Segundo sua assessoria, ele "ingressou espontaneamente" no inquérito para requerer o arquivamento. Em 23 de junho, o vice-procurador-geral eleitoral Francisco de Assis Vieira Sanseverino pediu o prosseguimento do inquérito no TRE e o seu envio ao STF. O recurso de Zveiter e a manifestação do vice-procurador estão no gabinete do ministro Luiz Fux.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo